Enciclopédia de Ezequiel 17:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 17: 4

Versão Versículo
ARA Arrancou a ponta mais alta dos seus ramos e a levou para uma terra de negociantes; na cidade de mercadores, a deixou.
ARC E arrancou a ponta mais alta dos seus ramos, e a trouxe a uma terra de mercancia, na cidade de mercadores a pôs.
TB arrancou o mais alto dos seus raminhos e levou-o à cidade do tráfico; pô-lo numa cidade de negociantes.
HSB אֵ֛ת רֹ֥אשׁ יְנִֽיקוֹתָ֖יו קָטָ֑ף וַיְבִיאֵ֙הוּ֙ אֶל־ אֶ֣רֶץ כְּנַ֔עַן בְּעִ֥יר רֹכְלִ֖ים שָׂמֽוֹ׃
BKJ Ele cortou o topo de seus galhos novos, e carregou-o para uma terra de comércio; ele o pôs numa cidade de mercadores.
LTT E arrancou a ponta mais alta dos seus pequenos- brotos, e a levou de uma terra de comércio de mercadorias ①; em uma cidade de mercadores ② a pôs.
BJ2 colhendo o mais alto dos seus ramos, trouxe-o para a terra dos mercadores, onde o depôs em uma cidade de negociantes.
VULG Summitatem frondium ejus avulsit, et transportavit eam in terram Chanaan : in urbe negotiatorum posuit illam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 17:4

Isaías 43:14 Assim diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós, enviei inimigos contra a Babilônia e a todos farei descer como fugitivos, isto é, os caldeus, nos navios com que se vangloriavam.
Isaías 47:15 Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste, os teus negociantes desde a tua mocidade; cada qual irá vagueando pelo seu caminho; ninguém te salvará.
Jeremias 51:13 Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza.
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apocalipse 18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Canaã?.


 ②

Babilônia?.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
7. Zedequias Rompe o Tratado (17:1-21)

Ezequiel era um poeta, um homem que trabalhava melhor com símbolos. Ele às vezes dramatizava o que queria dizer ou, como nesse caso, se expressava por meio de uma alegoria — um enigma ou parábola. Ele às vezes apresentava sua parábola e deixa-va que seus ouvintes tirassem conclusões por si mesmos. Ou, como nesse caso, ele procu-ra intrigá-los primeiramente por meio de uma parábola (1-10) e em seguida explica o seu significado (11-21). Ezequiel aqui descreve e interpreta acontecimentos que estão ocor-rendo na Palestina, embora estivesse na Babilônia.
Nessa alegoria, a grande águia (3) é o rei da Babilônia (12), que tem várias (dife-rentes) cores (3), significando os vários países debaixo do seu domínio. Ele vem para o Líbano, i.e., Jerusalém, e apanha o mais alto ramo de um cedro (rei Joaquim). A terra de mercancia e a cidade de mercadores (4) representavam a Babilônia, onde Joaquim estava sob custódia. No lugar de Joaquim, Nabucodonosor plantou da semente da terra (5, Zedequias) num campo de semente ("solo fértil", NVI), esperando que florescesse como salgueiro (cf. KJV, ARA, NVI), i.e., prosperasse em paz em relação à nação dominan-te. Essa semente brotou e tornou-se numa videira de pouca altura, não muito forte em comparação com a Babilônia, virando-se (6) para ela em obediência.

Também havia mais uma grande águia (7; Egito), e a videira lançou para ela as suas raízes. A videira "estendeu seus ramos para ela em busca de água" (NVI). Essa videira não prosperará porque o Senhor não quer que Judá se volte para o Egito, mas aceite o seu castigo por meio da Babilônia. Na verdade, o Senhor a arrancará pelas suas raízes (9) e ela secará completamente (10). Fará coisa alguma com ele em guerra (17) significa "não fará nada por ele no dia da batalha" (Smith-Goodspeed). Ao quebrar o juramento feito com aperto de mão (18) com Nabucodonosor, Zedequias estava se opondo ao Senhor. Essa era a compreensão de Ezequiel, e essa também era a compreensão de Jeremias (cf. Jr 21:1-10).

  • Mensagem acerca do Messias (17:22-24)
  • Depois dessa alegoria sobre Zedequias, Ezequiel foi inspirado a também falar de alguém maior que Zedequias — um renovo mais tenro que será plantado sobre um monte alto e sublime, i.e., o monte de Sião. E produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente (23). Essa é, sem dúvida, uma das vezes em que homens do antigo testamento se referem ao Messias (cf. Sl 2:6; Is 53:2; Jr 23:5; Mq 4:1-3).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    *

    17.1-24

    Este oráculo não tem data, mas é provável que tenha sido proferido entre as datas dadas em 8.1 e 20.1, o sexto e o sétimo ano do exílio de Joaquim (592—590 a.C.). Nabucodonosor lançou cerco a Jerusalém em 588 a.C., e removeu a Zedequias do trono em 586 a.C. (v.20).

    * 17:3

    Uma grande águia. Ezequiel propos aqui uma alegoria. A grande águia é o poder imperial da Babilônia, representado por Nabucodonosor.

    dum cedro. O alto cedro representa o reino de Judá e a dinastia de Davi, que, por esse tempo, já durava mais de trezentos anos.

    * 17:4

    Arrancou a ponta mais alta dos seus ramos. A remoção dos ramos mais altos refere-se ao exílio e ao cativeiro de Joaquim, na Babilônia. Os exilados continuaram a considerar Joaquim como o legítimo rei de Judá.

    * 17:6

    videira. Nabucodonosor substituiu o cedro pela videira, muito mais humilde, uma referência ao fato que ele instalou Zedequias sobre o trono de Jerusalém, depois de haver deportado Joaquim (2Rs 24:15-17). Nabucodonosor havia feito muito em prol de Zedequias, tal como a vinha contava com solo fértil, água abundante, e prosperara.

    * 17:7

    outra grande águia. O lançamento das raízes da videira na direção da outra águia representa a mudança de lealdade de Zedequias, de Nabucodonosor para o Egito (vs. 15-17), com o resultado que a videira foi desarraigada e destruída.

    * 17:10

    vento oriental. Ver nota em 19.12.

    * 17:15

    ao Egito. Embora as narrativas do Antigo Testamento não mencionem o apelo de Zedequias ao Egito, solicitando ajuda, Jeremias mencionou o ocorrido (Jr 37:5-11; 44:30). Uma das cartas de Laquis, escrita em um caco de argila, nos últimos dias do reino de Judá, deixou registrado que um comandante do exército israelita desceu ao Egito, talvez para solicitar ajuda. Ver 16.26; 29.6,7; 30:20-26.

    * 17:20-21

    Ver 2Rs 25:4-7.

    * 17:22

    ramos. A Bíblia com freqüência usa um ramo ou uma árvore como um símbolo da realeza (Dn 4:9-12,19-22), mormente como uma figura do Messias. O Ramo messiânico pertence à casa de Davi (Is 4:2; 11:1; 53:2; 60:21; Jr 23:5; 33:15; Zc 6:12). Ezequiel anunciou que algum dia Deus tomaria um descendente de Joaquim (conforme os vs. 3,4 e 12,13) e restauraria, com ele, o reinado em Judá.

    * 17:23

    aves. Em lugar de ser ameaçado por outros reinos (aves, como as águias), esse cedro esplêndido tornar-se-ia um abrigo para aves de todas as espécies (conforme Dn 4:12,21). A árvore seria frutífera (2Rs 19:30; Is 11:1; 37:31; Jr 17:8; conforme Jo 15:4,5,8,16).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    17.1ss A primeira águia deste capítulo representa ao rei Nabucodonosor de Babilônia (veja-se 17.12), quem designou ou "plantou" ao Sedequías como rei em Jerusalém. Sedequías se rebelou contra este acerto e tratou de aliar-se com o Egito, a segunda águia, para lutar contra Babilônia. Isto se levou a cabo enquanto Ezequiel, a muitos quilômetros de distância, em Babilônia, estava descrevendo estes sucessos. Jeremías, um profeta no Judá, também estava advertindo ao Sedequías de que não formasse esta aliança (Jr_2:36-37). Apesar de que estavam a vários quilômetros de distância, os profetas deram a mesma mensagem devido a que ambos falaram de parte de Deus. Deus segue dirigindo a seus porta-vozes escolhidos para que falem sua verdade a todo o comprido do mundo.

    17:10 Este vento solano (do este) era o vento quente e seco que soprava do deserto e que podia murchar uma colheita florescente em segundos. O vento quente dos exércitos do Nabucodonosor estava a ponto de derrotar ao Judá.

    17:22, 23 A profecia de castigo do Ezequiel termina em esperança. Quando o povo depositou sua esperança em alianças estrangeiras, foi desiludido. Unicamente Deus podia lhe dar uma esperança verdadeira. Deus disse que plantaria uma ramita tenra, o Messías, cujo Reino cresceria e se converteria em um refúgio para todos os que fossem ao (veja-se Is 11:1-5). Esta profecia se cumpriu com a vinda do Jesucristo.

    Além disso, algumas pessoas do Judá ficaram sob o "guarda-chuva" corporativo das bênções de Deus como uma desculpa para desobecerle. Eles pensaram que devido a seus antepassados justos (Is 18:5-9) viveriam. Deus lhes disse que isso não aconteceria assim. Eram os filhos malvados de pais retos e, portanto, morreriam (Is 18:10-13). Entretanto, se voltavam para Deus, viveriam (Is 18:14-18).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    8. parábola dos dois Eagles (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    17.2 Parábola. No Antigo Testamento, ninguém usava mais parábolas do que o profeta Ezequiel. Em método de ensino, Ezequiel era, portanto, um precursor de Jesus Cristo. Note-se que as parábolas de Ezequiel devem ser classificadas como alegorias, parábolas nas quais todas as minúcias representam algum objeto ou acontecimento real.

    17.3 Uma grande águia. Uma nação poderosa e gloriosa. É a Caldéia.

    17.4 A ponta mais alta. A nação mais viçosa das que habitavam o território da Palestina (simbolizada pelo seu ponto mais alto, o Líbano) era Judá. Terra de negociantes. Temos inscrições comerciais de Nipur que não somente mostram que o comércio se desenvolvera de maneira poderosa naquela

    época, mas que também os judeus, transportados para lá, se desenvolveram de maneira idêntica.
    17.5 Tomou muda. O propósito do rei Nabucodonosor, da Caldéia (ou seja, Babilônia), era transferia para sua capital os melhores elementos da cultura dos judeus, para tornar o seu império mais glorioso ainda (Ez 1:3-27). Um segundo propósito era privar Jerusalém da liderança dos que podiam liderar uma rebelião (2Rs 24:10-12). Só depois de muita rebelião dos restantes, é que Nabucodonosor procedeu ao seu terceiro propósito, de destruir totalmente a Jerusalém (2Rs 25:8-12). As datas destas três etapas são 605 a.C., 597 a.C. e 587 a.C.

    17.7 Outra grande águia. O Egito, que fomentava a rebelião do povo de Jerusalém contra seus conquistadores, os caldeus.

    17.10 Vento oriental. Este vento queimava as plantas da região.

    17.13 Estirpe real. Depois de levar o, rei Joaquim pari a Babilônia, Nabucodonosor colocou o tio dele, Matanias, como regente, dando-lhe o nome de Zedequias.

    17.14 Pudesse subsistir. A nação súdita estava em condições de viver.

    17.17 Levantando. Deve ser traduzido por "quando se levanta”, o que quer dizer quando os caldeus fazem o cerco de Jerusalém.

    17.19 Recair. O amor de Deus, Suas promessas, Sua palavra e Seu consolo tornam-se em destruição eterna para os que os violam.

    17.23 O alívio que a justiça divina sente ao ver a destruição do pecado (16,42) torna-se um júbilo nos Céus quando a graça que busca e transforma o pecador destrói seu pecado (conforme Lc 15:10).

    17.24 A aplicação moral da parábola é que o ser humano fraco é inútil (o renovo mais tenro do v. 22) pode se entregar nas mãos do Senhor, para Este o transformar, modificar e exaltar, glorificando-o na eternidade. Mas quem se glorifica a si mesmo, não aceitando a condição de necessitado da graça de Deus, é um louco na terra (Ez 4:30-27) e louco perante o juízo eterno de Deus (Lc 12:20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    2) As duas águias e a videira em crescimento (17:1-24)
    A primeira parte desse capítulo propõe uma alegoria (v. 1-10); a explicação da alegoria segue (v. 11-21), e ainda é acrescentada a promessa de um futuro melhor em termos das imagens usadas (v. 22-24). A alegoria ou parábola descreve membros dos mundos animal e vegetal se comportando como não se comportam naturalmente os animais e as plantas: as ações atribuídas a eles são as de situações da vida real que elas simbolizam. Essa situação da vida real é a política titubeante de Zedequias que conduziu à sua queda.

    a) O enigma (17:1-10). v. 3. Uma grande águia: Nabucodonosor, rei da Babilônia, bem representado pelo rei dos pássaros. Líbano', a terra natal do cedro. Visto que o cedro aqui é a dinastia de Davi, o Líbano é usado metaforicamente com relação ao seu assento em Jerusalém. v. 4. arrancou o seu broto mais alto'. uma referência ao rei Joaquim (conforme 1.2), que foi levado ao exílio (597 a.C.) para uma terra de comeráantes (Babilônia; conforme 16.29), para uma cidade de mercadores (Babilônia), v. 5. apanhou um pouco de sementes da sua terra: NEB: “tomou uma semente nativa”, i.e., Zedequias, a quem Nabucodonosor designou para governar Judá e Jerusalém no lugar de Joaquim (2Rs 24:17). junto a muita água-, numa sementeira bem irrigada, como um salgueiro'. heb. saphsaphah ocorre somente aqui, e o sentido poderia ser: “(ele fez dela) uma árvore frutífera”; a introdução de um símile de salgueiros na descrição de uma videira é inadequada. v. 6. uma videira baixa e copada-, uma referência ao status rebaixado de Zedequias como vassalo do rei da Babilônia, debaixo da videira: a NEB é melhor quando traz “debaixo dele” — debaixo da águia na alegoria, debaixo de Nabucodonosor na realidade histórica.

    v. 7. outra águia grande-, o faraó, rei do Egito, Psamético II (595—589 a.C.) ou o seu sucessor Apries (589—570 a.C.), o “Hofra” de Jr 44:30. O faraó atraiu Zedequias e o afastou da sua lealdade jurada a Nabucodonosor, prometendo-lhe proteção e provisão, estendeu seus ramos: i.e., suas pequenas raízes, por meio das quais a videira obtém a sua umidade, desde o lugar onde estava plantada: i.e., desde a terra de Judá. v. 8. ela havia sido plantada: i.e., “embora tivesse sido plantada (por Nabucodonosor) em bom solo” (como já foi dito no v. 5). v. 9. Não será desarraigada...?: o agente não é declarado, mas é, por implicação, a águia (Nabucodonosor). Não serão necessários nem braços fortes: a deposição de Zedequias não exigiria grandes esforços, v. 10. Ainda que seja transplantada: ou: “embora tenha sido (trans)plantada” (conforme v. 8). quando o vento oriental a atingir, o vento quente que sopra da Babilônia através do deserto.

    b) A explanação (17:11-21). v. 12. O rei da Babilônia [...] tirou de lá o seu rei e os seus nobres: conforme 2Rs 24:11-12. v. 13. fez um tratado com um membro da família real: uma referência ao tratado de vassalo imposto por Nabucodonosor a Zedequias, que foi obrigado a jurar lealdade a ele em nome de Javé. Esse juramento pode ter sido confirmado por meio da mudança de nome (2Rs 24:17) de Matanias (“presente de Javé”) para Zedequias (“justiça de Javé”). Levou também os líderes da terra: aliás, ao levar os conselheiros mais sábios, ele involuntariamente expôs Zedequias à influência dos seus imprudentes cortesãos pró-Egito, o que levou à sua rebelião (v. 15) e ruína (v. 16). v. 15. cavalos e um grande exército: acerca de cavalos do Egito, v. Dt 17:16; lRs 10.28,29. v. 16. ele morrerá na Babilônia: conforme 12.13. v. 17. O faraó, com seu poderoso exército [...] não será de nenhuma ajuda para ele: embora o acordo de Zedequias provavelmente tenha sido feito com Psamético II, foi o seu sucessor Apries (Hofra) que enviou ajuda militar, mas a essa altura o cerco de Jerusalém já havia começado; a aproximação egípcia fez os caldeus levantarem o cerco, mas só temporariamente (Jr 37:0. v. 21. Todas as sua tropas em fuga cairão à espada...: conforme 12.14; 2Rs 25:5 (Jr 52:8).

    c) 0 cedro nobre (17:22-24). v. 22. Eu mesmo apanharei um broto...-, a imagem do cedro que representa a dinastia de Davi é retomada, mas agora não é nenhuma “grande águia”, e sim o próprio Deus de Israel quem toma a iniciativa de quebrar um broto bemdo alto e plantá-lo nos montes altos de Israel (v. 23), i.e., em Jerusalém (conforme 40.2; Is 2:2; Mq 4:1). v. 23. produzirá galhos e dará fruto-, conforme o v. 8, mas aqui não se trata de uma videira, mas do cedro viçoso, o prometido Príncipe da casa de Davi (conforme 34.23,24; 37.24,25), o “Renovo justo” de Jr 23:5,Jr 23:6, cujo nome “O Senhor é a Nossa Justiça” (Yahweh çidqenu) anuncia que ele vai manter a fé traída por Zedequias, que se mostrou tão infiel ao seu próprio nome. Pássaros de todo tipo se aninharão nele...-, linguagem semelhante é usada com relação à monarquia babilónica em Ez 4:12,Ez 4:21. Aqui o domínio mundial do reino messiânico é destacado, v. 24. Todas as árvores do campo-, i.e., todos os governantes da terra e as nações que eles governam (conforme Ez 2:44; Ez 4:25,Ez 4:26,Ez 4:32,Ez 4:34,Ez 4:35).


    3) Responsabilidade pessoal (18:1-32) Quando vinha o sofrimento, em forma de invasão, cerco e exílio (como dessa vez) ou de outra forma, havia a tendência entre os que o experimentavam de dizer que os pecados dos pais estavam sendo visitados nos filhos, que eles não estavam sofrendo por causa de um pecado deles mesmos, mas por causa de delitos dos seus antepassados. Essa atitude poderia encontrar alguma base no decálogo (Ex 20:5; conforme 34:7) e no juízo anunciado por Jeremias e pelo autor de Reis segundo o qual a apostasia de Manassés, menos de um século antes, somente poderia ser expiada por meio de domínio estrangeiro e do exílio (Jr 1:15Jr 1:16; Jr 5:1-24; 2Rs 22:16-122Rs 23:26,2Rs 23:27; 2Rs 24:1-12). Mas, quando destacada em excesso, essa posição tinha a tendência de destruir todo o senso de responsabilidade pessoal; por essa razão, Ezequiel apresenta um contrapeso a isso no que tem sido chamado de “atomismo moral” desse capítulo. Em Sl e por Sl só, esse “atomismo moral” seria tão unilateral quanto a atitude que tenta corrigir, mas, quando o seu propósito corretivo é reconhecido, a pertinência em relação à situação do momento pode ser apreciada. Que um homem poderia sofrer o castigo de outros era algo com que Ezequiel estava familiarizado (4:4-6) e seria exemplificado de forma suprema no Servo do Senhor (Is 53:11,Is 53:12). O conteúdo do cap. 18 é resumido mais tarde em 33:10-20.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

    INTRODUÇÃO

    A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

    Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

    Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

    COMENTÁRIO

    O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

    I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

    Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 12 do versículo 1 até o 14

    D. A Necessidade Moral do Cativeiro. 12:1 - 19:14.

    As mensagens anteriores de Ezequiel previam a queda da nação. Nesta seção (caps. 12-19), o profeta trata das objeções dos homens que achavam que a tempestade era passageira, que não viam a calamidade imiente, e que achavam que o Senhor jamais repudiaria o Seu povo. Por meio de atos simbólicos, alegorias e parábolas, Ezequiel demonstra a necessidade moral do cativeiro. Ele apresenta dois quadros simbólicos de fuga da cidade cercada (Ez 12:1-20), debate com os falsos profetas (12:21 - 14:23), descreve Israel como uma videira inútil (cap. Ez 15:1), e numa alegoria detalhada recorda a longa história da infidelidade de Israel para com o seu esposo divino (cap. Ez 16:1). Ele retorna à metáfora da videira para enfatizar a deslealdade de Zedequias (cap. Ez 17:1), responde às objeções ao castigo divino por meio de uma análise da responsabilidade individual (cap. Ez 18:1), e explode em uma lamentação pelos príncipes de Judá e pela própria Judá (cap, 19).

    O assunto principal dos capítulos 1224 pode ser classificado em três categorias. I. Israel Infiel: a videira inútil (cap. Ez 15:1); a criança enjeitada que se tomou uma esposa infiel (cap. Ez 16:1); as duas irmãs infiéis (cap. Ez 23:1); uma recordação da história de Israel (Ez 20:1-44). II. O Pecado e o Seu Julgamento: profecia e seus abusos (12:21 - 14:23); liberdade moral e responsabilidade pessoal (cap. Ez 18:1); o castigo que Jerusalém necessitava pelos seus pecados (cap. Ez 22:1). III. O Fim da Monarquia:dois atos simbólicos (Ez 12:1-20); duas águias e a videira (cap, 17); dois leões e a videira (cap. Ez 19:1); a espada vingativa do Senhor (20:45 - 21:32); a alegoria da panela enferrujada (cap. Ez 24:1).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24

    Ezequiel 17


    5) Parábola da Videira e das Duas Águias. Ez 17:1-24.

    a) A Alegoria. Ez 17:1-10.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 3 até o 4

    3, 4. Uma grande águia. A grande águia de extensas asas (nesher; geralmente "abutre"; Os 8:1; Lm 4:19 ; mas aqui "águia" fica melhor) e compridas guias representa Nabucodonosor. As muitas cores possivelmente indicam as diferentes nações incluídas no império babilônico. Líbano é a montanha de Israel; o cedro é a casa de Davi (vs. 12, 22). Nabucodonosor está representado levando Joaquim, o rei de Judá, para a terra de negociantes, a Babilônia.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 17 do versículo 1 até o 24
    f) O abutre e a vinha (Ez 17:1-24)

    Uma grande águia (3); em heb., nesher. Conforme demonstrado em 39:27-18 e Mq 1:16, o abutre; aqui simboliza Nabucodonosor. Líbano é a região montanhosa de Judá; o mais alto ramo dum cedro (3) é Joaquim, rei de Judá (2Rs 24:10-12). Terra de mercância (4) designa Babilônia. Zedequias, filho de Joalas, foi feito rei por Nabucodonosor em lugar de Joaquim (2Rs 24:16). A localização junto às grandes águas denota a Palestina; cfr. Dt 11:11. A videira mui larga (6). A metáfora deixa de lado o cedro. Cooke liga essa sentença ao vers. 5 e, por meio de uma alteração nos pontos vocálicos faz com que leia: "para que cresça e se torne numa videira esparramada". Nabucodonosor estabeleceu Zedequias sobre o trono para que fosse um vassalo submisso. Mais uma grande águia (7). Este outro abutre é o Faraó Ofra; ver. Jr 44:30.

    >Ez 17:11

    Os vers. 11-21 interpretam essa linguagem figurada. Zedequias é denunciado por ter-se voltado para o Egito procurando ajuda contra a Babilônia (15). Os profetas falaram em uníssono contra Israel por ela apelar para o Egito, embora os motivos deles variem (ver, por exemplo, Is 30:1-23; Is 31:1-23; Jr 2:36). Não foi a infelicidade da medida política da revolta que despertou a indignação de Ezequiel, mas foi o fato de Zedequias ter traído seu juramento de fidelidade a Nabucodonosor (15-18). Pelo vers. 19 fica claro que Zedequias deve ter invocado o nome de Jeová nesse seu juramento; desrespeitá-lo era sujeitar à desgraça o Nome (cfr. Js 9:15-6). Quanto a outra instância em que Zedequlas quebra um juramento seu, ver Jr 34:8-24.

    >Ez 17:22

    Os vers. 22-24 formam, realmente, uma parábola adicional em que as figuras dos vers. 3 e 4 são diferentemente aplicadas. O mais tenro, tirado do principal dos seus renovos (22) é o Messias da casa de Davi (Jr 23:5 e segs.; Ez 33:15), que será plantado no monte Sião e protegerá a nação restaurada do exílio. Quanto à imagem de uma árvore a servir de abrigo para as feras e os pássaros, cfr. Ez 31:6, 12; Ez 4:12, Ez 4:21; Mc 4:32.


    Dicionário

    Alta

    substantivo feminino Elevação de preços, de cotação de títulos: a alta da bolsa de valores.
    Ordem médica que dá por terminado um tratamento ou uma internação hospitalar: o doente recebeu alta e foi para casa.
    Volta ao serviço, principalmente de militar, depois de um período de afastamento por licença.
    Parte mais elevada de; por oposição à baixa: cidade alta.
    adjetivo De altura elevada; relacionado com altura: montanha alta.
    expressão Alta sociedade. Camada social mais rica de uma sociedade: pessoas da alta.
    Jogar na alta. Comprar títulos ou mercadorias na previsão de obter lucros com a revenda.
    Etimologia (origem da palavra alta). Feminino de alto, do latim altus.a.um.

    Arrancar

    verbo transitivo Tirar da terra: arrancar batatas.
    Arrebatar com força: arrancou-lhe a arma.
    Figurado Obter com esforço ou astúcia: arrancou-lhe a confissão. (Sin.: desprender, desenterrar, arrebatar, extirpar, extrair, tomar.).
    verbo intransitivo Afastar-se, partir de algum lugar com ímpeto: o carro arrancou violentamente.

    tirar, sacar, extrair, arrebatar. – Diz muito bem Bruns., que arrancar e tirar exprimem um ato de força; mas arrancar indica força, não só por parte de quem arranca, como resistência do que é arrancado, ou da parte de onde se arranca; ideia, esta última, que não sugere, pelo menos nem sempre, o verbo tirar. Daí se refere a impropriedade de frases como estas (que aliás se encontram até em autores de nota): “arrancou da espada”; “arrancara da casa a pobre criatura que nem mais se movia...” – Arrebatar acrescenta à noção de arrancar a ideia de violência e rapidez. “Arrebatou-lhe o livro sem que ela tivesse tempo de gritar sequer por socorro”. – Sacar enuncia a mesma ação de arrancar, mas sem a ideia de resistência por parte da coisa ou pessoa de que se saca, nem da coisa sacada. Melhor do que tirar, encerra ideia de esforço, mesmo de força por parte de quem saca. – Extrair diz propriamente “tirar para fora, tirar do lugar em que estava”. Extrai-se oiro da mina; extrai-se de um livro o que ele tem de substancial; extrai-se (como se tira, se saca, ou se arranca) um dente.

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Mercancia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de mercanciar.
    Mercadoria.
    Fonte: Priberam

    Ponta

    Ponta
    1) Extremidade (At 10:11).


    2) CHIFRE (Gn 22:13, RC).


    substantivo feminino Parte mais extrema de algo, partindo de seu comprimento; extremidade.
    Extremidade das coisas que se vão afinando: ponta da saia.
    Figurado Pequena quantidade: tive uma ponta de arrependimento.
    Figurado Coisa que denota excelência: artista de ponta.
    Início e fim de alguma coisa: li o livro de uma ponta a outra.
    Saliência que aparece em alguma coisa: tecido cheio de pontas.
    Geografia Faixa de terra que avança no mar.
    [Teatro] Pequeno papel numa peça de teatro ou filme.
    [Esporte] Extremidade, esquerda ou direita, da linha dianteira.
    Posição de quem está à frente dos demais: segue a prova na ponta.
    Protuberância na cabeça de alguns animais; chifre, corno.
    Aquilo que sobre de alguma coisa: ponta de estoque.
    Parte final do cigarro já fumado; bituca, gamba.
    Canto, ângulo, esquina: sentou na ponta da sala.
    [Matemática] Qualquer das três extremidades de um triângulo, das quatro de um quadrado etc.; ponto em que se encontram as arestas; extremidade onde se formam os ângulos.
    [Artes] Atitude da bailarina que se apoia nas pontas das sapatilhas.
    [Teatro] Papel de pouco ou nenhum destaque na trama: fez uma ponta na novela.
    [Artes] Parte do bico nas sapatilhas das bailarinas.
    substantivo masculino [Esporte] Jogador que ocupa a posição mais extrema em relação ao ataque: o ponta-direita, o ponta-esquerda.
    expressão Estar na ponta. Estar avançado em primeiro lugar.
    Saber (ou ter) na ponta da língua. Saber de cor, na memória.
    Pôr-se na ponta dos pés. Apoiar-se só nos dedos dos pés.
    Estar de ponta com alguém. Estar aborrecido com essa pessoa.
    De ponta a ponta. Completamente, do princípio até o fim.
    A ponta de espada, a fio de espada. Com emprego de espada para ferir ou matar; à força, com violência.
    Etimologia (origem da palavra ponta). Do latim puncta.ae.

    Pós

    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

    Ramos

    ramo | s. m. | s. m. pl.

    ra·mo
    nome masculino

    1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.

    2. Galho.

    3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

    4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE

    5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

    6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

    7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

    8. Emblema de taberna.

    9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

    10. Ataque de doença. = ACESSO

    11. [Arquitectura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

    12. Figurado Ramificação, subdivisão.

    13. [Minas] Ramal.

    14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

    15. Representante de uma família, descendente.


    ramos
    nome masculino plural

    16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


    pisar em ramo verde
    [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR
    (O): PÉ EM RAMO VERDE

    ramo de ar
    Ataque apopléctico.

    ramo de estupor
    O mesmo que ramo de ar.

    ramos da curva
    Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

    ramos de arcos
    Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Trouxe

    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 17: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E arrancou a ponta mais alta dos seus pequenos- brotos, e a levou de uma terra de comércio de mercadorias ①; em uma cidade de mercadores ② a pôs.
    Ezequiel 17: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    592 a.C.
    H3242
    yᵉnîyqâh
    יְנִיקָה
    ()
    H3667
    Kᵉnaʻan
    כְּנַעַן
    de Canaã
    (of Canaan)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H6998
    qâṭaph
    קָטַף
    arrancar ou cortar fora, extirpar
    (then you may pluck)
    Verbo
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H7402
    râkal
    רָכַל
    ir de um lado para outro (sentido duvidoso)
    (of the spice merchants)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    יְנִיקָה


    (H3242)
    yᵉnîyqâh (yen-ee-kaw')

    03242 ינקה y eniqaĥ

    procedente de 3243; DITAT - 874c; h f

    1. planta nova, rebento, ramo novo

    כְּנַעַן


    (H3667)
    Kᵉnaʻan (ken-ah'-an)

    03667 כנען K ena ̂ aǹ

    procedente de 3665, grego 5477 Ξανααν; DITAT - 1002,1002b; Canaã = “terras baixas” n pr m

    1. o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
    2. a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
    3. mercador, comerciante

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    קָטַף


    (H6998)
    qâṭaph (kaw-taf')

    06998 קטף qataph

    uma raiz primitiva; DITAT - 2010; v.

    1. arrancar ou cortar fora, extirpar
      1. (Qal) arrancar
      2. (Nifal) ser arrancado

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    רָכַל


    (H7402)
    râkal (raw-kal')

    07402 רכל rakal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2165; v.

    1. ir de um lado para outro (sentido duvidoso)
      1. (Qal) negociante, comerciante (particípio) (substantivo)

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado