Enciclopédia de Ezequiel 3:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 3: 2

Versão Versículo
ARA Então, abri a boca, e ele me deu a comer o rolo.
ARC Então abri a minha boca, e me deu a comer o rolo.
TB Eu abri, pois, a minha boca, e ele me deu a comer o rolo.
HSB וָאֶפְתַּ֖ח אֶת־ פִּ֑י וַיַּ֣אֲכִלֵ֔נִי אֵ֖ת הַמְּגִלָּ֥ה הַזֹּֽאת׃
BKJ Assim, eu abri a minha boca, e ele me fez comer aquele rolo.
LTT Então abri a minha boca, e Ele me deu a comer o rolo.
BJ2 Abri a boca e ele me deu o rolo para comer.
VULG Et aperui os meum, et cibavit me volumine illo :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 3:2

Jeremias 25:17 E tomei o copo da mão do Senhor e dei a beber a todas as nações às quais o Senhor me tinha enviado:
Atos 26:19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
No ato de receber as "visões de Deus" (Ez 1:1), foi ordenado ao profeta: come este rolo, e vai, e fala (Ez 3:1). Primeiro precisava haver o influxo (ou seja, a assimilação) da mensa-gem e, então, a proclamação. Ao receber a mensagem, Ezequiel precisava abrir sua pró-pria boca (2), mas foi Deus que lhe deu de comer. A preparação do homem não ocorreu à parte do seu próprio esforço, mas também não ocorreu à parte da ajuda decisiva de Deus. Pelo fato de a preparação de Ezequiel incluir esse aspecto das "duas vias", a pala-vra que ele recebeu e comeu tornou-se na sua boca doce como o mel (3; cf. Sl 19:10-119.103).

5. A Comissão do Profeta (Ez 3:4-15)

Como ocorreu com o Filho do Homem posterior, o grande antítipo de Ezequiel, o profeta foi comissionado a ir à casa de Israel (4). De maneira geral, ele precisava profe-tizar a todo o povo de Israel, porém mais especificamente aos do cativeiro (11).

Ele é lembrado de que eles não são muitos povos (6), nem tribos pequenas e diver-gentes; e que não são de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras ele não conseguiria entender. Em vez disso, ele é enviado ao seu povo, o povo de Deus. Os gentios certamente teriam dado ouvidos, mas esse não foi o caso da casa de Israel, "que rejeitava a luz e a misericórdia" e que é de rosto obstinado e dura de coração (7; cf. Is 48:4).

Ezequiel enfrentará um povo obstinado, mas Deus o tornará ainda mais obstinado em relação à mensagem divina que ele irá transmitir do que o povo é contra ela. Eles são duros como a pederneira, mas Ezequiel será como diamante [...] mais forte do que a pederneira (9; cf. Jr 17:1). Ele não deve temê-los por causa dos seus olhares de peder-neira, não importa a sua rebeldia. Maior é aquele que estará com Ezequiel do que aque-les que serão contra ele. Ezequiel é o mais poético de todos os profetas, um idealista que estava inclinado a ensinar por meio de atos simbólicos em que a mensagem era dramati-zada. Ele não era um homem para quem a controvérsia vinha naturalmente, e ele teria a tendência de se encolher diante daqueles que fariam de tudo para alcançar aquilo que queriam. Mas da mesma forma que Jeremias recebeu forças para uma tarefa que não era natural para ele (Jr 1:18-20:7-18), Ezequiel também recebeu.

Quer as pessoas ouçam quer deixem de ouvir (11), Ezequiel é comissionado e fortalecido a anunciar a ruína delas (caps. 3-24), a ruína dos seus vizinhos pagãos (caps. 25-32) e também o amanhecer de um novo dia (caps. 33-48).

Novamente o Espírito (12) o eleva. As asas dos animais (criaturas viventes) [...] tocavam (lit. beijavam) umas nas outras (13) ; houve um sonido de um grande es-trondo (terremoto) ; e a mão do SENHOR (14) era forte sobre o profeta.

Ezequiel ficou ali por sete dias (15; o tempo estabelecido para o luto, 2:13) no meio dos cativos em Tel-Abibe — a palavra significa "colina de cereais novos [de ceva-da]". Enquanto estava sentado ficou pasmado, i.e., atônito, perplexo, e em silêncio. Esse talvez tenha sido uma parte da preparação de Ezequiel para sua tarefa. Um tempo de silêncio, em um lugar solitário, foi dado a muitos no início do seu serviço (e.g.: Jesus, após o seu batismo e Paulo em Gl 1:17).

6. A Responsabilidade do Profeta (Ez 3:16-27)

Quando os sete dias de silêncio passaram, o Senhor revelou a Ezequiel o importante ofício que tinha sido dado a ele. Ele deve ser uma sentinela, um atalaia sobre os interes-ses de muitos, advertindo-os contra a insensatez (17). Habacuque também tinha sido um atalaia (Hb 2:1), bem como Isaías (Is 56:10) e Jeremias (Jr 6:17). Mas eles tinham sido principalmente vigias sobre o destino de Israel como um todo. Ezequiel, de forma seme-lhante, é um vigia sobre a nação; mas sua incumbência aqui era particularmente adver-tir indivíduos.

Considere um homem ímpio. Se Ezequiel não o avisasse, e ele morresse, o homem sofreria as conseqüências da sua maldade — e Ezequiel seria culpado do seu sangue (18), i.e., de assassinato ou homicídio. Mas se Ezequiel avisasse o homem, o profeta não seria responsável, mesmo se esse homem continuasse obstinadamente no seu pecado (19). Livraste a tua alma significa "salvou a sua vida" (RSV), "você estará livre dessa culpa" (NVI) ou "salvou-se a si mesmo" (Smith-Goodspeed).

Além disso, Ezequiel deveria avisar o justo (20) para não se desviar da sua justi-ça e fazer maldade. Se eu puser diante dele um tropeço é traduzido por Moffatt como: "quando colocar uma tentação diante dele". Somente cerca de mil anos mais tarde foram ensinadas a eleição incondicional e a segurança eterna, quando Agostinho, basea-do no estoicismo e gnosticismo, tornou-se cristão e mais tarde teólogo. Calvino e o calvinismo apareceram cerca de dois mil anos mais tarde. Ezequiel teria muita dificul-dade em aceitar que esses ensinamentos seriam um dia defendidos por um amplo seg-mento do povo de Deus. Ezequiel deixa claro que se um homem justo se desviar e morrer em seu pecado, as suas justiças que praticara não virão em memória. Certamente, seria necessário uma "desfiguração" do significado do texto para que se pudesse ensinar que os crentes nunca poderão perder a sua salvação, diante de ensinamentos como esse (veja também Rm 11:22).

Ezequiel, então, é chamado para ser um vigia e advertir os indivíduos de que devem voltar-se da maldade para a justiça e continuar na justiça o restante das suas vidas.
O profeta que foi chamado para anunciar palavras de advertência a Israel devia primeiramente encerrar-se na sua própria casa (24), refrear-se de anunciar os oráculos de Deus e buscar a presença de Deus. Então, no tempo oportuno, Deus abriria a sua boca (27), e ele anunciaria a palavra de Deus para a casa rebelde. Não se sabe ao certo o significado da palavra vale nos versículos 22:23.

"O Chamado dos Cativos de Quebar" reflete verdades relevantes para os obreiros cristãos. O texto poderia ser: "Filho do homem, eu te envio" (2,3) ; e a leitura bíblica poderia incluir todo o capítulo 2.

1) Os ouvintes do mensageiro (2.3b-8a).

2) A preparação do obreiro (2.8b-3.3).

3) A comissão (3:4-15).

4) A responsabilidade (3:16-27).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
*

3:7

não te dará ouvidos... não me quer dar ouvidos. O Senhor identifica os seus mensageiros consigo mesmo (conforme Lc 10:16; Jo 13:20).

* 3:8

fiz duro o teu rosto. No hebraico, Ezequiel significa "Deus torna forte" ou "Deus endurece".

* 3:12

Levantou-me o Espírito. Por mais de uma vez, Ezequiel descreveu sua experiência visionária em termos de ser transportado pelo Espírito (3.12,14; 8.3; 11.1,24; 40:1-3; 43.5). Ver 2Rs 2:11,16; 2Co 12:1,2.

* 3:15

Tel-Abibe. Esse local não tem sua localização exatamente definida.

atônito. A Bíblia registra períodos semelhantes de silêncio ou de incapacidade na vida de outros servos de Deus (Ed 9:4; 2:13; Jr 23:9; Dn 8:27; At 9:9).

* 3:16

a palavra do SENHOR. Essa frase ocorre mais de cinqüenta vezes no livro de Ezequiel, mais do que em qualquer outro livro profético.

* 3:17

por atalaia. Ezequiel haverá de entrar em pormenores sobre seu papel como atalaia em 33:1-9. Ser um atalaia significava que ele era o responsável por aqueles a quem ele ministrasse, tendo de adverti-los de alguma ameaça iminente. Se ele deixasse de advertir tais pessoas, ele teria que prestar contas de qualquer infortúnio que disso resultasse. As pessoas de uma cidade não desconsiderariam os gritos de um atalaia comum, entretanto não dariam ouvidos a Ezequiel (vs. 6,7; conforme Is 22:1-14).

* 3:22

A mão do SENHOR. Ezequiel usava essa frase para descrever como as revelações lhe eram dadas (v.14; 8.1; 33.22; 37.1 e 40.1).

para o vale. Essa palavra significa uma área aberta entre montanhas, e pode ser traduzida por "vale" ou por "planície". Esse vocábulo também ocorre na visão de Ezequiel sobre o "vale" dos ossos secos (37.1).

* 3:26

ficarás mudo. A duração e a natureza da mudez de Ezequiel é uma das questões mais debatidas do livro. Quando quer que tenha começado durou até chegar aos exilados a notícia de que a cidade de Jerusalém fora destruída (24.27; 33.22; conforme 29.21). O profeta não ficou completamente mudo, mas falava somente quando recebia alguma revelação da parte de Deus. Ezequiel entregou muitos oráculos aos exilados nos seis anos entre a sua chamada e a destruição de Jerusalém.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3.1-3 Em sua visão, Ezequiel comeu a mensagem de Deus e encontrou que este alimento espiritual não só era bom para ele mas sim era doce como o mel (veja-se em Ap 10:8-10 um emprego similar desta imagem). Se "digerir" a Palavra de Deus, descobrirá que não só fortalece sua fé mas sim sua sabedoria lhe adoça a vida. A gente precisa alimentar-se espiritualmente da mesma maneira em que se alimenta fisicamente. Isto significa algo mais que simplesmente jogar uma olhada casual à mensagem de Deus. Significa fazer da Palavra parte de sua vida.

3.10, 11 Ezequiel devia permitir que as palavras de Deus penetrassem em seu coração antes das pregar a outros. A mensagem de Deus deve penetrar em seu coração e mostrar-se em suas ações antes de que possa ajudar eficazmente a que outros o compreendam e o apliquem.

3.14, 15 Ezequiel estava amargurado e zangado, não com Deus, mas sim pelos pecados e atitudes do povo. Sua visão extraordinária tinha terminado e agora tinha que começar a tediosa tarefa de profetizar em meio de seu povo, ao que parecia lhe importar muito pouco as mensagens de Deus. Antes do cativeiro, o povo tinha ouvido o Jeremías, mas não tinha emprestado atenção. Agora Ezequiel tinha que dar uma mensagem similar, e esperava que o voltassem a rechaçar. Mas a visão dos seres viventes e das rodas retumbantes estavam de seu lado. Não tinha nada que temer porque Deus estava com ele. Apesar de conhecer o provável resultado, Ezequiel obedeceu a Deus. À medida que crescemos em nossa vida espiritual, teremos momentos de grande gozo quando sentirmos que Deus está perto e haverá momentos nos que os pecados, as lutas e as tarefas diárias nos aflijam. Ao igual a Ezequiel, devemos obedecer a Deus mesmo que não tenhamos vontades. Não permita que os sentimentos obstaculizem a obediência.

3:15 Ezequiel se sentou em silencio no meio do povo durante sete dias. Este era o período de luto que se acostumava pelos mortos (Gn 50:10; 1Sm 31:13; 2:13). Ezequiel estava guardando luto por aqueles que estavam espiritualmente mortos. Tel-abib era a localidade onde se estabeleceram os judeus cativos de Jerusalém.

3.17, 18 Um vigia permanecia no muro da cidade e advertia ao povo de um perigo iminente. O papel do Ezequiel era ser um vigia espiritual que advertiria ao povo do castigo que viria. Alguns pensam que "seu sangue demandarei de sua mão" significa que da mesma forma em que um vigia do muro pagaria com sua própria vida se não advertia à cidade que os inimigos se aproximavam, Ezequiel seria castigado com a morte se se tivesse negado a advertir ao povo que viria castigo por seus pecados. Outros acreditam que significa simplesmente que Deus faria responsável ao Ezequiel dos que se perdessem.

3.18-21 Nestes versículos Deus não está falando a respeito da perda da salvação mas sim mas bem da morte física. Se o povo que ficava no Judá continuava com seus pecados, eles, sua terra e suas cidades seriam destruídos pelos exércitos do Nabucodonosor. Se, por outro lado, voltavam-se para Deus, suas vidas seriam perdoadas. Deus faria responsável ao Ezequiel por seus compatriotas judeus se não lhes advertia sobre as conseqüências de seus pecados. Todas as pessoas são responsáveis, em forma individual, ante Deus, mas os crentes têm a responsabilidade especial de falar com os inconversos das conseqüências de rechaçar a Deus. Se não o fizermos, O nos fará responsáveis pelo que ocorra na vida deles. Isto deve nos motivar para começar a pregar nossa fé a outros, tão de palavra como de fato, e evitar viver uma vida despreocupada e insensível.

3:23 Ezequiel reconheceu sua impotência ante Deus e caiu prostrado na presença do Senhor. Em ocasiões nossa prosperidade, popularidade ou nossa força física nos cegam ante nossa impotência espiritual. Entretanto, nada do que façamos por nossa conta pode realizar muito para Deus. Solo quando Deus tem o controle de nossa vontade podemos realizar grandes tarefas para O. O primeiro passo para ser uma pessoa de Deus é admitir nossa necessidade de ajuda, logo podemos ver o que Deus pode fazer realmente em nossa vida.

3.24-27 Ao Ezequiel lhe permitia falar unicamente quando Deus tinha uma mensagem para o povo. O povo sabia que algo que ele dissesse era mensagem de Deus. Não tinham que perguntar-se se Ezequiel falava pela autoridade de Deus ou por iniciativa própria.

Ezequiel

Apesar de que as visões e profecias do Ezequiel eram claras e vívidas, sabe-se muito pouco a respeito da vida pessoal do profeta. Esteve entre os milhares de homens jovens que deportaram do Judá a Babilônia quando o rei Joacim se rendeu. Até esses dias trágicos, ao Ezequiel o preparavam para o sacerdócio. Mas durante o cativeiro em Babilônia, Deus o chamou para que fora seu profeta durante um dos momentos mais escuros do Israel.

Ezequiel experimentou o mesmo tipo de encontro impressionante com Deus que Isaías narrou cento e cinqüenta anos antes. Ao igual a Isaías, Ezequiel nunca foi o mesmo depois de seu encontro pessoal com Deus. Apesar de que as mensagens de Deus estes mediante dois profetas tinham muito em comum, as condições nas que viveram foram muito diferentes. Isaías advertiu da tormenta que se aproximava, Ezequiel falou em meio da tormenta, da derrota nacional que devastou a seu povo. Anunciou que nem sequer Jerusalém escaparia da destruição. Além disso, durante este tempo, teve que resistir a dor da morte de sua esposa.

A descrição que dá Deus do Ezequiel como atalaia nos muros da cidade ilustra a natureza pessoal de seu ministério. O trabalho de um vigia era perigoso. Se descuidava seu posto, a cidade inteira e ele podiam ser destruídos. Sua própria segurança dependia da qualidade de seu trabalho. A importância da responsabilidade de cada pessoa ante Deus era uma parte central da mensagem do Ezequiel. Ensinou a quão cativos Deus esperava obediência e adoração de cada um deles.

Ao igual a nos dias do Ezequiel, é fácil para nós nos esquecer que Deus tem um interesse pessoal em cada um de nós. Podemos nos sentir insignificantes ou fora de controle quando olhamos os sucessos mundiais. Mas saber que finalmente Deus o controla tudo, preocupa-se e está desejoso de que o conheçamos, pode nos dar um novo propósito na vida. Como mede seu valor pessoal? É valioso por seus lucros e seu potencial, ou porque Deus, seu Criador e desenhista, declara que você é valioso?

Virtudes e lucros:

-- Sacerdote por preparação e profeta por chamado de Deus

-- Recebeu visões vívidas e proclamou mensagens poderosas

-- Serve como mensageiro de Deus durante o cativeiro do Israel em Babilônia

-- Deus moldou seu caráter para que encaixasse com sua missão: um homem valente e forte para alcançar a um povo duro e teimoso (3.8)

Lições de sua vida:

-- Até os fracassos contínuos de seu povo não impediriam que se cumprisse o plano que Deus tem para o mundo

-- É a resposta de cada pessoa a Deus o que determina seu destino eterno

-- Em situações de desespero parecidos com esta, Deus segue tendo gente pela qual obrar

Dados gerais:

-- Onde: Babilônia

-- Ocupação: Profeta para os cativos em Babilônia

-- Familiares: Pai: Buzi. Esposa: Desconhecida

-- Contemporâneos: Joaquín, Jeremías, Joacim, Nabucodonosor

Versículos chave:

"E me disse: Filho de homem, toma em seu coração todas minhas palavras que eu te falarei, e ouça com seus ouvidos. E vé e entra nos cativos, aos filhos de seu povo, e lhes fale e lhes diga: Assim há dito Jeová o Senhor; escutem, ou deixem de escutar" (3.10, 11).

A história do Ezequiel se relata no livro do Ezequiel e 2Rs 24:10-17.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27

C. DA COMISSÃO PROFETA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3:1-3 O servo de Deus deve encher seu íntimo, seus pensamentos, suas emoções, com a religião revelada no Livro de Deus; só nestas condições é que pode servir a Deus e aos seus semelhantes.
3.7 Não me quer dor ouvidos a mim. Quem rejeita o verdadeiro mensageiro de Deus, rejeita a Deus (1Sm 8:7; Lc 10:10-42).

3.8 Fiz duro o teu rosto. Se o povo é teimoso em rejeitar a palavra de Deus, o profeta deve ser teimoso em repeti-la.

3.11 Teu povo. Deus sempre chamava os israelitas de "Meu Povo", mas agora estavam no cativeiro por causa da sua desobediência; não seriam o povo de Deus até aprenderem as lições desta punição, oferecendo o sacrifício de um coração quebrantado.

3.14 O Espírito me levantou. O momento da contemplação da glória divina é seguido pelo ministério ativo, no qual o profeta, pelo impulso do Espírito Santo, prega aquilo que viu e ouviu, levando a mensagem para onde Deus quer (At 8:39-44).

3.15 Atônito. O profeta não foi desobediente à visão celestial, embora sentisse certa amargura em ter de enfrentar o povo rebelde (v. 14), e um choque tremendo ao reconhecer que aquele povo não se poderia considerar objeto da proteção divina (nota do v. 11, e de 24:15-27).

3.17 Atalaia. Agora não é mais permissível permanecer abalado no meio do povo, pois há uma vocação bem nítida a se cumprir, que não admite nenhum adiamento. O atalaia será sempre visado pelo inimigo, mas sofrerá pena de morte se abandonar seu posto. Assim é o ministro da Igreja de Deus: quanto mais fiel à sua vocação, tanto mais será perseguido pelos ímpios, e quanto menos fiel, tanta menos amparado pela proteção divina. O atalaia precisa falar em nome do Senhor ("da minha parte" v. 17; "Quando eu disser" v. 18). Deve pregar para o perverso, a fim de que se arrependa (18-19); e também pregar ao justo para que não se desvie (20-21).

3.20 Um tropeço. Não que Deus tente um homem a pecar, mas, para um homem pecaminoso, que já pecou no seu íntimo, Deus pode aplicar um teste, forçando-o a uma decisão final. É isto que acontece com o Faraó (Êx 8:32 e 9.12). É Isto que acontece quando, se prega o evangelho de Cristo com poder e autoridade.

3.23 Como a glória que eu vira. A primeira visão foi concedida para vocacionar o profeta, fazendo-o obedecer a Deus mais do que aos homens. Esta segunda visão foi concedida para consolar a um homem que havia recebido o encargo difícil de levantar a única voz a chamar para o arrependimento, no meio de um povo que ainda estava pensando que Deus devia restaurar sua sorte, sem nem mesmo haver arrependimento da sua parte.

3.27 Quem ouvir ouça. A responsabilidade individual do ouvinte da Palavra de Deus é um dos pontos mais destacados por Ezequiel.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3.3. em minha boca era doce como mel: conforme Sl 19:10; Sl 119:103; Jr 15:16 (“Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi...”); Ap 10:8-66 (o amargor interior resultante que João experimentou não é mencionado por Ezequiel, mas pode ser suposto).

3.6. eles o ouviriam-, acerca da maior disposição dos gentios para ouvir a mensagem de Deus conforme Jo 3:5; Ml 1:11; Mt 11:20-40; Rm 10:20. v. 9. como a mais dura das pedras, mais dura que a pederneira-, conforme uma afirmação semelhante a Jeremias (1.18); também é a linguagem do Servo em Is 50:7. v. 11 .o Soberano, o Senhor: heb. ’adonai Yahweh (tão freqüente em Ezequiel).

v. 12. o Espírito elevou-me. conforme 8.3; 11.1,24; 37.1; 40.1,2. A suscetibilidade de Ezequiel para o transporte extático lembra Elias (lRs 18.12; 2Rs 2:16). estrondosa aclamação: conforme 1.24. v. 14. com o meu espírito cheio de amargura e de ira (a LXX omite amargura): na tensa exaltação que foi a conseqüência da forte mão do Senhor sobre ele. v. 15. os exilados [...] em Tel-Abibe: conforme 1.1. O acadiano til abubi (“monte do dilúvio ou do cataclismo”) era usado com referência a montes cobrindo antigas cidades em ruínas, supostamente antediluvianas. Alguns estudiosos crêem que Tel-Abibe foi um tipo de campo de concentração para judeus deportados empregados nos sistemas de irrigação da Babilônia. Daí vem o nome da moderna Tel-Aviv (interpretado como “colina da primavera”). Depois de rio Quebar, a RSV omite a locução no TM que significa “que moravam lá” ou “onde moravam”; é melhor traduzir: “E onde eles moravam, ali eu estava sentado atônito entre eles”, atônito: NEB: “emudecido, estonteado”. Sete dias: conforme 2:13, em que os amigos de Jó sentam com ele em silêncio durante esse mesmo período, que era o período de luto pelos mortos (Gn 50:10; 1Sm 31:13).


4)    Ezequiel, a sentinela (3:16-21)
O conteúdo desse parágrafo é repetido em 33:1-9. A sentinela que não dá a advertência do perigo que se aproxima é responsabilizada pessoalmente pelo desastre que segue, mas, se ela dá a advertência, os seus ouvintes carregam a responsabilidade sobre Sl mesmos, se não derem atenção à sentinela.
v. 20. quando um justo se desviar de sua justiça: a possibilidade de um homem bom cair em pecado, assim como de um pecador se arrepender da sua maldade, é tratada em mais detalhes em 18:5-29 (conforme 33:12-16).


5)    A mudez de Ezequiel (Ez 3:22-27)

A mudez do profeta e a conseqüente incapacidade de repreender o seu povo apresentam problemas. Se a sua mudez persistiu sem interrupção durante seis ou sete anos que se passaram até ele ter recebido notícias da queda de Jerusalém (24:25-27; 33.21,22), ele dificilmente poderia ter cumprido o seu chamado de ser uma voz de advertência para a casa de Israel. Talvez a sua mudez só foi quebrada quando recebeu uma mensagem divina para proclamar e retornou depois de ela ter sido concluída: essa é, aliás, a implicação do v. 27.
v. 22. a planíàer. a região plana contrastava com a colina em que os exilados tinham o seu assentamento. Pode ter sido aqui que Ezequiel teve a sua visão inicial, pois teve de viajar dali para Tel-Abibe (3:12-15). v. 24. Vá para casa: parece ter sido no assentamento de Tel-Abibe (conforme 8.1 e comentário Dt 12:5). v. 25. você [...] será amarrado com cordas: denotando o constrangimento divino, como em 4.8. e não conseguirá sair para o meio do povo: exceto, provavelmente, se Deus mandar; os atos simbólicos de 4.1—5.4 foram realizados em público como “sinais” para os observadores (4.3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 2 do versículo 1 até o 27


3) Sua Iniciação no Ofício Profético. 2:1 - 3:27.

Nos capítulos Ez 2:1 e 3, o profeta foi comissionado a ser um mensageiro destemido junto a um povo rebelde (Ez 2:1-7), recebeu ordem de assimilar a palavra ou mensagem divina como se fosse a sua própria (2: 8-3: 3), foi imbuído de coragem para falar a um Israel endurecido (Ez 3:4-9) foi impelido em uma missão junto aos exilados em Tel-Abibe (Ez 3:10-15), foi encarregado da responsabilidade de atalaia (Ez 3:16-21) e foi colocado sob a imposição do silêncio e reclusão (Ez 3:22-27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 3
Ez 3:1

Come este rolo (3.1). Não há nada de mecânico nesse modo de inspiração; o fato que Ezequiel devia mastigar o rolo mostra que ele devia tornar sua a mensagem. A despeito da natureza da mensagem, para o profeta seu gosto foi doce como o mel (3), pois "é doce fazer a vontade de Deus e ser incumbido de tarefas em Seu serviço" (McFadyen). Note-se a variação na experiência do escritor apocalíptico do Novo Testamento (Ap 10:10).


Dicionário

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Comer

verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Rolo

substantivo masculino Qualquer utensílio e/ou objeto que possua o formato cilíndrico: rolo de papel para presentes, rolo de pastel, rolo de macarrão, rolo para pintura, rolo de filme etc.
Figurado Grande aglomeração de pessoas ou confusão; relacionamento complicado ou sem compromisso: acabei de sair de um rolo enorme; ele não namora, mas tem um rolo.
Almofada com o formato cilíndrico, de extensão alongada, normalmente utilizada em camas ou sofás.
Objeto com formato cilíndrico utilizado para dar forma ao cabelo - bobe.
Onda de grande extensão ou vagalhão.
O que rodopia ou gira possuindo o formato de um cilindro - redemoinho.
Do mesmo significado de rolo compressor.
Etimologia (origem da palavra rolo). Do latim rotulus.

Um livro nos tempos antigos constava de uma simples tira de papiro ou de pergaminho, que usualmente se conservava enrolado em duas varas – e se desenrolava quando qualquer pessoa desejava lê-lo. (*veja Pergaminho.)

Rolo MANUSCRITO enrolado, de PAPIRO ou de PERGAMINHO (Jr 36; (He 10:7), RA).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 3: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então abri a minha boca, e Ele me deu a comer o rolo.
Ezequiel 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

593 a.C.
H2063
zôʼth
זֹאת
Esse
(This)
Pronome
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4039
mᵉgillâh
מְגִלָּה
()
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6605
pâthach
פָּתַח
abrir
(were opened)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


זֹאת


(H2063)
zôʼth (zothe')

02063 זאת zo’th

irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

  1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (enclítico)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. a partir de agora
      6. eis aqui
      7. bem agora
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. aqui neste (lugar), então
      2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. em vez disso, qual, donde, como

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מְגִלָּה


(H4039)
mᵉgillâh (meg-il-law')

04039 מגלה m egillaĥ

procedente de 1556; DITAT - 353m; n f

  1. rolo, livro, escrito

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

פָּתַח


(H6605)
pâthach (paw-thakh')

06605 פתח pathach

uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.

  1. abrir
    1. (Qal) abrir
    2. (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
    3. (Piel)
      1. libertar
      2. soltar
      3. abrir, abrir-se
    4. (Hitpael) soltar-se
  2. entalhar, gravar
    1. (Piel) gravar
    2. (Pual) ser gravado

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo