Enciclopédia de Ezequiel 47:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 47: 11

Versão Versículo
ARA Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal.
ARC Mas os seus charcos e os seus lamaceiros não sararão; serão deixados para sal.
TB Porém os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão destinados para o sal.
HSB [בצאתו] (בִּצֹּאתָ֧יו) וּגְבָאָ֛יו וְלֹ֥א יֵרָפְא֖וּ לְמֶ֥לַח נִתָּֽנוּ׃
BKJ Mas os seus lugares enlameados e os pântanos não serão curados; eles serão dados ao sal.
LTT Mas os seus atoleiros e os seus pântanos não serão curados; serão deixados para o sal.
BJ2 Mas quanto aos seus brejos e pântanos, estes não serão salubrificados; antes, serão deixados como reservas de sal.
VULG In littoribus autem ejus et in palustribus, non sanabuntur, quia in salinas dabuntur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 47:11

Deuteronômio 29:23 e toda a sua terra abrasada com enxofre e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma, assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o Senhor destruiu na sua ira e no seu furor;
Juízes 9:45 E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia e tomou a cidade; e matou o povo que nela havia, e assolou a cidade, e a semeou de sal.
Salmos 107:34 a terra frutífera, em terreno salgado, pela maldade dos que nela habitam.
Jeremias 17:6 Porque será como a tamargueira no deserto e não sentirá quando vem o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.
Marcos 9:48 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 22:11 Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23
5. Esperança por meio de Águas Vivas (Ez 47:1-12)

A repartição da terra que começou a ser descrita em Ez 45:1-8 continua em Ez 47:13-48.35. Mas aqui encontramos um interlúdio poético acerca de águas refrescantes para as nações. Elas vinham de debaixo do umbral da casa (Templo), para o oriente (1) ; essa água da redenção vinha de baixo, da banda do sul do altar. Em sua visão, Ezequiel foi levado para observar a corrente de água fluindo através do Templo. Visto que a água estava fluindo do lado sul, o profeta foi levado para fora pelo caminho da porta do norte [...] até a porta exterior (2), e então para o leste, seguindo a corren-teza das águas.

O rio se torna cada vez mais largo, mas sem que afluentes despejassem suas águas nesse rio — algo evidentemente milagroso e simbólico. O guia angelical faz o profeta testar a profundidade do rio num intervalo de mil côvados (cerca de quinhentos metros) à medida que o rio deixa o Templo e vai em direção ao topo do monte Sião. Na primeira vez, as águas batiam nos tornozelos (3), depois davam pelos joelhos (4), em seguida na altura dos lombos; e, finalmente, as águas eram profundas, águas que se devi-am passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar (5). A visão nos faz lem-brar da redenção. Havia uma grande abundância de árvores [...] de uma e de ou-tra banda (7), sugerindo a árvore da vida descrita no jardim de Adão; e toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá (9).

A região oriental e a campina (8) referem-se ao vale profundo do Jordão, especi-almente a área entre o mar da Galiléia e o mar Morto. As águas do mar referem-se às águas salgadas do mar Morto. En-Gedi e En-Eglaim (10) referem-se a pontos de pesca-ria nas margens ao norte e noroeste do mar Morto (Berkeley, nota de rodapé). O mar Grande seria o Mediterrâneo. O versículo 11 é traduzido da seguinte forma: "Mas os charcos e os pântanos não ficarão saneados; serão deixados para o sal" (NVI).

Outros profetas também viram rios simbólicos. Joel havia dito: "todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim" (Jl 3:18). Não muito tempo depois da época do ministério de Ezequiel, Zacarias, o profeta da paz que sonhava durante os dias da reconstrução do Templo, diz: "Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas até ao mar ocidental" (Zc 14:8). Bem depois, o João do Apocalipse, evidentemente se referindo ao rio de Ezequiel, vê o "rio puro da água da vida" (Ap 22:1). Sem dúvida, o que Ezequiel vê, e o que outros profetas viram, é o reinado crescente de Deus nos corações dos homens, a crescente redenção que flui de Cristo e refresca todos os que são atingidos por ela.

Os profetas nem sempre compreendiam o significado pleno das coisas que viam. Mas da nossa vantajosa posição podemos ver que muitos deles estavam se referindo a Cristo. Em Atos lemos: "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" (Atos 10:43). Ele era "a Luz de tudo que viam".' Kirkpatrick diz: "A função da profecia era preparar o povo para a sua chegada. A função da profecia era testemunhar a respeito dele".27 Acerca desse assunto Andrew Blackwood diz: "Os profetas alcançaram o ponto mais elevado quando aponta-ram os olhos cansados dos homens para o Redentor".' E acrescenta: "O grande motivo para estudarmos os profetas é que eles prepararam o caminho para a vinda de Cristo".29 Acerca dos profetas de Deus até mesmo o liberal A. C. Knudson diz: "Esses homens não eram meramente pregadores de arrependimento. Eles eram arautos da vinda do reino de Deus".3° A maioria dos judeus deixou de reconhecer o Messias quando Ele veio, mas no seu Talmude consta: "Todos os profetas profetizaram acerca dos dias do Messias".31

Esse sonho nunca morre. Ele nem ao menos desvanece. Malaquias, o último profeta do Antigo Testamento, o Sócrates hebraico, que fazia perguntas e as respondia em segui-da, está tão certo quanto todos os outros de que "o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas" (M14.2, NVI). Ele é "o Desejado de todas as nações" em Ageu 2:7; "luz para alumiar as nações", e certamente a "glória de [todo] Israel" (Lc 2:32). Esse era basicamente o motivo do fogo ardente nos ossos dos profetas (Jr 20:9). Esse era o aspecto mais importante do precioso legado que eles deixaram. Cristo sabia que Ezequiel e todos os outros haviam falado a respeito dele, porque "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:27).

"O Rio da Redenção de Deus" é o assunto de Ez 47:1-12. Esse rio simbólico é seme-lhante a outros rios de redenção nas Escrituras (J12.18; Zc 14:18; Ap 22:1).

1) Esse rio flui do Templo — e hoje da Igreja (1, 2).

2) Ele continua aumentando (3-5), incluindo sempre mais pessoas à medida que as gerações passam.

3) Ele é plenamente refrescan-te, incluindo toda criatura vivente que entrar nesses dois ribeiros; há também subprodutos: toda sorte de árvore de uma banda e de outra dará fruto e haverá muitíssimo peixe (9-12).

6. Lições Oriundas de Situações Temporais (Ez 47:13-48.
35)

Ezequiel era realmente um homem de muitas visões (Ez 1:1-28; 3:1-3; 8.1; 11.25; 12.27; 37:1-14; 40:1-4; 47:1-12). E uma visão podia lhe ocorrer quase em qualquer tempo. A visão acerca do crescente ribeiro da redenção parece tê-lo apanhado no meio do seu esbo-ço prosaico da divisão da terra no tempo da restauração. Essa visão nos leva a uma das passagens mais sublimes do Antigo Testamento. Após a descrição dessa visão, no entan-to, ele desce do ápice do êxtase e volta a se ocupar com o mesmo assunto costumeiro.

Talvez quiséssemos que ele fosse "removido" enquanto estava no monte Evereste da glória. Mas a vida não é composta apenas de visões. E como muitas vezes a vida não é "removida" quando uma pessoa está no ápice de uma experiência com Deus, assim Ezequiel desce do monte e retorna para a vida corriqueira e conclui o que havia começa-do anteriormente. O sentido desse texto final é bastante evidente, não requerendo expli-cações exegéticas detalhadas para torná-lo mais claro.

Na Babilônia, Ezequiel visualizou a restauração na terra de Israel e aqui apresen-ta um possível reassentamento das doze tribos. Em Ez 47:13 ele diz: José terá duas partes. Isso se refere às duas tribos, ou seja, os dois filhos de José, Efraim e Manassés. Nos versículos 14:20, Ezequiel descreve detalhadamente as fronteiras gerais da Terra Prometida. A fronteira ao norte ficava próxima de Damasco (17). No lado leste, a fronteira desce até Gileade ao longo do rio Jordão e do lado leste do mar Morto (18). A fronteira ao sul se voltava para o oeste passando por Cades (19) e dali para o mar Grande (mar Mediterrâneo). A costa mediterrânea era a fronteira ocidental. Ezequiel viu que as bênçãos materiais de Deus não estavam limitadas a Israel, e que esse povo não deveria ser egoísta — aos estrangeiros que peregrinam no meio de vós [...] dareis a sua herança (22-23).

Em Ez 48:1-7 e nos versículos 23:27, lemos acerca da divisão tribal. A listagem vai do norte para o sul. Uma comparação dessa divisão com a que predominava nos tempos dos juízes mostra um paralelismo geral. Ezequiel vê na banda do norte e Issacar, Zebulom e Gade na banda do sul.

Os versículos 8:22 expandem a descrição de Ezequiel em Ez 45:1-8 acerca das áreas a serem repartidas para o Templo, os sacerdotes, os levitas e o rei.

Nos versículos 30:35, Ezequiel teve uma visão da Cidade Santa que é um vislumbre da visão que João teve da cidade "quadrangular" (Ap 21:9-16), com três portas em cada um dos quatro lados.

Alguns significados não podem passar despercebidos nesses versículos finais. Um aspecto importante é que mesmo que Deus demore em cumprir as suas promessas, elas se cumprirão no tempo dele se os homens submeterem os seus caminhos à vontade dele. Além do mais, essas promessas serão cumpridas de tal maneira que ninguém será negli-genciado; o interesse de Deus pelo estrangeiro e pelas tribos individuais confirma isso.
Outra lição importante a ser aprendida é que embora Deus seja um Deus de reden-ção no sentido eterno, Ele também é um Deus que se importa com as questões temporais. A fé judaico-cristã não é uma fé que nega o mundo, que olha para as necessidades co-muns dos homens e as considera sem importância. A religião bíblica é realista. Ela afir-ma que a pessoa que se volta para Deus neste mundo e o serve com fidelidade é aquela que viverá com o Criador na eternidade.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 versículo 11
A torrente da água viva, que tornará doces as águas do mar, ainda deixará algum sal, porque ele é um elemento indispensável à vida. Além disso, era obrigatório salgar as oferendas destinadas aos sacrifícios (Lv 2:13; Ez 43:24), razão por que mantinham-se reservas de sal nos depósitos do templo (conforme Ed 6:9; Ed 7:22).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23
*

47:1-2 O átrio do tabernáculo tinha uma grande bacia ou lavatório onde os sacerdotes se lavavam (Êx 30:17-21). No templo de Salomão havia um "mar" bem maior (1Rs 7:23-26). Esse mar era usado nas lavagens rituais (2Cr 4:6), mas, em adição a isso, simbolizava o oceano primordial, não mais como um símbolo ameaçador do caos (28.2, nota), mas sujeito a Deus e ao serviço do seu templo. Na visão de Ezequiel sobre o templo, essas bacias anteriores foram substituídas por um rio vivificante (Ap 21:1; 22:1,2). O lavatório do tabernáculo e o mar do templo ficavam ao sul do altar, no átrio do santuário; o rio também se originará do sul do altar. Esta passagem deve ser comparada com outras que falam de um rio na cidade de Deus (Sl 46:4), ou descrevem a erupção de uma torrente na cidade (Jl 3:18; Zc 14:3-8). Visto que o templo, pelo menos em parte, simbolizava o paraíso, o rio de Ezequiel relembra os rios que manavam do jardim do Éden (Gn 2:10-14).

* 47.3-12 O rio leva a vida por onde quer que vá, transformando Israel em um jardim paradisíaco. Jerusalém está construída sobre uma linha divisória de águas, no alto de uma serra de colinas. A chuva que ali cai flui para o vale do Cedrom e abre caminho para o mar Morto. Jesus apelou para as figuras de linguagem usadas nesta passagem a fim de descrever a si mesmo. Ele disse à mulher samaritana que ele era a fonte de água doadora de vida (Jo 4:10-14). Quando os discípulos se surpreenderam que Jesus estivesse falando com uma mulher samaritana, ele lhes falou sobre uma colheita perpétua que já havia começado (Jo 4:27-38), na realidade, tirando proveito do quadro de Ezequiel sobre árvores que produzem doze colheitas por ano. João também registrou a declaração de Jesus de que ele é a fonte de rios de água viva, adicionando o comentário que Jesus estava falando sobre o Espírito de Deus (Jo 7:37-39).

* 47:10

En-Gedi. Na praia ocidental do mar Morto (Js 15:62; 1Sm 23:29; 2Cr 20:2).

En-Eglaim. Perto da extremidade noroeste do mar Morto.

* 47:11

os seus charcos e os seus pântanos. O fato que os charcos e os pântanos seriam deixados para a produção de sal mostram familiaridade com a tradição que as extremidades rasas do sul do mar Morto eram os locais onde estavam as antigas cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19:27-29).

* 47:13

José terá duas partes. Na visão de Ezequiel, a terra seria dividida igualmente entre as doze tribos. Visto que a tribo de Levi recebeu sua herança territorial dentro dos recintos sagrados de Jerusalém (45.1-8, nota), o número doze foi mantido, substituindo José pelos seus dois filhos, Efraim e Manassés (Gn 48:1-6).

* 47:14

a vós outros em herança. Essa é a terra que Deus prometera aos patriarcas (Gn 12:7; 15.18-21; 22:17; 28:4), e que foi possuída durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 8:65; 13 13:5'>1Cr 13:5; 2Cr 9:26).

* 47:15

o limite da terra. As fronteiras aqui detalhadas (vs. 15-20) mencionam várias localidades desconhecidas, mas correspondem, de modo geral, a outras dessas listas (Nm 34:1-12; 1Rs 8:65). Entretanto, a repartição das terras (cap.
48) é inteiramente diferente das fronteiras históricas entre as tribos. As fronteiras oriental e ocidental são fáceis de identificar; a leste, a fronteira começava nas cabeceiras do rio Jordão, ao sul de Damasco, descia pelo rio Jordão e ao longo das praias ocidentais do mar Morto; a oeste, a fronteira era o mar Mediterrâneo. As fronteiras norte e sul são mais difíceis de estabelecer; ao norte, a linha começa perto de Tiro, e continua na direção leste até um ponto ao norte do mar da Galiléia; ao sul, corria de um ponto abaixo do mar Morto até ao ribeiro do Egito (o Wadi el-Arish), nas costas do mar Mediterrâneo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23
47.1-12 Este rio é similar ao mencionado em Ap 22:1-2, ambos os associados com o rio de vida do horta de Éden (veja-se Gn 2:10). O rio simboliza a vida que provém de Deus e as bênções que fluem de seu trono. É um rio manso, seguro e profundo, que se estende à medida que flui.

47.8, 9 O Arará é a depressão geológica sobre a qual jaz o Mar Morto. "Receberão sanidade as águas" se refere ao Mar Morto, uma massa de água tão salgada que nada pode viver nela. O rio sanará as águas do Mar Morto, para que possa sustentar a vida. Esta é outra ilustração da natureza lhe vivifiquem da água que flui do templo de Deus. O poder de Deus pode nos transformar, não importa quão corruptos e faltos de vida nos encontremos. Mesmo que nos sintamos confundidos e além de toda esperança, seu poder nos pode sanar.

47:10 Em-gadi e Em-eglaim estavam na costa oeste do Mar Morto.

47:22, 23 Na restauração haverá lugar para os estrangeiros. As regulações de Lv 24:22 e Nu 15:29 prepararam o terreno para isto. Isaías também o ensinou (Is 56:3-8). Até os filhos de estrangeiros herdarão propriedades como os israelitas. Qualquer que aceite as normas e esteja disposto a obedecer poderá desfrutar das bênções do governo de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23

E. a nova terra (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23
47.1 Águas. A descrição destas águas purificadoras, a água da vida, nos dá a impressão de que a visão se refere ao templo espiritual, eterno nos céus, onde Cristo é adorado perpetuamente por seus crentes remidos, no novo céu e na nova terra, na cidade santa da Jerusalém celestial (Ap 21:1-22.5).

47.3 Aquele homem. É o anjo mencionado em 40.3, cuja aparência era como que de bronze. Visto que no decurso desta visão ouve-se muitas vezes a voz do Senhor Deus (46.1; 47.13), compreende-se que se trata mesmo de anjo porque o significado de "anjo" e "enviado e mensageiro de Deus"; nesta. visão foi ele o portador da mensagem de Deus. Cordel. Não define seu, comprimento, mas é usado para medidas amplas.

47.4 Mediu mais mil. O profeta está sendo levado rio abaixo, parando de meio em meio quilômetro para sondar sua profundidade.

• N. Hom. 47.5 Um rio. Dentro de dois quilômetros, as águas se tornaram em rio profundo; declara-se que se dirige para o mar Morto (conforme Zc 14:8, Zc 14:10). Até que ponto esta passagem deve ser interpretada literalmente não fica muito claro. Há uma estreita relação entre o corpo e o Espírito; entre o espiritual e o material. O templo consagrado, cheio da glória de Deus, servido por sacerdotes santificados, há de ser uma bênção sem par para a nação inteira, sarando todos os males espirituais, sociais, corporais e territoriais. É justamente isto que o rio está fazendo, alimentando, curando, fertilizando, embelezando (7-12). Pode ser comparado ao sangue de Jesus, derramado na cruz, que fez surgir de Jerusalém uma fonte de bênçãos, que pela pregação inspirada dos discípulos cresceu vultuosamente, (Jo 12:32; At 1:8; Rm 15:19, Rm 15:23).

47.8 Saudáveis. O mar Morto é uma lagoa de sal, o ponto mais baixo da terra cujas exalações chegam a matar os pássaros que o sobrevoam. Recebe as águas do Jordão, mas não tem saída para as mesmas. o seu sal é útil (11) mas o local é uma chaga.

47.12 A árvore da vida é descrita em Ap 22:21 é o símbolo da providência de Deus na eternidade, dando alimentos é remédios mês após mês Este trecho possivelmente, se refere ao reino milenar (conforme Ap 20:5).

47.13 José. Cada filho de José (Manassés e Efraim) tinha uma parte.

47.15 Mar Grande. O Mediterrâneo. (Siga os termos num mapa).

47.18 Mar do oriente. O mar Morto, limite oriental do país.

47.19 Águas do contenda. O lugar no deserto de Sinai onde o povo se rebelou pela primeira falta de água, e Deus concedeu a Moisés a autoridade de fazer jorrar água da rocha (Êx 17:17).

47.22 A Lei ofereceu generosidade aos estrangeiros (Lv 19:10; Dt 10:19). A cidadania israelita, entretanto, só se lhes oferece nesta nova ordem. Num sentido foi cumprido nas pessoas dos prosélitos do tempo do Pentecostes (At 2:0, Gl 3:16; Gl 6:16).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 23

8) O rio da vida (47:1-12)
O tema do rio que nasce no templo e corre pelo vale do Cedrom até o mar Morto com volume que aumenta rapidamente é desenvolvido de forma mais abrangente por Ezequiel, mas não é peculiar a ele. Joel conta como uma “fonte fluirá do templo do Senhor e regará o vale das Acácias” (J1 3.18), e em Zc 14:8 há uma descrição de “águas vivas” (ARA) fluindo de Jerusalém no dia do Senhor, um braço indo para o Mediterrâneo, e outro, para o mar Morto. Na visão de Ezequiel, a vegetação nasce ao longo das margens do rio, e a água no mar Morto é saneada e fervilha de peixes, à parte dos charcos e pântanos (v. 11), de onde o sal continuará sendo extraído.

No NT, essa visão se concretiza no cumprimento da profecia do nosso Senhor do derramamento do Espírito em Jo 7:37-43 (é em relação a um ou outro texto do ATOS mencionados há pouco que se faz referência com as palavras “como diz a Escritura”) e, em mais detalhes, na visão de João do “rio da água da vida” que fluía “do trono de Deus e do Cordeiro” através da nova Jerusalém, provendo sustento para a árvore da vida cujas folhas “servem para a cura das nações” (Ap 22:1,Ap 22:2; conforme Ez 47:12). Num sentido cristão, o rio de Ezequiel serve como um símbolo adequado daquela vida no Espírito que o evangelho oferece como presente gratuito de Deus a todos os crentes.

v. 8. a Arabá: a depressão em que está situado o mar Morto. v. 10. En-Eglaim\ incerto, mas talvez deva ser identificado com Ain Feshkha, a 30 quilômetros ao norte de En-Gedi.


9) A divisão da terra (47.13—48.29)

a)    Aís fronteiras de Israel (47:13-20). A terra é delimitada a oeste pelo Mediterrâneo e a leste pelo Jordão e mar Morto. A sua fronteira norte corre para o leste a partir de um ponto na costa ao norte de Tiro, via Hazar-Enã ao pé do Hermom, até a entrada de Hamate ou Lebo-Hamate, provavelmente próximo de Ribla (conforme 6.14). A fronteira sul corre desde o ribeiro do Egito (uádi el-Arish) no oeste, via Meribá-Cades (conforme Nu 20:1-4), até Tamar (v. 19), talvez até Hazazom-Tamar de Gn 14:7, a sudoeste do mar Morto.

b)    Provisões para estrangeiros residentes (47:21-23). O território nacional proporciona um lar não somente para as tribos de Israel, mas também para os estrangeiros residentes que se estabeleceram e criaram suas famílias na terra (conforme Lv 19:33,34; 24:22). Eles devem ser tratados como israelitas de nascimento e receber terras com as respectivas tribos entre as quais residem (v. 21-23). Nos séculos seguintes, essa orientação foi interpretada com relação aos prosélitos religiosos (conforme 14.7).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
- 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 12

Ez 47:1) ao vestíbulo do Templo (Ez 40:48, Ez 40:49). Ali ele vê uma torrente brotando de sob a soleira do Templo, vinda do leste, passando ao sul do altar (v. Ez 47:1) e ao sul do portão oriental externo (v. Ez 47:2). A 1.000 côvados do portão, as águas já davam pelos artelhos (v. Ez 47:3), mas aos 4:000 côvados já tinham se transformado em um rio (nahal), bastante profundo para se nadar nele (vs. Ez 47:4, Ez 47:5).

Ao longo das margens do rio cresciam árvores sempre verdes (v. Ez 47:7) que davam novos frutos todos os meses e cujas folhas serviam de remédio (v. Ez 47:12). As águas desciam para o Arabá, a depressão do Vale do Jordão que vai até o Golfo de Ácaba, transformando-o, e entram no Mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis (v. Ez 47:8) e cheias de vida (v. Ez 47:9), tal como o Mar Mediterrâneo (v. Ez 47:10). Junto a ele se acharão pescadores (junto ao Mar Morto), desde En-Gedi (fonte do cabrito, no meio da praia ocidental do Mar Morto, um oásis de fertilidade por causa de suas abundantes águas; Cons. Ct 1:14) até En-Eglaim (v. Ez 47:10); "fonte dos dois bezerros"?), possivelmente perto da atual Ain Feshka, cerca de 3,2 quilômetros ao sul de Khirbet Qumran, onde se encontraram os Códices do Mar Morto. Os seus charcos . . . não serão feitos saudáveis, isto é, continuarão salgados (v, 11). A transformação da terra será devida à presença de Deus (cons. 34:26-30; 36:8-15, 30-36; 37:2628).

Observe a influência desta visão sobre os outros escritores: Jl 3:18; Zc 13:1; Zc 14:8; Jo 4:14; Jo 7:37, Jo 7:38; Ap 22:1, Ap 22:2; também Sir. 24:34, 35; Enoque 26:2, 3. Para o crente cristão, ela fala de vida, cura, paz e prosperidade, tudo ao seu alcance através do Espírito Santo.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 35

C. Uma Nova Terra Santa. 47:1 - 48:35.

Depois de uma descrição da corrente que dá vida à terra (Ez 47:1-12), indica-se os limites da terra (Ez 47:13-23) e a disposição das tribos dentro dela (Ez 48:1-35).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 12
f) O rio da vida (Ez 47:1-12)

O profeta viu um rio a emergir de debaixo da porta do templo e a correr para o leste (1), deixando a área do templo justamente abaixo da porta oriental. (Note-se que Ezequiel teve de fazer um atalho para atingir aquele local; ver Ez 44:1-2). Passando ao longo de suas margens, ele traçou seu curso até que, deixando de ser um mero filete de água (3), ele se tornou um rio profundo (5). Naquele terreno, anteriormente desértico, havia abundância de árvores de cada margem do rio (7), que produziam um ciclo perpétuo de frutos e folhas com propriedades curativas (12). A água do rio era notável, tornando doces até mesmo as águas do mar Morto, e permitindo a multiplicação de peixes por onde quer que fluísse (8-10), um particular que indubitavelmente faz referência ao fato que os peixes levados pelo Jordão abaixo, até o mar Morto, são lançados mortos nas praias deste.

A descrição deve ser entendida literalmente, mas é possível, igualmente, que sua intenção tenha sido mostrar que a fonte da bênção à nação, na Nova Era, não será outra senão o próprio Jeová em Seu santuário. Muitas outras lições podem ser aprendidas pelo crente cristão, visto que o apóstolo João, no Apocalipse do Novo Testamento, empregou, caracteristicamente, suas figuras, a fim de retratar as bênçãos espirituais da Igreja na era da consumação (Ap 22:2).


Dicionário

Charcos

masc. pl. de charco

char·co
nome masculino

1. Poça extensa, mas não profunda, de água estagnada e suja.

2. Pego, atoleiro.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Sal

substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).

substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).

substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).

[...] representa, [no Evangelho], os ensinos que o homem traz consigo e que deve espalhar em torno de si. Sua moralidade, seu amor a Deus, sua submissão às Leis Divinas e, por conseguinte, a observância de todos os mandamentos que venham do Senhor e do seu Cristo são o sabor do homem [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

O sal, entre os hebreus, era o emblema da purificação de toda vítima oferecida em oblata ao Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Sal Substância branca usada como tempero (6:6), remédio (Ez 16:4) e conservante. Os cristãos são como o sal, que contribui para conservar e salvar o mundo (Mt 5:13). “Temperada com sal” em (Cl 4:6) quer dizer “de bom gosto” (NTLH).

Sal Substância mineral que proporciona sabor aos alimentos (Mt 5:13) e ajuda a conservá-los. Jesus considera seus discípulos sal da terra. Não devem, pois, jamais perder o seu sabor, o que implicaria o final de sua missão de ser sal e luz para o mundo (Lc 14:34-35; Mt 5:13; Mc 9:50).

Sarar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Restaurar a saúde física/mental de; curar ou curar-se: sarar um paciente do câncer; após tomar todas as precauções, sarou-se rapidamente.
verbo intransitivo Ocasionar o fechamento de; cicatrizar ou cicatrizar-se: o furúnculo sarou.
verbo transitivo direto Figurado Excluir as imperfeições de; reparar: sarar a péssima conduta do filho.
Etimologia (origem da palavra sarar). Do latim sanare.

firme

Conhecido como “ararita”, foi pai de Aião, contado entre os “trinta” guerreiros valentes de Davi e um homem “poderoso” na batalha (2Sm 23:33). Seu nome é traduzido como “Sacar”, em I Crônicas 11:35.


Serão

serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 47: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas os seus atoleiros e os seus pântanos não serão curados; serão deixados para o sal.
Ezequiel 47: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1207
bitstsâh
בִּצָּה
()
H1360
gebeʼ
גֶּבֶא
cisterna, fonte
(from a cistern)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4417
melach
מֶלַח
fazer alguém tropeçar ou cair
(Did they stumble)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H7495
râphâʼ
רָפָא
curar, tornar saudável
(and healed)
Verbo


בִּצָּה


(H1207)
bitstsâh (bits-tsaw')

01207 בצה bitstsah

forma intensiva procedente de 1206; DITAT - 268b; n f

  1. pântano, charco

גֶּבֶא


(H1360)
gebeʼ (geh'-beh)

01360 גבא gebe

procedente de uma raiz não usada; DITAT - 302a; n m

  1. cisterna, fonte
    1. cisterna
    2. fonte, charco

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מֶלַח


(H4417)
melach (meh'-lakh)

04417 מלח melach

procedente de 4414; DITAT - 1197a; n m

  1. sal

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

רָפָא


(H7495)
râphâʼ (raw-faw')

07495 רפא rapha’ ou רפה raphah

uma raiz primitiva; DITAT - 2196; v.

  1. curar, tornar saudável
    1. (Qal) curar
      1. referindo-se a Deus
      2. curandeiro, médico (referindo-se aos homens)
      3. referindo-se às feridas das nações (fig.)
      4. referindo-se às aflições individuais (fig.)
    2. (Nifal) ser curado
      1. literalmente (referindo-se a pessoas)
      2. referindo-se à água, cerâmica
      3. referindo-se a feridas da nação (fig.)
      4. referindo-se a aflições pessoais (fig.)
    3. (Piel) sarar
      1. literalmente
      2. referindo-se a problemas ou feridas da nação (fig.)
    4. (Hitpael) a fim de ser curado (infinitivo)