Enciclopédia de Daniel 8:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 8: 10

Versão Versículo
ARA Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou.
ARC E se engrandeceu até ao exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, deitou por terra, e as pisou.
TB Tornou-se forte, até contra o exército do céu; lançou por terra alguns do exército e das estrelas e pisou-os aos pés.
HSB וַתִּגְדַּ֖ל עַד־ צְבָ֣א הַשָּׁמָ֑יִם וַתַּפֵּ֥ל אַ֛רְצָה מִן־ הַצָּבָ֥א וּמִן־ הַכּוֹכָבִ֖ים וַֽתִּרְמְסֵֽם׃
BKJ E este tornou-se grande, e chegou até o exército do céu; e ele lançou alguns do exército e das estrelas ao chão, e os pisoteou.
LTT E se engrandeceu até contra o exército ① do céu; e a alguns do exército ①, e das estrelas ②, lançou por terra, e os pisou.
BJ2 Ele ergueu-se até contra o exército dos céus, derrubando por terra parte do exército e das estrelas[f] e calcando-as aos pés.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 8:10

Isaías 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Daniel 7:7 Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.
Daniel 8:7 E o vi chegar perto do carneiro, irritar-se contra ele; e feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele; e o lançou por terra e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
Daniel 8:24 E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os fortes e o povo santo.
Daniel 11:28 Então, tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra.
Daniel 11:30 Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto.
Daniel 11:33 E os sábios entre o povo ensinarão a muitos; todavia, cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.
Apocalipse 12:4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

os judeus fiéis soldados do SENHOR.


 ②

as luzes para os judeus, isto é, os fiéis profetas e sacerdotes e levitas.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

SEÇÃO III

O APOCALIPSE HEBRAICO

(UMA MENSAGEM PARA O Povo ESCOLHIDO, EM HEBRAICO) Daniel 8. 1-12. 13

Keil considera o capítulo 8 o início da segunda parte do livro de Daniel. Ele sugere o seguinte título para essa parte: "O Desenvolvimento do Reino de Deus".' Isso está de acordo com a análise anterior do livro (veja comentários em Daniel 1:1-2 e o parágrafo introdutório em Daniel 7:1-28).

A. A VISÃO DE DANIEL DE IMPÉRIOS EM GUERRA, Daniel 8:1-27

A visão do capítulo 8 retrata o povo de Deus diante da ascensão e queda do segundo e do terceiro império mundial descritos no capítulo 7.

1. A Guerra do Carneiro e do Bode (8:1-12)

a) Ocasião e lugar da visão (8:1-12). No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Haviam passado dois anos (cf. Daniel 7,1) desde a visão de Daniel a respeito dos quatro reinos mundiais. Se o exílio de Daniel ocorreu quando ele tinha entre quinze e vinte anos, ele deveria ter agora em torno de 75 anos. Ele havia servido sua geração de forma distinta debaixo do grande rei Nabucodonosor. No governo dos reis subseqüentes, Daniel pare-ce não ter tido a mesma notoriedade pública. Mas ele continuava sendo um homem de Deus e com o passar dos anos havia se tornado mais maduro e sábio. Deus estava prestes a desvendar-lhe os segredos mais preciosos do seu plano para Israel e para a humanidade. O local era Susã (2), a cidadela (palácio) de verão dos reis da Pérsia, que ficava a cerca de 300 quilômetros a leste da Babilônia (veja mapa 1). O rio Ulai era um canal que conectava os rios Kerkha e Karun.

  1. O carneiro medo-persa (8:3-4). Na primeira visão de Daniel no capítulo 7, os ani-mais que simbolizavam o poder mundial eram animais selvagens. Agora a disposição da visão muda e dois desses mesmos poderes mundiais aparecem como animais domestica-dos — um carneiro e um bode. Será que é possível que o Espírito de Deus esteja retratan-do aqui mais uma importante fase da vida humana e da história, ou seja, o aspecto cultural? Enquanto Daniel 7 ressalta o poder político das nações, o capítulo 8 destaca as influências culturais. Se concordarmos com essa hipótese, é possível imaginar que esses dois aspectos, provenientes de dois reinos diferentes, convirjam em dado momento em uma manifestação culminante do mal, ou seja, no surgimento do Anticristo.

Qualquer que seja o significado da mudança da natureza dos animais, o carneiro e o bode logo estavam furiosamente em guerra. O carneiro aparece primeiro, dando marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia ("para o sul", NVI; v. 4). Keil sugere que a direção das marradas parece indicar que os avanços para o oriente não eram tão estrategicamente importantes comparados com os feitos em outras direções. Tanto Ciro quanto Dario lideraram campanhas bem-sucedidas para o Oriente, em direção à índia, mas é o seu impacto ocidental que mais seriamente afetou a história.'

O animal de duas pontas (dois chifres), com a segunda crescendo mais que a primei-ra, claramente sugere a história medo-persa. Ciaxerxes, da Média, era um líder podero-so que se aliou ao caldeu Nabopolassar e seu filho, Nabucodonosor, para derrubar o império assírio em 612 a.C. Ao lado da Babilônia, a Média era um poder dominante dos seus dias. Mas a bravura do talentoso Ciro (que a tradição diz ser o neto de Astiages, rei dos medos) logo se tornou evidente, e ele rapidamente ascendeu até o topo da aliança medo-persa.
A palavra animais (chayywoth) significa criaturas viventes em geral e podem ser tanto selvagens quanto domesticados. "Nenhuma criatura vivente podia ficar diante dele, e não havia quem pudesse livrar-se do seu poder; e ele fazia o que bem desejava e tornou-se grande" (4, lit.). E se engrandecia (higddil) não significa aqui "tornar-se arrogante" mas, sim, "fazer grandes coisas". Isso se repete no versículo 8; cf. Sl 126:2-3: "Grandes coisas fez o SENHOR por mie.'

  1. O bode grego (8:5-12). Um novo elemento entra na história com essa cena. Até aqui o centro gravitacional do poder mundial era no Oriente. Agora, pela primeira vez, o Ocidente entra em cena. Eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra (5). O ataque do bode sobre o carneiro foi rápido e avassalador. E vi [...] irritar-se contra ele [...] e feriu o carneiro (7) ; i.e.: "em furor chifrou-o" (Berkeley). Não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
  2. O chifre quebrado e seus quatro sucessores. No apogeu do poder do bode, a grande ponta foi quebrada (8) e no seu lugar quatro outros chifres (pontas) subiram. O signi-ficado aqui claramente se refere a quatro reis e seus reinos que os sucederam.
  3. O pequeno chifre que se tornou grande. Enquanto Daniel observava, uma coisa impressionante começou a acontecer. Um dos quatro chifres fez brotar uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito (9). A terra formosa era "a terra de Israel" (LP). A mesma palavra "cresceu muito" (gaddal) é usada aqui como nos versículos 4 e 8. Mas o contexto descreve outro tipo de crescimento, um crescimento maligno. O orgulho cres-cente do desprezível chifre pequeno o faz se exaltar até mesmo contra o príncipe do exército (11). Ele procura atacar a Deus ao destruir alguns do exército e estrelas (10; seus santos).

Muita divergência envolve a identificação do príncipe do exército. Alguns têm conjecturado que esse príncipe se refere ao sumo sacerdote Onias, no tempo de Antíoco Epifânio. Outros acreditam ser o Israel de Deus. Será que não poderia ser que aqui vemos mais uma vez o eterno Cristo pré-encarnado, que apareceu a Josué, dizendo: "mas venho agora como príncipe [`capitão'] do exército do SENHOR" (Js 5:14) ? O príncipe se refere claramente à autoridade divina que governa sobre os santos de Deus. Quem me-lhor poderia preencher o papel do Príncipe Ungido preordenado do povo de Deus do que a Segunda Pessoa da Trindade divina?

Para executar seus propósitos profanos, o chifre pequeno pára o sacrifício diário e viola a santidade do santuário (11). Esse era um tempo em que as restrições contra o mal e os malfeitores foram removidas. "Como resultado, a verdade e a justiça pereceram e o mal triunfou e prosperou" (12, LP).

2. O Significado da Visão (Daniel 8:13-27)

  1. "Quanto tempo?" (Daniel 8:13-14). Deus revelou a Daniel por meio da conversa de seres santos que o tempo do mal não seria prolongado. A pergunta era: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entre-gue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (13). E a resposta veio: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado (14). De que maneira devemos entender essa simbologia de números? Jerônimo apresenta uma inter-pretação muito simples e sensata:

Se lermos os livros dos Macabeus e a história de Josefo, vamos encontrar registrados lá que [...] Antíoco entrou em Jerusalém e, depois de provocar uma de-vastação geral, voltou novamente no terceiro ano e ergueu a estátua de Júpiter no Templo. Até o tempo de Judas Macabeu [...] Jerusalém ficou devastada por um pe-ríodo de seis anos, e por três anos o Templo ficou maculado — totalizando dois mil e trezentos dias mais três meses.'

  1. Gabriel, o mensageiro de Deus (8:15-19). Daniel ficou profundamente assombrado com a visão que teve, mas ele rapidamente encontrou uma resposta quando se apresen-tou diante dele um ser na semelhança de homem (15) — um mensageiro especial enviado por Deus. Era Gabriel (16) que apareceu, anunciado pela voz de homem. Acerca de margens do Ulai, cf.comentários do versículo 2.

Gabriel (hb., "Deus mostrou-se poderoso") é bastante conhecido nas Escrituras. Ele era o mensageiro de Deus para Daniel (8.16; 9,21) e o mensageiro da anunciação do nascimento de João Batista, bem como do nascimento de Jesus (Lc 1:9-26). Ao idoso Zacarias, Gabriel explica sua posição: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas" (Lc 1:19).5

Em seu terror diante da presença do anjo, Daniel escreve: "caí prostrado [...] En-quanto ele falava comigo, eu, com o rosto em terra, perdi os sentidos. Então ele tocou em mim e [...] disse: 'Vou contar-lhe o que acontecerá depois [...] pois a visão se refere ao tempo do fim' (17-19, NVI).

c) A interpretação (Daniel 8:20-27).

  1. O carneiro —medo-persa (8.20). A identificação dessa criatura turbulenta é direta e inequívoca. Trata-se da Média e da Pérsia (20), em sua ascensão ao poder. Ciaxerxes, o grande líder medo dos dias de Nabucodonosor, tinha levado seu país ao poder e prestí-gio. Com a Lídia a noroeste, a Média tinha sido um dos aliados vitoriosos dos babilônios na subjugação da Assíria. Na época da queda de Nínive, em 612 a.C., a Pérsia era um pequeno e insignificante país ao sul e leste da Média e do Elão. Mas quando o jovem gênio Ciro surgiu, ele se moveu rapidamente para controlar toda a terra. Seus aliados e parentes eram os medos.

Jerônimo compartilha o que sabe acerca do relacionamento entre os persas e os medos citando Josefo:

Dario, que destruiu o império dos babilônios com a cooperação do seu parente Ciro — porque ambos conduziram a guerra como aliados — estava com sessenta e dois anos quando capturou a Babilônia [...] Quando a Babilônia foi derrotada, Dario retornou ao seu próprio reino na Média e levou Daniel na mesma posição de honra que recebera de Belsazar. Não há dúvidas de que Dario ouviu falar do sinal e prodí-gio que havia ocorrido com Belsazar, e também da interpretação de Daniel e como ele tinha profetizado acerca do governo dos medos e persas. Assim, ninguém deve-ria se preocupar com o fato de estar escrito em um texto que Daniel viveu no reina-do de Dario e em outro que ele viveu no reinado de Ciro. A Septuaginta traz Artaxerxes em vez de Dario [...] E assim, foi no governo desse Dario que matou Belsazar que ocorreram os eventos aos quais estamos nos referindo.'

  1. O bode peludo da Grécia (Daniel 8:21-22). O bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro (21). Essa descrição parece a de Alexandre, o Grande, da Macedônia. Sua estratégia brilhante o ajudava a derrotar seus inimigos rapidamente. Em Tebas, ele conquistou o Egito. Em Jerusalém, o sumo sacer-dote e sua comitiva abriram as portas para ele e receberam um tratamento favorável pela ação prudente deles. Duas vezes no seu caminho para o norte e leste encontrou-se com os exércitos da Pérsia. Finalmente, na planície de Arbela, na Síria, ele matou Dario III e espalhou seus exércitos. Aonde Alexandre ia, era bem recebido, ou por aclamação ou por meio de vitórias fáceis, até que, finalmente, se encontrou na fronteira da índia, à beira do rio Indo. Nesse primeiro encontro agressivo do Oeste com o Leste, o Oeste saiu vitorioso de maneira gloriosa e mudou a face da história e as correntes da cultura por dois milênios e meio.

O império de Alexandre foi o mais frágil e o de menor duração. Semelhantemente a um meteoro, esse império lampejou pelo céu da história e explodiu em fragmentos. Esses fragmentos eram quatro reinos visíveis (22) ocupados por quatro dos seus generais mais rígidos. A Macedônia e a Grécia foram tomadas pelo meio-irmão de Alexandre, Filipe Arideu.

A Ásia Menor ficou com Antígono. O Egito foi para Ptolomeu, filho de Lagos. E a Síria, a Babilônia e todos os reinos ao leste até a índia se tornaram o domínio de Seleuco Nicanor.

  1. O impetuoso e vil "pequeno chifre" (Daniel 8:9-12, 23-25). A maior parte dos intérpretes tem notado a diferença evidente entre a ponta mui pequena ("pequeno chifre", ARA, NVI) desse capítulo e a do capítulo 7. Esse chifre surge de um dos quatro chifres enor-mes. O pequeno chifre do capítulo 7 surge entre os dez e abate três. Esse chifre é um produto do terceiro reino. O chifre pequeno do capítulo 7 provém do quarto reino.

Quase que sem exceção os intérpretes concordam em que, independentemente de quem seja o pequeno chifre do capítulo 7, se o Anticristo ou outro, o pequeno chifre do capítulo 8 é Antíoco Epifânio.
Mas, tão clara quanto é a imagem de Antíoco aqui, oculta-se no pano de fundo uma outra, a do temerário Anticristo. Jerônimo aponta para esse fato e sugere que Antíoco é um tipo do Anticristo, como Salomão era de Cristo, o Ungido.
A interpretação de Gabriel apóia essa posição. Lemos: Esta visão se realizará no fim do tempo (17). No determinado tempo do fim (19). Mas, no fim do seu reina-do, quando os prevaricadores acabarem (23). Essa última passagem nos lembra da referência de Paulo ao "homem do pecado, o filho da perdição" (2 Tes 2.3), que identificará o tempo do fim.

  1. O segredo de Daniel (8:26-27). A reação do profeta revela o profundo impacto espiritual e emocional que essa revelação tem sobre ele. E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias (27). Em seu coração queimava o segredo que ele deve "trancar" para tempos futuros. Mas esse servo de Deus tinha um chamado. Ele não se deixou esmorecer diante desses sonhos. Então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse (27).

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 9 até o 12

O Pequeno Chifre e Suas Abominações (Dn 8:9-12)

Dn 8:9

De um dos chifres saiu um chifre pequeno. A visão agora se afunila para a mensagem principal que queria transmitir. Dentre os quatro chifres, emergiu um chifre, chamado “pequeno chifre”. Isso não significa que o império foi unificado sob um líder, dissolvendo o poder dos quatro chifres. Mas significa que, dentro do império selêucida, surgiu uma grande abominação que teria relação especial (mas negativa) com Israel. Conforme Dn 7:8, onde encontramos o mesmo símbolo. Para obter poder, esse pequeno chifre precisou desarraigar três outros, que identifico na passagem paralela. Esse poder desceu ao Egito (o sul) para conquistá-lo. O capítulo 11 dá detalhes sobre essas campanhas sulistas. Cf, I Macabeus 1.18. Quanto a detalhes, ver sobre Antíoco Epifinio no Dicionário. A referência ao oriente provavelmente diz respeito às conquistas daquele homem selvagem no último ano de sua vida, conforme se vê nas descrições de I Macabeus 3.31,37; 6.1-4. Ele também deu atenção à terra gloriosa, a Palestina-lsrael, onde causou grande confusão e perpetuou grandes abominações no tocante à fé judaica. Em Ez 20:6,Ez 20:15, a Palestina é chamada de “coroa de todas as terras”. Em Enoque 89.40 aparece como “a terra agradável e gloriosa”. Conforme Jr 3:19 e Ml 3:12. Ver o vs. 13 quanto às perseguições efetuadas por Antíoco Epifânio.

Dn 8:10

Cresceu até atingir o exército dos céus. O poder de Antíoco Epifânio fez-se sentir em uma larga faixa do território próximo da Palestina e na própria Palestina. Ele estava transformando as coisas na terra. Todavia, não se contentou com isso. Também queria interferir nas “questões celestiais”, a fim de controlar os assuntos religiosas. I Macabeus 1.41,42 dá-nos alguns detalhes dessa interferência. Ele interveio no culto de muita gente, e não apenas no culto judaico, no programa de “unificação religiosa” com o qual ele queria helenizar as religiões, e não apenas as culturas. Foi assim que ele “lançou por terra” as estrelas (poderes celestiais) e pisou sobre elas. II Macabeus 9.10 diz algo similar. Ele pensou que poderia tocar “nas estrelas do céu”. Conforme Ap 12:4. Ver Dan. 11:36-39 quanto a algumas de suas inovações religiosas. Ali lemos que ele “se engrandecerá” sobre cada deus. O futuro anticristo (tipificado por Antíoco Epifânio) seguirá essa norma política e até blasfemará dos poderes do alto. Conforme Is 14:13,Is 14:14; 29:6; e Heródoto (Hist. III.64). O simbolismo das estrelas nos faz lembrar da adoração astral que era tão comum no antigo Oriente Próximo e Médio. Cf.Gn 2:1; Dt 4:19; 2Rs 21:3.

Antíoco Epifânio interferiu na adoração às estrelas naquela parte do mundo, tendo perseguido todo o tipo de fé religiosa que não se ajustasse ao seu plano de helenização. O judaísmo, com seu Deus dos céus, era um alvo natural. Conforme Ap 12:4

Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército. Príncipe do Exército. Esta expressão significa: 1. Poderes angelicais e, especificamente quem estivesse preocupado com o bem-estar de Israel, como Gabriel, por exemplo. 2. Ou o Sar (príncipe) pode ser uma teofania especial, interessada no bem-estar de Israel.

Conforme 13 6:5-15'>Jos 5:13-15, onde o visitante celestial é descrito como “príncipe dos exércitos de Yahweh”. Conforme Dn 10:13,Dn 10:20; Dn 12:1, onde a palavra empregada se refere aos príncipes angelicais. 3. Ou a referência poderia ser ao próprio Yahweh, embora esse fosse um uso singular da palavra hebraica sar, no Antigo Testamento. 4. Alguns eruditos fazem essa profecia ser essencialmente escatológica, vendo aqui o Messias, o príncipe futuro que restaurará a nação de Israel. Nesse caso, Antíoco Epifânio deve simbolizar o anticristo. 5. Ainda outros estudiosos vêem aqui o próprio Antíoco, exaltando a si mesmo a ponto de tornar-se o príncipe do exército. "... chamando a si mesmo de príncipe do exército” (J. Dwight Pentecost, in loc.). Mas a NIV diz: “Tão grande quanto o Príncipe do Exército”. O vs. 25 e Dn 11:36 parecem favorecer a terceira dessas cinco interpretações, aquela que fala em Yahweh.

Em sua oposição às estrelas e a todas as formas religiosas, que ele quis unificar para adaptar-se_a seu ideal de helenização, ele interferiu nas oferendas queimadas diárias (ver Ex 29:38 ss.; Nu 28:3 ss.) o ‘olath hattamidh do resto do Antigo Testamento, mas aqui chamado de tamidh. O templo de Jerusalém foi contaminado por suas abominações. Ele chegou a sacrificar uma porca sobre o altar. Quanto a uma descrição da conduta de Antíoco Epifânio a esse respeito, ver 1 Macabeus Nu 1:39,Nu 1:45 e Nu 3:45. Na época, o templo não foi destruído, mas sua adoração e culto sim, algo mais ou menos equivalente. Antíoco saqueou os tesouros do templo, outra abominação.

Dn 8:12

O exército lhe foi entregue. Essa fera levou homens a desviar-se de Deus, seja forçando-os a isso, seja por sua influência e exemplo ímpios. Eles fizeram cessar os sacrifícios diários, e “isso foi como lançar a verdade por terra. O chifre foi bem-sucedido em tudo quanto fez” (NCV). Este versículo dá a entender a apostasia na qual caíram muitos judeus, e não apenas uma conformidade forçada, que estivesse sendo imposta por Antíoco. “E fato conhecido que alguns judeus escorregaram sob as perseguições de Antíoco e se juntaram a seus ritos idólatras” (Ellicott, in loc.). A “verdade”, a Palavra de Deus, dentro da legislação mosaica, foi lançada por terra e pisada por pés profanos. Ver I Macabeus 1:43-52,56,60. “... a verdade, todo o ritual e religião dos judeus” (Adam Clarke, in loc). E embora fosse tão abominável, o homem prosperou por algum tempo, até que o juízo de Deus, finalmente, o cortou. Ele foi bem-sucedido no programa de universalização sob sua própria forma de idolatria, durante algum tempo. II Macabeus 6.6 diz-nos que ele alcançou tamanho êxito que nem se podia guardar o sábado, nem celebrar as festividades comuns dos judeus. De fato, um homem nem ao menos podia admitir ser judeu, distinguindo-se de outros homens. Foi assim obliterada a distinção que a lei de Moisés determinava entre um judeu e um pagão (ver Deu. 4:4-8).


Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 8 versículo 10
Conforme Ap 12:4.Dn 8:10 O exército dos céus são os astros e as estrelas, que os antigos adoravam como deuses (Dt 4:19; Jr 8:2; Jr 19:13; Sf 1:5). A referência, provavelmente, seja à arrogância de Antíoco IV Epífanes, que, como o rei da Babilônia em Is 14:13-14, pretendeu elevar-se até o céu e se fazer igual ao Altíssimo. Nesse caso, a parte final do v. teria de ser interpretada à luz de Dn 11:36, onde se afirma que o orgulho desse rei o levou até o extremo de se considerar superior a todos os deuses.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
*

8.1—12.13

Daniel volta a escrever em hebraico nos últimos cinco capítulos. Ele tinha usado o aramaico entre 2.4 e 7.28 (2.4, nota).

*

8:1

No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Ou seja, dois anos após o sonho tido por Daniel, no sétimo capítulo de seu livro (7.1, nota).

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8:2

pareceu-me estar. Daniel fez uma jornada visionária parecida com a de Ezequiel (Ez 3:10-15).

na cidadela de Susã. Nos tempos de Daniel, Susã (ou Susa) era a capital do Elão, a cerca de 360 km a leste da Babilônia. Não fica claro se Elão era uma nação independente, ou aliada à Babilônia ou à Média. Mais tarde, entretanto, na qualidade de uma das três cidades reais, Susã tornou-se o centro diplomático e administrativo do império persa (conforme Ne 1:1 e Et 1:2).

rio Ulai. Esse canal, próximo de Susã, ligava dois rios que fluíam para o golfo Pérsico.

*

8:3

um carneiro... o qual tinha dois chifres. De acordo com o v.20, o carneiro e seus dois chifres representavam os reis do império medo-persa.

um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. A história do império medo-persa esclarece o simbolismo. Os medos tornaram-se independentes da Assíria depois do ano 612 a.C. Os persas estavam sob o controle dos medos, mas finalmente tornaram-se proeminentes quando Ciro de Ansã derrotou seu suserano medo, em 550 a.C. Ciro (que governou entre 559 e 530 a.C.), chamava a si mesmo de "Rei do Mundo".

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8:4

dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul. Ou seja, suas costas estavam voltadas para o oriente, de onde ele tinha vindo (Is 41:2). Ciro primeiramente conquistou a Ásia Menor, e então o norte e o sul da Mesopotâmia. Governantes subseqüentes estenderam o controle medo-persa bem para oriente.

se engrandecia. O império persa se tornou maior do que qualquer outro império anterior da história do Oriente Médio.

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8:5

um bode vinha do ocidente... tinha um chifre notável entre os olhos. De acordo com o v. 21, o bode representava a Grécia, e o grande chifre que ele tinha entre os olhos representava o seu primeiro monarca. Esse simbolismo retrata claramente o império grego de Alexandre o Grande (356—323 a.C.).

sobre toda a terra, mas sem tocar no chão. Essas palavras descrevem a notável velocidade e extensão das conquistas de Alexandre (7.6, nota). Em apenas três anos, ele derrotou o poderoso império persa.

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8:8

O bode se engrandeceu sobremaneira. O império de Alexandre, o Grande, logo ultrapassou o império persa em extensão territorial. Aí por volta de 327 a.C., Alexandre tinha chegado ao atual território do Afeganistão, e então chegou ao rio Indo.

na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Alexandre morreu na Babilônia, com a idade de 33 anos.

em seu lugar saíram quatro chifres notáveis. De acordo com o v. 22, esses chifres são quatro reinos que emergiram do império de Alexandre, mas que eram inferiores ao mesmo quanto à força. Após um período de conflitos internos, quatro dos generais de Alexandre tomaram porções do império grego, como seus próprios reinos. Ver nota em Dn 7:6.

*

8:9

um chifre pequeno. Em consonância com o v. 23 deste capítulo, esse "chifre pequeno" simboliza um governante ímpio que se levantaria de um dos quatro reinos gregos, após um longo intervalo de tempo ("no fim do seu reinado"). As descrições das ações desse governante (vs. 9-14 e 23-25) indicam que esse rei foi Antíoco IV Epifânio, governante do reino selêucida de 175—164 a.C. Esse "chifre pequeno" deve ser distinto daquele outro "chifre pequeno" de Dn 7:8, se esse capítulo refere-se ao período romano, e não ao período grego.

para a terra gloriosa. Ou seja, na direção da Palestina.

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8:10

o exército dos céus. O "exército dos céus" ou as "estrelas" (conforme Jr 33:22) simboliza o povo de Deus (conforme 12.3; Gn 15:5) ou um exército celestial (Is 14:13; ver também 2Macabeus 9.10). O ataque contra o povo de Deus equivale a um ataque contra o próprio céu.

a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Essa é uma descrição simbólica da severa perseguição do povo de Deus sob Antíoco IV Epifânio, o qual tentou abolir a adoração tradicional deles e seu modo de viver, tentando helenizá-los (11.21-35 e 1Macabeus 1:10-64 quanto a detalhes adicionais; ver também Introdução ao Período Intertestamentário).

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8:11

até ao príncipe do exército. O "príncipe" deve ser entendido como sendo o próprio Deus (ver o v. 25, onde a designação é "Príncipe dos príncipes"). Antíoco IV adotou o título de Epifânio ("Deus manifestado") e pensava em si mesmo como uma manifestação de Zeus.

tirou o sacrifício diário. Ver os vs. 12, 13 11:31. Antíoco IV sumariamente proibiu todas as cerimônias e a adoração a Deus no templo de Jerusalém e nas cidades de Judá.

o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. Antíoco IV entrou no Santo dos Santos e saqueou os utensílios de prata e de ouro. Ele erigiu um altar ao Zeus do Olimpo sobre o altar de Deus no átrio do templo e ali sacrificou porcos (11.31, nota).

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8:12

deitou por terra a verdade. Entre as suas transgressões, Antíoco IV destruiu cópias das Escrituras (1Macabeus 1.56,57).

e o que fez prosperou. A visão de Daniel retrata o aparente sucesso dos atos ímpios de Antíoco IV, o pequeno chifre.

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8:14

Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Conforme “a visão da tarde e da manhã”, no v. 26. Mas alguns intérpretes vêem isso simplesmente como uma referência aos sacrifícios vespertinos e matinais como oferendas separadas (conforme Êx 29:38-42). Nessa base, isso representaria 1.150 dias, mas esses sacrifícios em pares eram tradicionalmente considerados como sendo uma única oferenda diária. Outros compreendem a questão como simplesmente uma expressão para indicar 2.300 dias. Visto que as perseguições movidas por Antíoco IV podem ser vinculadas a qualquer um entre vários incidentes ocorridos, a começar em 171 a.C. e terminando com a rededicação do templo, em 164 a.C., é difícil determinar qual compreensão da frase deve ser preferida. A multiplicação do número 23 pode ser simplesmente um símbolo de um período fixo como nos apocalipses extrabíblicos (conforme as "sessenta e nove" — 23 x 3 — semanas, em 9.25,26).

e o santuário será purificado. O templo foi purificado e rededicado sob a liderança de Judas Macabeus, em dezembro de 164 a.C. (11.34, nota; conforme 13 38:9-17'>Zc 9:13-17).

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8:16

Gabriel. Esse anjo é mencionado quatro vezes nas Escrituras (aqui e em Dn 9:21; Lc 1:19,26). Esse nome significa "poderoso de Deus" ou "Deus é poderoso".

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8:17

filho do homem. Ver nota em 7.13. O "forte homem de Deus" estava falando para esse distinto "mortal".

tempo do fim. Ver também o v. 19 ("esta visão se refere ao tempo determinado do fim"). Essa expressão não é necessariamente escatológica (referente ao fim da história). Ela ocorre em 11.27,35, em contextos que, claramente, não são escatológicos. Aqui o "fim" pode ser o final das perseguições movidas por Antíoco IV.

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8:19

tempo da ira. O "tempo da ira" pode referir-se ao período do julgamento divino de Israel, durante a subjugação deles aos babilônios, aos persas e aos gregos.

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8:20

carneiro. Ver notas nos vs. 3 e 4.

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8:21

o bode peludo... o chifre grande. Ver notas nos vs. 5 e 8.

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8:22

levantando-se quatro. Ver nota no v. 8.

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8.23-25

Ver notas nos vs. 9-14. Alguns intérpretes percebem o anticristo nas descrições sobre o "pequeno chifre", neste capítulo. Antíoco IV é visto como um tipo que aponta para uma manifestação posterior do poder de Satanás, na pessoa do anticristo.

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8:25

o Príncipe dos príncipes. Essa é uma referência a Deus (v. 11, nota).

sem esforço de mãos humanas. Antíoco IV morreu de desordens nervosas físicas, em 164 a.C. Quanto à narrativa de sua morte, ver 1Macabeus 6:1-16 e 2Macabeus 9.

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8:26

preserva a visão. O termo hebraico aqui traduzido por "preservar" pode significar autenticar ou certificar alguma coisa, ou mesmo fechar para manter seu conteúdo confidencial e a salvo. O segundo sentido parece melhor neste contexto (6.17, nota).

se refere a dias ainda mui distantes. As conquistas de Alexandre (333—323 a.C.) ocorreram mais de dois séculos depois de Daniel ter recebido as suas visões (cerca de 550 a.C.). As atividades de Antíoco IV ocorreram cerca de um século e meio depois de Alexandre (171—164 a.C.).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8:1 Como o capítulo 7, este capitulo precede em ordem cronológica ao capítulo 5; o sonho provavelmente ocorreu em 551 a.C., quando Daniel tinha aproximadamente 70 anos. Os capítulos 7:8 correspondem ao primeiro e terceiro ano do Belsasar e cronologicamente vão entre os capítulos 4:5. O capítulo 9 teve lugar aproximadamente pelo mesmo tempo que o capítulo 6. Dá-nos mais detalhes dos impérios medopersa e grego, os dois impérios mundiais que seguiram imediatamente depois de Babilônia.

8:2 Suas foi uma das capitais do império babilônico neste tempo. Localizada no que agora é o Irã, foi uma cidade bem desenvolvida. O primeiro código de leis conhecido, o Código do Hamurabi, apareceu ali. Suas foi rival da mesma Babilônia no que a refinamento cultural se refere.

8:3 Os dois chifres eram os reis de Meia e Persia (8.20). O corno mais comprido representava o crescente domínio persa no império medopersa.

8.5-7 O macho caibro representava a Grécia, e seu corno comprido, ao Alejandro Magno (8.21). Esta é um predição surpreendente devido à Grécia não era considerada como potência mundial quando se deu esta profecia. Alejandro Magno conquistou o mundo com grande velocidade e estratégia militar, simbolizado pelo movimento rápido de um macho caibro. A ruptura dos chifres do carneiro simbolizava ao Alejandro que teria que partir ambas as partes do império medopersa.

8:8 Alejandro Magno morreu aos trinta anos no topo de seu poder. Seu reino se dividiu em quatro partes sob o governo de quatro generais: Tolomeo I do Egito e Palestina; Seleuco de Babilônia e Síria; Antígono da Ásia Menor; e Antípater da Macedônia e Grécia.

8:9 Antíoco IV Epífanes (o corno pequeno) atacou ao Israel (a "terra gloriosa") no segundo século a.C. Foi o oitavo soberano do império dos seleúcidas (Babilônia e Síria). Tirou ao supremo sacerdote, saqueou o templo e substituiu a adoração a Deus com uma adoração grega. Um cumprimento posterior desta profecia ocorrerá no futuro com a chegada do anticristo (ver 8.17, 19, 23; 11.36; 2Ts 2:4).

8:11 O "príncipe dos exércitos" aqui se refere a uma autoridade celestial, possivelmente um anjo ou Deus mesmo. (Veja-se também Js 5:13-15.)

8:14 As "duas mil e trezentas tardes e manhãs" se refere ao tempo da profanação do templo que perpetrou Antíoco IV Epífanes até a restauração da adoração do templo sob o governo do Judas Macabeo em 165 a.C.

8:17 O "tempo do fim" neste caso se refere ao período inteiro do final do cativeiro até a Segunda Vinda de Cristo. Muitas de coisas que aconteceriam sob o governo do Antíoco IV Epífanes se repetiriam em uma escala muito major antes da Segunda Vinda de Cristo. Durante esses tempos, Deus trabalha com o Israel em uma forma radicalmente diferente, com disciplina divina proveniente de nações gentis. A este período freqüentemente lhe chama "os tempos dos gentis" (Lc 21:24).

8:23 Este rei altivo pode ser o mesmo Antíoco IV Epífanes que o anticristo ao final da história humana.

8:25 O Príncipe dos príncipes é Deus mesmo. Nenhum poder humano podia derrotar ao rei que Daniel viu em sua missão; mas Deus o vencerá. Antíoco IV Epífanes morreu louco na Persia em 164 a.C. O poder e a justiça de Deus prevalecerá, e jamais devemos nos dar por vencidos nem perder esperança, por capitalistas que pareçam os inimigos de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
B. A visão da duas bestas (8: 1-27)

Ez 8:1)

1. A Ram (8: 1-4)

1 No terceiro ano do reinado do rei Belsazar uma visão apareceu-me, mesmo a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio. 2 E eu vi na visão; agora era que, quando eu vi, eu estava em Susã, a capital, que está na província de Elam; e eu vi na visão, e eu estava junto ao rio Ulai. 3 Então eu levantei os meus olhos, e vi, e eis que estavam em pé diante do rio um carneiro, que tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos; mas um era mais alto do que o outro, eo mais alto subiu por último. 4 Vi que o carneiro empurrando para o oeste, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.

Os dois primeiros versos são introdutória para a descrição da visão, dizendo a hora e local de sua ocorrência. A visão ocorreu no terceiro ano do reinado de Belsazar ; que seria de dois anos após a experiência anterior. Na época Daniel foi transportado em espírito de Susã, a capital ... na província de Elam. Esta foi a leste do rio Tigre e era para ser a futura capital do Império Persa. A visão foi escalado para a definição dos próximos anos.

O primeiro objeto da visão, que Daniel experimentou durante suas horas de vigília, foi um carneiro, que tinha dois chifres. Os chifres eram de comprimento desigual, eo mais alto subiu por último. Com um empurrão conquistando o carneiro mudou para o oeste, e para o norte e para o sul. Ficamos em dúvida quanto ao império simbolizado pelo carneiro. O versículo 20 nos ilumina: "O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia." A designação de um reino combinado argumenta contra qualquer das imagens anteriores de pé para esses dois reinos em isolamento. As direcções do impulso são estabelecidos pela Keil: "No ocidente ele empurrou contra a Babilônia, Síria e Ásia Menor; no sul, no Egito; no norte, as nações da Arménia e citas. "

O carneiro é um símbolo apropriado do Império Medo-Persa por causa de sua força resistente (Ez 34:17. ; 39:18) e sua liderança sólida (Jr 50:8)

5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão.: e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos 6 E ele veio para o carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força. 7 E vi-o chegar perto do carneiro, e, movido de cólera contra ele, o feriu, e quebraram os seus dois chifres; e não havia força no carneiro para lhe resistir; mas lançou-o para o chão, e pisado em cima dele; e não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua Mc 8:1 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas quando ele era forte, aquele grande chifre foi quebrado; e em vez de lá veio quatro notáveis ​​chifres , para os quatro ventos do céu.

Enquanto Daniel estava considerando seriamente a primeira cena, um segundo passou diante de sua olhos- um bode vinha do ocidente. Sua velocidade apareceu extraordinário, para que ele não tocou o solo. Entre seus olhos era um chifre notável. Na batalha que se seguiu ao bode rapidamente dominado o carneiro, então engrandecido. No auge de seu poder o grande chifre foi quebrado e quatro chifres notáveis ​​surgiu em seu lugar.

A interpretação é dada claramente no versículo 21 . O bode era o rei da Grécia eo grande chifre o primeiro rei, Alexandre, o Grande, que iniciou uma marcha para o leste, em 335 AC , e conquistou o poder persa em batalhas decisivas da Granico (334), Issus (333), e Arbela (331). Por 326 BC Alexander tinha capturado todo o Oriente Próximo todo o caminho para a Índia. No auge de seu poder (323 AC ), ele morreu de repente na Babilônia no caminho de casa a partir de suas conquistas, deixando seu império a ser disputada durante os próximos vinte anos.

Os quatro chifres notáveis ​​têm o seu cumprimento na divisão quádrupla do império de Alexandre. Por 301 BC Cassandro governou Macedónia, Lysimachus governou Trácia e Ásia Menor, Seleuco governou a Síria, e Ptolomeu governou o Egito. Nada mais é mencionado destes quatro reinos e seu progresso através da história neste momento.

c. The Little Horn (8: 9-14)

9 E de um deles saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a glória da terra . 10 E engrandeceu-se, até mesmo para o exército dos céus; e alguns do exército e das estrelas lançou para o chão, e pisado em cima deles.11 Sim, ele se engrandeceu até o príncipe do exército; e levou para longe dele o contínuo holocausto , eo lugar do seu santuário foi lançado por terra. 12 E o anfitrião foi entregue a ele , juntamente com o contínuo holocausto por meio da transgressão; e lançou a verdade para o chão, e ele fez o seu prazer e prosperou. 13 Então, ouvi um santo que falava; e disse outro santo até que certo alguém que falava: Até quando durará a visão a respeito do contínuo holocausto , e da transgressão que desola, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados? 14 E ele disse: a mim, Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário limpou.

Enquanto o carneiro e bode são claramente designada no livro, o símbolo do chifre pequeno é mais difícil de identificar. Há, no entanto, duas frases que nos ajudam a identificar-lo, se estamos dispostos a deixar a história antiga contar sua história. Em primeiro lugar, o pequeno chifre é dito ter vindo de um dos quatro chifres (v. Dn 8:9 ). Em segundo lugar, o pequeno chifre é identificado com um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações no fim do seu reino (ou seja, os quatro reinos que se seguiram Alexandre, o Grande). O único personagem histórico que poderia caber a esses dois requisitos é Antíoco Epifânio (175-164 AC ). Os versos que descrevem o chifre pequeno, e a passagem interpretando seu reinado e pronunciando o seu castigo, ambos tornam-se completamente inteligível se for aplicada a ele.

Uma análise cuidadosa da passagem parece mostrar nenhuma necessidade de by-pass Antíoco Epifânio e aplicar o chifre pequeno para a pessoa do anticristo, como fazem muitos dos estudiosos da Bíblia dispensational e populares. O chifre pequeno de Ez 8:1 ), as estrelas, e o príncipe do exército. tecida na visão são alguns concreto itens- o burnt- contínua oferta e da transgressão desoladora. A última passagem menciona principalmente as atividades do rei feroz e sua desgraça.

Antíoco IV, que se chamava Theos Epifânio (manifesto Deus), subiu ao trono da Síria em 175 AC Ele procurou ampliar seu reino e fez campanha contra o Egito (para o sul ), e contra Elymais e Arménia (para o leste ). Quando sua campanha egípcia foi frustrado pelos romanos, ele se virou em vingança contra os judeus de Jerusalém e ordenou que

o ritual templo deve ser suspensa, que as escrituras sagradas ser destruído, que o sábado e outros dias de festa que deixam de ser observado, que as estritas-leis alimentares ser abolida, e que o rito da circuncisão (para os judeus o sinal da aliança feita por Deus com seu pai Abraão) ser interrompido. Estas medidas foram tomadas no final de 167.

Na resistência que se seguiu, versículo 10 foi literalmente cumprida como muitos judeus deram suas vidas por sua fé. O holocausto judeu foi causado para cessar em dezembro de 167 AC e um altar menor para o Zeus Olímpico foi construído em cima do local do altar do holocausto (prevista nos versículos 11:12 ). Para o deus deste altar os judeus deu o nome de Baal Shamen (o senhor do céu). Bruce observa:

Os judeus piedosos se recusou a tomar em seus lábios o nome da divindade pagã ... e eles transformaram Baal Shamayim para shiqqus shomen , "a abominação da desolação", para dar-lhe a sua prestação tradicional; "Horror o Terrível", como Moffatt apropriadamente transforma-lo.

Grande parte do material histórico que leva à conclusão de um cumprimento literal de Ez 8:9 é encontrada no livro de I Macabeus, o que levou expositores tão cedo quanto Josephus para interpretar o chifre pequeno como a pessoa e as atividades de Antíoco IV.

O versículo 13 é uma previsão de quanto tempo a cessação do sacrifício e do estatuto do altar abominável era para durar. A resposta foi: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, uma frase que significa Desde Daniel ainda está descrevendo a visão, parece melhor para dar a figura de uma interpretação simbólica, ou seja, "não a duração total de um período de" 2.300 dias ". de perseguição "(Keil). No cumprimento da previsão, pode-se notar que foi de aproximadamente esse período de tempo que as perseguições de Antíoco durou-171-165 AC

2. A visão interpretado (8: 15-27)

1. The Interpreter (8: 15-18)

15 E sucedeu que, quando eu, mesmo eu, Daniel, tido a visão, que eu procurei entendê-la; e eis que se apresentou diante de mim como a aparência de um homem. 16 E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, que chamou, e disse: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. 17 E veio perto onde eu estava; e quando ele veio, eu estava atemorizados, e caiu sobre o meu rosto, mas ele me disse: Entende, filho do homem; . para a visão pertencem ao tempo do Fm 1:18 Ora, enquanto ele falava comigo, caí num profundo sono, com o rosto para o chão; mas ele me tocou, e me pôs em pé.

Por uma questão de clareza e compreensão que tiveram de interpretar a visão antes da interpretação dada no próprio capítulo. É, portanto, com o risco de alguma repetição que procuramos oferecer a exposição à segunda metade do capítulo.

Quando se vê a descrição da visão sozinho, não é de admirar que Daniel foi confundido por ele. No entanto, ele procurou compreender o que a visão estava tentando retratar. Ele estava dando a matéria pensei quando Gabriel apareceu antes [ele] como a aparência de um homem. O Todo-Poderoso anunciou o visitante angelical, dizendo: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. Os seres angélicos são mensageiros de Deus que fazer o seu (licitação . He 1:14 ; Lc 1:19 ; Ez 9:21 ).

A ação de Daniel era humano e natural na presença de um ser sobrenatural. Como Isaías (Is 6:5) ele temia e tomou uma posição prostrada.

As primeiras palavras de Gabriel falou sobre o tempo do cumprimento da visão: . a visão pertence ao tempo do fim Esta frase deve ser interpretado em conjunto com a frase do versículo 19 : para o último momento da indignação. Tomados em conjunto, estes Frases pode se referir ao tempo futuro de perseguição e aflição de Israel. Isto ocorreu em medida definitiva nos terríveis perseguições de Antíoco Epifânio (168-165 AC ). Não há nenhuma referência no capítulo permitindo uma aplicação a uma grande tribulação no final de uma era da igreja. Toda a pressão dos pontos de capítulo para o lugar de Israel no fluxo da história antes que o reino messiânico está configurado no capítulo 9 . Como já observamos, o significado do capítulo encontra um cumprimento inteligível no período 539-164 AC Por que razão é que podemos pedir para ele fazer mais?

b. A Interpretação (8: 19-27)

19 E ele disse: Eis que te farei saber o que deve estar no último tempo da ira; por isso pertence ao tempo determinado do Fm 1:20 O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia. 21 E bruto bode é o rei da Grécia; eo grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro Ap 22:1 E, como para o que está quebrado, no lugar das quais quatro se levantou, quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. 23 E no último momento da seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo, um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações, deve levantar-se. 24 E o seu poder deve ser poderoso, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fazer a sua vontade ;e destruirá os poderosos eo povo santo. 25 E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e se engrandecerá em seu coração, e em sua garantia é que ele destruirá a muitos que se levantará contra o príncipe dos príncipes; mas será quebrado sem mão. 26 E a visão da tarde e da manhã, que tem sido dito é verdade: mas tu fechou-se a visão; para ele pertence a muitos dias para vir . 27 E eu, Daniel, desmaiei, e estive enfermo alguns dias; então me levantei e tratei dos negócios do rei, e eu me perguntava com a visão, mas nenhum deles entendia.

O versículo 19 repete o tempo do cumprimento da visão sobre a qual já comentamos. Em seguida, Gabriel se move para o delineamento das figuras de animais-chave da visão.

O carneiro e bruto bode são claramente descritos. O carneiro era um símbolo animal para o Império Medo-Persa, que durou 539-331 AC sob treze reis. A grande chifre do bode era um símbolo para o primeiro rei da Grécia, Alexandre, o Grande, que derrotou os persas completamente na batalha de Arbela (331 AC) e subjugado todo o Oriente Médio. Seu reino foi dividido entre seus quatro generais que governaram em várias dinastias, mas não com o seu poder, a partir de 301 até tão tarde quanto 31 AC , quando o Império Romano terminou a dinastia dos Ptolomeus no Egito. Os reinos mais importantes dos quatro chifres eram Síria e Egito. Palestina formou um campo de batalha para as suas conquistas durante quase 200 anos. As relações entre esses dois reinos formam o principal assunto da quarta visão de Daniel (Dan. 10-12 ).

O versículo 23 identifica o chifre pequeno como o rei, feroz de semblante e diz quando ele se levantar, no fim do seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo . Antíoco IV (também chamado Antíoco Epifânio) subiu ao trono da Síria cerca de 150 anos após a divisão quádrupla do império de Alexandre. Ele é descrito como feroz de semblante, e entendido em adivinhações, duas qualidades que podem ser mais bem traduzida como "corajoso e astuto." Os transgressores é uma referência para os judeus helenizantes, que adotaram costumes gregos e deixou a lei e as tradições de seus antepassados. A Bíblia até mesmo na profecia é sempre conscientes da necessidade de separação por parte do povo de Deus. A transgressão de compromisso e mundanismo é claramente apresentada no livro apócrifo de Macabeus.

Os versículos 24:25 de descrever em detalhes vívidos do poder e da política de Antíoco. Mas não por seu próprio poder fala do exército que o backup, sob seus generais capazes. Seu poder para destruir maravilhosamente e prosperar fala de suas vitórias sírios e egípcios antes de se virar contra os judeus. Após sua segunda expedição contra o Egito em 168 AC , Roma obrigou-o a abandonar suas ambições de conquistar aquela terra, e ele tirou sua ira sobre os judeus de Jerusalém, no mesmo ano. Naquela época, ele destruiu os poderosos e as pessoas santas. Antíoco política 'de ofício, ou seja, o dolo, se manifesta em atos de corrupção de Jason e Menelau, que disputavam o escritório do sumo sacerdote. O príncipe dos príncipes , sem dúvida, se refere a Deus, para os príncipes do livro de Daniel são seres angélicos (Dn 10:13 , Dn 10:21 ; 12: 1 ). Em seu grande ato de sacrilégio (entrar no Santo dos Santos e oferecendo a porca sobre o altar) Antíoco levantou-se contra o próprio Deus.

Sua condenação final é pronunciado nas palavras, mas ele será quebrado sem mão. A tradição registra que Antíoco morreu em 163 AC , enquanto luta contra os partos no leste. Ele sofreu um acidente vascular cerebral que muitos consideram como causada por intervenção divina.

O versículo 26 confirma o anúncio angélico do comprimento da política de perseguição deste rei perverso e diz a Daniel que a interpretação da visão é levado a um fim. O comando calar a visão carrega a idéia de "preservar a visão," para ele pertence a muitos dias para vir.

Então Daniel foi a tomar essas precauções sobre a preservação e manifolding do manuscrito como possam ser necessárias para que o documento poderia ser preservada por um longo tempo para vir.

Ao receber a interpretação, Daniel estava exausto e doente por vários dias. Ele continuou seu trabalho para o rei, mas a perplexidade em relação à visão nunca deixou a sua mente enquanto ele continuava a meditar sobre isso. No entanto, ele não entendê-la completamente.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
A visão do carneiro e do bode (8)

Na verdade, essa visão é uma am-pliaçãoDt 7:6, a explicação de como os gregos conquistarão os medos-persas. No capítulo 8, Da-niel volta à língua hebraica (até o fim do livro; lembre-se que desde 2:4 estava em caldeu). Os eventos do capítulo 8 acontecem dois anos antes dos do capítulo 7, e nele são descritos os reinos que se seguem após a queda da Babilônia. Em uma visão, Deus levou Daniel até a ca-pital da Pérsia, o palácio em Susã (veja Nu 1:1). Por que Susã? Porque o próximo império é o persa.

O carneiro (vv. 3-4) representa os medos-persas em suas vitórias (v. 20); o símbolo da Pérsia era um car-neiro. No momento em que o car-neiro dava "marradas" para todos os lados, surge um bode vindo do ocidente (v. 5) que corre rapidamen-te para onde o carneiro está. O car-neiro tem dois chifres, um mais alto que o outro, simbolizando os medos e os persas, sendo os persas o chi-fre mais forte. O bode tem um chi-fre grande — Alexandre, o Grande. A seguir, o bode ataca o carneiro, quebra os dois chifres e aumenta de tamanho (vv. 7-8). Isso representa a vitória grega sobre os medos-persas. Todavia, a seguir, o grande chifre quebra-se (a morte de Alexandre), e quatro chifres tomam seu lugar (os quatro generais que dividiram o rei-no e passaram a governar).

No entanto, aqui surge de novo um chifre pequeno. Em 7:8, já en-contramos um chifre "pequeno", e agora temos outro. Em 7:8, o "pe-queno" chifre representava o anti- cristo, o governante mundial do im-pério mundial final antes do retorno de Cristo à terra. No entanto, em 8:9, esse "chifre pequeno" surge de um dos quatro chifres, isto é, ele é um líder que surge de uma das qua-tro divisões do reino de Alexandre. Portanto, esse "chifre pequeno" não é o anticristo dos "últimos dias", embora tenha uma conexão preci-sa com ele. Esse "chifre pequeno" conquista nações ao sul e ao oriente (Egito e Pérsia) e, a seguir, invade a Palestina ("a terra gloriosa"). Ele não ataca os judeus apenas politicamen-te, mas também religiosamente, pois ele tenta destruir a fé deles (v. 10) ao interromper os sacrifícios no templo (vv. 11-12). O versículo 13 relata que ele instituirá "transgressão asso- ladora" no templo e corromperá o templo durante 2.300 dias.
Quem era esse homem? A his-tória chama-o de Antíoco Epifânio, líder perverso que veio da Síria, uma das quatro divisões do império de Alexandre. Ele invadiu a Pales-tina e erigiu a estátua de Júpiter no templo. Ele chegou mesmo a sacri-ficar uma porca no altar judeu e a espalhar o sangue desse animal nos pátios. Imagine como os judeus or-todoxos sentiram-se em relação a isso. A história relata que o templo ficou devastado até 25 de dezem-bro de 265 a.C., quando um judeu patriota, Judas Macabeu, consagrou o templo de novo e purificou-o. Houve um intervalo de 2.300 dias entre a profanação e a nova consa-gração.

Contudo, isso não exaure o sig-nificado da visão. Nos versículos 17:26, o anjo que transmite a explicação da visão deixa claro que ela alcança o fim dos tempos, os anos finais da história judaica. Assim, Antíoco Epi- fânio é apenas uma imagem anteci-pada do "homem da iniqüidade", o anticristo, o "chifre pequeno" Dt 7:8. O versículo 23 descreve-o como "um rei de feroz catadura". Esse homem fará um acordo de proteger os judeus durante sete anos (9:27); no entanto, no meio desse período ele quebrará a promessa, invadirá a Palestina e se instituirá como ditador do mundo. Veja os versículos 24:25-2 Tessalo- nicenses 2:1-12 e Ap 13:0) e forçará o mundo a adorá-lo e obedecer-lhe. O versículo 25 informa que ele usará astúcia e engano para alcançar seus propósitos. Ele até se levantará con-tra Cristo, o Príncipe dos príncipes. No entanto, essa será uma batalha perdida. Ele será quebrado "sem au-xílio de mãos" (veja 2:34), derrotado na batalha de Armagedom (Ap 19). Não foi à toa que Daniel se sentiu esmagado. E também nós devemos nos sentir da mesma forma ao medi-tar a respeito das incríveis profecias da Palavra de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8.1 Ano terceiro. Dois anos depois de capítulo 7, i.e., 544 a.C. Daqui até o fim do livro, o texto está escrito em hebraico.

8.2 Susã. O profeta recebeu uma visão da própria capital do império dos Persas já que a mensagem se aplica ao império inteiro.

8.3 Carneiro. O império dos medos e dos persas. O mais alto subiu por último. A Pérsia já existia como forte nação até as invasões pelos bárbaros do norte; depois a Média tomou a iniciativa de constituir-se uma nação livre, que veio a tornar-se império.

8.4 Marradas. As conquistas violentas que partiram do oriente.

8.5 Bode. O império da Grécia. Chifre notável. Alexandre Magno.

8.8 No sua força. Alexandre morreu ainda jovem, depois de já realizada a conquista. Quatro chifres notáveis. Os generais de Alexandre.

8.9 Chifre pequeno. Não o mesmo do sonho anterior, no qual o chifre faz parte do quarto reino, isto é, de Roma, (7.8). Este é o rei Antíoco Epifânio, descendente de Seleuco, o general que recebeu o território da Síria depois da morte de Alexandre. Para a terra gloriosa. Este ramo do império passou a ameaçar a Israel.

8.10 Exército dos céus... estrelas A perseguição dos servos de, Deus é considerada como guerra contra o próprio Deus com conseqüências eternas. Comp. At 9:4, onde Jesus, glorificado nos altos céus, considera o perseguidor dos crentes como o dele próprio.

8.11 Tirou o sacrifício. Nos dias de Antíoco Epifânio, houve um período em que o culto a Deus foi substituído pelos ritos pagãos, c. 171 a.C. No ano 168 a.C. proibiu o sacrifício no templo, profanando-o (conforme 11.31).

8.12 Por causa das transgressões. Naquela época, a cultura grega ameaçava a fé e a prática dos judeus que a abraçavam.

8.14 Tardes manhãs. Os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia; às 9 da manhã e às 3 da tarde. Referiam-se a dias normais e não proféticos (que valem um ano), 2.300 abrange o período das perseguições de 171 a 165 a.C.

8.16 Deus dando visão, oferece meios para suas interpretações.
8.19 Último tempo do ira. O último castigo divino pelos pecados de Israel até a vinda do Salvador que oferece amor, perdão, santificação e salvação em vez de castigo. A nação de Israel foi destruída depois de rejeitar a Jesus Cristo, seu Messias. O castigo é a perseguição mencionada, que serviu para destruir o povo.

8.23 Feroz catadura. Tão violento era Epifânio, que os historiadores gregos o chamavam Epímanes, "o louco". Intrigas. A história das intrigas entre os descontentes de Ptolomeu, o general de Alexandre que herdou o Egito, e de Seleuco que herdou a Síria, acha-se registrada no tempo de Epifânio, 175-163 a.C.

8.25 Príncipe dos príncipes. A atitude de Antíoco era de blasfêmia contra o próprio Deus. Mãos humanas. O grande guerreiro morreu de desgosto, por não ter conseguido roubar certo templo.

8.26 Dias ainda mui distantes. Daniel estava vivendo sob cativeiro imposto por Deus pela desobediência do povo, mas a visão que recebeu se referia a outro castigo quase dois séculos mais tarde.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
VIII. OS DOIS ANIMAIS E O CHIFRE TERRÍVEL (8:1-27)


1) Os dois animais (8:1-8)

Depois de dois anos, Daniel recebeu uma visão com uma interpretação mais precisa. O tempo foi significativo: No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, 550—549 a.C., em que Ciro, o Persa, subjugou a Média. Daniel observou esse e os eventos subseqüentes a partir de uma das capitais da Pérsia, Susã, a antiga metrópole do Elão situada entre rios e canais, sendo Ulai (atualmente Sha’ur) o principal deles. v. 3,4. um carneiro [...] dois chifres: de acordo com o v. 20, símbolos dos reis da Média e da Pérsia, notavelmente unidos. Do ponto de vista de Daniel, os persas que estavam tomando o lugar pareciam invencíveis, embora a certa altura Ciro fosse morto em batalha no longínquo oriente, v. 4. Ele fazia o que bem desejava-, essa sempre é a marca do tirano e a razão do juízo. v. 5-8. um bode-, distinguido por um único chifre comprido, representava a carreira sem igual de Alexandre, o Grande, conforme o v. 21, desde o seu início obscuro na Macedônia, passando por seus triunfos no Egito, na Babilônia, Pérsia, índia, até o seu fim inglório embriagado de poder e prazeres. A sua grande fúria atacando furiosamente (ou “amargamente”) poderia ser interpretada como seu zelo e sua cruzada inicial para “libertar” e helenizar o mundo, fundindo gregos e persas. Ele foi sucedido por quatro dos seus generais gregos (da nação daquele rei, v. 22), cada um governando uma parte do seu império: Cassandro na Macedônia, Lisímaco na Trácia e Ásia Menor, Seleuco na Síria, Mesopotâmia e Pérsia, e

Ptolomeu no Egito. Por mais nobres que fossem esses chifres, são merecidamente descritos como não tendo o mesmo poder (v. 22).


2) O chifre pequeno (8:9-14) um pequeno chifre, que logo cresceu saiu De um deles, dos reinos, e não dos indivíduos, aliás, o estado selêucida na Síria. Temos aqui Antíoco Epifânio, e nisso pode haver uma referência ao fato de que ele não era o herdeiro. (O hebraico traz “outro” ou “um” chifre, mas a maioria dos comentaristas e a NVI trazem “um chifre pequeno” por meio de uma ligeira emenda, produzindo uma expressão paralela ao aramaico Dt 7:8.) O v. 23 coloca o seu surgimento No final do reinado deles, i.e., dos quatro reinos, e, aliás, logo depois do tempo de Antíoco, a parte oriental do império de Alexandre retornou ao governo local, a Grécia e a Ásia Menor foram dominadas por Roma, a Síria e o Egito se enfraqueceram e caíram debaixo do mesmo poder, cresceu em poder. Antíoco fez campanhas com algum sucesso contra o Egito, a Pérsia e, o que era mais importante para Daniel, contra a Judéia, a Terra Magnífica (“terra” é acrescentado com base em 11.16,41). A sua atividade lá é o foco dos versículos seguintes, v. 10. Tanto cresceu..:. a explicação está no v. 24, destruirá [...] o povo santo. v. 11. Assim como outros antes dele, essa figura também chegou a desafiar o príncipe do exército que é o próprio Deus, Príncipe dos príncipes no v. 25. A arrogância se mostrou ao serem suprimidos os sacrifícios regulares no templo, as obrigações para com Deus. No pensamento pagão, um deus sem culto estava morto, o sacrifício diário: (também em 11.31; 12,11) era o sacrifício ordenado para cada manhã e cada noite em Ex 29:38-42. o local do santuário foi destruído-, ou provavelmente “desprezado”, como sugerido pela expressão serão pisoteados no v. 13. v. 12. O hebraico aqui é obscuro, e qualquer tradução é uma tentativa. Por causa da rebelião é uma referência aos judeus apóstatas do v. 23. Cp. a verdade foi lançada por terra (com mudança das vogais hebraicas) e “estava lançando por terra a verdade” (sem a mudança) com o v. 25. A verdade é o absoluto de Deus que nenhum ser humano pode mudar, por mais que tente. v. 13. dois anjos-, conforme 4.10. O que um deles perguntou ao outro era o conteúdo da visão; a preocupação do que perguntava era a duração do horror que ele sabia que deveria ter um fim. v. 14. Um tempo me foi revelado, de acordo com o TM, e foi revelado “a ele”, de acordo com muitas versões (RSV); de qualquer forma, ambos queriam saber! duas mil e trezentas tardes e manhãs-, o primeiro dos números misteriosos de Daniel, que têm sido debatidos já Pv 2:0, se forem anos. Seja qual for o período considerado, ele terminou com a vindicação do santuário, sua justificação na adoração restaurada ao Deus de Israel.


3) A interpretação (8:15-27)
v. 15-18. A reação de Daniel foi intensificada pela aparição de um anjo em forma de um homem forte (heb. geljer) chamado Gabriel, “homem de Deus”. Somente Daniel dá nomes a anjos no ATOS, sendo Miguel o outro chamado por nome (10.13 etc.). Eles eram ministros chefes da corte divina, e os seus nomes os distinguiam das miríades de outros anjos, que vinha do Ulai ou “entre o Ulai e outro rio”, a voz de um homem significa uma comparação suprimida: “a voz como a de um homem ".fiquei aterrorizado: em toda a Bíblia, o encontro entre seres celestiais e humanos indisfarçados tem esse efeito quando o que é santo se encontra com o que é impuro, e.g., Jz 6:22,Jz 6:23; Is 6:5; Ez 1:28; Ap 1:17. O desmaio de Daniel (v. 18) e o toque de Gabriel em Daniel para acordá-lo e colocá-lo em pé imitam o cerimonial de entrada para a presença do rei, conforme Et 5:2. Filho do homem-. i.e., ser humano, mas um a quem se daria o conhecimento que os homens sempre buscam, mas não conseguem obter. O tempo precisava ser esclarecido, os eventos não eram todos iminentes. Do contrário, Daniel, na Babilônia de Belsazar, poderia ter duvidado da sua veracidade, v. 19-26. A explicação já foi dada em parte nos comentários dos v. 1-14. v. 19. O tempo da ira é a ira de Deus contra Israel por sua apostasia, conforme Is 10:25Is 26:20. ao tempo do fim-. a ARA traz “ao tempo determinado do fim”; melhor seria “pois um tempo determinado tem um fim”, cf. NEB. Como em 4.26; 8.25,26, foi estabelecido um limite, o plano de Deus estava completamente formado. A rebelião é uma referência aos judeus que adotaram costumes helenísticos sem levarem em conta as suas próprias leis religiosas (v. IMacabeus 1.11

15). Eles estavam dispostos a se conformar à vontade do rei insolente (conforme Dt 28:50), enganoso e destrutivo, v. 24. A RSV trata como duplicação do v. 22 a expressão mas não terão o mesmo poder que o TM traz aqui (a NEB omite a expressão sem comentário). Young dá a idéia da permissão divina que a repetição contém como razão para mantê-la. v. 25. Muitos estudiosos associam Destruirá muitos que nele confiam ao ataque do cobrador de impostos de Antíoco relatado em IMacabeus 1:29-36. Todos os seus atos maldosos conduziram o rei ao seu ataque contra Deus, e à sua queda por intervenção divina, morrendo no seu leito de enfermidade, tendo perdido Jerusalém, v. 26. A explicação de Gabriel foi concluída com a declaração de que a visão estava correta, com base no padrão de 2.45 etc. O seu cumprimento deveria ocorrer muito tempo depois da época do vidente, de modo que se tomou precaução para preservar o registro; “selar” significa “fechar”; conforme 12.4 e Is 8:16. v. 27. Por mais distantes que fossem os terríveis eventos, a sua promessa teve um efeito físico maior sobre Daniel do que a visão pavorosa anterior do cap. 7, novamente em parte por causa de sua incapacidade de entendê-la.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

Dn 8:1), descreve-se a visão de um carneiro e um bode (vs. Dn 8:2-14), seguida por uma interpretação (vs. Dn 8:15-26), e uma conclusão (v. Dn 8:27).


Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

III. A Nação Hebraica: Seu Relacionamento com o Domínio Gentio e o Seu Futuro no Plano de Deus. 8:1 - 12:13.


Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 9 até o 14

9-14. Estes versículos predizem o triste conflito dos judeus, na segunda metade do segundo século A.C. (depois do seu regresso do exílio), com Antíoco IV, o rei selêucida, chamado Epifânio (o "Magnífico") pelos amigos, e Epímanes (o "louco") pelos inimigos. Muitos intérpretes evangélicos vêem aqui um tipo do Anticristo e o seu conflito com Cristo e o Seu povo no rural dos tempos. É possível que seja (veja abaixo). Os 2:1 dias são literalmente, manhãs-e-tardes, isto é, os holocaustos das manhãs e das tardes, e assim se referem na realidade a apenas 1.150 dias. Parecem se referir ao período de 168-165 A.C. quando o Templo foi profanado pelos sacrifícios pagãos.
3) Interpretação das Visões. Dn 8:15-26.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
VIII. VISÃO DE DANIEL SOBRE O CARNEIRO E O BODE Dn 8:1-27

a) A visão é descrita (Dn 8:1-14)

Na cidade de Susã (2). Algumas versões adicionam, "no castelo". Tratava-se de Susã, a capital da Pérsia, que no Antigo Testamento é constantemente designada como a "fortaleza". Não devemos pensar que Daniel estivesse realmente presente na Pérsia, a contemplar a visão ali, mas antes que, ao contemplar a visão (2), na visão se encontrava em Susã. Um carneiro (3); o carneiro com os dois chifres representa a Média-Pérsia (ver versículo 20). As marradas do carneiro (4) simbolizam as rápidas conquistas dos reis persas. Um bode (5); o bode representa a Grécia (ver versículo 21), enquanto que a ponta notável (ou "conspícua") representa o primeiro rei, a saber, Alexandre (ver versículo 21). O simbolismo do bode a ferir o carneiro (7) significa a conquista da Média-Pérsia pela Grécia. Aquela grande ponta foi quebrada (8); assim é simbolizada a morte de Alexandre. Os quatro chifres que se levantaram em seu lugar (8) representam os quatro reinos nos quais foi dividido o império de Alexandre, a saber, a Macedônia, a Trácia, a Síria e o Egito. No versículo 9, a ponta que apareceu, em realidade não é descrita como pequena, mas é dito que "saiu da pequenez", isto é, do estado de ser pequeno. Tendo começado como algo pequeno, aquela ponta foi crescendo até tornar-se grande em poder. A terra formosa (9); trata-se de uma designação de Canaã, a Terra prometida (cfr. Jr 3:19). Exército do céu (10); isto é, as estrelas (cfr. Jr 33:22); o simbolismo se refere aos santos, que são os objetos do ataque. O príncipe (11) é o próprio Deus. O fato que se engrandeceu (ou agiu grandiosamente) até Deus, consiste na remoção dos sacrifícios do templo. No versículo 14 a duração da desolação causada pelo chifre é estabelecido como duas mil e trezentas tardes e manhãs (ou dias). Isso não significa 1.150 dias, mas realmente 2.300 dias. A expressão "tardes e manhãs" (provavelmente baseada em Gn 1) significa um dia. O período total das abominações de Antíoco Epifânio se estenderia de 171 A. C. a 165 A. C., e então o santuário seria restaurado.

>Dn 8:15

Enquanto Daniel, em sua mente, buscava compreender a visão, um anjo semelhante a homem se pôs ao seu lado (15). No versículo 19, no determinado tempo do fim, não se refere ao fim de todas as coisas, nem ao fim do julgamento, mas ao fim do período de aflições que sobrevirão sobre Israel. No último tempo da ira (19); isto é, o fim do período do aparecimento de Antíoco Epifânio. Feroz de cara (23); isto é, alguém que é obstinado, inexorável; a referência aqui é a Antíoco. Entendido em adivinhações (23); isto é, alguém que seria mestre em dissimulações. Sem mão (25); isto é, sem o concurso de mão humana. Deus é que porá fim no poder do tirano.


Dicionário

Deitar

verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

Engrandecer

verbo transitivo Tornar grande, aumentar.
Elevar em dignidade, fama, riqueza etc.
verbo intransitivo e pronominal Crescer, elevar-se em honras ou dignidade.
Figurado Tornar-se poderoso, afamado.

Engrandecer
1) Tornar famoso, respeitado (Js 3:7; At 19:17).


2) Anunciar a grandeza (Sl 34:3; Lc 1:46).


3) Ficar contente (Sl 38:16).


4) Honrar (Fp 1:20).


Estrelas

fem. pl. de estrela
2ª pess. sing. pres. ind. de estrelar

es·tre·la |ê| |ê|
(latim stella, -ae)
nome feminino

1. [Astronomia] Astro fixo que tem luz própria. = ESTELA

2. Figura geralmente composta por um conjunto de raios que partem do mesmo ponto ou por um círculo com cinco ou seis pontas.

3. Objecto que tem a forma ou o brilho de uma estrela.

4. Figurado Influência dos astros na vida do homem. = DESTINO, SORTE

5. Figurado Coisa, ideia ou pessoa que orienta. = FANAL, FAROL, GUIA, NORTE

6. Figurado [Cinema, Teatro, Televisão] Pessoa que brilha ou se destaca, geralmente pelo seu talento e beleza, sobretudo no cinema ou no teatro.

7. Figurado Pessoa muito famosa.

8. Papagaio de papel com a forma de uma estrela.

9. Mancha mais ou menos redonda na frente dos animais.

10. [Militar] Distintivo, geralmente em forma de estrela, que indica posição hierárquica no uniforme (ex.: general de 5 estrelas).

11. [Pouco usado] [Tipografia] Sinal tipográfico em forma de estrela (*). = ASTERISCO


estrela da manhã
[Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

estrela da tarde
[Astronomia] O planeta Vénus.

estrela de alva
[Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

estrela de David
[Astronomia] Estrela formada por dois triângulos equiláteros sobrepostos, que simboliza o judaísmo. = SIGNO-DE-SALOMÃO, SIGNO-SAIMÃO, SINO-SAIMÃO

estrela do norte
[Astronomia] O mesmo que estrela polar.

estrela polar
[Astronomia] A última das estrelas que formam a cauda da Ursa Menor.


es·tre·lar -
(estrela + -ar)
verbo transitivo

1. Ornar de estrelas.

2. Dar a forma de estrela a.

3. Matizar.

4. Frigir até corar.

5. Frigir (ovos) sem os mexer.

6. [Brasil] Ser o actor principal. = PROTAGONIZAR

verbo intransitivo

7. Brilhar, refulgir.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

8. Relativo às estrelas. = ESTELAR, SIDERAL


Exército

substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

Exército
1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

Pisar

verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
Pisar o palco. Representar um teatro.
Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Daniel 8: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E se engrandeceu até contra o exército ① do céu; e a alguns do exército ①, e das estrelas ②, lançou por terra, e os pisou.
Daniel 8: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

539 a.C.
H1431
gâdal
גָּדַל
crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
(and make great)
Verbo
H3556
kôwkâb
כֹּוכָב
estrela
([he made] the stars)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H7429
râmaç
רָמַס
calcar
(and trod on)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8064
shâmayim
שָׁמַיִם
os ceús
(the heavens)
Substantivo


גָּדַל


(H1431)
gâdal (gaw-dal')

01431 גדל gadal

uma raiz primitiva; DITAT - 315; v

  1. crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar, realizar coisas grandes
    1. (Qal)
      1. crescer
      2. tornar-se grande
      3. ser magnificado
    2. (Piel)
      1. fazer crescer
      2. tornar grande, poderoso
      3. magnificar
    3. (Pual) ser educado
    4. (Hifil)
      1. tornar grande
      2. magnificar
      3. fazer grandes coisas
    5. (Hitpael) magnificar-se

כֹּוכָב


(H3556)
kôwkâb (ko-kawb')

03556 כוכב kowkab

provavelmente procedente da mesma raiz que 3522 (no sentido de rolar) ou 3554 (no sentido de brilhar); DITAT - 942a; n m

  1. estrela
    1. do Messias, irmãos, juventude, numerosa descendência, personificação, onisciência de Deus (fig.)

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

רָמַס


(H7429)
râmaç (raw-mas')

07429 רמס ramac

uma raiz primitiva; DITAT - 2176; v.

  1. calcar
    1. (Qal)
      1. pisotear
      2. pisador (particípio)
    2. (Nifal) ser pisoteado

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁמַיִם


(H8064)
shâmayim (shaw-mah'-yim)

08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

  1. céu, céus, firmamento
    1. céus visíveis, firmamento
      1. como a morada das estrelas
      2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
    2. Céus (como a morada de Deus)