Enciclopédia de Oséias 2:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 2: 19

Versão Versículo
ARA Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias;
ARC E desposar-te-ei comigo para sempre: desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.
TB Desposar-te-ei comigo para sempre, sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.
HSB וְאֵרַשְׂתִּ֥יךְ לִ֖י לְעוֹלָ֑ם וְאֵרַשְׂתִּ֥יךְ לִי֙ בְּצֶ֣דֶק וּבְמִשְׁפָּ֔ט וּבְחֶ֖סֶד וּֽבְרַחֲמִֽים׃
BKJ E eu te desposarei para sempre; sim, eu te desposarei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.
LTT E desposar-te-ei coMigo para sempre; desposar-te-ei coMigo em justiça, e em juízo, e em misericórdia, e em misericórdias.
BJ2 Afastarei de seus lábios os nomes dos baals, para que não sejam mais lembrados por seus nomes.
VULG Et sponsabo te mihi in sempiternum ; et sponsabo te mihi in justitia, et judicio, et in misericordia, et in miserationibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 2:19

Salmos 85:10 A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.
Isaías 1:27 Sião será remida com juízo, e os que voltam para ela, com justiça.
Isaías 45:23 Por mim mesmo tenho jurado; saiu da minha boca a palavra de justiça e não tornará atrás: que diante de mim se dobrará todo joelho, e por mim jurará toda língua.
Isaías 54:5 Porque o teu Criador é o teu marido; Senhor dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele será chamado o Deus de toda a terra.
Isaías 54:8 em grande ira, escondi a face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor.
Isaías 54:14 Com justiça serás confirmada e estarás longe da opressão, porque já não temerás; e também do espanto, porque não chegará a ti.
Isaías 62:3 E serás uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus.
Jeremias 3:14 Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor; porque eu vos desposarei e vos tomarei, a um de uma cidade e a dois de uma geração; e vos levarei a Sião.
Jeremias 4:2 e jurarás: Vive o Senhor, na verdade, no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações e nele se gloriarão.
Jeremias 31:31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Jeremias 32:38 E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Ezequiel 37:25 E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
Ezequiel 39:29 Nem esconderei mais a minha face deles, quando eu houver derramado o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Jeová.
Joel 3:20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração.
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
Romanos 3:25 ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 5:23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Apocalipse 19:7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
Apocalipse 21:2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Apocalipse 21:9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
B. A TRAGÉDIA PESSOAL E O AMOR REDENTOR DE OSÉIAS 2:2-23

No capítulo 2, a narrativa é recontada em estilo poético (cf. Moffatt; ECA; NVI), embora no drama os personagens sejam outros. O próprio Jeová aparece como o marido ofendido que acusa Israel como sua esposa adúltera. Deus é quem fala, ao passo que os poucos israelitas fiéis são as pessoas com quem Ele se comunica.

1 Vergonha de Israel (Os 2:2-13)

Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido (2). Deus conclama o remanescente fiel (1 Rs 19,18) a instaurar o processo divino contra a idolatria e a iniqüidade da terra. Trata-se de um chamamento urgente e extremamente emotivo à conversão. Deste modo, o "casal significante dá lugar à coisa significada: O próprio Israel é a mulher adúltera"."

É importante o fato de o discurso ser dirigido aos filhos e não à esposa. Ainda que Jeová se dirija à nação idólatra, Ele reconhece que as pessoas não estavam individual-mente envolvidas da mesma forma nem eram igualmente culpadas de transgressão. A observação destaca o ensino dos profetas que tinha prevalência durante o exílio e após sua vigência: Embora Israel fora santificado como nação escolhida, cada indivíduo era responsável por sua própria integridade espiritual. O Senhor tinha os 7:000 durante o tempo de Elias (I Reis 19:18), e em cada geração havia os que eram fiéis ao concerto mesmo em meio a uma nação pecadora.

Os filhos (4), ou os fiéis entre os filhos, tinham causa urgente a contender (2, ques-tionar), pois Deus rescindira o concerto. Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido. O Senhor, como marido, rompeu suas relações matrimoniais com Israel, por causa do hábito adúltero de idolatria vulgar.

Pusey apresenta exposição intrigante da passagem em analogia quando observa que:

1) Os profetas sempre encerram a ameaça de julgamento iminente com o subseqüente amanhecer da esperança;

2) A mãe é a igreja ou a nação;

3) Os filhos são seus membros;

4) Os filhos têm de "contender" com a mãe em vez de acusar Deus;

5) O apelo final de Deus era de caráter mais gracioso que legal."
O versículo 2 retrata o modo desavergonhado no qual Israel praticava a idolatria: Desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos. O texto fala que a conduta era prostituições, mas para a esposa a conduta era adultérios. As prostituições (idolatria) de Israel eram descaradas e notórias. A Bíblia é imparcial, perfeitamente de acordo com a franqueza oriental. Schmoller escreve acerca do versículo 2: "Israel age como prostituta impudente e pública, que mostra sua profissão no rosto e nos seios [expostos]".12

O chamado ao arrependimento é comoventemente enfatizado pela referência ao cas-tigo: Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede (3). A passagem de Ezequiel 16:4-14 descreve a nação como criança imunda e nua, que o Se-nhor tomou e cobriu com roupas e adornos caros e com quem fez um concerto. De certa forma, Oséias alude a esse amor de concerto pelo qual o Senhor adornou sua esposa (Israel) durante o casamento. Por causa dos adultérios cometidos por ela, ele a deixará despida, ou seja, pobre e nua. O dia em que nasceu simboliza o nascimento da nação no momento da saída do Egito. O deserto não se refere à terra, mas ao próprio Israel, que era tão estéril quanto o deserto, sem os recursos de manutenção mínima. A terra seca indica o estado de "desidratação" espiritual que viria por Israel ter se separado da fonte das "águas vivas" — o próprio Senhor.

E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições (4). Este é reconhecidamente um versículo difícil se o significado for tirado do contexto e tratado isoladamente. A oração, embora independente na forma, é dependente de para que... não (3, pen), a fim de ganhar significado. Então, fica assim: "Contendei, para que eu não venha a ter misericórdia de seus filhos". Os filhos são idênticos à mãe.' São chamados "filhos de prostituições", não apenas como membros da nação, mas porque sua herança induziu a mesma conduta. Eles também estão pessoalmente contaminados. Eles endossam o pecado de sua mãe. Aprovam a idolatria cometida no santuário e no palácio. Keil observa: "O fato de os filhos serem especialmente mencionadas depois e junto com a mãe, quando na realidade ela e eles são uma coisa só, serve para dar maior veemência à ameaça e evita a segurança carnal na qual os indivíduos imaginam que, já que estão livres do pecado e da culpa da nação como um todo, também serão isentos do castigo ameaçador".'

A acusação de idolatria é repetida: Porque sua mãe se prostituiu (5). Esta frase serve para confirmar a última parte do versículo 4.15 A nova ênfase reafirma o pensamen-to de que os filhos de prostituições não acharão misericórdia.

Houve-se torpemente (5) é, literalmente, "praticou a vergonha" ou "fez coisas ver-gonhosas" (cf. "está coberta de vergonha", NVI; "o que ela fez foi uma vergonha", BV). Em seguida, o texto anuncia com todas as letras a natureza da conduta vergonhosa. Porque diz: Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Estes namora-dos ("amantes", ARA) são os muitos baalins, atrás dos quais as pessoas, cegas de paixão, corriam e aos quais atribuíram os benefícios materiais, que, na realidade, eram dados por Jeová. Reynolds observa que a contraparte atual deste pecado de Israel é o discurso da prosperidade, da natureza, do destino ou do reconhecimento de que a lei dá coisas boas, "como se fosse superstição ou heresia afirmar que foi Deus quem as concedeu".16

A ilusão de que foram os namorados (ídolos) que deram comida, roupas e os regalos da vida foi copiada dos assírios e egípcios, com cujos ídolos 1srael cometeu fornicação espi-ritual. Os israelitas olhavam para a riqueza dos vizinhos e a atribuíam aos deuses dessas nações. O fato de a maioria ter aceitado a perversão espiritual prova a que ponto extremo eles estavam longe de Deus e de sua vontade. "Pois, contanto que o homem continue em comunhão vital e impassível com Deus, 'ele vê com os olhos da fé a mão nas nuvens', das quais recebe tudo que precisa para sua orientação, e das quais tudo depende inteiramente, mesmo aquilo em que é visivelmente independente e forte" (Hengstenberg).'

O compromisso com a idolatria, que se encontra no termo irei (5), a despeito de tudo que Jeová fizera por Israel, indica a extensão da apostasia deste povo. Seu engano, carnalmente influenciado, foi identificar os recursos da vida com os ídolos inanimados em vez de relacioná-los ao Deus vivo. "Procurarei essas alianças e dependerei delas", disse Israel. Mas Jeová replicou: Por causa da tua persistência, cercarei o teu caminho com espinhos; e levan-tarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas (6). As figuras da cerca de espinhos (cf. NTLH) e da parede (ou "muro", NTLH) denotam o propósito de Deus em separar os filhos de Israel de suas idolatrias, mesmo que eles estejam no meio de uma nação idólatra em pleno exílio. Repare como Phillips expressa o pensamento: "Por isso, vou bloquear todos os seus caminhos com espinhos, vou encerrá-la entre paredes de forma que ela não possa achar uma saída". Jeová concluiu que o tratamento mais cruel era o único meio de fazer seu povo se voltar para Ele, o Deus que fere e cura (Os 6:1).

A acusação do versículo 6 é confirmada e reiterada no versículo 7 em forma de paralelismo, seqüência de frases bastante comum na estrutura poética hebraica. E irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então, dirá: Ir-me-ei e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia, então, do que agora (7). Os amantes representam as nações idólatras, de onde Israel buscou apoio, e seus ídolos que estavam envolvidos nos ritos de fertilidade imorais da religião cananéia. Desta feita, Israel ficará desapontado, porque não lhe pres-tarão qualquer serviço. Buscá-los-á, mas não os achará. A satisfação que Israel espe-rava lhe escapará. Os deuses com os quais os israelitas contavam nada podem fazer por eles. Matthew Henry observa:

1) "Aquele que está muito firme em seus julgamentos pecaminosos é quem, na maioria das vezes, está mais envolvido com eles" (Pv 22:5) ; e,

2) "Deus anda contrário àqueles que afastados dele" (Sl 18:26; Lv 26:23-24; Lm 3:7-9).18

Estas dificuldades (cercas e paredes) que Deus levantou inevitavelmente estimula-riam os pensamentos de voltar. "E então ela dirá: Vou voltar para o meu primeiro mari-do. Era melhor para mim do que agora" (Phillips; cf. BV). Os filhos de Israel aumentari-am seu afeto pelos ídolos, para então, subitamente, perceber que não lhes serviram de nada. Esperavam que os ídolos os libertassem, mas eles só encontraram calamidade em sua busca impetuosa. Em seguimento (hb., riddeph, piel) indica uma procura intensa -"procurar com avidez".

No versículo 7, há uma confissão justa: Porque melhor me ia, então, do que agora, e um propósito bom: Ir-me-ei. Não havia dúvida por parte dos israelitas de que Deus os receberia novamente na relação de concerto se eles voltassem com humildade e arrependimento.

O versículo 8 amplia o pensamento concernente à futilidade da idolatria: Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. A ironia estava em dar a própria base da riqueza da nação (trigo, vinho e óleo [cf. ARA] em troca por prata e ouro) para os baalins. As pessoas usavam as riquezas pessoais na fabricação do ídolo e na manutenção da adoração a Baal. O pecado de ignorar o autor das bênçãos de Israel ficava mais sério ao desperdiçar os próprios recursos dados por Deus. Baal não quer dizer uma divindade específica, mas é uma expressão geral para referir-se a todos os ídolos (cf. I Reis 14:9: "outros deuses").

Por causa da perfídia de Israel, Oséias descreve que Jeová toma de volta os recursos que Ele dera. Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei' o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei' a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez (9).

Deus justifica as punições pelo tratamento injusto por que passou (6-8) e avisa que Israel perderá as bênçãos que Ele concedeu. A comida seria arrebatada da boca dos israelitas e o copo dos seus lábios Também seriam tomados a e o linho, a matéria-prima para a confecção de roupas, a fim de deixar Israel na nudez, ou seja, na pobreza abjeta. A profecia não declara se a tragédia ocorreria na forma de invasão ou seria prove-niente de causas naturais, mas em todo caso seria súbita. O julgamento se daria na condição de calamidade inesperada no seu determinado tempo.

Nos versículos 10:13, Oséias faz uma lista dos castigos que se abateriam sobre Israel por causa de suas idolatrias. No versículo 10, há a vergonha da exposição diante dos olhos dos seus namorados, e a incapacidade de estes salvarem Israel. "E nenhum homem a salvará da minha mão" (Phillips; cf. NVI). Vileza (hb., navluth) significa "ne-gligência", "relaxação" ou "estado sem viço". Nem seus ídolos, nem os assírios ou os egíp-cios livram os israelitas. Ninguém é capaz de salvá-los da ira de Jeová, o "marido" contra quem pecaram.

O gozo de Israel cessará junto com as festas e os sábados (11). As festividades hebraicas eram ocasiões em que as famílias se uniam em peregrinação aos santuários sagrados. Mas eram mais que ocasiões religiosas; eram tempos de prazer e alegria ruido-sa. 21 Israel também perderia o produto da terra e enfrentaria a fome. A terra ficaria desolada como um bosque (12) e infestada de bestas-feras, para indicar o despovoa-mento e o exílio. Desta forma, Israel seria violentamente separado dos objetos sobre os quais disse: É esta a paga que me deram os meus amantes.

Os dias de Baa1 (13; ou "baalins", NVI) eram as datas sagradas que Deus mandou que mantivessem santificadas perante Ele, mas que as transformaram em celebrações aos ídolos. Não há base para crer que havia ocasiões especiais de festa peculiares à ado-ração de Baal. A segunda frase: Israel se adornou dos seus pendentes e das suas gargantilhas, lida com os modos afetados de uma mulher pelos quais ela incitava a admiração de seus amantes (cf. Jr 4:30; Ez 23:40). Phillips expressa o significado do versículo 13 graficamente: "E farei com que ela pague pelos dias de festa aos baalins, quando ela queimou incenso em honra a eles, e se enfeitou com seu anel e com todas aquelas jóias, e procurou seus amantes e se esqueceu de mim, diz o Senhor". Mas mesmo no julgamento de Deus há uma ternura. Percebemos o "mas" da compaixão. O pecado de Israel dizia respeito a esquecer o Senhor, a verdadeira fonte de sua salvação.

2. O Amor Redentor de Deus (Os 2:14-23)

Alguns profetas consideram que o período do deserto é tempo de união feliz entre Israel e seu esposo, Jeová. Embora Deus esteja disposto a permitir que o julgamento entre em ação, Ele não está propenso a abandonar Israel. Este é o verdadeiro amor! Portanto, eis que eu a atrairei (14, irei e a seduzirei; cf. NTLH), e lhe falarei ao coração. Deus demonstrará seu amor de esposo novamente a Israel e a levará para o deserto para uma segunda "lua-de-mel"." Portanto, da linguagem da severidade, surge uma nota de estranha ternura.

E lhe darei as suas vinhas dali (15). As vinhas pertenciam legalmente à esposa fiel, Israel. Elas tinham sido tomadas (12), mas seriam devolvidas. O vale de Acor situava-se ao norte de Gilgal e Jericó (Js 7.26; ver mapa 2). As vinhas e os vales férteis foram as primeiras porções da promessa de restauração de Deus. Desta forma, o vale de Acor se tornará porta de esperança. Aqui estão duas idéias colocadas em combi-nação uma com a outra: adversidade e esperança. Ao entrar na Terra Prometida, Israel pecou em Acor (cf. Js 7:20-26; Is 65:10). O lugar da adversidade agora seria ocasião de esperança.

Morgan observa que "é esta conexão entre adversidade e esperança que revela Deus. É a relação entre a lei e a graça. A lei gera adversidade em resultado do pecado. A graça gera esperança através da adversidade"."

E, naquele dia, farei por eles aliança (18). Temos agora um nítido tom escatológico. Claro que Oséias estava familiarizado com o texto de Gênesis 3 e a maldição do Senhor sobre a serpente e a terra. Também estava ciente de que o julgamento de Deus ainda jazia sobre a sua criação (cf. Rm 8:19-21).

E, naquele dia, o concerto de Deus com os animais imporá a obrigação de não ferir mais o homem. A profecia alista as três classes da vida animal que oferecem perigo aos homens (cf. Gn 9:2) : as bestas-feras do campo (18) em oposição aos animais domesti-cados; as aves do céu (aves de rapina) ; e os répteis (hb., remes) da terra. (Remes não quer dizer "répteis", mas pequenos animais que se movem rapidamente.)

Jeová acabará com os perigos da guerra: os instrumentos bélicos, o arco e a espa-da, e a própria guerra. A promessa também é dada em Levítico 26:3-8 e ampliada em Ezequiel 34:25-28 (cf. Is 2:4-35.9; e Zc 9:10).

Oséias é o primeiro dos profetas a prever que a conseqüência do plano de Deus é um casamento com Israel. Aqui, antecipa aquele dia da consumação gloriosa. E desposar te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e co-nhecerás o SENHOR (19,20). A palavra hebraica traduzida por em representa a idéia de trazer um dote. Neste casamento, a noiva não traz qualquer objeto. Jeová é a fonte de tudo. É Ele que oferece justiça e juízo ("retidão", BV; NVI), os quais são elementos nobres de um verdadeiro casamento. Deus também oferece a Israel sua benignidade e misericórdias. Ainda que benignidade não abranja todo o significado da palavra amor (chesed; ver Introdução), é certo que neste contexto signifique "gratidão", "lealdade" ou dependência humilde da parte de Israel. Do lado de Deus, chesed implica em lealdade, característica sugerida por suas misericórdias, benignidade e, acima de tudo, por sua fidelidade (20).

Com a união proposta, a qual durará para sempre, Israel virá a conhecer o SE-NHOR (20; ver Introdução). Este conhecimento não é meramente cognitivo. Trata-se de uma relação pessoal e viva — uma comunhão de Jeová com seu povo (como o marido com a esposa). Martin Buber observa: "No livro de Oséias, esta última palavra 'conhecer' é o exato conceito de reciprocidade na relação entre Deus e o povo. Aqui, conhecer não signi-fica a percepção de um objeto por um sujeito, mas o contato último dos dois parceiros numa ocorrência de dois lados".'

Os últimos três versículos de Os 2 lidam com a consumação do casamento en-tre Jeová e Israel. Tudo depende de Deus. No dia do noivado, Deus responderá aos céus (21) com suas bênçãos. "Os céus responderão à terra que pergunta; a terra que recebe a chuva responderá ao campo, à videira e à oliveira que pedem umidade; e todos estes responderão a Jezreel Meus semeia'), ao pedir seus produtos como meio de subsistência e vida". 26

Embora os céus fossem como "bronze" e a terra como "pó", agora eles produzirão e a terra responderá. Outrora Deus ameaçara tomar o grão (8; "trigo", ARA) e o óleo; agora ele os dará livremente. Por conseguinte, Israel passa a ser o povo que "Deus semeia" e não o que ele espalha, como em 1.4. O paralelo tem prosseguimento no versículo 23. A semeadura continua, e Lo-Ami ("não meu povo") se torna meu povo a quem Deus aben-çoará, protegerá e sustentará. Em reação a estas bênçãos, o povo responderá segundo a relação de concerto renovado: Tu és o meu Deus!

O divórcio é revertido. O povo tem de se conscientizar novamente do amor do concer-to (chesed) e desfrutar a comunhão originalmente esperada por Jeová no Egito. A inicia-tiva desta obra salvadora e redentora é inteiramente de Deus, mas a resposta deve ser do homem em desejosa obediência ao chamado divino. "O Senhor pode atrair o homem com cordas de amor, mas, no fim, estas se romperão se o homem não obedecer ao puxamento e aproximação de Deus".27

O capítulo 2 é um simbolismo satisfatório acerca da relação de concerto que o ho-mem tem com Deus. Observe:

1) A natureza do concerto: uma relação matrimonial, 19a;

2) A duração do concerto: para sempre, 19b;

3) A maneira do concerto: em justiça e juízo, 19c;

4) A finalidade do concerto: conhecimento e comunhão, 20.
No capítulo 3, Oséias volta a referir-se à sua tragédia pessoal e doméstica. Gômer abandonara o marido em busca de seus amantes. Este breve ensaio autobiográfico torna-se a chave para o profeta entender a compaixão de Jeová. Por seu procedimento, foi-lhe mostrado como Deus cumpriria sua promessa. Se no coração e na alma de Oséias há a disposição de amar uma mulher indigna de seu amor, então há disposição semelhante no Criador do profeta de amar uma nação que não é digna do amor divino.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
*

2:1

vosso irmão... vossa irmã.

Os países irmãos hostis 1srael e Judá, se reconciliarão plenamente, e as horrendas acusações contidas nos nomes (Não-Meu-Povo) e (Desfavorecida) serão revertidas.

* 2:2

Repreendei. Deus apresentou uma causa contra Israel onde os filhos devem acusar sua própria mãe.

para que ela afaste. O arrependimento e a reconciliação são os alvos finais do julgamento divino (vs. 9-23).

* 2:3

a deixe despida. Se o arrependimento não tivesse lugar, a esposa infiel (Gômer/Israel) será desmascarada publicamente (v. 10) e deixada despida, castigos tradicionais para uma adúltera (Ez 16:37-39; Na 3:5-7), embora menos severos do que a pena de morte (Dt 22:22).

* 2:4

filhos de prostituições. O amor e a misericórdia de Deus (1,6) também seriam retirados dos filhos, os quais, como a sua mãe, foram acusados de promiscuidade.

* 2:5

sua mãe se prostituiu. A mãe infiel (Israel) tinha confiado na religião de fertilidade dos cananeus, e não no Senhor (v. 8) para prover as necessidades da vida.

* 2:7

Ela irá em seguimento... buscá-los-á. A iniciativa ativa da mulher, a qual representava todo o Israel, é aqui salientada.

meu primeiro marido. O período inicial de intimidade é aqui relembrada com saudades (conforme 11:1-4).

* 2:8

o trigo, e o vinho... a prata e o ouro. Essas eram as dádivas agrícolas e comerciais do Senhor (Dt 7:13; 11:14; 28.1-12) mas estavam sendo atribuídas a Baal. Em textos descobertos na antiga cidade do norte da Síria, Ugarite, Baal é visto como o deus da tempestada e era adorado como o provedor da chuva e fertilidade.

* 2.9-13

Portanto. Embora não fosse punida com a morte (v. 3, nota; conforme Ez 16:37-40), a amante infiel e esquecida foi severamente castigada através de uma série de reversões dramáticas, mediante as quais as dádivas de Deus foram sendo retiradas; colheitas fracassadas, exposição aos elementos e o fim das festividades.

* 2:9

reterei. O original hebraico indica uma ação forte, inevitável.

* 2:11

sábados. O termo hebraico correspondente, shabbat, é derivado do verbo que significa "parar" ou "cessar", perfazendo um jogo de palavras sarcástico.

solenidades. Essas solenidades tinham-se tornado ocasiões para o sincretismo religioso, onde era misturado o culto ao Senhor e a Baal. Ver Introdução: Data e Ocasião.

* 2:12

a paga que me deram os meus amantes. O salário da prostituta, que, na realidade, eram dádivas do Senhor (v. 8), seria destruído.

* 2:13

jóias. Nas deusas do paganismo, as jóias enfatizavam as áreas eróticas do corpo.

seus amantes. Nos vs. 7,10,12 esses amantes provavelmente são sinônimos de Baalins. A essência da acusação contra Israel era que a nação se tinha esquecido do Senhor, a quem ela deveria ter amado (conforme 4.6; 13 4:6). Ver a nota teológica "Sincretismo e Idolatria", índice.

* 2:14

para o deserto. Ali, Israel deverá amar exclusivamente ao Senhor (v. 16; conforme Jr 2:2).

e lhe falarei ao coração. Essa é uma expressão idiomática usada alhures para cortejar, falar gentilmente e para persuadir com agrados (Gn 34:3; Jz 19:3; Rt 2:13).

* 2:15

vale de Acor. Lit., "Vale da Tribulação". Essa área ficava localizada perto de Jericó e foi o local do apedrejamento de Acã (Js 7:24-26). Embora associado ao pecado e à morte, esse vale seria transformado em uma "porta de esperança".

será ela obsequiosa. Lit., "responderá" ou "reagirá".

* 2:16

Meu marido. A palavra hebraica ba'al pode significar "mestre" ou "marido", além de referir-se à divindade pagã Baal. No futuro, Israel será tão zelosa que eliminará qualquer coisa associada à adoração com Baal, e a própria palavra ba'al, em todos os seus sentidos, será evitada (v. 17).

* 2:18

farei... aliança. Tomando o mesmo tema, em tempos posteriores, Jeremias explicou que essa aliança conferirá um novo coração (Jr 31:31-34).

com as bestas-feras. O reino de Deus, no futuro, será seguro e pacífico, livre da ameaça dos animais selvagens (Is 11:6-9) e das invasões (Sl 46:9; Is 2:4; Mq 4:3). Os animais selvagens eram uma ameaça, particularmente depois que exércitos invasores tinham arrasado a terra. Essa linguagem pode ser figurada, indicando uma humanidade transformada, com a resultante paz e segurança que acompanharão a renovação inaugurada por Cristo no seu primeiro advento e completada por ocasião de sua segunda vinda.

* 2:19

Desposar-te-ei. O noivado era o passo final no processo do namoro, e envolvia pagar um preço pela noiva ao seu pai. Aqui as qualidades da justiça, juízo, benignidade, misericórdia e da fidelidade, são uma espécie de preço pago em troca da noiva, garantindo a permanência do relacionamento.

justiça. A justiça de Deus é expressa tanto em sua retidão como na salvação que ele concede ao seu povo (Os 10:12 e Am 5:7).

juízo. Esse vocábulo pode denotar as decisões legais e os relacionamentos mediante os quais a justiça e a retidão são estabelecidas e restauradas (Os 5:11; 6:5; 10:4; Am 5:15,24; Mq 6:8).

benignidade. Ver nota em Êx 15:13.

misericórdias. Esse termo pode referir-se à compaixão, à sensibilidade do coração e ao amor (Os 1:6; Gn 43:14; Dt 13:17; 2Sm 24:14).

* 2:20

fidelidade. Essa qualidade inclui as virtudes da confiabilidade, da veracidade e da constância nos relacionamentos (Sl 88:11; 89:1,2,5,8,24; 92:2 e 98,3) e é sinônima de "verdade", em 4.1. Cristo, mediante sua obediência ativa, proveu essas virtudes pactuais ao seu povo. Pelo Espírito Santo, ele inscreve a sua própria natureza nos corações de seu povo (2Co 3:3).

conhecerás. A essência do relalcionamento segundo a nova aliança envolve conhecer intimamente ao Senhor (Jr 31:34). Agora Cristo é o mediador dessa nova aliança e torna obsoleto o antigo relacioinamento pactual (Hb 8:7-13).

* 2:21

serei obsequioso. O Senhor haverá de responder graciosamente aos clamores de Israel, quando este aprender de novo a corresponder aos seus apelos (v. 15, nota).

céus. O Senhor demonstrará que ele, e não o deus da tempestade, Baal, é quem controla os ciclos da natureza, mediante os quais a terra torna-se fértil e produz as colheitas que antes eram retidas (v. 9). Ver Introdução: Data e Ocasião.

* 2:22

Jezreel. Ver nota em 1.4.

* 2:23

As promessas de restauração chegam a um clímax quando Jezreel é redimida (v. 22; conforme 1.4,5). A Desfavorecida recebe a revelação do amor de Deus (1.6), e Não-Meu-Povo tornar-se o povo de Deus (1.9).

Tu és o meu Deus. Ver Rm 9:23-26 e 1Pe 2:9,10 acerca do cumprimento dessas promessas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.2ss Os tema deste capítulo são o castigo e a restauração do Israel. Como em um caso da corte, a adultera é levada a julgamento e culpado. Entretanto, depois de seu castigo, com gozo e com ternura volta para Deus.

2:3 Oseas havia provido a sua esposa de roupa, e Deus havia provido ao Israel de abundantes chuvas para suas colheitas. Já seja que a ilustração seja do Oseas e Gomer ou de Deus e Israel, adverte-nos do castigo da infidelidade. Da mesma forma em que um marido pode não querer brindar sustento a sua esposa infiel, Deus não tolerará a infidelidade do Israel. Destroçará a terra e como conseqüência chegará a fome.

2.5-7 Os israelitas estavam agradecendo aos deuses falsos (especificamente ao Baal) a comida, o refúgio e a roupa, em vez de agradecer ao único Deus que lhes deu essas bênções. portanto, Deus rodería de espinheiros seu caminho, ao fazer que a recompensa por sua idolatria fora tão lhe desiludam que se convenceriam de voltar-se para Deus. Apesar da infidelidade do Israel, Deus segue sendo fiel e misericordioso. Continuaria procurando a seu povo, inclusive até o grau de colocar obstáculos em seu caminho de desobediência para que retornassem ao.

2:7 Da mesma forma em que Gomer retornaria a seu marido ao pensar que estaria melhor com ele, a gente freqüentemente retorna a Deus quando descobre que as lutas da vida são muito difíceis. O retornar a Deus por causa do desespero é melhor que rebelar-se contra O, mas é muito melhor voltar-se para O em gratidão por seu amparo.

2:8 As posses materiais são símbolos de êxito na maioria das sociedades. Israel era uma nação rica neste tempo, e Gomer tinha adquirido ouro e prata. Entretanto, Gomer não se deu conta de que Oseas lhe tinha dado o que ela possuía, e Israel não reconheceu a Deus como o Doador de bênções. Tanto Gomer como o Israel utilizaram suas posses de maneira infiel quando correram em detrás de outros amantes e outros deuses. Como utiliza você suas posses? Utilize o que Deus lhe deu para honrá-lo ao.

2:12 Os israelitas estavam tão imersos na idolatria que realmente acreditavam que os deuses pagãos lhes tinham dado suas hortas e suas vinhas. esqueceram-se de que a nação inteira era um presente de Deus (Dt 32:49). Na atualidade a gente dá o mérito a tudo menos a Deus pela prosperidade: à sorte, ao trabalho árduo, à acuidade de engenho, às relações adequados. Quando tem êxito, quem se leva a honra?

2:13 Baal era o mais importante dos deuses cananeos, mas chegou a dar-se este nomeie a todas as deidades da terra ocupada pelo Israel. Infelizmente, Israel não desprezou os ídolos nem os centros de adoração pagã como lhes tinha ordenado. Em vez disso, toleraram e com freqüência se uniram aos adoradores do Baal, freqüentemente pela influência de reis corruptos. Um dos reis israelitas que destacou por sua adoração ao Baal foi Acab. O profeta Elías, em uma demonstração dramática com os profetas contratados pelo Acab, demonstrou que o poder de Deus era muitíssimo superior ao do Baal (2 Rsseis 18).

2:14, 15 Deus estava prometendo (1) levar a povo ao deserto, onde não haveria distrações, para poder comunicar-se com eles claramente, e (2) trocar o que tinha sido um tempo de dificuldades em um dia de esperança. Deus utiliza inclusive as experiências negativas de nossas vidas para criar oportunidades para que retornemos ao. Quando em frente problemas e provas, recorde que Deus lhe fala no deserto, não só em tempo de prosperidade.

2:16 Não seria a não ser até o desterro do Judá que a nação inteira começaria a entrar em razão, e renunciaria a seus ídolos e retornaria a Deus; e não será mas sim até que Deus governe por meio do Jesus, o Messías, que será restaurada a relação entre Deus e Seu povo. Nesse dia, Deus já não será como seu amo ou proprietário; será como seu marido (Is 54:4-8). A relação será profunda e pessoal, a classe de relação que podemos conhecer, embora imperfeitamente, no matrimônio.

2:19, 20 O tempo virá quando a infidelidade seja impossível, porque Deus nos terá unido a si em sua perfeita retidão, amor e misericórdia. A festa de compromisso nos tempos do Oseas era algo mais que um simples compromisso para casar-se. Era um compromisso de enlace, um profundo compromisso entre duas famílias para uma relação permanente e futura. Deus estava prometendo um começo novo e fresco, não só uma reparação de um acordo velho e cansado. (Vejam-se Jr 31:31-34.)

2.19, 20 O presente de bodas de Deus para seu povo, tanto nos dias do Oseas como nos nossos, é sua misericórdia. Embora não temos mérito algum, perdoa-nos e nos faz aceptos ante O. Não existe para nós a possibilidade de que por nossos esforços possamos alcançar as altas normas de Deus para a vida moral e espiritual, mas devido a sua graça nos aceita, perdoa-nos e nos leva a ter uma relação com O. Nessa relação temos comunhão com o de maneira pessoal e íntima.

INFIDELIDADE ESPIRITUAL

O adultério espiritual e o adultério físico são muito parecidos em muitas coisas, e ambos são perigosos. Deus estava zangado com seu povo porque tinha cometido adultério espiritual contra O, da mesma forma que Gomer tinha cometido adultério físico contra Oseas.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico são contra a Lei de Deus.

O perigo : Quando quebrantamos uma lei de Deus com plena consciencia do que estamos fazendo, nossos corações se endurecem para o pecado e nossa relação com Deus se quebranta.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico começam com a desilusão e a insatisfação, já seja real ou imaginária, com uma relação já existente.

O perigo : O sentimento de que a Deus não agrada algo pode fazer que você se além do. Os sentimentos de desilusão e insatisfação são normais e, quando resistem, passarão.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico começam ao transferir o afeto de um objeto de devoção a outro.

O perigo : O trocar nosso afeto é o primeiro passo para a cegueira que nos leva a pecado.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico requerem de um processo de deterioração; não é pelo general uma decisão impulsiva.

O perigo : O processo é perigoso porque não sempre se dá um conta do que está acontecendo até que é muito tarde.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico requerem a criação de uma fantasia a respeito do que um novo objeto de amor pode fazer por você.

O perigo : Tal fantasia cria expectativas irreais do que uma nova relação pode fazer e só leva a desilusão em todas as relações existentes e futuras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
C. INFIDELIDADE exposta (2: 2-7)

2 lidar com sua mãe, sustentam; porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e que ela afaste as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus seios; 3 para que eu não a deixe despida, ea ponha como no dia em que ela nasceu, e fazê-la como um deserto, ea torne como uma terra seca, ea mate à sede. 4 sim, sobre seus filhos não terei misericórdia; pois eles são filhos de prostituição; 5 para a sua mãe se prostituiu; ela que os concebeu fez vergonhosamente; pois ela disse, eu irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão ea minha água, a minha lã e meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. 6 Portanto, eis que eu vou cobrir o teu caminho com espinhos, e eu vou construir . um muro contra ela, que ela não ache as suas veredas 7 E ela irá atrás de seus amantes, mas não os alcançará; e ela deve procurá-los, mas não deve encontrá-los; então o que ela disse, eu irei e voltarei a meu primeiro marido; pois então era melhor comigo do que agora.

O desgosto de Oséias está agora totalmente revelado como ele repreende e avisa sua esposa infiel em termos que, no seu sentido mais amplo se tornam choro soluçante de Deus para Israel. Como Oséias defende com Gomer para voltar à pureza de sua própria casa, por isso, o Senhor pede a Israel para pôr de lado as suas prostituições ... e os seus adultérios (v. Os 2:2 ), para que eu não a deixe despida (v. Os 2:3 ). Não só existe uma nudez para fora, mas um interior bem. Israel exibiram ambos. Nudez interior é muito mais vergonhoso do que aquilo que é exterior. Para ser despojado de graça e glória de Deus é uma perda incomparável. Séculos antes, o Senhor tinha dado o aviso: ". Se a sua alma abomino os meus juízos, ... Vou sobre vós o terror, ... eu porei a minha face contra vós, ... eu vos castigarei sete vezes mais pelos seus pecados ... Eu vou trazer um espada em cima de você, ... haveis de comer a carne de teus filhos e filhas ... ... eu vou fazer suas cidades um desperdício, ... e você espalharei "(. Lv 26:14 ). Aqui, o profeta, como porta-voz de Deus, diz, eu vou definir seu (lit., "Eu vou arrumar o"), para que ela não será capaz de libertar-se-completamente impotente, um estoque olhando de vergonha para o mundo.

O profeta defende com a nação para arrumar sua prostituição e adultério. Ela ... tem feito vergonhosamente. Aqui é a expressão chave de toda esta seção: tudo que ela faz é vergonhoso-seus atos, seus filhos, seu eu pessoal. Ela é descarada: enquanto nem mesmo procurou por ela teria de ser amantes, ela procura-los. De sua vida vergonhosa ela busca seu sustento e clothing- pão, água, lã e linho; a partir deles seus luxos Também de óleo e bebida. Ela vendeu-se para o mal. Tudo é típico de Israel. Os amantes de Israel eram os deuses dos fenícios, egípcios e assírios. Israel procurado essas nações pagãs por causa de seu prestígio e poder. E tal comunhão desigual e profana levou para a adoção de deuses pagãos e ídolos, adorando-os secretamente no começo, depois abertamente sobre telhados e em pomares. Os ritos religiosos observados neste culto foram grosseiramente imoral, muitas vezes envolvendo prostituição em nome de adoração. E agora tudo acaba em fracasso e frustração, porque o Senhor lança uma sebe deespinhos, uma parede em seu caminho, buscando, assim, por castigos para trazê-la de volta para o caminho da retidão e pureza. Os amantes e os ídolos de Israel abandonar ela e ela olha para uma saída. Eu irei e voltarei a meu primeiro marido. Mas o motivo dela ainda é carnal e egocêntrica, pois ela só espera substituir seus atuais problemas com seu ex-prosperidade.

D. INFIDELIDADE PUNIDO (2: 8-13)

8 Por que ela não sabia que eu lhe dei o grão, eo vinho novo e do azeite, e que lhe multipliquei a prata eo ouro, que eles usaram para Baal. 9 Portanto, eu vos tirar o meu grão no tempo da mesma, e meu vinho novo em sua estação, e vai arrancar a minha lã e meu linho, com que cobriam a sua nudez. 10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha Mc 11:1 Eu também fará com que todo o seu gozo cessar, suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes. 12 E porei desperdiçar a sua vide ea sua figueira, de que ela diz: Estes são meu salário que meus amantes me deram; e eu farei delas um bosque, e as feras do campo as devorarão. 13 E visitarei sobre ela os dias de Baal, até que ela queimou incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas jóias, e foi atrás dos seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor.

A tônica para esta seção é encontrado no versículo 8 : ela não sabia (conforme "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento", Os 4:6 : ". Eles se recusaram a ter o conhecimento de Deus" Israel atribuído ao deus pagão Baal, a produtividade da terra, seja de campo, vinha, ou pomar, esquecido de que era o Senhor, que "dá o crescimento", e Jeová que lhe multipliquei a prata eo ouro. Com a esperança de levar Israel a seus sentidos, Jeová declara Ele irá reter estes rendimentos de produção. Como o resultado de retenção na fonte de Deus, Israel vai ficar pobre e nu diante até mesmo os falsos deuses, a quem ela mostrou tal deferência, e ninguém vai vir em auxílio de Israel (v. Os 2:10 ). E tudo isso vai ocorrer em um mais inesperada e inoportuna tempo no momento da colheita, sem fruto da árvore ou videira ou grão do campo, e no momento do festival alegre, que Israel virou dias de louvor a Jeová para carnal festas pagãs. Jeová fará com que todo o seu gozo cessar, no entanto enfeitado de forma mundana que possa ser. Deus os abandonará, porque ela abandonou, ela foi atrás de seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor (v. Os 2:13 ; conforme Ap 3:17 ).

E. prometida restauração (2: 14-23)

14 Portanto, eis que eu a atrairei, ea levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. 15 E eu lhe darei as suas vinhas dali, eo vale de Acor por porta de esperança; e ela fará resposta lá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. 16 E será que, naquele dia, diz o Senhor, que tu me chamará meu marido, e não me chamará mais meu Baal. 17 Para tirarei os nomes dos baalins fora de sua boca, e eles nunca mais será mencionado pelo seu nome. 18 E naquele dia farei por eles aliança com as feras do campo e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e eu quebrarei o arco ea espada ea batalha da terra, e os farei deitar em segurança. 19 E eu desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. 20 I vai mesmo desposar-te-ei comigo em fidelidade; e saberás Jeová.

21 E há de ser que naquele dia, eu responderei, diz o Senhor, eu responderei aos céus, e estes responderão a terra; 22 ea terra responderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e eles devem responder Jezreel. 23 E eu vou semear ela a mim na terra; e terei misericórdia de sua misericórdia, que não tinha obtido; e vou dizer a eles que não foram o meu povo: Tu és o meu povo; e ela dirá: Tu és o meu Deus.

É provável que esta seção reflete sentimentos pessoais de Oséias em direção a sua esposa errante Gomer. Como um homem de forte afeição, ele se recusou a rejeitá-la permanentemente e procurou vez para reconquistá-la. O Senhor amplia em sentimentos e palavras de Oséias para expressar o seu amor eterno por Israel. Ao fazê-lo, Ele envia novamente o raio luminoso de esperança para um Israel arrependido que mantém reoccurring nesta profecia de outra forma de coração partido (conforme 1: 10-2: 1 ; 11: 8-11 ; 14: 1-9).

Duas palavras unir o que foi antes com um anúncio importante: Portanto, eis. O anúncio é que Israel não mudou e que, portanto, o relacionamento quebrado pode, eventualmente, ser reparado. Mas sim, é o anúncio de que o Senhor vai procurar ganhar Israel novamente. O que uma revelação do amor de saída de Deus! Jeová sempre permanece o Deus que guarda o concerto (conforme Ex 33:19a ; Rm 9:15. ; Mq 7:20. ; Rm 11:29. ; 2Tm 2:19.) . Parece que o mais vil Israel tornou-se, mais ela se mudou para o Senhor piedade e compaixão. Que lição para o ministro do evangelho! O agente activo ao longo desta parte é o próprio Jeová. Recordando como Ele venceu Israel quando no Egito, oprimidos, abandonado, e deprimido, portanto, novamente Ele diz, eu a atrairei, ... e lhe falarei ao coração (lit. "Eu vou falar com seu coração"; conforme Is 61:1 ). O deserto trará vinhas, e ao vale de Acor ou "preocupante" (conforme Js 7:26) passam a ser uma porta de esperança. "E ela deve cantar" (KJV), como nos tempos passados ​​na libertação do Egito. E ela não vai mais chamar Jeová Baali, "meu mestre", mas Ishi, "meu marido", pois será proibido até mesmo o som de nomes dos falsos deuses. Naquele dia (v. Os 2:18 ), um maravilhoso concerto será feita entre Deus, o homem ea natureza, ou seja, animais, pássaros, répteis que vivem juntos, como no jardim do Éden (conforme Is 11:6. ; Is 65:25 ; . Lv 26:6. ; 103 Ps:. 13 ); e na fidelidade, ou seja, a fidelidade imutável do Senhor (Nu 23:19. ; 1Co 1:9 Tessalonicenses 5:24 ). E saberás o Senhor, com o coração, bem como mente. Então o Senhor imagens ricas bênçãos materiais que acompanhará o espiritual. Jezreel, "a quem semeia Deus", foi o nome dado o primeiro filho de Oséias, um nome de censura e advertência, lembrando apóstata Israel de seu pecado e se aproximando desgraça (conforme 1 : 4-5 ). Agora Jezreel fala do ser de Israel semeado por Jeová na expectativa de uma colheita abundante. Em uma bela metáfora, Jezreel chora por grão, o vinho novo, e óleo. Estes grito para a terra para o nascimento. A terra grita para os céus para a chuva. Os céus chorar para o Senhor. E sua resposta desce os níveis sucessivos até Jezreel goza da colheita. Lo-Ruama, o nome simbólico do segundo filho de Oséias, ela que não tinha obtido misericórdia, torna-se agora Ruhamah desde Jeová terá misericórdia, e Lo-Ami, o nome simbólico do terceiro filho de Oséias, não o meu povo, é alterada para Ammi quando Jeová diz: Tu és o meu povo, e Israel responde: Tu és o meu Deus (conforme 1: 6-2: 1 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1 Vosso irmão. Nesta história verídica, os membros da família estariam recebendo Lo-Ammi de volta com o novo nome Ammi ("meu povo"), da mesma maneira pela qual Deus chama de volta Seus filhos desgarrados, os israelitas idólatras. Favor. Heb ruhãmâh, "favorecida", "objeto de ternas misericórdias". É o cancelamento da maldiçãoDt 1:9. A palavra mais comum traduzida como "favor", é hen, "compaixão", "mercê", "favor" e "graça", da raiz hãnan, "inclinar-se para", "sentir desejo", "ter misericórdia". "Favor também traduz outra palavra, hesedh, "amor" (Pv 14:2) "misericórdia" (Pv 19:22), "benignidade" (Pv 20:6).

2.2 Não é minha mulher. A nação era freqüentemente chamada de esposa de Jeová, porque Ele a tinha escolhido para Si mesmo. Antes de prosseguir na descrição da infidelidade conjugal e da infidelidade, nacional, o profeta deixara vislumbrar algo da restauração final (1. 10-2.1).

2.3 Aqui é a linguagem do Senhor falando à nação. Note-se que Oséias entendeu tão bem a lição profética daquilo que sofreu com a infidelidade da sua esposa, que a linguagem da idolatria nacional se mistura com a do adultério doméstico; e a disciplina imposta pelo marido à esposa confunde-se com a descrição do castigo que Deus impôs sobre a nação.
2.5 Sua mãe. Israel. Meus amantes. Os ídolos. A esposa correu atrás de amantes: a nação correu atrás do paganismo; .ambas se arrependeriam. Este problema religioso era o mais sério em Israel; a maior parte do povo acreditava que era graças aos Baalins e aos deuses pagãos de Canaã que a terra era abundante em sua colheita (Jr 44:17).

2.11 Solenidades. Como por exemplo, a Festa dos Tabernáculos, que celebrava a viagem pelo deserto, e a colheita dos produtos da terra.

2.12 Devastarei. A Palestina ficou quase deserta durante séculos. Paga. As prostitutas dos templos pagãos recebiam uma parte da féria, que era considerada uma bênção dos "baalins".

2.15 Vale de Acor. O vale em que Acã e sua família foram destruídos.

2.16 Meu Baal. Ba'al, em heb, quer dizer "senhor", "dono" e "marido". Tinha havido tanta adoração aos baalins, que agora Deus nem queria que existisse a palavra Ba'al no sentido inocente de "marido", que doravante passaria a ser designado pela palavra 'Ish, "homem", "marido".

2.18 Aliança com as bestas-feras. Ver Is 11:6-23.

2.22 Jezreel. Esta palavra significa "Deus semeia"; Deus plantará Israel mais uma vez na sua própria terra, tão certamente como o espalhou. As relações entre Deus, os céus, a terra, o grão, o vinho e o óleo são íntimas. Os israelitas foram destinados a participar destas bênçãos decorrentes da obediência e fidelidade do povo.

2.23 Os nomes que Oséias deu aos seus filhos, tipificando o povo de Israel, eram reversíveis: Deus podia restaurá-los (conforme Rm 9:23-45).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

2)    A reunificação de Judá e Israel
(1.10—2.1)

Esse é mais um trecho que com freqüên-cia é considerado uma inserção posterior, mas em fundamentos inadequados. Ele prevê a reunião dos dois reinos sob um monarca daví-dico e o seu retorno à terra prometida (conforme 3.5) num novo e melhor dia de Jezreel (v. 11; cf.

1.4). O Novo Testamento cita 2.1 em Rm 9:25,Rm 9:26 e em 1Pe 2:10, em um sentido novo, o chamado dos gentios para dentro do corpo de Cristo. Assim, o que originariamente era um assunto particular de Oséias e Gômer se torna significativo, primeiro para Israel na carne e depois para o novo Israel.

Não está claro o que significa e se levantarão da terra (v. 11). “Obter supremacia”, “crescer como plantas” e “subir para Siquém para coroar um rei” são todas sugestões plausíveis; mas a mais provável é “retornar do exílio para a terra”.

Observe como os nomes dos três filhos são repetidos em 1.4,6,9; 1.10,11; 2.1 e 2.22, 23, e estão implícitos em 2.2,4,8.


3)    O apelo do Senhor (2:2-13)

Intercalado entre as duas narrativas do procedimento de Oséias com Gômer está esse trecho que expressa a queixa do Senhor contra Israel em termos da analogia do matrimônio. Repreendam (heb. ríb) é um termo jurídico que denota “acusação”, e é assim traduzido em 4.1 e 12.2. Cp. as figuras e imagens jurídicas encontradas em 5.5; 7.10 e em Is 3:13Mq 6:06ss.

Nos v. 6-8, Israel é advertido que vai se frustrar ao não ter os seus desejos satisfeitos, na esperança de que isso o impulsione a voltar para Deus. A repetição de “Por isso” (v.
6,9) e “Portanto” (v. 14) indica claramente a reação divina às ações do povo. Acerca de Voltarei, que ecoa repetidamente em todo o livro, v.comentário Dt 3:5. Baal (v. 8) aqui está no singular, como também no v. 16 e em 13.1; em outros lugares, está no plural.

Os v. 9-13 revelam o que acontece se as advertências não forem respeitadas: virá o castigo — a privação de toda a prosperidade e alegria. Visto que a atribuição a Baal (v. 8) de todos os frutos da terra dados por Deus anulava toda a compreensão que Israel tinha do papel de Deus no Universo, isso era o máximo da apostasia. Por isso, as dádivas são removidas. De forma semelhante, visto que as festas do v. 11 (conforme Gl 4:10) originariamente honravam o Senhor, mas foram desviadas para celebrar a Baal, tinham de ser interrompidas. Mas por trás de toda a disciplina está o grito de angústia de Deus do v. 13, lembrando-nos de Ap 2:4, enquanto todo o procedimento reflete o princípio declarado em He 12:6.

declara o Senhor (v. 13) é uma fórmula solene de oráculo usada com freqüência pelos profetas para ressaltar que uma mensagem vinha de Deus. E usada também nos v. 16 e 21 com promessas de restauração, e também ocorre em Dn 11:1. Igualmente sérias são as ameaças de condenação e as previsões de esperança!


4) A grande restauração (2:14-23)

Depois das ameaças de condenação, vêm predições de bênçãos, um padrão recorrente em Oséias — conforme 3.4,5; 5.15; 11.8ss; 14:1-8. Não há necessidade de se pressupor a mão de um redator aqui, visto que isso concorda com a bondade do profeta para com a sua esposa. Embora a métrica seja coerente dos v. 2 ao 15 e haja um fator de unidade representado pelos “Por isso” (v. 6,9) e “Portanto” (v. 14), o trecho dos v. 14-23 tem uma unidade de mensagem que justifica a nossa divisão.
v. 14. atraí-la poderia ser traduzido por “seduzi-la” como em Ex 22:16. No contexto, é uma palavra ousada, refletindo fortemente o grande anseio de Deus por seu povo. A sedução surge porque o deserto, aparentemente um lugar de castigo, mostra-se como um lugar de renovação do amor (Ellison). v. 15. O vale de Acor retoma a história de Js 7:0.

Então seguem os maravilhosos e triplos votos de casamento nos v. 19,20, incluindo promessas que se assemelham à nova aliança de Jr 31:31-24, anunciada mais de um século depois. Aqui encontramos algumas das grandes palavras-chave da teologia de Oséias:

O amor (hesed), definido de forma concisa por Taylor como “lealdade de uma pessoa para com as obrigações da aliança e para com o parceiro da aliança”, é amplamente demonstrado por Deus, embora falte de forma calamitosa por parte de Israel. Esse termo não usado por Amós é o elemento principal do apelo de Dn 4:1; Dn 6:6 e 12.6.

A justiça (mispat) tem uma conotação mais ampla do que a mesma palavra em português e sugere a inclusão de todas as condições da aliança. A sua associação com a misericórdia aqui lembra Rm 3:26.

compaixão traduz a mesma palavra que “minhas amadas” (2,1) e, assim, inverte de forma significativa o veredicto Dt 1:6. McKeating vê nessa palavra “o tipo de ternura que é suscitada por aquilo que é pequeno ou que foi ferido ou é digno de ser afagado”. Enquanto o amor pressupõe um relacionamento, a misericórdia é condicionada somente pelas necessidades do objeto.

A fidelidade (da mesma raiz que a palavra “amém”) é a confiabilidade e a coerência de Deus, em contraste com a obstinação do povo.

você reconhecerá o Senhor é o que se espera do povo da aliança, e isso se encaixa de forma convincente no símile aqui — conforme Gn 4:1. Esse reconhecimento inclui uma disposição interior em relação a Deus, mas também uma familiaridade com os atos de Deus na história (conforme 13 4:5) e a obediência às condições da aliança como expostas na Lei (conforme 4.6).

A idéia do matrimônio como figura do relacionamento entre Deus e Israel é retomada no NT, particularmente em Ef 5:23ss e Ap 21.9ss, uma das principais idéias-semente iniciadas pelo primeiro dos Profetas Menores.

Os v. 21ss apontam para aquele dia em que os propósitos de Deus na disciplina são atingidos e o castigo é revertido pela graça. Assim, os nomes dos três filhos reaparecem com significado renovado.
O símile sexual é mantido de forma intensa em todo o trecho: o namoro (v. 14,15) conduz ao casamento (v. 19,20) que se consuma na fecundidade (v. 21 ss).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 14 até o 23
e) Apostasia e misericórdia (Os 2:14-23)

Portanto (14), introduz uma conexão lógica, dificilmente esperada, entre a anterior apostasia do povo e a misericórdia divina que a acompanha, como se a primeira fosse a explicação desta última. O pecado do homem cria, digamos assim, em a natureza divina, a necessidade de mostrar misericórdia e graça. Cfr. Rm 5:20. O vale de Acor, por porta de esperança (15). Como nos dias de Acã, igualmente agora uma nova porta de esperança só poderia ser achada na expiação do pecado da nação. Ali cantará (15); melhor, "ali respondera", isto é, à chamada de Deus. Marido... Baal (16). Ambas as palavras têm o mesmo significado: "meu marido"; o uso desta última, porém, é condenado, devido a suas iníquas associações. O pacto da graça, no versículo 18, corresponde bem de perto à maldição do versículo 12. Depois da restauração das relações de Israel com seu Deus, na esfera espiritual, segue-se a harmonia na esfera da natureza. O mal físico desaparece após a eliminação dos males espiritual e moral. E conhecerás ao Senhor (20). Em resultado do arrependimento do povo, Deus desposa novamente Israel. O conhecimento íntimo de Deus é a última e melhor jóia no dote que a nova Israel traz a seu Deus. Uma bela cadeia de respostas é apresentada nos versículos 21:22, saltando do céu de bênçãos para a terra de necessidade.

>Os 2:23

Nas palavras e semeá-la-ei (23) há um jogo de palavras com o nome Jezreel e com o duplo significado de sua raiz (zara). Em Dn 1:4 tal palavra é usada no sentido de espalhar; aqui é empregada no sentido de semear. A maldição é transformada em bênção, que abarca, no fim do versículo, os nomes das duas outras crianças igualmente.


Dicionário

Benignidade

Qualidade de ser bom.

Benignidade Bondade; misericórdia (Sl 26:3; Gl 5:22).

benignidade s. f. Qualidade de benigno.

Desposar

Casar de novo

Desposar
1) Casar (Ex 21:8).


2) Contratar casamento (Mt 1:18).


desposar
v. tr. dir. 1 Contrair esponsais com; esposar. pron. 2 Receber como esposa ou esposo. tr. dir. 3 Fazer casar.

Justiça

substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


Juízo

substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Oséias 2: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E desposar-te-ei coMigo para sempre; desposar-te-ei coMigo em justiça, e em juízo, e em misericórdia, e em misericórdias.
Oséias 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

753 a.C.
H2617
chêçêd
חֵסֵד
bondade, benignidade, fidelidade
(your goodness)
Substantivo
H4941
mishpâṭ
מִשְׁפָּט
julgamento, justiça, ordenação
(and judgment)
Substantivo
H5769
ʻôwlâm
עֹולָם
para sempre
(forever)
Substantivo
H6664
tsedeq
צֶדֶק
justiça, correção, retidão
([but] in righteousness)
Substantivo
H7356
racham
רַחַם
ventre n. m. abs. pl. intens.
(mercy)
Substantivo
H781
ʼâras
אָרַשׂ
noivar, comprometer-se
(betrothed)
Verbo


חֵסֵד


(H2617)
chêçêd (kheh'-sed)

02617 חסד checed

procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

  1. bondade, benignidade, fidelidade
  2. reprovação, vergonha

מִשְׁפָּט


(H4941)
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

עֹולָם


(H5769)
ʻôwlâm (o-lawm')

05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

  1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
    1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
    2. (referindo-se ao futuro)
      1. para sempre, sempre
      2. existência contínua, perpétuo
      3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

צֶדֶק


(H6664)
tsedeq (tseh'-dek)

06664 צדק tsedeq

procedente de 6663; DITAT - 1879a; n. m.

  1. justiça, correção, retidão
    1. o que é direito ou justo ou normal, retidão, justeza (referindo-se a pesos e medidas)
    2. justiça (no governo)
      1. referindo-se a juízes, governantes, reis
      2. referindo-se à lei
      3. referindo-se ao rei davídico, o Messias
      4. referindo-se a Jerusalém como sede de governo justo
      5. referindo-se a atributo de Deus
    3. retidão, justiça (num caso ou causa)
    4. correção (na linguagem)
    5. retidão (o que é eticamente correto)
    6. justiça (vindicada), justificação (em controvérsia), livramento, vitória, prosperidade
      1. referindo-se a Deus que é fiel à aliança na redenção
      2. em nome do rei messiânico
      3. referindo-se a pessoas que têm a salvação
      4. referindo-se a Ciro

רַחַם


(H7356)
racham (rakh'-am)

07356 רחם racham

procedente de 7355; DITAT - 2146a n. m.

  1. ventre n. m. abs. pl. intens.
  2. compaixão

אָרַשׂ


(H781)
ʼâras (aw-ras')

0781 ארש ’aras

uma raiz primitiva; DITAT - 170; v

  1. noivar, comprometer-se
    1. (Piel) comprometer-se (homem ou mulher)
    2. (Pual) ser comprometido