Enciclopédia de Levítico 27:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 27: 31

Versão Versículo
ARA Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.
ARC Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma cousa, acrescentará o seu quinto sobre ela.
TB Se alguém quiser remir parte dos seus dízimos, ajuntar-lhe-á uma quinta parte.
HSB וְאִם־ גָּאֹ֥ל יִגְאַ֛ל אִ֖ישׁ מִמַּֽעַשְׂר֑וֹ חֲמִשִׁית֖וֹ יֹסֵ֥ף עָלָֽיו׃
BKJ E se um homem quiser resgatar de seus dízimos, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.
LTT Porém, se um homem das suas dízimas quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.
BJ2 Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, acrescentará um quinto do seu valor.
VULG Si quis autem voluerit redimere decimas suas, addet quintam partem earum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 27:31


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lv 27:31
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:1-11


1. Vieram, então, de Jerusalém a Jesus, escribas e fariseus, dizendo:


2. "Por que transgridem teus discípulos a tradição dos mais velhos? Pois não lavam as mãos quando comem pão".


3. Respondendo, disse-lhes Jesus: "Por que vós também transgredis o mandamento de Deus com vossa tradição?


4. Pois Deus ordenou, dizendo: "Honra teu pai e tua mãe", e também: "Quem falar mal do pai ou da mãe seja ferido de morte", mas vós dizeis:


5. "Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: "Oferta, o que de mim serias ajudado",


6. esse nunca mais honre seu pai nem sua mãe. Assim invalidais a ordem de Deus com vossa tradição.


7. Hipócritas! Bem profetizou de vós Isaías, dizendo:


8. "Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está muito longe de mim;


9. em vão, porém, me veneram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens".


10. E tendo chamado a multidão, disse-lhe: "Ouvi e entendei:


11. não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem".


MC 7:1-16


1. Reuniram-se com ele os fariseus e alguns escribas vindos de Jerusalém.


2. E, tendo visto que alguns discípulos dele comiam pão com mãos contaminadas, isto é, sem lavá-las,


3. - pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos mais velhos, não comem sem lavar as mãos até o punho,


4. e quando voltam da rua não comem sem banhar-se; e muitas outras coisas há que receberam e observam, lavando copos, jarros e vasos de metal –


5. perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: "Por que não caminham teus discípulos segundo a tradição dos mais velhos, mas comem com mãos contaminadas"?


6. Respondeu ele: "Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: "Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está muito longe de mim;


7. em vão, porém, me veneram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens".


8. Deixando o mandamento de Deus, observais a tradição dos homens".


9. E disse-lhes: "Anulais muito bem o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição,


10. pois Moisés disse: "Honra teu pai e tua mãe", e: "Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe, seja morto";


11. mas vós dizeis: "Se um homem disser a seu pai ou a sua mãe: "Oferta o que de mim serias ajudado",


12. não lhe permitis fazer mais nada pelo pai ou pela mãe,


13. invalidando o ensino de Deus pela tradição que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes".


14. E tendo chamado todo o povo, disse-lhe: "Ouvi-me todos e entendei:


15. nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminálo, mas as coisas procedentes dele, essas são que contaminam o homem.


16. Se alguém tem ouvidos de ouvir, ouça".


Depois da exposição realizada em Jerusalém, e que provocara a perseguição a Jesus, com o intuito de matá-Lo, já de volta a Cafarnaum (onde também o pequeno sinédrio o julgara digno de morte por causa da lição sobre o Pão da Vida), o Mestre se vê cercado pelos fariseus locais, cujo grupo fora reforçado por alguns escribas vindos de Jerusalém. A impressão que temos, é que se formara uma comissão de "doutores da Lei", para sindicar a respeito das atividades desse operário-carpinteiro afoito, que dava tanto que falar. E Jesus vai sublinhar com ênfase o que dissera: "não recebo doutrinas de homens" (JO 5:41).


Logo à chegada, verificaram eles uma falta grave: os discípulos de Jesus tomavam sua refeição sem lavar as mãos. Constituía isso imperdoável crime, porque violava os preceitos dos "mais velhos" (presbyteros, no comparativo de presbys, "velho"); referiam-se às ordenações orais (hálaga) que chegavam por meio da tradição. Esta era considerada superior até à própria lei mosaica e transgredi-la importava em heresia punível com a morte.


Conforme esclarece Marcos, a lavagem das mãos antes de comer era prescrição rigorosa, sujeita a longa série de complicadas regras. Tinham que ser lavadas pygmêi (até os punhos), com dois derramamentos de água sobre elas: o primeiro para purificar (e a água saía contaminada) e o segundo para tirar as gotas "contaminadas" da primeira ablução, que porventura tivessem ficado aderidas à pele; tinham que ser lavadas com as mãos vazias (sem segurar nada); se a água não chegasse até os punhos, não purificava as mãos; na ablução, os dedos tinham que permanecer no alto e os pulsos para baixo, e assim permanecer até que as mãos secassem por si, etc. (cfr. Strack e BilJerbeck, o. c. t. 1, pág. 698 a

705).


Quanto ao termo "contaminadas" é a tradução do grego koinos ("comum") e do verbo koinéô ("tornar comum"). Esse adjetivo e o verbo que dele deriva qualificam as coisas que pertencem ao uso ordinário e vulgar de todas as criaturas (como, por exemplo, a língua utilizada nos domínios romanos do oriente, como a Palestina, era conhecida como "grego koinê", isto é, a língua familiar a todos, falada pelo povo todo, não o grego clássico, privativo dos literatos). Então, na época de Jesus, esse adjetivo e esse verbo eram empregados com o sentido "comum" ou "vulgar", e portanto contaminado pela multidão, pelo contato com as criaturas não legalmente purificadas.


Quando Marcos aqui se refere a "judeus", com isso designa a nação judaica, não tendo a palavra o sentido que vimos utilizado por João.


A prescrição da lavagem das mãos era mais severa quando se voltava "da rua" (no original, apò agorá, ou seja, do mercado, das lojas, da praça pública, que nós hoje englobamos na expressão "chegar da rua"). E continuando diz que também copos, jarros e vasilhas de metal deviam todos ser lavados e purificados antes de neles serem servidos os alimentos e bebidas.


Todas essas prescrições foram posteriormente reunidas na Mishna e depois no Talmud.


Outro termo que convém analisar é presbyteros, "os mais velhos", geralmente transliterado por "presb íteros" ou traduzido por "sacerdotes", "padres", etc. Nada disso exprime esse termo. Segundo a legisla ção mosaica, em cada comunidade judaica deviam os homens mais idosos, "os mais velhos", assumir uma espécie de direção da comunidade, solucionando os casos, resolvendo as questões, decidindo litígios, quase um "conselho patriarcal". A esses "mais velhos" a Vulgata dá o nome de maiores natu, ou então de seniores, traduzindo exatamente presbyteroi e o hebraico zeqênim. A constituição oficial dos mais velhos (cfr. NM 11:16 e seguintes; LV 9:1 e DT 27:1) também foi praxe em Roma, na organiza ção inicial do "senatus", palavra derivada de sénis, "velho".


Dirigindo-se, pois, ao Mestre, responsável moral pelos atos de seus discípulos, indagam do motivo por que não obedecem estes aos preceitos dos "mais velhos". Interessante observar que foi empregado o verbo peripatéô, "caminhar", no sentido figurado: "caminhar pelos preceitos", isto é, seguir os preceitos, significado ignorado no grego clássico, mas usado no Antigo Testamento na versão dos LXX (cfr. 2RS 20:3, PV 8:20) e também por Paulo (cfr. RM 8:4 e RM 14:15, RM 14:2. º Cor. 10:2 e 3, EF 2:2) e por João (cfr. 8:12, 12:35 e I JO 1:6).


Ao invés de responder diretamente à pergunta, Jesus contra-ataca, justificando sua maneira de ver as coisas e mostrando à evidência que as exageradas exigências dos "mais velhos" não só careciam de importância como, muitas vezes, ludibriavam e anulavam a própria lei mosaica. Diante do argumento ad hominem, calam-se contrafeitos os emissários de Jerusalém, engulindo o pesado epíteto de "hipócritas" (atores) que lhes aplica o Mestre.


As palavras são todas de tom acre e acusatório, revelando a energia máscula que jamais faltou ao Mestre, que não se intimidava perante qualquer ataque. A meiguice era usada com os pobres e enfermos desvalidos, em cujo trato transparecia uma bondade delicada, até quase feminina. Mas perante a "autoridades constituídas", contra os "grandes" da política ou da religião, revelava indômita energia e autoridade moral, ensinando-nos que a humildade não consiste em abaixar-se covardemente nem silenciar perante adversários poderosos.


O argumento lançado em face dos escribas, de que eles colocavam as tradições acima da lei, anulandoa, é fundamentada com o exemplo de qorban. Quando um filho não desejava ajudar a seus pais, bastavalhe afirmar que tudo o que poderia dar-lhes "era qorban". Essa palavra designava os objetos consagrados (ou pseudo-consagrados) ao Templo, como oferta particular; e o doador da oferta podia dispor deles para qualquer finalidade, menos para seus pais, abuso baseado em LV 27:1-34. O rigor nesse sentido chegava ao absurdo (Wakefield diz que extraiu do Talmud o caso de um israelita de Beth Horon, que consagrara seus bens como qorban. Mas ao casar um filho quis convidar seu pai. Para isso, vendeu a um amigo o quarto em que se realizaria a festa, "com a condição de que convidasse seu pai".


A transação foi julgada ilegal, só por causa dessa cláusula...) . Por isso não admira a energia de Jesus ao protestar contra esse costume bárbaro.


A frase grega é uma tradução literal do aramaico (qônâm sheâttâh neheneh lakh) e por isso sua forma não apresenta maleabilidade. Mas o sentido é este: "tudo o que tenho e que poderia ser-te útil, é qorban (oferta ao Templo)". Com isso estava realmente anulado o quinto mandamento, "honrarás teu pai e tua mãe" (EX 20:12 e DT 5:16) e ainda outro texto: "quem fala mal de seu pai ou de sua mãe será punido com a morte" (LV 21:17) . Ora, quem condenava seus pais a sofrerem todas as necessidades.


sem socorrê-los, agia pior que se falasse mal deles.


Mais uma vez Jesus ataca com veemência a impertinência costumeira dos dirigentes religiosos, que antepõem suas prescrições rituais aos mandamentos simples e naturais da Grande Lei do Amor, "anulando a ordem divina, para manter a tradição criada pelos homens".


E, classificando-os de hipócritas, atribui a eles a palavra do profeta Isaías (Isaías 29:13), segundo a versão grega dos LXX, já que o texto hebraico reza: "pois esse povo se aproxima com palavras e me honra com os lábios, enquanto mantém afastado de mim seu coração, e o culto que me rende é um preceito aprendido de homens".


Dando então as costas aos acusadores, que se mantinham retraídos, silenciosos e vencidos, volta-se Jesus para o povo, exclamando: "ouvi e compreendei"! Estava consciente de que a frase que ia proclamar era de difícil compreensão, mas de qualquer forma é ela dita de forma axiomática, de que Marcos parece conservar-nos o texto original mais completo: "Nada, vindo de fora, pode, ao entrar no homem, contaminá-lo; mas as coisas que procedem dele, essas contaminam o homem".


A seguir, para mais uma vez chamar a atenção dos ouvintes, repete a conhecida expressão "quem tem ouvidos de ouvir, ouça". Esta sentença (o vers. 16) inexistente em aleph, B, L, 28 e 102, aparece em A, D, X. gama, sigma, phi e numerosos códices minúsculos, e na maioria das versões; é rejeitado por Tishendorf, Nestle, Swete, mas aceita por von Soden. Vogel, Merk, Lagrange, Huby e Pirot.


Realmente, a sentença é de difícil compreensão. Para os israelitas, que tinham uma série de "alimentos impuros" proibidos (cfr. Lev. cap. 11 e Deut. cap. 14) equivalia a uma ab-rogação da lei mosaica. Mas a segunda parte corria o risco de ser interpretada à letra, isto é, significando que só contaminava o homem o que saía dele (em Mateus: "da boca"), ou seja, as excreções, a saliva, etc. Mais adiante o Mestre explicará aos discípulos o sentido que deu a essas palavras.


A lição para a individualidade é válida em todos os seus pontos.


Em primeiro lugar, aprendemos que são inúteis todos os ritos e rituais, as preces repetidas desatentament "com os lábios" 50 ou 100 vezes, (se excetuarmos jaculatórias ou "japas" ditas de coração) todos os gestos, as posturas, as "observâncias" de datas, as exterioridades que só valem para as personalidades ou personagens (Aceitamos a observação de Sergio M. Mondaini (v. SABEDORIA n. º

34) de que talvez seja melhor classificar de "personagem" (substantivo concreto) o que denominávamos" personalidade" (substantivo abstrato, que considerávamos como concreto). Realmente expressa bem o que desejamos, e evita confusões com o sentido atribuído a "personalidade" pelos psicólogos modernos. Daqui por diante iremos pouco a pouco substituindo essa palavra por "personagem") ainda retardadas no caminho da evolução. Para todos aqueles que julgam que seu verdadeiro eu é o corpo, logicamente só vale o que é executado por esse corpo: é o máximo que eles podem fazer na etapa em que se encontram. Para eles, acender uma vela, realizar um gesto em cruz com as mãos, cobrir ou descobrir a cabeça, ajoelhar-se ou ficar de pé, comer carne domingo ou peixe na sexta-feira, são coisas de capital importância; não compreendem ainda que só tem real valor o íntimo, com pensamentos de amor para com todos, de perdão, de amizade, sem falar nem mesmo pensar mal de ninguém, sem malícia nem julgamentos apressados.


O que constitui evolução são as vibrações internas e a adesão total à Lei Natural, à Lei de Deus, de nada valendo as prescrições humanas. A honra a ser dada aos pais, como a todas as criaturas, é manifestada com o respeito e a assistência nos momentos de necessidade, sem estar a fazer conta do que se dá, sem lançar ao rosto dos beneficiados os benefícios prestados, sem exigir retribuição e nem mesmo gratidão, porque a ajuda a quem está necessitado constitui obrigação, e não caridade.


Em segundo lugar, a lição importantíssima da energia na defesa da verdade. Há quem pense que espiritualizarse e ser humilde é ceder e abaixar (quase escrevemos rebaixar-se) deixando que todos o dominem e lhe imponham suas vontades.


De modo algum pode ser aceito tal modo de proceder. Humildade, já o vimos, é a naturalidade espontânea, é ser o que se é. Ceder externamente com revolta no íntimo, é hipocrisia, e não humildade.


Mesmo o mais humilde tem obrigação de falar para fazer valer a verdade contra o erro, embora para isso seja mister alterar-se, mesmo usando termos violentos. A hipocrisia, a mentira, as aleivosias têm que ser combatidas a peito aberto, sem temores, pois muitas vezes sob capa de humildade temos legítima corvadia.


Não queremos dizer que logo na primeira fala deva alguém ser violento: pode-se ser enérgico sem perder a linha com palavras pesadas. Mas há casos em que até essas palavras são indispensáveis para que se seja ouvido e respeitado.


Se humildade não é covardia, mansidão não é temor. Não podemos nem devemos atemorizar-nos diante dos poderosos e grandes, mas ao contrário: temos que enfrentar como homens e fazer como Paulo fez diante de Pedro: in faciem ei réstiti, isto é, "resisti-lhe na cara" (GL 2:11). Firmeza, energia, coragem são virtudes, e virtudes másculas, que Jesus possuía em alto grau.


Chegamos, depois, à sentença (que comentaremos no próximo capítulo) "não é o que entra no homem, mas o que dele sai, que o contamina".


lv 27:31
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 18:9-14


9. Disse também esta parábola, para aqueles que confiam em si mesmos, que são justos, e desprezam os outros:

10. "Dois homens subiram ao templo a orar, um fariseu e o outro cobrador de impostos.

11. O fariseu, de pé, dentro de si orava: Deus, agradeço-te porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como esse cobrador de impostos;

12. jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

13. O cobrador de impostos, todavia, de pé ao longe, não queria nem sequer erguer os olhos para o céu mas batia no peito, dizendo: Deus, sê propício a mim, um errado.

14. Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, mas não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado".



Ensino endereçado aos que se julgam bons, puros, virtuosos e, portanto, superiores àqueles que ainda conservam os vícios e erros humanos. Por causa disso, segregam-se do convívio de todos os "pecadores" e dos "viciados", fogem de sua companhia e até envergonham-se de falar com eles. Só aceitam a convivência de seus "iguais", nos quais ainda descobrem defeitos, mas enfim... acham-se generosos em tolerar sua presença.


Exatamente esse é o significado da palavra "fariseus" (pharusim, "separados") e deles escreveu Flávio Josefo (Bell. JD 1, 5, 2) que "se consideravam mais puros" que os demais israelitas. Precisamente isso é demonstrado pela parábola: o orgulho presunçoso e vaidoso da virtude, que fez Huberto Rohden exclamar: "Deus me livre de minhas virtudes, que de meus vícios me livro eu".


A expressão "subir" ao templo exprimia a verdade, pois a construção fora executada no cume do Monte Morya, na cidade de Jerusalém.


Era hábito dos israelitas orarem de pé, e não de joelhos (cfr. 1RS. 8:55 e MT 6:5). Vemos que tanto um quanto o outro estavam de pé no templo. O sentimento interno que extravasava da prece de cada um é que constituía a diferença moral entre ambos, e não a posição física do corpo que de nada importa.


O fariseu enumera, satisfeito, os vícios que domina: roubo, injustiça adultério, e as virtudes que, segundo ele, o colocam num pedestal acima do "vulgo profano que ele odeia" (Ódi profanum vulgus et arceo", Hor., Odes, III, 1,1). São elas:

a) o jejum, realizado duas vezes na semana, sentido evidente de "sábado", pois não se compreenderia jejuar duas vezes "cada sábado". Ora, a obrigação legal era de jejuar uma vez por ano, no dia 9 de ab, no yom kippur, ou dia da expiação pelo saque de Jerusalém realizado por Nabucodonosor. Era, pois, segundo o fariseu, ato altamente meritório.


b) dá o dízimo (a décima parte) "de tudo quanto ganha" (pânta hósa ktômai) o que também significava um acréscimo às exigências legais (LV 27:30-33 e DT 14:22-29) que só ordenava recolher o dízimo das colheitas e dos rebanhos. Dízimo "de tudo" só lemos ter sido dado por Abrão a Melquisedec (GN 14:20).


O cobrador de impostos limitou-se a pedir misericórdia, humildemente cônscio de que era uma criatura defeituosa, com erros e vícios, embora aspirasse ao "céu", mas sem coragem sequer de olhar para ele.


E volta a frase: "quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado", que já encontramos.


Desenho de Bida, gravura de Bracquemond O ensino aqui trazido à nossa meditação constitui ponto basilar no processo evolutivo; mas enquanto caminhamos ao longo da estrada, só poucos conseguem percebê-lo.


Ao observarmos as seitas ortodoxas ou não, os ambientes espiritualistas e religiosos, verificamos que a maioria absoluta faz questão das aparências externas, crente de que nisso consiste a virtude.


VIRTUDE


Analisando etimologicamente a palavra "virtude", vemos que é derivada do latim VIRTUS que, por sua vez, deriva de VIR (homem, varão, o elemento forte). E VIR é proveniente de VIS, a "força", da raiz VI, que também dá viril, violência, etc.


Então, "virtude é a qualidade de quem tem força", sobretudo moral.


Analisando a virtude do ponto de vista evolutivo, verificamos que, enquanto a criatura tem que "fazer força" para evitar o erro, o desvio do caminho certo, isso demonstra que ainda não evoluiu. Por exemplo: "não roubar" consiste em não tirar materialmente o que nos não pertence, embora se morra de vontade de fazê-lo; "castidade" é não ter contato físico corporal, ainda que os desejos mentais e emocionais sejam incontrolados; "ser religioso" é frequentar, em dias prefixados, a casa de oração com o corpo, mesmo que a mente permaneça distante e, ao sair de lá, as ações demonstrem que não somos nada religiosos. E assim por diante. A criatura que assim age, se julga "virtuosa", porque "faz força" para adquirir bons hábitos e, geralmente, consegue praticá-los com sacrifício.


Fazer força para melhorar não é um mal. Absolutamente. Constitui antes um grande benefício para o próprio, pois é esse exercício constante de vencer as inclinações erradas, que nos vão acostumando a não gostar delas. Assim, depois de várias encarnações que vivemos a fazer esforços continuados de virtude, acabamos acostumando-nos e forma-se então o hábito. Esse hábito plasma, no subconsciente, o instinto. Uma vez formado este, e quando agimos certo naturalmente, sem esforço e sem sequer pensar nisso, então teremos dado um passo evolutivo à frente.


Deixaremos de ser "virtuosos", para sermos "naturais" ou espontâneos, já que o hábito bom se tornou parte integrante de nossa natureza íntima.


Portanto, o esforço despendido para ser "virtuosos" (forte moral e espiritualmente) é exercício de suma vantagem no caminho evolutivo.


O erro da criatura reside em julgar que, por estar combatendo em si as más inclinações, já é evoluída, acreditando-se, por isso, superior aos outros e desprezando-os, e até mesmo evitando-lhes a companhi "para não se misturar" e não ser confundido com eles. O que também pode constituir uma "defesa" para quem não está muito seguro consigo mesmo.


Mesmo inconscientemente, a criatura "virtuosa" se compara aos outros, chegando à conclusão de que" já é diferente" e, por esse motivo agradece a Deus; ao passo que a criatura evoluída não se compara a ninguém, porque não se vê perfeita, nem repara nos outros, porque não tem tempo para isso.


Ora, a vibração da vaidade presunçosa é pior que o próprio erro em si. Porque a vaidade é a vibração oposta à humildade divina. O erro, trazendo vergonha, desperta a humildade, o que aproxima da sintonia do Sistema. A vaidade afasta deste e leva a sintonizar com o Antissistema. Por isso, o cobrador de impostos, ao pedir misericórdia para seus erros, saiu do templo justificado, porque sintonizado com a humildade.


Para o fariseu todos os homens eram ladrões, injustos e adúlteros. Para o cobrador de impostos só havia preocupação consigo mesmo, a fim de pedir compaixão para seus erros. Já vimos, no capítulo anterior, que "os errados e as prostitutas precederão os sacerdotes no reino de Deus" (MT 21:31), não porque sejam melhores, mas porque são humildes, ao passo que os sacerdotes possuem a vaidade do posto que ocupam.


A lição é prática e se dirige especialmente aos "discípulos" das Escolas. Por terem conseguido ingresso nesses setores mais selecionados, e por terem aprendido algo mais adiantado que não é dado às massas incultas, eles facilmente são tentados a acreditar-se superiores, escolhidos, melhores, privilegiados," iniciados" e até "mestrinhos", com todo o revestimento de vaidade que isso naturalmente traz à criatura ainda imperfeita.


Essa parábola é um alerta vigoroso, que deve manter-se sempre presente em todos os ambientes espiritualistas, para evitar que grassem e cresçam o ciúme, a inveja, a emulação do orgulho, o julgar-se melhor que os outros, a crítica e as "fofocas"; em todos esses ambientes, não faria mal uma tabuleta, lembrando a parábola do fariseu e do cobrador de impostos, ou um quadro representativo da cena instrutiva.


Porque, com os fariseus não adianta falar: eles não aceitam avisos nem conselhos; são os melhores, sabem sempre mais, têm revelações espetaculares e elogiosas de "guias" e de "mentores" astronomicamente elevados... pois seus "mestres" são superiores a todos os mestres...



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
SEÇÃO XI

APÊNDICE: SOBRE VOTOS E DÍZIMOS

Levítico 27:1-34

A consagração de pessoas e coisas para o Senhor, além das exigências da lei, era conhecida no Antigo Testamento por votos. Vemos exemplos de votos nas ações de Ana (1 Sm 1,11) e de Jefté (Jz 11:30-31). Particular voto (2) é melhor "oferta de voto" (VBB). Este registro bíblico fornece as condições para a avaliação do valor da coisa prometida a Deus e a comutação do voto de acordo com o valor. Em sua maioria, nos casos citados aqui, não há mudança de propriedade. Há o pagamento ao Senhor de valor equivalente. A avaliação era afetada pelos padrões daqueles dias quanto à idade e sexo. Percebemos em Deuteronômio 23:21-23, a seriedade com que o voto é tratado. Mas o caráter humani-tário da legislação levítica também consta na proteção prescrita na lei para o pobre (8).

Se o voto fosse de animal (9), o animal prometido tinha de ser oferecido. Não podia ser substituído. Fazer o voto de oferecê-lo significava que se tornara santo (10). Não podia mais voltar à vida comum. Se fosse animal imundo (11), o sacerdote tinha de estipular um valor (12) sobre o animal e vendê-lo. Se o ofertante desejasse resgatar (13) o animal imundo, pagaria o valor estipulado mais um quinto. Este mesmo tratamento era concedido no caso de quem votava uma casa ao SENHOR (14,15).

Na questão de voto de campo (16; "terras", NVI), havia uma diferença entre o que fora herdado e o que fora comprado. Fica mais fácil compreender o significado do versículo 16 assim: "Se alguém oferecer para o serviço de Deus, o SENHOR, uma parte dos terre-nos que recebeu do pai, o sacerdote fará a avaliação do terreno de acordo com a quantida-de de sementes necessária para semeá-lo, na base de cinqüenta barras de prata por cem quilos de cevada" (NTLH; cf. NVI). A propriedade era avaliada segundo as cláusulas do Ano do Jubileu (16-24). A terra herdada poderia ser resgatada pelo valor estipulado mais um quinto (19). Caso contrário, tornava-se santo ao SENHOR (21), ou seja, tornava-se propriedade dos sacerdotes. Se a propriedade fosse comprada, era avaliada em termos da proximidade do Ano do Jubileu (23). A pessoa daria de acordo com o valor em perspectiva. No Ano do Jubileu (34) o bem voltaria ao dono original. O versículo 25 fica mais inteligível desta forma: "Todos os preços serão calculados de acordo com a tabe-la oficial; a barra padrão, o siclo, vale vinte geras" (NTLH; cf. NVI).

O primogênito (26) dos animais limpos não podia ser dedicado ao Senhor, pois que já era dele (Êx 13:2-34.19). O primogênito de animal imundo (27) era avaliado e podia ser resgatado pelo valor estipulado mais um quinto. Se não fosse resgatado, tinha de ser vendido, visto que era imundo e não podia pertencer a um sacerdote.

Os versículos 28:29 revelam o significado do termo consagrado (cherem). Aquilo que era consagrado era separado irrevogavelmente para Deus. Era santíssimo ao SE-NHOR e, nessa condição, não podia ser vendido ou resgatado. Tinha de ser exterminado dentre os homens. O texto mostra a finalidade da consagração segundo a perspectiva de Deus. A consagração não devia ser feita levianamente nem desfeita casualmente. Trata-va-se de processo irreversível.

O dízimo (30) poderia ser resgatado com a oferta de seu valor acrescido de um quin-to (31). Esta cláusula valia para o produto do campo e para as vacas e ovelhas. Tudo o que passar debaixo da vara (32) é um quadro do pastor ou boiadeiro separando o dízimo. É mais clara a tradução do versículo 32 feita por Moffatt: "O dízimo do rebanho ou do gado, todo o décimo animal contado pelo pastor, será consagrado para o Eterno" (cf. NTLH; NVI). Era proibido determinar este dízimo de modo interesseiro. O homem não podia escolher para Deus o bom ou o mau (33). Se tentasse ajustar o dízimo trocando os animais, era obrigado a dar o animal oferecido e o animal pelo qual o trocou. Toda a décima parte de tudo pertencia a Deus inexoravelmente.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
*

27.1-34

O capítulo final das instruções divinas a Israel aborda os presentes prometidos a Deus, provavelmente por israelitas que estavam em grande dificuldade quando fizeram um voto. Posteriormente, eles podem ter desejado retomar as propriedades votadas. As disposições deste capítulo mostram quando e como isso podia ser feito.

* 27:2

pessoas. Era possível a alguém dedicar a si mesmo ou um membro de sua família ao serviço integral de Deus no templo (1Sm 1:11). Mas somente levitas podiam servir a Deus dessa maneira; outras pessoas votadas tinham que ser remidas segundo a avaliação descrita nos vs. 3-8.

* 27:9-10

Animais votados ao sacrifício não mais podiam ser retirados.

* 27.11-13

Animais impróprios para os sacrifícios precisavam ser remidos.

* 27:28

dedicar irremissivelmente. Ver referência lateral. Propriedades e pessoas devotadas a Deus, eram irrevogavelmente postas a serviço de Deus (v. 28) ou eram totalmente destruídas (v. 29). Esse voto solene mui provavelmente era proferido por líderes nacionais, com freqüência em tempos de guerra (Nm 21:2; 1Sm 15) ou contra aqueles que praticavam a idolatria (Dt 13:16; 20:17, nota).

* 27:30

dízimas. Uma décima parte de todos os produtos agrícolas recolhidos eram dados a Deus (isto é, à tribo sacerdotal de Levi, Nm 18:21-29; Dt 12:6-18; 14,22-29 e notas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
27.1ss Aos israelitas lhes requereu que dessem ou consagrassem certas coisas ao Senhor e a seu serviço: os primeiros frutos de suas colheitas, os animais primogênitos, os filhos primogênitos, o dízimo de seu ganho. Muitos desejavam ir mais à frente e consagrar-se eles mesmos ou consagrar a outro membro da família, animais adicionais, uma casa ou um campo a Deus. Nestes casos, era possível doar dinheiro em lugar de uma pessoa real, um animal ou uma propriedade. Algumas pessoas faziam votos impulsivos ou pouco realistas. A fim de insisti-los a refletir antes de fazê-lo, impunha-se uma penalidade do vinte

por cento a aquelas coisas que eram voltas a comprar com dinheiro. Este capítulo explica como fixar valores e o que fazer se um doador logo desejava voltar a comprar aquilo que tinha doado a Deus.

27:9, 10 Deus ensinou a quão israelitas quando faziam um voto ao, não deviam retratar-se de sua promessa até se resultava mais custosa do que esperavam. (Isto aplicava aos animais; os humanos podiam ser redimidos ou comprados de novo.) Deus toma seriamente nossas promessas. Se você fez um voto de dar dez por cento de seu ingresso e repentinamente surgem algumas conta inesperadas, sua fiel mordomia será custosa. Entretanto, Deus espera que você cumpra com sua promessa, mesmo que lhe seja difícil.

27.14-25 A propriedade imobiliária podia ser doada como oferenda voluntária de um modo que se assemelha à forma em que hoje em dia as pessoas dão propriedades por meio de um testamento ou doam o obtido na venda de uma propriedade à igreja ou a organizações cristãs.

27:29 Coisas dedicadas a ser destruídas se referem a propriedades pessoais ou a pessoas que estavam sob a proibição de Deus, tais como um bota de cano longo capturado de adoradores de ídolos ou dos ídolos mesmos. Estas coisas deviam ser destruídas e não podiam ser resgatadas.

27:33 Muitos dos princípios a respeito dos sacrifícios e dos dízimos tinham o propósito de motivar atitudes internas assim como ações externas. Se uma pessoa dava a contra gosto, mostrava que tinha um coração mesquinho. Deus quer que sejamos doadores alegres (2Co 9:7) que demos com gratidão ao.

27:34 O livro do Levítico está repleto de mandamentos que Deus deu a seu povo ao pé do monte Sinaí. Destes mandamentos podemos aprender muito a respeito da natureza e o caráter de Deus. A primeira vista, Levítico parece irrelevante para nosso mundo altamente tecnificado. Mas se aprofundarmos um pouco, damo-nos conta que este livro nos segue falando hoje porque Deus não trocou e seus princípios são para todos os tempos. Como a gente e a sociedade trocam, precisamos procurar continuamente forma de aplicar os princípios da lei de Deus a nossas circunstâncias pressente. Deus era o mesmo no Levítico como o é hoje e o será por sempre (Hb_13:8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
B. votos religiosos e dízimos (27: 1-34)

Amor e gratidão a Deus, muitas vezes solicitado homens para fazer um presente especial para o Senhor acima do que eles concebido para ser seu dever. Este capítulo dá instruções relativas à oferta destes presentes. É um contraste marcante com os capítulos anteriores, para o que se passou antes diz respeito aos direitos e obrigações sobre todos os israelitas. Isto fala de votos que são feitas em resposta a um impulso religioso nobre, mas são obrigatórios em ninguém (conforme Dt 23:22 ).

Um homem pode consagrar ou dedicar ao Senhor as pessoas (vv. Lv 27:1-8 ), animais (vv. Lv 27:9-13 ), casas e terras (vv. Lv 27:14-25 ). Houve, no entanto, alguns itens que não poderiam ser assim dadas ao Senhor, porque, por lei, já Sua foram: os primogênitos entre os animais (. Vv 26 , 27 ), coisas que Deus havia proibido (. vv Lv 27:28 , Lv 27:29) e os dízimos (vv. Lv 27:30-33 ).

Se um homem quiser se recuperar para seu próprio uso algo anteriormente dedicado ao Senhor, ele pode, em alguns casos fazê-lo, pagando ao Senhor o dinheiro de acordo com a programação definida no âmbito de cada tipo de oferta.

1. Prometendo de pessoas (27: 1-8)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando um homem deve cumprir um voto, as pessoas devem ser para o Senhor por tua avaliação. 3 E a tua avaliação será do sexo masculino a partir Dt 20:1)

9 E, se for animal dos que se oferecer oferta ao Senhor, tudo o que der dele como ao Senhor será santo. 10 Ele deve não mudará, nem o trocará, bom por mau, ou mau por uma boa: e se ele deve, em qualquer besta mudança por animal, tanto um como aquele para o qual ele é alterado será santo. 11 E, se for algum animal imundo, dos quais eles não oferecem uma oferta ao Senhor, então ele fixará o animal diante do sacerdote; 12 eo sacerdote o avaliará, seja bom ou ruim, como tu o sacerdote valuest-lo, assim será. 13 Mas, se ele vai realmente resgatar, então acrescentará a quinta parte sobre a tua avaliação.

Um homem pode desejo de consagrar alguns de seus animais domésticos para Jeová. Ele pode fazer isso, mas ele deve manter a sua promessa e não mais tarde, mudar um animal inferior para o originalmente prometido.

Se o animal dado era adequado para o sacrifício no altar tabernáculo, o próprio animal deve ser entregue para o serviço do santuário. Se, no entanto, o animal não era adequado para o sacrifício, o sacerdote era estabelecer um preço sobre ela, e seria vendido. Os recursos obtidos com a venda fosse para ir em direção a manutenção do santuário. Se, no entanto, o ofertante decidiu que queria o último tipo de animal de volta para seu próprio uso, ele poderia recebê-lo de volta, pagando um quinto mais do que o preço de venda avaliado.

3. Prometendo de casas e terras (27: 14-25)

14 E quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, então o sacerdote a avaliará, seja bom ou ruim.: como o sacerdote a avaliar, assim se efetuará 15 E se o que santifica quiser remir sua casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e terá a casa.

16 E, se alguém santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessão, então a tua avaliação será de acordo com a semeadura do mesmo: a semeadura de um homer de cevada será avaliado em cinqüenta siclos de prata. 17 Se ele santificar o seu campo a partir do ano do jubileu, conforme a tua avaliação ficará. 18 Mas se santificar o seu campo depois do ano do jubileu, o sacerdote lhe calculará o dinheiro conforme os anos que restam até o ano do jubileu; e assim será feita a tua avaliação. 19 E se aquele que santificou o campo, com efeito resgatar, então acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e lhe será assegurado o campo. 20 E se ele não resgatar o campo, ou se houver vendido o campo a outro homem, que não poderão ser resgatados mais: 21 mas o campo, quando sair livre no ano do jubileu, será santo ao Senhor, como campo consagrado: a possessão dele será do sacerdote. 22 E, se santificar ao Senhor um campo que tiver comprado, o que não é do campo da sua possessão;23 então o sacerdote lhe calculará o valor da tua avaliação até o ano do jubileu .: e ele dará a tua avaliação, naquele dia, como coisa santa ao Senhor 24 . No ano do jubileu o campo tornará àquele de quem tiver sido comprado, mesmo àquele a quem a posse da terra pertence 25 E toda a tua avaliação se fará conforme o siclo do santuário: vinte geras o siclo será.

Se um homem quer dar a sua casa para o Senhor, ele pode fazê-lo. Em tal caso, a cura foi o de estimar o seu valor e a casa pode ser vendido. Parece, no entanto, que, se o homem quiser continuar a viver lá, ele pode fazê-lo por considerar a casa como a propriedade do Senhor, e mediante o pagamento de uma taxa de aluguer estabelecida. Se ele decidir que ele queria chegar a casa de volta, ele poderia fazê-lo, pagando para o tesouro santuário uma quantidade de um quinto mais do que o preço de venda estimado.

No caso de um homem queria dar ao Senhor um campo que era seu por herança, ele pode fazê-lo (vv. Lv 27:16-21 ). O sacerdote foi, então, para determinar o valor do campo na base de cinqüenta siclos, de tanta terra quanto seria lançada em um homer de cevada.A capacidade de um local, como o valor de um shekel, é incerto. Várias autoridades dão capacidades que variam entre três e oito décimos bushels a cerca de doze alqueires.

A avaliação dos terrenos que variam de acordo com o período de tempo para o ano do jubileu. O proprietário pode continuar a usar a terra, mas ele teria que pagar o preço estabelecido para o tesouro santuário. Parece que ele poderia fazer isso em parcelas anuais, ou, caso contrário, pode ser acordado. Caso ele finalmente o desejo de retirar da terra a obrigação do voto, ele pode fazê-lo adicionando um quinto do preço original e pagar este para o tesouro. Sem um tal resgate, ele seria liberado da obrigação do voto no ano do jubileu.

Se, no entanto, o homem deve vender o terreno já havia consagrado ao Senhor e não havia redimido, que não iria voltar para ele no ano do jubileu, mas viria a ser a propriedade dos levitas. Isso provavelmente foi uma penalidade aplicada para vender o que não era realmente sua para vender, pois tinha sido dada por ele ao Senhor.

Se um homem queria dedicar um pedaço de terra que ele não tinha herdado, mas tinha comprado por um preço, ele pode fazê-lo (vv. Lv 27:22-24 ), da mesma maneira como a pessoa que dedicou a terra herdada. Mas o valor de avaliação deve ser pago integralmente imediatamente e não poderia ser feito em parcelas. No ano do jubileu, a terra, então, reverter para o proprietário original.

Tentando aplicar as regras do Velho Testamento sobre os votos conduziu por vezes a grande erro, mesmo pecado. Na verdade, Novo Testamento vida cristã parece não ter lugar para a si mesmo se ligar a um voto de dar a Deus o que não dever é obrigado a fazer. Porque com a obrigação de amor agradecido ao Senhor por Seu amor redentor para nós, não há nenhuma parte do nosso ser ou de nossas posses que não faz desde o início da nossa caminhada com Ele pertencemos a Ele. O apóstolo Paulo expôs esta devotement Christian essencial de tudo a Deus. Ele declarou: "O amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por nós morreu e ressuscitou "( 2Co 5:14. , 2Co 5:15 ).

4. Exclusões do Voto (27: 26-34)

26 Mas o primogênito entre os animais, que é feito um primogênito ao Senhor, sem que ninguém o santificará; seja boi ou ovelha, é de Jeová. 27 E, se for de um animal imundo, então ele deve resgate, segundo a tua estimação, e lhe acrescentará a sua quinta parte: ou se não for remido, será vendido segundo a tua avaliação.

28 Não obstante, nenhuma coisa consagrada, que alguém consagrar ao Senhor de tudo o que tem, seja de homem ou animal, ou do campo da sua possessão, será vendida nem será remida;. cada coisa consagrada será santíssima ao Senhor 29 Ninguém dedicado, que será consagrado dentre os homens, devem ser resgatados; certamente ele deverá ser condenado à morte.

30 Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais do terreno, ou do fruto da árvore, é do Senhor: é santo ao Senhor. 31 E se um homem vai resgatar alguma coisa de seu dízimo, ele lhes acrescentar . a quinta parte dele 32 E todo o dízimo do gado e do rebanho, tudo o que passa debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor. 33 Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará: e se ele mudar-lo em tudo, tanto um como aquele para o qual ele é alterado será santo; não serão resgatados.

34 Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.

Havia três classes de bens que não poderiam ser dedicados ao Senhor. Os primogênitos entre os animais limpos não poderia ser dedicado, pois eram por lei já a propriedade do Senhor (vv. Lv 27:26 , Lv 27:27 ; conforme Ex 13:2. ). Qualquer pessoa ou propriedade, que estava sob a proibição do Senhor, como, por exemplo, o saque em Jericó (Js 6:19 ), não era para ser usado em tudo, nem mesmo dedicada ao Senhor (vv. Lv 27:23 , Lv 27:29 ). Achan, que manteve tal espólio (Js 7:1 ), por sua vez foi posto debaixo de proibição e caiu sob a sentença de pena de morte. Nem ele próprio nem qualquer outra pessoa poderia comprar fora do Senhor para Achan e garantir a sua libertação.

O dízimo, ou o décimo do aumento das culturas, bem como o aumento dos rebanhos e dos rebanhos, já era do Senhor e por isso não poderia ser dedicado (vv. Lv 27:30-33 ). No caso de um homem, no entanto, preferem pagar seu dízimo em dinheiro e não em espécie, ele foi autorizado a fazê-lo mediante o pagamento de um quinto mais do que o valor realmente avaliado do dízimo. Isto não se aplica, no entanto, para limpar animais adequados para o sacrifício no altar.

Tudo o que passa debaixo da vara (v. Lv 27:32 ), refere-se à contagem dos animais para determinar o dízimo. Sheep, por exemplo, foram contados um a um, como eles passaram sob a vara do pastor, quando entraram no redil.

A lei do Antigo Testamento do dízimo iria ensinar nós, cristãos, que a doação de nosso dinheiro não é para ser uma questão de capricho e de impulso. É preciso haver doação regular e sistemática, e proporcionais ao trabalho do Senhor. Devemos deixar de lado regularmente como Deus nos prospera (1 Cor. 16: 2 ). Mas o Novo Testamento nos sugere que o dízimo é apenas uma média mínima. Somos ensinados agora que estamos a abundar na graça de dar. A razão para essa generosidade o apóstolo Paulo dá: "Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que vos pela sua pobreza nos tornássemos ricos" (2 Cor. 8: 9 ).

Há muito no livro de Levítico que não se aplica diretamente para nós na 1greja Cristã. Mas há uma importante, até essencial, lição para nós nas leis e rituais do livro. SH Kellogg expressa tão bem, com estas palavras:

Para o indivíduo e para a nação, a santidade consiste na consagração cheio de corpo e alma ao Senhor, e separação de tudo o que contamina, é o ideal divino, para a realização dos quais judeus e gentios são chamados. E a única maneira de esta realização é através do sacrifício expiatório e da mediação do sumo sacerdote designado por Deus; e que a única evidência de sua realização é uma obediência alegre, saudável e sem reservas, a todos os mandamentos de Deus. Para todos nós, isso está escrito: "Sereis santos; porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. "

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Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
27.2 Voto. Heb nedher, da raiz nãdhar "prometer". Era uma decisão voluntária da parte de algum israelita, Para se dar a si mesmo e as suas possessões a Jeová. Sendo que nem toda pessoa que fazia votos teria a oportunidade de servir no Tabernáculo, os que não o podiam fazer pagariam seus votos através de grandes ofertas O tamanho da oferta era decidido pelo sacerdote, conforme a possibilidades do ofertante. O Novo Testamento nada fala de tais ordenanças, sendo que o amor de Cristo é tão grande que nossa única resposta lógica é a dedicação da nossa vida inteira, Rm 12:1-45; 1Co 6:19, 1Co 6:20. Comparemos este texto com Gn 28:18-22; Sl 56:12; Sl 66:13; Sl 116:12. Pessoas e posses prometidas para o serviço de Jeová podiam ser resgatadas, exceto no caso de que tratasse de um animal trazido como oferta, 716; Nm 30.

27.13 A adição da quinta parte, 20% sobre o valor do voto, servia para impedir que o servos de Deus fizessem votos impensados.
27.16 Semente necessária. Aqui vemos a origem da idéia do alqueire, que é uma medida de semente. Hoje, avaliamos o terreno com alqueires vinculados a medidas métricas, o que é injusto, pois algumas áreas de pântano, rochas ou florestas, são impróprias para semente, e desvalorizadas. O valor real da terra é a ceifa que produz.

27.22 Dedicar. O verbo em hebraico é hiqdish, "causar a ser qadosh, ou santo". Não é exatamente "santificar" no sentido ético-religioso: é "separar para o serviço de Jeová" (que é uma parte integrante de ser santo). Esse campo não era livre para ser dado à obra de Deus, já que haveria de voltar para a família que o herdou; era apenas emprestado.

27.26 O que já havia sido divinamente decretado e que pertencia ao Senhor, não podia ser votado a Ele. Seria um contra-senso oferecer em voto ao Senhor aquilo que já lhe pertencia.
27.28 Dedicar irremissivelmente. Esta expressão é uma maneira de traduzir uma palavra mais forte do que dedicar. Em hebraico é hãram, que é reservar irrevogavelmente para alguma finalidade. Se é reservada para a destruição, "amaldiçoar" seria uma interpretação. A idéia básica da palavra é "isolar na sociedade". Estas coisas ou pessoas não podiam ser resgatadas porque já haviam sido consagradas ao Senhor e retiradas do uso ou proveito próprio do homem.

27.30 O dizimo é uma oferta que proclama que todas as coisas pertencem ao Senhor. Indica que somos gratos a Deus por Sua graça, e que nossa dedicação a Ele é total. No NT somos admoestados ainda a dar em proporção ao que Deus nos fizer prosperar (1Co 16:1-46; Co 8:7-1; isto porém não significa dízimo, mas oferta, com referência a casos específicos).

27.32 Passar debaixo do bordão. As ovelhas eram contadas uma a uma conforme passassem debaixo do cajado do pastor.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
V. A SUBSTITUIÇÃO DE VOTOS E OS DÍZIMOS (27:1-34)

Muitos votos e ofertas prometidos ao santuário poderiam ser trocados por pagamento em dinheiro. O capítulo trata de votos de pessoas (v. 1-8), dedicação de animais (v. 9-13) e dedicação de casas e terra (v. 14-25). Os votos podiam ser feitos por diversas razões, e às vezes eram feitos da forma mais imprudente possível. A aplicação da lei da substituição poderia ter evitado o final trágico da história de Jefté (Jz 11:29-7). A avaliação de pessoas era feita estritamente de acordo com gênero e idade (v. 3-7). Essas pessoas talvez tenham sido prometidas ao santuário para um serviço especial (conforme 1Sm 1:11); poderiam ser libertos da sua obrigação por meio do pagamento de uma soma em dinheiro. Na avaliação para esse propósito, era a capacidade da pessoa para o trabalho na época da avaliação que era calculada. Se aceitarmos o ponto de vista de que a avaliação mais baixa feita de mulheres — aproximadamente a metade do valor dos homens — refletia uma estima mais baixa pelas mulheres em geral, somos forçados a concluir que a idade avançada também não era respeitada. Noth acha que aqui não se trata simplesmente de um pagamento único, mas de pagamentos regulares; do contrário, a avaliação mais alta deveria ser feita acerca de crianças, visto que, em termos de anos, tinham o maior potencial de trabalho, v. 8. No caso dos pobres, o preço do resgate era estabelecido pelo sacerdote de acordo com os meios da pessoa sujeita para fazer o pagamento. Os v. 9,10 estabelecem que um animal puro aceitável como oferta ao Senhor não pode ser retido, visto que foi dedicado. Qualquer tentativa de apresentar um substituto para o animal dedicado implicaria a perda dos dois. v. 11. Um animal impuro podia ser resgatado caso se acrescentasse um quinto ao seu valor (v. 13). v. 14,15. A regra usada para animais impuros nos v. llss é a mesma que se aplica a uma casa. O resgate das terras (v. 16-25) é organizado dependendo de a terra ter sido herdada (v. 16) ou comprada (v. 22). Os efeitos do ano do jubileu também precisam ser levados em consideração (v. 17, 18; conforme 25.15, 16). v. 16. A quantidade de semente[s] exigida para semear um pedaço de terra indicava o tamanho desta, e a avaliação era feita de acordo com isso. Os v. 20,21 consideram um caso de desonestidade em que um homem vende o que ele já consagrou e, portanto, não tem o direito de vender. Seja terra que não pode ser resgatada, seja a que é vendida de forma desonesta, se pertencer a um homem por herança e que ele consagrou ao Senhor, não pode ser readquirida no jubileu. Como algo consagrado ao Senhor, ela não é afetada pela legislação do jubileu, consagrada vem da raiz da qual deriva também a palavra “banimento”, “interdição”, ou seja, separar algo para Deus (conforme Js 6:17: “consagrada ao Senhor para destruição”) e de forma irre-vogável (conforme v. 28). v. 24. Terra comprada só poderia ser objeto de consagração e resgate até o ano do Jubileu-, então era devolvida ao proprietário original de quem era posse por herança, v. 26. a primeira cria não podia ser consagrada a Deus porque já era propriedade dele (conforme Ex 13:2;

34.19). v. 27. A cria de um animal impuro não podia ser usada para sacrifício e tinha de ser resgatada ou vendida (conforme Ex 34:20). v. 28,29. Nada que fosse consagrado a Deus (conforme comentário sobre v. 20,21) poderia ser resgatado, muito menos vendido, v. 29. Saul violou essa regra (1Sm 15:3,1Sm 15:9). v. 30,31. Os dízimos podiam ser resgatados pela taxa comum se eram de colheitas dos campos ou de frutos, mas dízimos de animais (v. 32,33) não podiam ser resgatados, e a mesma sanção do v. 10 podia ser aplicada em caso de procedimento ilegal.

BIBLIOGRAFIA
Comentários
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Wenham, G. J. The Book of Leviticus, NICOT. Grand Rapids, 1980.

Estudos especiais
Douglas, M. Purity and Danger. London, 1966 [Pur rezaeperigo, Editora Perspectiva, 1966],

Douglas, M. Implicit Meanings. London, 1975.

Driver, G. R. Three Technical Terms in the Pentateuch. JSS I. 1956, p. 97-105.

Fairbairn, P. The Typology of Scripture, 2 v. 4. ed, Edinburgh, 1864.

Hulse, E. V. The Nature of Biblical “Leprosy” and the Use of Alternative Medical Terms in Modem Translations of the Bible, Palest. Explor. Quart., 107. 1975, p. 87-105.

Jukes, A, The Law of the Offerings. London, s.d.

Kitchen, K. A. The Old Testament in its Context. London, s.d. Reimpressão de artigo em TSF Bulletin n. 59-64.

Levine, B. A. In the Presence of the Lord. Leiden, 1974.

Milgrom, J. Studies in Levitical Terminology I. Berkeley, 1970.

Milgrom, J. Cult and Conscience. Leiden, 1976.

Newberry, T. Types of the Levitical Offerings. 3. ed, Kilmarnock, s.d.

Pollock, A. J. The Tabernacle’s Typical Teaching. London, s.d.

Rowley, H. H. Worship in Ancient Israel. London, 1967.

Soltau, H. W. The Tabernacle, the Priesthood and the Offerings. London, s.d.

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Thompson, R. J. Sacrifice and Offering, NBD, p. 1045-53 [Sacrifício e oferta, in: Onovo dicionário da Bíblia, 2. ed., Edições Vida Nova, 1995],

Yarden, L. Aaron. Bethel and the Priestly Menorah. JJS XXVI, 1975, p. 39-47.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


Moody - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34

Lv 27:1). Se substituição ou redenção (pagamento) fosse necessário, era preciso fazer uru pagamento. E, de acordo com KD (Pentateuch, II, 480), "o cumprimento do voto só podia consistir do pagamento efetuado no santuário de acordo com o preço afixado pela lei".


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
XII. VOTOS PARTICULARES E DÍZIMOS Lv 27:1-34

Já mais de uma vez se mencionou neste livro o assunto dos votos e das ofertas voluntárias, ao falar-se dos sacrifícios (cfr. Lv 7:16; Lv 22:18-23; Lv 23:38). Agora, porém, trata-se das ofertas "santificadas" (corban), que não eram levadas à conta de sacrifício, e que podiam abranger pessoas, animais, casas e campos. Repare-se que nem sempre há mudança de propriedade, não obstante a palavra "avaliação" que aparece cerca de vinte vezes e que já encontramos relacionada com a oferta pela culpa, exigindo um aumento de um quinto ao valor estimativo da propriedade a restaurar (15 e segs.). Aqui, ora é aplicada às pessoas, ora às propriedades.

>Lv 27:2

Tratando-se de pessoas (2-8), a avaliação dependia do sexo e da idade. Admite-se a hipótese de poder cada um oferecer-se a si ou à sua família em sacrifício ao Senhor, variando a avaliação entre três e cinqüenta siclos. A redenção é feita através de pagamento em dinheiro, como se depreende do vers. 8. Por isso, se alguém fosse avaliado em cinqüenta siclos e não tivesse possibilidades de pagar, seria o sacerdote a resolver a questão. Tratando-se de animais, recorrer-se-ia, de início, a uma distinção entre os puros e os impuros, que não serviam para os sacrifícios (9-13). Aqueles seriam propriedade do Senhor, e não poderiam ser remidos pelo dono, embora o sacerdote os pudesse vender, mas não ao primitivo proprietário. Quanto aos outros, o dono poderia remi-los, pagando um quinto mais do que a sua avaliação. Se fosse uma casa (14-15) aplicar-se-ia o mesmo princípio, quer dizer, o proprietário podia remi-la mediante o adicional de um quinto.

>Lv 27:16

No caso dum campo (16-25) a dificuldade era maior, sobretudo se surgiam complicações por causa do jubileu. Mas, mesmo assim, o proprietário podia resgatá-lo com o adicional de um quinto. A avaliação devia ser feita à base da semente do campo, o que constituía um processo relativamente fácil de determinar o seu valor numa comunidade agrícola. Se alguém deixasse de remir o campo que lhe pertencia, ou o vendesse (às ocultas) depois de ter feito voto dele, quando chegasse o ano do jubileu, perderia todos os direitos a favor dos sacerdotes. O valor dum campo que se comprasse devia ser calculado em razão da proximidade do jubileu, desde que voltasse ao seu primitivo proprietário. Neste capítulo (25), e três vezes mais no Pentateuco (Êx 30:13; Nu 3:47; Nu 18:16) se diz que o siclo do santuário contém vinte geras.

>Lv 27:26

Os primogênitos (26-27) pertenciam ao Senhor (cfr. Êx 13:2, 12; Dt 15:19-5), por isso não podiam ser dedicados ou oferecidos, exceto os dos animais impuros, que se resgatavam com o pagamento de mais um quinto da sua avaliação. Se não se resgatassem, podiam ser vendidos (cfr. Êx 13:13).

>Lv 27:28

Só não havia resgate possível para as pessoas ou coisas "consagradas" ou "banidas" (28-29), sendo aquelas mesmo condenadas à morte. Nada, portanto, podia ser resgatado ou vendido, sob pena de ser proscrito e separado da comunidade, ou mesmo assassinado. Tenhamos em conta a terrível proscrição (herem) que foi proclamada contra Amaleque, Jericó e Acã. Cfr. Dt 2:34 nota. Todavia não era qualquer que se arrogava a autoridade de ser juiz em tais questões, mas só quem de direito podia proferir tais sentenças, dimanadas de Deus através do Seu servo Moisés ou doutros chefes legitimamente constituídos (Cfr. Js 6:17-6).

>Lv 27:30

Os vers. 30-33 tratam dos dízimos. A décima parte do rendimento dos campos, das árvores, dos rebanhos e do gado ao Senhor pertenceria, podendo, todavia, ser resgatada uma parte mediante o adicional de um quinto, exceto para os animais. Cfr. Dt cap. 12 e 14. A aparente divergência entre Levítico e Deuteronômio era harmonizada pelos rabis, que distinguiam três espécies de dízimos: o primeiro, o segundo e o terceiro, também chamado "dízimo dos pobres".

>Lv 27:34

Quanto à conclusão, o vers. 34 é mais breve e mais vago que o de Lv 26:46. Deve, pois, ser considerado como conclusão do capítulo 27 e não do livro inteiro. Mesmo assim, não deixa de estar de acordo com a idéia geral do Levítico, que abrange as leis concedidas a Moisés no monte Sinai, destinadas ao povo de Israel.

Oswald T. Allis.


Dicionário

Acrescentar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar-se maior, tendo em conta: a quantidade, o tamanho, o volume etc; crescer: durante a campanha, o partido teve de acrescentar mais verbas; acrescentou 22 livros à prateleira; a tristeza acrescenta-se no período de crise econômica.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Ligar-se (alguma coisa) a; acrescer: no início, acrescentou o prefácio; acrescenta-se farinha à massa da panqueca; acrescentava à inteligência muito esforço.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Figurado Providenciar melhoria a: o novo cargo acrescentou-a; que o Senhor lhe acrescente.
Etimologia (origem da palavra acrescentar). Do latim acrescentare.

aumentar, acrescer. – “O segundo” – diz Roq. – “é o meio; o primeiro é o resultado. Para aumentar, acrescenta-se; acrescentando, aumenta-se. Aumentei o número dos livros da minha biblioteca, porque acrescentei alguns que me faltavam. E não se diria: Acrescentei o número de livros porque o aumentei. O aumento é sempre efeito da adição ou aditamento; e este é o meio por que o aumento se verifica. Um ricaço aumenta suas rendas acrescentando novas propriedades às que já tinha”. – Acrescentar é uma extensão de acrescer. Quando uma coisa aumenta “crescendo, isto é, pouco a pouco, por acréscimo ou adição gradual de novas moléculas ou porções de massa, dizemos que acresce.” – Acrescer é, pois, nesta acepção, “ficar maior, mais ampla, mais extensa por acrescimento.” Quando uma coisa cresce de volume, de extensão, de amplitude, de força, de intensidade, qualquer que seja o processo de crescimento, dizemos que aumenta. A dor, por exemplo, a alegria, a felicidade, a raiva, etc., ninguém diria que acresce: e sim que aumenta, pois que se torna mais intensa.

ajuntar, juntar, adicionar, adir, aditar, agregar. – Segundo Bruns., “adicionar é reunir um todo (ou uma parte) a outro todo12 da mesma espécie: adicionar um ato à Constituição do Estado. – Acrescentar é tornar mais longo ou mais complexo: acrescentar um parágrafo à carta. Ajuntar é pôr umas coisas junto a outras. O que se junta ou ajunta forma parte integrante do todo. Não assim o que se 12 Aliás, isto seria melhor juntar, unir. No verbo adicionar há implícita a ideia de que, em regra, a coisa adicionada é menor do que a coisa a que se adiciona: esta fica para aquela como o todo para a parte, como a soma para a adição. 88 Rocha Pombo agrega, pois cada parte agregada conserva a sua individualidade. Por isso ajuntar é aumentar o todo, e agregar é aumentar o conjunto. Juntam-se coisas homogêneas; agregam-se essas ou outras”. – Entre ajuntar e juntar parece que há sempre alguma diferença. Basta notar que se diz: – “juntamos os nossos esforços” e não – “ajuntamos...”; “ajuntamos laranjas, ajuntamos dinheiro” e não – “juntamos...” Isto quer dizer que ajuntar marca (pelo prefixo a = ad) a atividade, o esforço do sujeito que põe uma coisa junto de outra: o que não se dá em relação a juntar, que enuncia apenas o “ato de se pôr ou de ficar uma coisa juntamente ou em cooperação com outra”. Exemplo: “Convença-se de que me juntarei ao sr. (estarei junto do sr.) nesta questão”; nunca – “me ajuntarei...” (porque ajuntar, aqui, só admite a forma pronominal recíproca: poder-se-á ainda dizer – “ajuntar-nosemos”; não – “eu me ajuntarei ou ajuntar-me- -ei”. – Adicionar, aditar e adir têm o mesmo radical (do... are) e todos designam a ação de acrescentar, ajuntar. – Adir (de addere = ad + dare) significa “pôr ao pé, adaptar, ajuntar, unir”. Deu-nos adido e adição, dos quais temos aditar e adicionar, este de formação vernácula, e aquele de formação latina; parecendo, portanto, que se equivalem perfeitamente, como se vê dos nossos léxicos. É preciso, no entanto, notar que dizemos: aditar alguma coisa às provas feitas, aos autos, ao discurso lido: casos em que adicionar não seria pelo menos de muito escrupulosa propriedade. – Aditar diz, portanto, “ajuntar ao que estava feito, deixando como apensa a coisa aditada”: adicionar exprime “acrescentar como adição, como parcela que vai aumentar, e como perfazer a soma”. Aditam-se razões às que já foram produzidas: adiciona-se alguma coisa a uma coisa dada, ou uma ou mais porções a um corpo fazendo-o maior. É certo que dizemos – “ato adicional”, mas sem dúvida ninguém se animaria a dizer – “adição constitucional”, em vez de – “aditamento constitucional”, referindo-se a uma peça complementar da Constituição, peça que lhe fica como que apensa.

Acrescentar Ajuntar alguma coisa a outra (Dt 4:2); (Mt 6:33).

Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Dizimar

verbo transitivo direto Causar destruição ou aniquilar por completo; arruinar: dizimar uma cidade.
Figurado Gastar completamente; dissipar: dizimar os bens da família.
verbo intransitivo e transitivo direto Figurado Destruir parte do número de, destruir quase completamente; aniquilar, devastar: a epidemia dizimou a população da aldeia.
Antigo Punir com a pena de morte um soldado em cada grupo de dez.
Antigo Fazer a cobrança da dízima (imposto que correspondia à décima parte do salário) ou recebê-la.
Etimologia (origem da palavra dizimar). Do latim decimare.

Atualmente o termo é usado principalmente no sentido de exterminar ou destruir parte de um grupo ou população. O vocábulo tem relação com "dízima" ou "dízimo" que designa o imposto ou contribuição correspondente à décima parte do rendimento. A origem foi o costume de se punir uma tropa militar por indisciplina, sublevação ou outro crime militar, fazendo destacar um soldado em cada grupo de dez e executá-lo à frente de todos. Tratava-se, portanto, da execução da décima parte da tropa. Com o tempo, o termo passou a incorporar vários outros significados, como exterminar, aniquilar de uma maneira geral em relação a pessoas, animais, plantações etc.

Quinto

numeral Ordinal e fracionário correspondente a cinco: quinto artigo.
substantivo masculino A quinta parte de um todo.
Imposto de 20% que era cobrado pelo erário português das minas de ouro do Brasil.
substantivo e masculino plural [Popular] O inferno.

Resgatar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Libertar a preço de dinheiro ou concessões: resgatar prisioneiros; resgatar reféns dos cativeiros; os cães não se resgatam sozinhos!
verbo transitivo direto Recuperar algo cedido a outrem mediante pagamento do preço ou pagar uma dívida: resgatar um objeto.
Livrar-se de um fardo ou culpa: resgatou as obrigações e seguiu em frente.
Voltar a possuir; recuperar: resgatou sua dignidade e foi feliz.
Salvar do fracasso: resgatou a empresa da família.
Cumprir um compromisso: resgatar os compromissos do pai.
Etimologia (origem da palavra resgatar). De origem duvidável.

Resgatar REMIR 1, (1Pe 1:18).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 27: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém, se um homem das suas dízimas quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.
Levítico 27: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1350
gâʼal
גָּאַל
redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
(who redeemed)
Verbo
H2549
chămîyshîy
חֲמִישִׁי
maldade, malícia, malevolência, desejo de injuriar
(trouble)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
H3254
yâçaph
יָסַף
acrescentar, aumentar, tornar a fazer
(And she again)
Verbo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4643
maʻăsêr
מַעֲשֵׂר
dízimo, décima parte
(a tenth)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos


גָּאַל


(H1350)
gâʼal (gaw-al')

01350 גאל ga’al

uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

  1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
    1. (Qal)
      1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
        1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
      2. redimir (através de pagamento)
      3. redimir (tendo Deus como sujeito)
        1. indivíduos da morte
        2. Israel da escravidão egípcia
        3. Israel do exílio
    2. (Nifal)
      1. redimir-se
      2. ser remido

חֲמִישִׁי


(H2549)
chămîyshîy (kham-ee-shee')

02549 חמישי chamiyshiy ou חמשׂי chamishshiy

ordinal procedente de 2568; DITAT - 686d; adj

  1. número ordinal, quinto

יָסַף


(H3254)
yâçaph (yaw-saf')

03254 יסף yacaph

uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

  1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    2. (Nifal)
      1. juntar, juntar-se a
      2. ser reunido a, ser adicionado a
    3. (Hifil)
      1. fazer aumentar, acrescentar
      2. fazer mais, tornar a fazer

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מַעֲשֵׂר


(H4643)
maʻăsêr (mah-as-ayr')

04643 מעשר ma aser̀ ou מעשׁר ma asar̀ e (no pl.) fem.מעשׁרה ma asrah̀

procedente de 6240; DITAT - 1711h; n m

  1. dízimo, décima parte
    1. décima parte
    2. dízimo, pagamento de uma décima parte

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora