Enciclopédia de Levítico 4:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 4: 29

Versão Versículo
ARA E porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto.
ARC E porá a sua mão sobre a cabeça da expiação do pecado, e degolará a expiação do pecado no lugar do holocausto.
TB Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e matá-la-á no lugar do holocausto.
HSB וְסָמַךְ֙ אֶת־ יָד֔וֹ עַ֖ל רֹ֣אשׁ הַֽחַטָּ֑את וְשָׁחַט֙ אֶת־ הַ֣חַטָּ֔את בִּמְק֖וֹם הָעֹלָֽה׃
BKJ E colocará a sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matará a oferta pelo pecado no lugar da oferta queimada.
LTT E porá a sua mão sobre a cabeça do sacrifício pelo pecado, e degolará o sacrifício pelo pecado no lugar do holocausto.
BJ2 Porá a mão sobre a cabeça da vítima e a imolará no lugar onde se imolam os holocaustos.
VULG Ponetque manum super caput hostiæ quæ pro peccato est, et immolabit eam in loco holocausti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 4:29

Levítico 1:4 E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação.
Levítico 4:4 E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o Senhor.
Levítico 4:15 E os anciãos da congregação porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e degolar-se-á o novilho perante o Senhor.
Levítico 4:24 E porá a sua mão sobre a cabeça do bode e o degolará no lugar onde se degola o holocausto, perante a face do Senhor; expiação do pecado é.
Levítico 4:33 E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pela expiação do pecado e a degolará por expiação do pecado, no lugar onde se degola o holocausto.
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4. A Lei da Oferta pelo Pecado (Lv 4:1-5.
13)

Agora, nossa atenção passa das ofertas de cheiro suave para a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão (ou oferta pela culpa, ou expiação da culpa). A importância des-ta mudança é indicada pelas palavras introdutórias: Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo (4.1). Daqui em diante, esta fórmula torna-se mais comum em Levítico, mas esta é a primeira ocorrência desde 1.1. No restante do livro, a expressão aparece 28 vezes. Andrew Bonar, impressionado com a freqüência desta fórmula e outras semelhan-tes, observou que não há livro que "contenha mais das palavras ditas por Deus que Levítico"."

Esta prerrogativa da instituição e do regulamento destes sacrifícios para Deus tem de ser mais que mera declaração de que os sacrifícios de Israel eram diferentes dos seus vizinhos. Não será desse modo que o Antigo Testamento esclarece a seus leitores que a salvação não é meramente o resultado da sensibilidade ou razão religiosa humana? A salvação está baseada em sacrifício, e o sacrifício que expia foi instituído por Deus. A tônica do sistema sacrifical hebraico está em algo que é feito para o homem. É verdade que o homem que sacrifica envolve-se com o sacrifício no fato de levar a oferta, impor a mão sobre ela (ato de identificação) e matá-la. Porém, a obra de expiação é algo que é feito para Ele. O sacerdote age como mediador em um sistema instituído por Deus. O papel de Cristo está profeticamente descrito nestes rituais.

a) As regras para as ofertas (Lv 4:1-35). A oferta pelo pecado e a oferta pela transgres-são representam um novo tipo de sacrifício: o sacrifício da expiação. Os capítulos 1:3 não dizem nada sobre as ocasiões em que o holocausto, a oferta de manjares e a oferta de paz teriam de ser apresentados. As ofertas de cheiro suave eram voluntárias. Mas aqui, a legislação mosaica descreve a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão e estipula as ocasiões nas quais tinham de ser oferecidas. Estas ofertas são obrigatórias para todos que, estando no concerto, se tornam culpados acerca do que se não deve fazer (2). Há um ritual próprio para camadas sociais diferentes:

1) o sacerdote ungido (3-12),

2) a congregação (13-21),

3) o príncipe (22-26) e

4) qualquer outra pessoa do povo (27-35). O animal sacrificado na oferta variava conforme a importância da pessoa que tives-se pecado. O sacrifício em prol do sacerdote (3) ou da congregação (14) era um novi-lho. O sacrificio em prol do príncipe (22) era um bode tirado de entre as cabras, macho sem mancha (23; "sem defeito", NVI), ao passo que o sacrifício em prol da pes-soa do povo da terra (27) era uma cabra (28) ou uma cordeira (32).

A seriedade da culpa variava segundo a posição social de quem pecava. O pecado do sacerdote era mais sério que o do príncipe ou de uma pessoa comum. Como representan-te do povo diante de Deus, o pecado do sacerdote transmitia culpa para todo o povo. Pelo visto, ele profanava o próprio lugar santíssimo. O sangue da oferta pelo pecado dele era colocado sobre as pontas do altar do incenso aromático (7) no Lugar Santo, ao passo que o sangue da oferta pelo pecado do príncipe ou do cidadão comum era colocado sobre as pontas do altar do holocausto (25,30) no pátio do Tabernáculo. O sangue da oferta pelo povo era tratado como o sangue do sacrifício pelos sacerdotes (cf. 7,18). A razão disso talvez esteja no fato de se esperar que Israel fosse um "reino sacerdotal" (Êx 19:6). Vemos uma diferença na oferta pelo pecado do sacerdote e do povo e na oferta pelo pecado dos príncipes e dos cidadãos comuns. No primeiro grupo, a carne dos animais sacrificados tinha de ser queimada fora do acampamento (cf. 12,21), ao passo que os sacerdotes tinham de comer a carne dos sacrifícios em prol do segundo grupo.

Exceto por esta diferença, o ritual para as diversas classes era o mesmo. O ofertante levava o sacrificio, impunha a mão na cabeça do animal, matava-o e o dava ao sacerdote. O sacerdote que oficiava o ato aspergia o sangue perante o Senhor, besuntava com sangue os chifres do altar e despejava o resto do sangue à base do altar do holocausto; neste altar, queimava a gordura, os rins e o redenho ("lóbulo", NVI) do fígado. Verificamos a influên-cia deste ritual no modo de o Novo Testamento entender a morte de Jesus quando se serviu desta terminologia e destes conceitos na Epístola aos Hebreus (Hb 9:10-23; 10:19-22).

O nome da oferta pelo pecado (chattath) é um substantivo deverbal de "errar [o alvo], não atingir [o objetivo], ficar aquém, ser insuficiente". Descrição apropriada, pois a oferta tinha a intenção de cobrir os pecados por erro (22, bishgagah; ou "por ignorân-cia", ARA). Estes pecados são conhecidos por pecados cometidos "inconscientemente, sem perceber". O oposto de tais pecados são os cometidos "à mão levantada" (Nm 15:30; "com arrogância", cf. NVI; cf. Êx 14:8) ; tratavam-se de pecados pelos quais não havia sacrifí-cio. Pelo que se percebe, a diferença não está no âmbito do conhecimento tanto quanto está na atitude do coração. O pecado "à mão levantada" é cometido com atitude de desa-fio arrogante a Deus, ao passo que o pecado cometido "por erro" surge da fraqueza huma-na. Keil deduziu: "Mas pecar 'por erro' não é meramente pecar por ignorância (13 22:27-5.18), pressa, descuido ou falta de consideração (5.1,4,15), mas pecar sem querer ou involuntariamente (Nm 25:11-15,22,23) ".'

Aqui, o crente do Novo Testamento sente algo da insuficiência do sistema sacrificai levítico. Não havia provisão para os pecados mais hediondos como blasfêmia, adultério e assassinato. No episódio em que Natã relevou o pecado de Davi contra Bate-Seba e Urias não há referência a sacrifícios. A incapacidade de este sistema prover meio de remissão dos "pecados insolentes" assinala a necessidade de um caminho melhor — o caminho encontrado em Cristo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
*

4:15:13

Com as palavras "quando alguém pecar" (4.2), Moisés introduziu sua instrução aos leigos, acerca das ofertas pelo pecado. Embora todos os sacrifícios façam expiação pelo pecado até certo ponto, a expiação é a preocupação dominante nas ofertas pelo pecado. O pecado e a impureza tornam uma pessoa incapaz de estar na presença de Deus, além de poluírem o santuário, tornando impossível Deus habitar ali. A oferta pelo pecado tem por desígnio cuidar desse aspecto do pecado mediante a purificação tanto do pecador quanto do santuário. A característica distintiva das ofertas pelo pecado era o uso do sangue do sacrifício. Em certos sacrifícios o sangue do animal era aspergido sobre o lado do altar, mas no caso da oferta pelo pecado podia ser aplicado aos cantos do altar, ou dentro da tenda do tabernáculo (no altar do incenso ou no véu), ou mesmo dentro do Santo dos Santos. Visto que o tabernáculo e seus móveis e utensílios estavam intimamente associados ao povo que vinha encontrar-se com Deus ali (Hb 9:22, nota), o pecado do povo contaminava o tabernáculo, tanto quanto a eles mesmos. Tal poluição requeria purificação.

* 4.2-35

Estes versículos abordam quatro casos onde pessoas de várias categorias fazem algo pecaminoso "por ignorância" (v. 2, referência lateral): o sumo sacerdote (vs. 3-12), a congregação (vs. 13-21), um governante (vs. 22-26), ou uma pessoa comum (vs. 27-35).

* 4:3

sacerdote ungido. O sumo sacerdote. Um pecado dele tinha a conseqüência direta de "impor culpa sobre o povo", e requeria expiação mediante o animal mais caro, um touro.

oferecerá. As oferendas pelo pecado e pela culpa eram compulsórias após certos pecados serem cometidos, enquanto que as outras oferendas algumas vezes podiam ser oferecidas voluntariamente, quando o adorador se sentia inclinado a tal.

* 4:6

Os efeitos sérios dos pecados de um sumo sacerdote são demonstrados pela necessidade de purificar "o véu do santuário" (o véu separava o Santo dos Santos do Lugar Santo, Êx 26:31-35).

* 4:7

altar do incenso aromático. Esse móvel sagrado ficava defronte da cortina que levava ao Santo dos Santos. Era purificado mediante a aspersão de sangue, o santo agente purificador, possibilitando a presença de Deus na tenda. Ao mesmo tempo, o sumo sacerdote, que personificava a nação, era purificado.

* 4:12

fora do arraial. Ver 13 11:58-13.13'>Hb 13:11-13 e notas.

a um lugar limpo. Muitos lugares, fora do acampamento, continham impurezas; isso tornava o sacerdote indigno para oficiar em adoração. A ele cabia evitar tais lugares, depositando as cinzas dos holocaustos em um lugar limpo previamente designado, onde o resto do touro sacrificado era queimado.

* 4.13-21

Quanto a pecados que envolvem a congregação inteira, foi determinado um modo de proceder semelhante àquele que está nos vs. 3-12, onde os anciãos da comunidade representam o povo diante do altar (v. 15).

* 4.22-26

Um pecado cometido por um líder de uma tribo ou de um clã não representava tão séria ameaça contra a santidade da nação como nos dois casos anteriores (vs. 3-21). Isso se reflete no fato de que ele tinha por obrigação oferecer somente um bode (v. 23), cujo sangue era então aplicado, não dentro da tenda, mas do lado de fora, no altar dos holocaustos (v. 25).

* 4.27-35

Pecados não-intencionais, cometidos por israelitas comuns eram tratados do mesmo modo que os pecados não-intencionais cometidos pelos líderes. Entretanto, eles podiam oferecer uma cabra, em lugar de um bode, e, se eles fossem pobres, aves ou cereais (5.7-13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4.1ss Tem feito alguma vez algo mau sem dar-se conta a não ser até depois? Mesmo que seu pecado não tenha sido intencional, segue sendo pecado. Um dos propósitos da Lei de Deus era fazer conscientes aos israelitas de seus pecados que não eram intencionais para que não os repetissem e para que pudessem ser perdoados por eles. Levítico 4:5 menciona alguns destes pecados não intencionais e a forma em que os israelitas podiam ser perdoados por eles. Enquanto lê mais das leis de Deus, recorde que foram dadas para ensinar e guiar ao povo. Permita que lhe ajudem a ser mais consciente do pecado em sua vida.

4:3 A oferenda pelo pecado era para quem (1) cometessem um pecado sem dar-se conta disso ou (2) cometessem um pecado por negligência ou debilidade e não por uma clara rebeldia contra Deus. sacrificavam-se diferentes animais segundo as diferentes classes de pecado. Na Bíblia, a morte do Jesucristo foi a oferenda final pelo pecado (Hb_9:25-28 nos diz por que).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4. oferta pelo pecado (4: 1-5 , 13-14 ; 6: 24-30)

É perigoso para os olhos ao pecado. É uma ofensa grave para fazer a luz de qualquer desobediência a Deus. É um grave erro deliberadamente para ir contra a vontade conhecida de Deus com algum essa desculpa: "Oh, bem, Deus me perdoe por qualquer coisa a qualquer momento."

Mesmo o Testamento Hebreus Old aprendida por seus rituais que não podiam pecar com impunidade. Eles sabiam que não poderiam deliberadamente transgredir as leis de Deus e depois vem facilmente neutralizar o pecado apenas fazendo um sacrifício.Aprenderam também que a ignorância não era desculpa para o pecado.

A oferta pelo pecado trouxe as pessoas cara a cara com a gravidade de toda a desobediência a Deus. Para não foi constituída provisão para pecar high-handed (N1. Lv 15:30 ). A oferta pelo pecado não tinha qualquer ligação com presunçoso, ousada rebelião contra Deus. Esta oferta foi eficaz para aqueles em Israel que poderia ter ofendido a santidade de Deus, sem saber, como, por exemplo, depois de ter se envolvido inadvertidamente em impureza cerimonial (Lv 4:2 , Lv 4:22 , Lv 4:27 ; Lv 5:2 ).

Da mesma forma, precisamos hoje o sangue expiatório de Cristo para cobrir os nossos erros e tudo o que falhas possam fluir de nossa natureza humana defeituosa. Para independentemente de como puro nossos motivos podem ser, nós sempre nesta vida estar sujeito ao que João Wesley falou das transgressões como involuntários da lei divina (ver Sl 19:12 ). Quando tais erros involuntários e falhas tornam-se conhecida por nós, no entanto, é preciso reconhecer e corrigi-los. Pois há a terrível possibilidade de que essas transgressões não intencionais podem tornar-se pecados deliberados que vai nos trazer em juízo (He 2:3 , He 10:31 ; 02:20 He 2:2 Pet. , 21 ).

A oferta pelo pecado aproveitados quando um homem pode ter errado por enfermidade ou fraqueza, como em não depor como testemunha a respeito de um crime conhecido quando testemunhas foram convocados publicamente (Lv 5:1. ; Rm 13:6 ; 1Pe 2:13. ).

Outro exemplo do tipo de pecados para os quais a oferta pelo pecado era aceitável é quando se tinha inadvertidamente fez um voto erupção cutânea (Lv 5:4 ; At 17:30 ; At 2:11 Tit. , 12 ).Mas ter se arrependido, devemos confiar na expiação de Cristo, para o arrependimento por si só não vai trazer-nos para o favor divino (2Co 5:21 ).

Os três sacrifícios descritos nos capítulos anteriores do Levítico-o holocausto, a oferta de cereais, e a oferta de paz tinha sido conhecido e ofereceu muito antes de as instruções de Deus no Sinai, mas a oferta pelo pecado foi instituído no monte. E, enquanto as outras ofertas foram feitas em dedicação e louvor, a oferta pelo pecado foi sacrificado em arrependimento pelos pecados que não só tinha quebrado a comunhão do homem com Deus, mas o que tinha realmente ferido própria personalidade do agressor. O significado principal da raiz hebraica traduzida aqui como pecado e expiação do pecado é "perder", a "ficam aquém do", e implica que a pessoa que perdeu o caminho de Deus, que tem ficado aquém dos Seus propósitos, não apenas descontente Deus, mas, na verdade, feriu seu próprio eu verdadeiro, e enquanto ele permanece sem expiação seu personagem está com defeito. Isto poderia sugerir-nos que em um sentido muito real, não podemos quebrar as leis de Deus. Desobedecer as quebra ou fere somente a nós mesmos.

Era um fato abençoado que a oferta pelo pecado foi fornecido para restaurar israelitas de todas as classes: o sacerdote, a congregação como um todo, o governante, eo homem Ct 1:1 ).

1. Para Priest (4: 1-12)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém pecar sem querer, em qualquer uma das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e deve fazer qualquer um deles: 3 se o sacerdote ungido que pecar, a fim de trazer a culpa sobre o povo, então deixe-o oferecer para o seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito ao Senhor para uma oferta pelo pecado. 4 E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR; e porá a mão sobre a cabeça do novilho, e matar o novilho perante o Senhor. 5 Então o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho, e trazê-lo para a tenda de reunião: 6 e o sacerdote molhará o seu dedo no sangue, e polvilhe do sangue sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário. 7 E o sacerdote porá daquele sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, perante o Senhor, que está na tenda da congregação ; e todo o sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da reunião.8 E toda a gordura do novilho da oferta pelo pecado tirará a partir dele; a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura, 9 deve ele e os dois rins, a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, eo redenho sobre o fígado, com os rins, tirar, 10 , uma vez que é retirado do boi do sacrifício de ofertas pacíficas; eo sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto. 11 E o couro do novilho, e toda a sua carne, com a sua cabeça , e com as suas pernas e sua fressura, e seu esterco, 12 até mesmo o todo novilho levados para fora do arraial a um lugar limpo, onde as cinzas são derramadas, e queimá-lo sobre a lenha: onde as cinzas são derramado será queimada.

O sacerdote ungido tem referência ao sumo sacerdote (Lv 3:12 , ver também He 5:1. ). Seu pecado foi especialmente grave, por enquanto ele era de fato um dos israelitas, ele também foi o representante de toda a nação diante do Senhor. Seu pecado, portanto, trazido culpa sobre toda a congregação (v. Lv 4:3 ). Assim, ele foi obrigado a trazer o presente mais valioso de todas as ofertas, um touro, e deve identificar-se com ele (v. Lv 4:4 ; ver também comenta sobre Lv 1:3 ).

Aqueles que servem ao Senhor e da Igreja, como ministros, a qualquer título deve ter um cuidado especial para ver que suas vidas são mantidos aceitável diante de Deus. Porque Deus olha para a culpa de um homem à luz de seu conhecimento da verdade, e de sua posição e da estação. A influência e exemplo de um ministro chega longe, portanto, qualquer pecado ou falha em sua vida é particularmente repreensível.

Desde o sumo sacerdote ministrava perante Deus no lugar santo do tabernáculo, ele pelo seu pecado que contaminaram Lugar Santo, e ele deve aspergir o sangue expiatório do sacrifício pelo pecado perante o véu do Santo Lugar (ver Ex 26:31. ), queimando incenso como as orações do povo diante do Senhor, que ele tinha pelo seu pecado que contaminaram santo altar e deve aplicar-se um pouco do sangue sobre as pontas do que altar de ouro (v. Lv 4:7 ).

A gordura da vítima sacrificial era para ser queimado sobre o altar de bronze no tribunal tabernáculo, como no caso da oferta de paz (Lv 3:3 ), mas a carne do animal com o qual o sacerdote pecador se tinha identificado e que tinha sido oferecido para sua expiação não poderia ser comido pelos sacerdotes. Ele teve que ser totalmente queimada fora do acampamento, fora da vista do Senhor (v. Lv 4:12 ; 6: 24-30 ; ver também He 13:10 ).

b. Para Congregação (4: 13-21)

13 E se toda a congregação de Israel errar, sendo isso oculto aos olhos da assembléia, e eles têm feito qualquer uma das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e são culpados; 14 quando o pecado em que eles têm pecado é conhecido, então a assembléia oferecerá um novilho, para oferta pelo pecado, e trazê-lo diante da tenda da reunião. 15 E os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e o novilho será morto perante o Senhor. 16 E o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda de reunião: 17 e, molhando o dedo no sangue, eo espargirá sete vezes perante o Senhor, antes da . véu 18 e porá daquele sangue sobre as pontas do altar, que está perante o Senhor, que está na tenda da congregação; e todo o sangue derramará na base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação. 19 E toda a gordura que ele deve tomar a partir dele, e queimará sobre o altar. 20 Assim, ele fará com o novilho; como fez com o novilho da oferta pelo pecado, assim fará a este; e o sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados. 21 E ele levará o novilho para fora do arraial, eo queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado para a montagem.

O ritual aqui é o mesmo que para o sacerdote, porque Israel foi encarado como "um reino de sacerdotes" (Ex 19:6)

22 Quando um governante peca, e fizer involuntariamente qualquer um de todas as coisas que o Senhor seu Deus ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado; 23 se o seu pecado, em que houver pecado, ser levadas ao conhecimento dele, ele trará para A sua oferta uma cabra, um macho sem defeito. 24 E porá a sua mão sobre a cabeça do bode, e matá-lo no lugar em que se imola o holocausto, perante o Senhor; é uma oferta pelo pecado. 25 E o sacerdote, tomará do sangue da oferta pelo pecado, com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; eo sangue dela se derramará à base do altar do holocausto. 26 E toda a gordura dela se queimar sobre o altar, como a gordura do sacrifício das ofertas pacíficas; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado, e ele será perdoado.

Quando um governante em Israel foi buscar o perdão, um bode, em vez de um touro foi oferecido. O sangue neste caso não era aspergido diante do véu nem colocada sobre o altar do incenso, para o governante não ministraram diante do Senhor no Santo Lugar. Mas o sangue foi aplicado para as pontas do altar de bronze no tribunal, e que a carne foi comida pelos sacerdotes (6: 24-30 ).

É Deus quem estabelece governantes na terra, e eles são responsáveis ​​perante Ele. Em um mundo onde os processos democráticos são cada vez mais em voga, os homens em lugares altos são em grande parte influenciado por pressões do partido e do desejo de votos de seus eleitores. Mas os governantes dignos deve considerar de maior importância as justas exigências de Deus, e no temor de Deus, lança o seu peso do lado da direita. Deus não renuncia a sua autoridade em deferência a conveniência política.

d. Para homem comum (4: 27-5: 13)

(1) Sins of Ignorance (4: 27-35)

27 E, se qualquer uma das pessoas comuns pecar involuntariamente, fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado; 28 se o seu pecado, que pecou, ​​ser levadas ao conhecimento dele, então ele deve trará por sua oferta uma cabra, uma fêmea sem defeito, pelo seu pecado que cometeu. 29 E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matar a oferta pelo pecado no lugar do holocausto. 30 E o sacerdote tomará do seu sangue com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o sangue dela se derramará à base do altar. 31 E toda a gordura que ele deve tomar distância, assim como a gordura é tirada do sacrifício das ofertas pacíficas; E o sacerdote queimará isso sobre o altar, em cheiro suave ao Senhor; eo sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.

32 E se ele trará um cordeiro como a sua oferta para uma oferta pelo pecado, o qual a levará uma fêmea sem defeito. 33 E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matá-lo para uma oferta pelo pecado em o lugar em que se imola o holocausto. 34 E o sacerdote tomará do sangue da oferta pelo pecado, com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o sangue dela se derramará à base do altar. 35 E toda a gordura tirará, como a gordura do cordeiro é tirado o sacrifício de ofertas pacíficas; eo sacerdote queimará isso sobre o altar, em cima das ofertas de Jeová feitas por fogo; e o sacerdote fará expiação por ele como tocar o seu pecado que cometeu, e ele será perdoado.

Neste caso, uma cabra ou uma ovelha pode servir como um sacrifício foi oferecido e do mesmo modo que o descrito para a régua.

Se, no entanto, o infrator era pobre demais para qualquer um bode ou o cordeiro, ele poderia trazer duas rolas ou dois pombinhos (5: 7-10 ). Devido à impossibilidade de se separar a gordura do pássaro pequeno do resto da carne, como no caso dos animais de grande porte, e queimá-lo no altar, toda a carne de uma das aves foi queimado no altar, enquanto que a do segundo pássaro foi dado ao sacerdote para a sua porção. Para os extremamente pobres que não poderia fornecer até duas aves, três litros de farinha branca poderiam ser oferecidas, como no caso da oferta de cereais (cap. Lv 2:1 ). Era diferente da oferta de alimentos, no entanto, em que nenhum óleo ou incenso era para ser adicionado em oferta pelo pecado. O punhado de farinha oferecido como um memorial (Lv 2:2 ).

Deus é misericordioso, e ao aceitar este sacrifício simples, o mais miserável em Israel poderia encontrar perdão e salvação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
  • Oferta pela culpa — Cristo se fez pecado por nós (Lv 4)
  • Não há oferta pelo pecado cometi-do "atrevidamente" (Nu 15:30-4), mas há prescrição para pecados de ignorância. Observe que se deve aspergir o sangue diante do véu (v. 6) e pô-lo também nos chifres do altar de incenso (v. 7), o que mos-tra a seriedade do pecado. Os ver-sículos 3:12 apresentam instruções para os pecados dos sacerdotes; os versículos 13:21 dão as instruções para os pecados de toda a congre-gação — observe que se requer o mesmo sacrifício para os dois ca-sos! Os pecados do sacerdote (o ungido de Deus) igualam-se aos pecados de toda a nação! Nos ver-sículos 22:26, temos as regulamentações para os governantes, e nos versículos 27:35, para as pessoas comuns. Portanto, a oferta depen-dia da posição e da responsabilida-de da pessoa que quebrou a Lei de Deus.

    Veja que a oferta não é queima-da no altar de bronze, mas levada para fora do acampamento e quei-mada em um local limpo. Isso lem-bra-nos He 13 11:58 e o fato de que Cristo foi crucificado "fora do arraial", rejeitado pela nação que veio salvar. No Novo Testamen-to, a passagem 2Co 5:21, que diz que Cristo se fez pecado por nós, oferece o paralelo para esse pe-cado. Veja também 1Pe 2:24.

    É maravilhoso ver que mesmo o mais pobre ofensor pode fornecer uma oferta pelo pecado, pois em Lv 5:7 vemos que Deus também aceita rolas ou pombas. Maria e José ofe-receram esse holocausto humilde (Lc 2:24), mostrando a pobreza da família de nosso Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    4:1-35 Oferta pelo pecado. Este tipo de sacrifício era necessário para expiar pecados específicos. O grau da culpa e a qualidade da oferta variavam de acordo com a posição e a responsabilidade do pecador. O pecado do sumo sacerdote era o mais grave, porque era ele quem representava a nação inteira. O atual que se requeria era igual, para o sacerdote e para o povo, no tocante ao touro ("novilho") que se oferecia em ambos os casos, mas havia uma diferença quando se comparava o mesmo com o dos holocaustos, sendo que o sacrifício pelo pecado incluía o ato de pôr uma parte do sangue da oferta diante do véu do santuário; a gordura era queimada no altar, mas o resto era queimado fora do arraial. Isto prefigurava a crucificação de Cristo fora da cidade de Jerusalém (He 13:12, Is 53:7; 1Pe 2:24; Rm 3:25, Rm 3:26).

    4.2 Ignorância. Esta palavra não se refere aos pecados dos insolentes e arrogantes, para os quais nenhuma expiação poderia ser feita. A pena imposta era morte (Nu 15:30, Nu 15:31; He 5:2). O próprio fato de se exigir a expiação pelos pecados da ignorância demonstra que a ignorância não é uma desculpa adequada para a violação das leis de Deus. Ordena-se aos crentes que estudem as Escrituras (2Tm 2:15), e não se oferece nenhuma desculpa aos que se recusam a se instruir nos mandamentos de Deus. Tal falta é um pecado de omissão que precisa ser confessado, perdoado e abandonado (1Jo 1:9). 4:3-27 Quatro classes de pecadores são enumeradas neste trecho:
    1) Os sacerdotes, 3;
    2) A congregação, 13;
    3) O príncipe, 22;
    4) Os simples indivíduos de entre o povo, 27. • N. Hom. O sangue do novilho era sinal visível de sua morte, assim como o sangue de Cristo representa a Sua morte expiatória, que nos purifica de todo o pecado (1Jo 1:7) e nos aproxima de Deus (Ef 2:13). O apresentar o sangue perante o santuário mostra que é preciso prestar contas ao próprio Deus por todos os pecados cometidos.

    4.17 O dedo no sangue. Notem-se os lugares onde o sangue devia ser aplicado:
    1) Nas pontas do altar do incenso, 7;
    2) Na base do altar do holocausto, 7;
    3) Diante do véu, 17;
    4) Nas pontas do altar do holocausto, 30;
    5) Ao redor do altar e sobre o altar, 1.5, 11; 3.2;
    6) Sobre a parede do altar, 5.9;
    7) No santuário, 6.30;
    8) Na ponta da orelha direita do sacerdote, 8:23-24;
    9) No polegar da mão direita do sacerdote, 8:23-24;
    10) No polegar do pé direito do sacerdote, 8.23;
    11) Nas casas, 14:51-53;
    12) Na ponta da orelha direita das pessoas que queriam se purificar, 14:25-28;
    13) Sobre o polegar da mão direita da pessoa que queira se purificar, 14.25, 28;
    14) Sobre a polegar do pé direito da pessoa que queira se purificar;
    15) Sobre a frente do propiciatório, 16:14-15;
    16) Perante o Tabernáculo, Nu 6:8) Sobre o povo, Êx 24:6-8; 18) Sobre o Livro da Aliança, Êx 24:6-8; 19) Sobre os sacerdotes, Êx 29:21; 20) Sobre as vestes dos sacerdotes, Êx 29:21.

    4.20 Expiação. Da raiz hebraica kipper, que significa "cobrir". O pecado, com a sua culpa e o seu castigo, é apagado por um ato especifico: a morte. Mas Deus permitiu a morte substitutiva de um animal, o qual tipificava o sacrifício de Cristo, o único que apaga as conseqüências eternas do pecado.

    4.22 Pecar. Ver também 2, 13 e 17. Em contraste comi o holocausto, que não tinha ligações específicas com transgressões individuais, e simbolizava uma aproximação ao Deus santo, dando ao pecador valor diante de Deus, os sacrifícios pelos pecados outorgavam a expiação por pecados específicos, pelos quais esses sacrifícios ofereciam uma "cobertura" perdoando-se assim o pecado. Dois tipos de pecado se definem nestas Leis:
    1) Os pecados da ignorância, 5:5-18; Nu 15:22-4, praticados na ignorância, sem saber aquilo que a Lei exigia, ou ainda, praticados acidentalmente, mesmo quando se sabia que eram pecados, Dt 19:4; Dt 2:0) Os pecados atrevidos, Êx 21:14 Nu 15:30; Dt 1:43, 17.Dt 1:12-5. Nota geral: em todos esses sacrifícios, notam-se duas classes: os de "aroma agradável" e os demais. A expressão "aroma agradável" se aplicava somente aos três primeiros tipos de sacrifício: os holocaustos, cap. 1, as ofertas de manjares, cap. 2, e os sacrifícios pacíficos, cap. 3. Estes três tipos de ofertas voluntárias, prenunciavam a absoluta e bendita perfeição do sacrifício de Cristo, em aroma aceitável a Deus, Ef 5:2. Os demais sacrifícios eram os que se ofereciam pelo pecado e pelo sacrilégio, nos quais Cristo era prefigurado como Aquele que carrega os pecados do mundo; eram ofertas de expiação, que, pela sua própria existência, condenavam o pecado - não que Deus tenha prazer na condenação. As ofertas de aroma agradável eram voluntárias, e as ofertas pelo pecado eram compulsórias. • N Hom. A confissão dos pecados é uma parte essencial de uma vida de retidão, e Deus a exige de todos aqueles que pecaram 5:5;Dn 5:15. Sem confissão dos pecados, precedida pelo arrependimento, apela-se em vão ao sacrifício de sangue. Da mesma maneira, o NT ordena aos homens que confessem seus pecados (Jc 5:16), oferecendo, ao mesmo tempo, a certeza do perdão e purificação, 1Jo 1:9; Sl 32:5. A verdadeira confissão de pecados inclui, entre outras coisas:
    1) A tristeza religiosa por causa do pecado cometido, Sl 38:18; Sl 2:0) Á humilhação, Jr 3:25; Jr 3:0) A oração pelo perdão, Sl 51:1; Sl 4:0) A restituição dos danos causados, Nu 5:6; Nu 5:0) A humilde aceitação da correção divina aplicada na forma de um castigo, Ed 9:13; Ne 9:33; Ne 6:0) O abandono daquele pecado, Lc 19:1-42; Lv. 15:11-32.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    d) As ofertas pelo pecado (4.1—5.13)
    A oferta pelo pecado estava relacionada tanto à profanação cerimonial quanto à violação moral. “Oferta de purificação” seria um título mais apropriado. Nos casos em que o delito era de caráter mais moral, o princípio geral era que somente pecados por ignorância podiam ser propiciados (Nu 15:30; conforme Hb

    10.26). A NEB traduz de tal forma 5:1-6 que sugere que pecados intencionais de encobrimento eram propiciáveis com ofertas pelo pecado. Essa tese fundamenta-se, no entanto, em tradução incerta que é discutida no comentário desses versículos. A oferta pelo pecado e a oferta pela culpa são duas ofertas do mesmo tipo; mas enquanto aquela trata de ofensas contra Deus, esta está relacionada mais ao mal que alguém comete contra o seu próximo (v. 5.14—6.7). A regulamentação acerca da oferta pelo pecado é feita de acordo com as condições da pessoa envolvida: v. 1-12, o sacerdote ungido-, v. 13-21, toda a comunidade de Israel (necessariamente incluindo o sacerdócio); v. 22-26, um líder, v. 27-35, uma pessoa comum, da comunidade. Visto que a palavra hebraica para oferta pelo pecado não é em nada diferente da palavra normal para “pecado”, pode ser que “pecado” em uma ou duas referências no NT tenha a conotação hebraica de “oferta pelo pecado”; v.comentários acerca de Rm 8:3 e 2Co 5:21.

    (1) Dos sacerdotes (4:1-12). v. 2. sem intenção é lit. “em erro”, seja “por ignorância” (VA), seja “involuntariamente” (LXX). Com a exceção Dt 6:1-5 (q.v.), aplica-se o princípio geral; somente pecados desse tipo são cobertos pelas ofertas pelo pecado e pela culpa. “Jeová, Deus de Israel, institui o sacrifício pelos ‘pecados de ignorância’ e assim revela o mesmo coração compassivo e atencioso que aparece no nosso Sumo Sacerdote ‘que se compadece dos que pecam por ignorância’ ” (A. Bonar). v. 3. o sacerdote ungido-, cf. v. 5,16 e 6.22. A referência pode ser ao sumo sacerdote ou, visto que os filhos de Arão também eram ungidos (Êx 28:41; 30:30; 40:15Lv 7:36), a qualquer membro do sacerdócio. Como representantes do povo, os sacerdotes talvez trouxessem culpa sobre o povo, fosse por meio de suas próprias ações, fosse ao conduzirem de forma equivocada aqueles que buscavam a orientação deles. v. 6. aspergirá-, é de fato o verbo aspergir, borrifar; v.comentário Dt 1:5. sete vezes-, conforme v. 17; 8.11; 14.7; 16.14,19; Nu 19:4. Sendo sete um número sagrado — não somente em Israel —, a sugestão provavelmente é de uma purificação. O véu do santuário dividia o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êx 26:33). Um ritual de sangue era exigido no Lugar Santo por causa do pecado do sacerdote que ali oficiava, v. 7. O altar do incenso aromático ficava no Lugar Santo, mas no Dia da Expiação o ritual de sangue da oferta pelo pecado era realizado também no Lugar Santíssimo (16.14). v. 8ss. A gordura do novilho da oferta pelo pecado era tratada de forma exatamente igual à da oferta de comunhão (v. 10; conforme 3.3ss). v. 11,12. “Aqui está a santa lei cobrando o último centavo” (Bonar). Os restos do animal deveriam ser levados para fora, a um lugar limpo, e destruídos (“queimar” traduz diferentes verbos nos v. 10,12; v.comentário Dt 1:9). Assim era simbolizada a remoção completa do pecado que tinha ocasionado a necessidade do sacrifício. Mas a destruição das partes do animal que normalmente eram comidas pelos sacerdotes (cf.

    6,26) servia para destacar a seriedade do pecado (conforme também a oferta da comunidade a esse respeito [v. 13-21] e 6.30). O autor de Hebreus relaciona tudo isso aos sofrimentos do nosso Senhor que “sofreu fora das portas da cidade” (He 13:11,He 13:12).

    (2)    Da comunidade (4:13-21). v. 14. O pecado da comunidade é propiciado pelo sacrifício de um novilho, i.e., ao mesmo preço do pecado do sacerdote ungido (v. 3). v. 15. Aí autoridades da comunidade representam a comunidade no ato de colocar as mãos sobre a cabeça do novilho, v. 18. O altar que está perante o Senhor na Tenda do Encontro é o altar de incenso do v. 7. O v. 19 resume os v. 8ss. v. 21. Visto que o sacerdote também é um membro da comunidade e é, além disso, o seu representante, mais uma vez se nega a ele uma parte da carne da oferta pelo pecado (conforme comentário dos v. llss).

    (3)    De um líder (4:22-26). v. 22. um líder, referência a chefes tribais, como em Nu 7:0). v. 25. Visto que o sacerdote ungido não estava envolvido com o pecado, o sangue não era aspergido no Lugar Santo (cf. v. 6,17) nem era posto nos cantos do altar de incenso (conforme v. 7,18); o sangue era colocado nas pontas do altar dos holocaustos. A regulamentação Dt 6:24ss,29 aplicava-se ao que restasse do sacrifício; assim também para ofertas de qualquer das pessoas comuns (v. 27-31).

    (4)    De uma pessoa comum (4:27-35). Tanto uma cabra quanto uma ovelha (v. 27-31; 32-35) eram aceitáveis; um animal de um ano de vida é especificado em Nu 15:27. O tamanho e gênero (fêmea) do animal caracterizam-no como de menor valor entre as ofertas pelo pecado e apropriado para as pessoas comuns. Concessões a pessoas sem recursos são feitas em 5:7-13. Em outros aspectos, as regulamentações concordam com as da oferta pelo pecado de um líder (v. 22-26).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    Lv 4:1

    4. A OFERTA PELO PECADO (Lv 4:1-5.13). (Cfr. também Lv 6:24-30). Quando uma alma pecar... oferecerá (2-3; cfr. Lv 5:15). As ofertas pelas culpas próprias ou alheias eram obrigatórias como expiação por certos pecados, que podiam ser derivados à ignorância ou ao erro. Embora involuntariamente, cometia-se um pecado, se se praticasse algo "do que não se devia fazer" (vers. 2,13 22:27), sem poder recorrer-se muitas vezes à desculpa da ignorância. Assim sucedia com os pecados mencionados em Lv 5:1-4. Tal como é descrito, por exemplo Lv 11:24-28 e Lv 17:15 e segs., afastava-se a impureza por meio de meras lavagens e ausência do culto no Santuário até ao pôr do sol. Mas se alguém contraísse tal impureza sem o saber (ainda que lhe fosse oculto-2) e, portanto cumprir com a lei da purificação (Lv 11:27 e segs.), pecava e era culpado (2). Quando o souber depois (4), faria a sua oferta pelo pecado. Trata-se, evidentemente, do pecado por ignorância. Mas por outro lado a falta de comparência para atestar um crime, quando eram citadas as testemunhas, pode ser derivada a várias razões, como por exemplo no caso do "juramento, proferido temerariamente" (4). Estes, sim, são pecados provenientes da fraqueza humana, exceto o pecado de teimosia (a "alta mão"), para o qual não há remissão.

    Em Lv 4 a oferta pelo pecado é considerada relativamente ao "sacerdote ungido", (isto é, ao Sumo-Sacerdote Lv 8:12) (3-12), a toda a "congregação" (13-21), ao monarca (22-26) e, enfim, a qualquer israelita (27-35). A culpa variava, portanto, conforme a posição hierárquica daquele que o cometeu. Assim o sacerdote ungido é o primeiro nessa escala, por representar o povo, a quem envolve na culpa com o seu crime (3). Porque ministra nos lugares santos, traz a profanação aos lugares santos; isto exige uma expiação adequada através do sangue aspergido diante do véu do Tabernáculo e colocado sobre as pontas do altar do incenso (6-7). O mesmo cerimonial seria observado pelos pecados da "congregação" (13-21), talvez porque Israel foi escolhido para "reino sacerdotal" (Êx 19:6), e o Senhor mora entre o Seu povo. Neste caso eram os anciãos, que, na qualidade de representantes do povo, punham as mãos sobre a cabeça da vítima. Tratando-se dum só indivíduo, fosse ele o monarca ou qualquer outro indivíduo, o sangue da vítima não era levado aos lugares santos, mas colocado apenas nas pontas do altar do holocausto e derramado à volta dele. O monarca oferecia um bode, e o simples cidadão uma cabra ou um carneiro. Em qualquer caso a gordura era queimada sobre o altar, tal como sucedia com a oferta da paz (30). Quanto aos resíduos dos animais cujo sangue era derramado no lugar Santo, queimava-se a carne fora do arraial, num lugar limpo, onde se lançavam as cinzas do sacrifício (12). O principal era fazer com que não partilhasse da vítima aquele por quem se apresentava a oferta do pecado (cfr. Lv 6:24-30). O sacerdote também não devia tomar parte nassa cerimônia, quer a expiação fosse por ele próprio, quer por toda a congregação, de que é membro (cfr. He 13 10:58).


    Dicionário

    Cabeça

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    Degolar

    verbo transitivo Cortar o pescoço ou a cabeça de; decapitar.
    Por Extensão Matar, trucidar.
    Figurado Eliminar.

    Degolar Cortar a cabeça (1Sm 25:11).

    Expiação

    substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
    Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
    Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
    Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
    Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

    Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

    [...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

    Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
    Referencia:

    Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

    [...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


    Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

    =====================

    V. DIA DA EXPIAÇÃO.


    Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

    O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

    Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

    K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


    Holocausto

    Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

    Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

    A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

    substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
    Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
    Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
    Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
    Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Oferta

    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

    Pecado


    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Porã

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 4: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E porá a sua mão sobre a cabeça do sacrifício pelo pecado, e degolará o sacrifício pelo pecado no lugar do holocausto.
    Levítico 4: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2403
    chaṭṭâʼâh
    חַטָּאָה
    pecado, pecaminoso
    (sin)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5564
    çâmak
    סָמַךְ
    apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
    (have I sustained him)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H7819
    shâchaṭ
    שָׁחַט
    matar, abater, bater
    (to slay)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חַטָּאָה


    (H2403)
    chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

    02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

    procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

    1. pecado, pecaminoso
    2. pecado, oferta pelo pecado
      1. pecado
      2. condição de pecado, culpa pelo pecado
      3. punição pelo pecado
      4. oferta pelo pecado
      5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    סָמַךְ


    (H5564)
    çâmak (saw-mak')

    05564 סמך camak

    uma raiz primitiva; DITAT - 1514; v

    1. apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
      1. (Qal)
        1. encostar ou escorar, encostar, apoiar-se em
        2. apoiar, sustentar, manter
      2. (Nifal) suportar-se ou apoiar-se
      3. (Piel) sustentar, refrescar, reviver

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    שָׁחַט


    (H7819)
    shâchaṭ (shaw-khat')

    07819 שחט shachat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

    1. matar, abater, bater
      1. (Qal)
        1. abater
          1. animal para alimento
          2. sacrifício
          3. pessoa em sacrifício humano
          4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
      2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
    2. (BDB) massacre
      1. palavra incerta

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo