Enciclopédia de Naum 3:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 3: 17

Versão Versículo
ARA Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus chefes, como os gafanhotos grandes, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol, voam embora, e não se conhece o lugar onde estão.
ARC Os teus coroados são como os gafanhotos, e os teus chefes como os gafanhotos grandes, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol voam, e não se conhece o lugar onde estão.
TB Os teus príncipes são como gafanhotos, e os teus marechais, como os enxames de gafanhotos, que se acampam nas sebes num dia de frio, mas, quando o sol se levanta, voam embora, e não se sabe o lugar em que estão.
HSB מִנְּזָרַ֙יִךְ֙ כָּֽאַרְבֶּ֔ה וְטַפְסְרַ֖יִךְ כְּג֣וֹב גֹּבָ֑י הַֽחוֹנִ֤ים בַּגְּדֵרוֹת֙ בְּי֣וֹם קָרָ֔ה שֶׁ֤מֶשׁ זָֽרְחָה֙ וְנוֹדַ֔ד וְלֹֽא־ נוֹדַ֥ע מְקוֹמ֖וֹ אַיָּֽם׃
BKJ Os teus coroados são como as locustas, e os teus capitães como os gafanhotos grandes, que se acampam nas sebes nos dias de frio, mas quando o sol nasce, fogem para longe, e não se sabe mais o lugar onde estão.
LTT Os teus príncipes ① são como os gafanhotos, e os teus capitães como os gafanhotos- grandes ②, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol fogem para longe , de modo que não se sabe mais o lugar onde estão.
BJ2 16b o yeleq sai do casulo e voa, 17b ele desaparece e ninguém sabe para onde.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:17

Jeremias 51:27 Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as nações, santificai as nações contra ela e convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz; ordenai contra ela um capitão, fazei subir cavalos, como pulgão agitado.
Apocalipse 9:7 E o aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como rosto de homem.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "coroados", ou "ungidos" (no sentido de consagrados para sua posição).


 ②

ou "verdes vermes (do chão)".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO III

DEUS DESTRUIRÁ O MAL

Naum 3:1-19

No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.

A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4

Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:

Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]

[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1

É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).

O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2

A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).

  1. A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7

A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez 16:37-39; Os 2:3). Descobrirei (5) significa despir, retirar aquilo que cobria, aquilo que servia de coberta. Ao julgar que Nínive fez o papel de meretriz, a cidade tinha de sofrer o destino de ser exibida em desgraça. Ninguém sentirá dó; pelo contrário, as nações se alegrarão por causa de sua destruição.

  1. A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13

A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).

O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3

O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4

O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).

Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.

Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.

D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19

Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.

Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.

O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.

A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:

  1. [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
  2. [...] eles batalharam uns contra os outros.
  3. O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
  4. Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
  5. Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
  6. Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
  7. Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
  8. O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]

Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos 18:19 traduzidos por Moffatt:

Assíria, os teus governantes estão dormindo,

Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,

Não há ninguém que o reúna.

Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 5 até o 19

A Queda de Nínive (Naum 3:5-19)

Na 3:5

Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos. Os crimes de Nínive clamavam por vingança, e a espada de Yahweh já estava levantada. O Senhor era contrário àquele horrendo lugar e a seus intermináveis deboches e violência (vs. Na 3:5). Yahweh é Sabaote, o Senhor dos Exércitos que tem poder de cumprir Suas ameaças e, no caso da Assíria, Deus usaria as espadas dos medos e persas. As saias de Nínive seriam levantadas até acima de sua cabeça, o que significa que eia se envergonharia por causa de suas devastações. A figura, naturalmente, vem do ato de expor a prostituta com propósitos sexuais. As nações olharão com curiosidade e horror quando a prostituta for “violentada" (se essa é uma figura possível!). Eles veríam a dama dos encantamentos e das traições envergonhada. Conforme uma sorte similar da Babilônia (ver Isa. 47:1-3) e de Jerusalém (ver Ez 16:37). A prostituta havia feitos com que outros se envergonhassem e se sentissem desgraçados, mas agora chegara a vez da Assíria. Ela seria sujeitada a todas as formas de desgraças, que se seguem no vs. Na 3:6. Ver também Jr 13:22.

Na 3:6

Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo. Excrementos humanos seriam lançados sobre a prostituta, em um ato de total desconsideração de qualquer valor que, porventura, ela pudesse ter. Ela seria desprezada por seus atormentadores. Seria um espetáculo para outros verem o ridículo da aparência de sua pessoa, do que se ririam. “Jogarei sujeira sobre ti, e farei de ti uma tola. As pessoas te verão e te desprezarão” (NCV). A palavra hebraica siqqus (imundicia) pode ser usada para indicar qualquer coisa detestável, incluindo os ídolos (ver Dt 29:17; Jr 4:1; Ez 20:7,Ez 20:8). “A glória de Nínive seria reduzida a imundicia” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Na 3:7

Há de ser que todos os que te virem, fugirão de ti. Os que olhassem para o triste quadro da prostituta aviltada e perseguida fugiríam para escapar de semelhante sorte (King James Version); eles retrocederão de desgosto (Revised Standard Version) e uivarão, não por simpatia, pois quem não se alegraria diante da queda de Nínive? mas, sim, em temor e terror diante de tão grande tragédia. Seria inútil buscar lamentadores e confortadores para ela. Ninguém seria tão hipócrita a ponto de fingir simpatia pela queda da grande meretriz. Antes, ela fora atraente, mas agora era uma massa horrenda, uma massa de ferimentos e úlceras putrefactas. Quem haveria de querê-la agora? “Nínive estava em ruínas. Quem choraria por ela? Nínive, não posso encontrar ninguém que te console” (NCV)

Na 3:8

És tu melhor do que Nô-Amom...? Os assírios conquistaram a cidade egípcia de Tebas (ver a respeito no Dicionário) em 663 A. C„ e muitas atrocidades foram cometidas ali. A queda daquela cidade fora predita pelos profetas de Israel (ver Jr 46:25 e Ez 30:14,Ez 30:16). O nome hebraico para essa cidade era (o que algumas traduções — como a nossa versão portuguesa — retêm aqui). Era chamada No-Amum (cidade do deus Amum). A moderna cidade de Carnaque assinala o antigo local. Essa cidade fica a cerca de 645 km ao sul da cidade do Cairo. Fora edificada em ambas as margens do rio Nilo, mas principalmente na margem ocidental. Havia algo ao seu derredor, o rio, fossos e canais, pelo que tinha uma proteção natural. As águas eram uma espécie de muraiha em volta. No entanto, ela caiu; e, por semelhante modo, Nínive também cairia, pelo que não era melhor do que aquele lugar.

Na 3:9

Etiópia e Egito eram a sua força. Naum, o profeta, prossegue com seus comentários sobre Tebas, aquele forte e poderoso lugar que experimentou uma queda, a despeito de suas vantagens. Além de sua “proteção de água” (vs. Na 3:8), ela contava com o apoio de alguns aliados poderosos. Tebas era a mais proeminente cidade de Cuxe, região do alto rio Nilo, que corresponde ao moderno sul do Egito, ao Sudão e ao norte da Etiópia. Povos daqueles lugares apoiavam Tebas na guerra ou na paz. Outro aliado era Pute, algumas vezes identificado com a Líbia. Mas a menção de ambos esses lugares aqui favorece uma localização de Puta nas costas marítimas do mar Vermelho, tão ao sul quanto a moderna Somália. Os líbios habitavam o território que ficava ao sul, ao norte, a leste e a oeste dessa cidade, pelo que ela era circundada por ajudadores. Ver sobre os lugares geográficos mencionados neste versículo em artigos separados, no Dicionário. Porém, a despeito de seus ajudadores e das situações favoráveis, os assírios não tiveram dificuldade em derrotar a cidade, em 663 A. C., sob a liderança de Assurbanipal. Por semelhante modo, a aòominação dos medos e persas pôs fim a Nínive e à Assíria, porquanto os assírios tinham chegado ao fim de sua trajetória na história. Eles tinham de abrir espaço para os próximos tiranos, que haveriam de exibir-se no palco da história por algum tempo.

Na 3:10

Todavia ela foi levada ao exílio. Os assírios cometeram muitas atrocidades em Tebas, Os poucos sobreviventes foram levados cativos para serem usados como animais em campos de trabalho forçado. As criancinhas foram despedaçadas pelas mãos sem dó dos captores. Os anciãos foram lançados nas ruas e pisados. Seus poderosos guerreiros, seus capitães e generais foram atados com correntes, escarnecidos e levados para serem executados ou para serem reduzidos à escravidão. Tebas era uma cidade forte, mas isso não impediu que sofresse toda aquela brutalidade. Tebas era uma cidade gloriosa, mas há tempo em que o orgulho e o heroísmo humanos chegam ao fim. As práricas horrendas mencionadas neste versículo eram o “esporte” dos exércitos antigos, comuns à maioria das nações do oriente próximo e médio da época. As matanças modernas são mais tecnológicas, porém não menos bárbaras, e isso significa que as coisas não mudaram muito. Israel era culpado dos mesmos tipos de crimes quando tinha o poder do tempo a seu lado. Conforme Os 10:14; Os 13:16; Sl 137:9; Is 13:16,Is 13:18. A atroz Assíria tinha de ser tratada com atrocidade.

Lançaram sortes. Os melhores e mais fortes homens de Tebas foram divididos entre os captores pelo lançamento de sortes. Eles se tornariam escravos nos melhores lugares, embora alguns poucos fossem forçados a servir no exército assírio. Cf, Jl 3:3.

Na 3:11

Também tu, Nínive, serás embriagada, e te esconderás. Chegamos agora à parte “e tu” da passagem. Todas aquelas coisas temíveis que a Assíria tinha acumulado sobre outros seriam acumuladas sobre ela. Nínive giraria como um bêbado, quando os golpes de Yahweh a atingissem na cabeça, deixando-a estonteada. E ela tentaria em vão fugir de seus inimigos. Ela sentiria o medo que tinha provocado em outros povos; sentiria a dor que tinha infligido contra outros. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade dos crimes cometidos) seria a sorte dela. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura atingiría a Assíria. Ver sobre esses dois títulos no Dicionário. “Quanto à metáfora de um homem embriagado para descrever quem ficara embriagado por causa do castigo do Senhor, cf. Sl 60:3 e Jr 25:16,Jr 25:17" (Charles L. Taylor, Jr, in loc.). Talvez a bebedeira literal dos habitantes da cidade tenha ajudado os atacantes a cumprir seu desígnio, como se deu também no caso do infeliz Belsazar (ver Dan. 5).

Na 3:12

Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos. Nínive era uma cidade fortalecida ao extremo, mas na hora do teste suas fortificações não seriam melhores do que figos que com facilidade caem de uma área quando seus ramos são sacudidos. Os figos cairiam diretamente na boca daqueles que sacudiram os ramos da figueira; por semelhante modo, aquela cidade iníqua seria reduzida a uma fruta doce pelos medos e babilônios. Os “figos” cairiam com bem pouco esforço porque um poderoso inimigo era quem sacudiría a figueira. A Assíria foi avassalada por um poder superior. “As defesas de Nínive sucumbiríam fácil e rapidamente diante dos atacantes. Foi isso que realmente aconteceu, em 612 A. C.” (Elliott E. Johnson, in loc.). Conforme Is 28:4 e Ap 6:1. “Os primeiros figos a amadurecer, quando realmente amadureciam, caem da árvore diante do menor abalo. Assim também, diante do primeiro abaio, todas as fortalezas de Nínive seriam abandonadas. O rei assírio, em desespero, se suicidaria no meio do incêndio de sua residência, em seu próprio palácio” (Adam Clarke, in loc.).

Na 3:13

Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres. O deus pânico assumiría o controle de todas as coisas. Os fortes soldados assirios tornar-se-iam como mulheres, gritando, lamentando-se, e caindo em histeria. Os portões da cidade foram escancarados; a proteção desapareceu; o inimigo avançava precipitadamente; a causa da Assíria estava perdida; o sol se pôs atrás do horizonte para a Assíria e ergueu-se no horizonte para outro insensato, que entraria pavo-neando-se no palco da vida. Cf, este versículo com Is 19:16; Jr 50:37 e Jr 51:30. O furioso leão da Assíria se transformaria em um minúsculo gatinho caseiro, aterrorizado pelo ladrar de qualquer cão que passasse na rua. As águas represadas do rio Khosr se precipitaram através da cidade, derrubando os portões e parte da muralha. Isso facilitou a entrada e o trabalho do exército estrangeiro. Ver Na 2:6. Tendo penetrado na cidade, o exército atacante incendiou a cidade, numa técnica de batalha comum usada pelos conquistadores (conforme Is 10:16,Is 10:17), e deu inicio à matança, aos estupros e aos saques.

Na 3:14

Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas. Imperativos 1rônicos. O caso era desesperador, mas o profeta disse aos infelizes ninivitas o que eles deviam fazer. Eles precisavam acumular água para o cerco, porque nenhum povo defenderia por muito tempo uma cidade, se nada tivesse para beber. E deveriam também robustecer suas fortalezas, porquanto um poderoso exército em breve estaria testando a qualidade bélica deles. Eles deveriam reparar lugares fracos nas muralhas, fortalecendo-as com tijolos e massa. Mas tudo isso era inútil porque o sol se pusera para Nínive, e a noite escura significava o fim de todo aquele povo. “A ironia é fortalecida pela minuciosa e elaborada descrição das operações que estavam destinadas a ser tão fúteis” (Ellicott, in loc).

Na 3:15

No entanto o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará. O fogo devorador e a espada destruiríam a cidade de Nínive. Eles serão como a praga de gafanhotos (ver a respeito no Dicionário), força notadamente poderosa da natureza, contra a qual continuamos tendo pequena defesa. Revertendo a figura, os assírios são agora vistos como vasto enxame de gafanhotos, encontrando-se com as forças superiores que os atacavam. Seria para vantagem dos assírios se eles aumentassem em número. Se Nínive, no momento derradeiro, pudesse aumentar seu número, então haveria uma chance de defesa. Todavia, alguns estudiosos entendem aqui que a ordem para aumentar de número foi dirigida aos atacantes. Nesse caso, a segunda parte do versículo concorda com a primeira. Mas a reversão da figura parece mais provável como a realidade aqui refletida. A ordem para os assírios se multiplicarem quanto ao número, naturalmente, é uma ironia.

Na 3:16

Ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu. Outra figura simbólica é extraída dos gafanhotos. A Assíria enriqueceu multiplicando seus negociantes como as estrelas do céu. Eles eram como uma horda gananciosa de gafanhotos arrastando-se por todo o mundo conhecido da época. Assemelhavam-se a predadores, a gafanhotos que tudo devoram, chegando a fazer desaparecer a vegetação de países inteiros. “Seus negociantes são mais do que as estrelas do céu. Mas como gafanhotos eles desnudam a terra e então se vão embora” (NCV). Conforme Ez 27:23,Ez 27:24 que fala sobre Tiro. Os fenícios levavam suas guerras por toda a parte mediante a marinha de guerra. E os assírios, embora não fossem uma potência marítima, eram bem-sucedidos em suas guerras mediante as rotas terrestres.

Na 3:17

Os teus príncipes são como os gafanhotos, Condenação. Embora os príncipes fossem numerosos e seus escribas fossem como nuvens de gafanhotos, em breve nenhum deles seria encontrado. Em um dia frio, os gafanhotos tornam-se mais lentos. Eles se reúnem em grandes grupos nas paredes e nas árvores. Mas quando o sol aparece no horizonte e aquece os gafanhotos, de súbito estes abrem as asas e vão embora. Era isso o que estava prestes a acontecer aos ninivitas. Ninguém poderia dizer para onde os ninivitas se foram. Em pouco tempo eles desapareceram. Um povo inteiro desapareceu da noite para o dia. E ainda há aqui um ponto a ser observado. O uso dos gafanhotos para descrever os assírios é uma figura simbólica apropriada. Esse inseto é desprezado como predador incansável que em breve pode deixar uma nação inteira com fome. A Assíria também foi assim. Eles espalharam o terror com seus ataques tipo gafanhoto contra outros povos. Algum dia, eles simplesmente voariam embora, e ninguém saberia dizer para onde tinham ido. No Dicionário, o artigo sobre a Praga de Gafanhotos fornece muito material que podem ser usado para ilustrar o texto presente.

Na 3:18

Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria. “As palavras finais do cântico fúnebre dos vss. Na 3:18-19 podem ser endereçadas a Sin-Sarisqum, rei que governava Nínive quando a cidade foi destruída, em 612 A. C„ ou então, mais provavelmente ainda, ao rei Assur-Ubalite (612-609 A. C.), que tentou manter unido o império, até que finalmente a Assíria se despedaçou em 609 A. C., três anos após a queda de Nínive. Ao pesquisar seu devastado império, ele pôde verificar que seus líderes (pastores e nobres) estavam mortos (referidos neste versículo como quem dormia; conforme Sl 13:13; Dn 12:2), e que o povo que não fora levado para o cativeiro estava disperso, para nunca mais se reunir. Esse império que, durante séculos, fora invencível, seria totalmente desintegrado” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Provavelmente está correto falar desses líderes como mortos, não fazendo isso querer dizer apenas que eles eram descuidados ou negligentes. Devemos lembrar que o império assírio estava sendo destruído. Os líderes não somente se mostravam omissos quanto a seus deveres; já estavam apodrecendo no solo pátrio. Quanto à idéia de terem sido dispersos, conforme 1Rs 22:17. “Eles jaziam no sono da morte, tendo sido executados” (Jerônimo, in loc.). Conforme Ez 15:16 e Sl 76:6. A morte dos tiranos não seria chorada. O cadáver assírio ficaria estendido no chão, insepulto. Seria a desgraça total. Haveria alegria e alívio por toda a parte, exceto na Assíria. Qualquer pessoa que passasse e visse a devastação da Assíria percebería que a ferida aberta que jamais poderia ser fechada. Conforme Is 1:6,Is 1:7. A crueldade interminável praticada pelo povo assírio atrairía o fim da própria nação. Ver o artigo sobre a Assíria e sobre Nínive no Dicionário, quanto a detalhes sobre os últimos dias do império e da cidade.

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção.

(Gl 6:7,Gl 6:8)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
*

3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.

* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.

* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.

mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is 36:16, 17).

roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.

* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).

*

3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is 47:12, 13).

3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.

levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.

* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.

* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.

* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl 114:3-5; Is 23:3, 4; Mt 8:27).

*

3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.

* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is 51:17-23). Nínive em sua angústia tenta se esconder e achar refúgio, mas só o Senhor pode prover refúgio em tempos de aflição (1.7). Comparado a ele até mesmo os mais poderosos são fracos e vulneráveis (vs. 12-17).

* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.

* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.

*

3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.

* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.

* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.

* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.

subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl 84:11; Ml 4:1-3).

*

3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.

* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.

dormem... dormitam. Eufemismos para morte.

O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs 22:17).

*

3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt 32:35; Rm 12:19), finalmente pôs um fim à maldade contínua que havia causado tamanha injustiça e sofrimento. A visão de Naum teve seu cumprimento inicial em 612 a.C. mas ainda aguarda sua realização final na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
3:4 Nínive utilizou sua beleza, prestígio e poder para seduzir a outras nações. Como uma prostituta, seduziu-as para que caíssem em falsas amizades. Logo, quando as nações baixaram o guarda pensando que Assíria era seu amiga, esta as destruiu e saqueou. Formosa e impressionante em seu exterior, Nínive era imoral e traiçoeira em seu interior. Às vezes detrás de fachadas formosas jazem sedução e morte. Não permita que uma instituição, companhia, movimento ou pessoa atrativa o seduza de tal maneira que rebaixe seus princípios.

3.8-10 Tebas era uma cidade do Egito, ex potencializa mundial, que se cruzou no caminho da expansão de Assíria para o sul. Os assírios conquistaram Tebas cinqüenta e um anos antes de dar-se esta profecia. Para o Judá, rodeada ao norte e ao sul como Assíria, a situação parecia se desesperada. Entretanto, Deus disse que as mesmas coisas horríveis que aconteceram ao Tebas ocorreriam ao Nínive.

3.8-10 Nenhum poder na terra pode nos proteger do julgamento de Deus nem pode ser um substituto adequado de seu poder em nossas vidas. Tebas e Assíria depositaram sua confiança em alianças e poderio militar, entretanto, a história mostraria quão inútil foi isto. Não insista em aprender mediante a experiência pessoal; pelo contrário, aprenda as lições que a história já lhe ensinou. Deposite sua confiança em Deus por cima de todo o resto.

3:19 Todas as nações aborreciam que os cruéis assírios as governassem, mas queriam ser como Assíria (poderosamente ricas e famosas) e procuravam sua amizade. Da mesma maneira, nós não gostamos da idéia de que nos governem com dureza, assim fazemos o que podemos para permanecer em bons termos com um líder poderoso. E no profundo, queríamos ter essa aula de poder. O pensamento de estar no topo pode ser sedutor. Entretanto, o poder nos seduz e portanto não devemos planejar obtê-lo, nem nos agarrar dele. Os que têm fome de poder serão grandemente destruídos, como foi o poderoso Império Assírio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
IV. VISÃO DE JEOVÁ vingar a CIDADE ALTIVA (Na 3:1)

1 Ai da cidade sanguinária! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina; a presa não desvia. 2 O barulho do chicote, e o barulho do chocalho de rodas e empinando cavalos, e delimitam carros, 3 a montagem cavaleiro, ea espada reluzente, ea lança reluzente, e uma multidão de mortos, e um grande montão de cadáveres, e não há fim dos corpos; tropeçam nos corpos; - 4 . por causa da multidão dos adultérios, da meretriz bem favorecido, da mestra das feitiçarias, que vende nações por seus deleites, e famílias pelas suas feitiçarias 5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e eu vou mostrar as nações a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha. 6 E lançarei sobre ti imundícias, e te faça vil, e irá definir ti como um estoque olhando. 7 E ela deve vir a passar, que tudo os que olhar para ti fugirão da tua presença e dizer resíduos, Nínive está: quem terá compaixão dela? onde devo procurar edredons para ti?

A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl 7:2)

8 És tu melhor do que Tebas, que foi situar entre os rios, que tinha as águas ao redor dela; tendo por baluarte o mar, e ? sua parede era do Mc 9:1 Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável; . Coloque e líbios eram teus ajudantes 10 entanto, foi ela levada, ela foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas; e lançaram sortes para seus nobres, e todos os seus grandes foram presos em cadeias. 11 Tu também deves estar bêbado; tu deverás ser escondida;tu também deves buscar uma fortaleza por causa do inimigo. 12 Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com os figos.: se eles sacudidos, caem na boca do comedor 13 Eis que o teu povo no meio de ti são como mulheres; as portas da tua terra estão de todo abertas aos teus inimigos: o fogo consumiu os teus bares. 14 Tira água para o cerco; fortalecer as tuas fortalezas; ir para o lodo, pisa a argamassa; fazer forte forno de tijolos. 15 Não será o fogo consumiu a ti; a espada te exterminará; que te consumiu como o gafanhoto: faça te como o gafanhoto; fazer te como o gafanhoto. 16 Multiplicaste os teus comerciantes acima das estrelas do céu:. despoja o gafanhoto, e voará 17 Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus marechais como os enxames de gafanhotos, que acampam nas sebes nos o dia frio, mas quando o sol nasce fogem, e seu lugar não se sabe onde eles estão. 18 , os pastores de descanso, ó rei da Assíria; teus nobres estão em repouso; o teu povo está espalhado pelos montes, e não há quem a recolha. 19 Não há cura para a tua ferida; tua chaga é dolorosa: Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; , sobre quem não a tua malícia passou continuamente?

O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is 51:17 ), escondendo e tentando encontrar um lugar de refúgio contra o inimigo. Mas as fortalezas são fracos e uma presa fácil para o inimigo, tão fácil como um primeiro-ripe fig que vai cair em uma boca quando a árvore está abalada. Aqueles proteção são tão indefeso como mulheres, e ferro e fogo são os aliados dos invasores. Então Nínive, "armazenar a água, fortalecer suas fortalezas, preparar tijolos para paredes quebradas. Um grande cerco espera por você (v. Na 3:14 ). Fogo e espada devorará tão rapidamente como gafanhotos devorar a grama e erva. Acumular números se você quiser, mas não será de nenhum proveito. "Observe o simbolismo que é formada em que o gafanhoto e o gafanhoto, descrevendo Nínive tanto como" o ravager e como o devastado ", estragando os outros e agora a ser mimada (conforme Is 33:1 ). A ferida é fatal. Nenhum amigo é deixado para lamentar o destino de Nínive; todos batem palmas de escárnio (conforme 47 Ps:. 1 ), porque, sobre quem não a tua malícia passou continuamente ? Lembrem todos: "Justiça e juízo são a base do teu trono; benignidade e verdade vão adiante de ti." "É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" livro de Naum é um grande "no passado.. "Deus sempre tem a última palavra.

O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .

Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.

Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.

Bibliografia

Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

O companheiro de Bíblia . Londres: Oxford University Press, sd

Davidson, AB Naum . "A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades." Ed. AF Kirkpatrick. Cambridge: The University Press, 1905.

Douglas, George CM Os Seis 1ntermediário Profetas Menores . Edinburgh: T. e T. Clark, nd

Motorista, SR The New Century Bible: Os Profetas Menores . Vol. II. Ed. Walter F. Adeney. New York: Frowde de 1906.

Keil, CF, e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Os Doze Profetas Menores . Vol. II. Trans. Tiago Martin. Grand Rapids: Eerdmans, 1949 (Rep.).

Morgan, G. Campbell. Vozes de Doze profetas hebreus, comumente chamado os Profetas Menores . New York: Revell, nd

Raven, JH Antigo Testamento Introdução: Geral e Especial . New York: Revell de 1906.

Robertson, AT imagens palavra no Novo Testamento . New York: Harper, 1931.

Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores . New York: Smith de 1931.

Smith, George Adão. O Livro dos Doze Profetas . Vol. II. New York: Doran, nd

Smith, João Merlin Powis. " Naum , " A Crítica e Exegetical em Micah, Sofonias, Naum, Habacuque, Obadias e Joel, The International Critical Commentary . Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Motorista, Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.

Taylor, Charles L., Jr. "Naum: Introdução e Exegese" Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George Arthur Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • Deus é justo:
  • Nínive merece cair (3)

    Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.

    Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
    Nos versículos 1:5-1 7, Naum compara a batalha com uma praga de gafanhotos. Da mesma forma que o gafanhoto come as plantações, o inimigo comerá a cidade. Os solda-dos assírios serão tão fortes quanto a locusta. A seguir, no versículo 18, Naum vê os assírios como um re-banho massacrado de ovelhas. Os pastores (governantes) são assola-dos pelo sono da morte.
    A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-7 Retrata-nos a grande maldade de Nínive e por que a vingança de Deus foi merecida por aquela cidade corrupta.

    3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez 24:6, 9, 10; Hc 2:12).

    3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
    3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
    3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
    3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
    3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
    3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
    3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
    3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    vIII. A DESTRUIÇÃO DA CIDADE DE SANGUE (3:1-19)

    O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.

    BIBLIOGRAFIA
    Eaton, J. H. Obadiah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. TC. London, 1961.

    Goslinga, C. Nahum's Godsspraak tegen Ninevé. Zutphen, 1923.

    Haldar, A. Studies in the Book of Nahum. Uppsala, 1947.

    Happel, O. Das Buch dePropheten Nahum. Würzburg, 1902.

    Haupt, P. The Book of Nahum, JBL 26,1907, p. 115, 151-164.

    Humbert, P. Le problème du livre de Nahoum, Revue d’Histoire et de philosophie Religieuses 12, 1932, 1 s(s).

    Maier, W. A. The Book of Nahum: A Commentary. St. Louis, 1959.

    Pilcher, Charles Venn. The Three Prophets. London, 1931.

    Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets. EB, v. 2, London, 1898, ed. rev., London, 1928, reimpr., Grand Rapids, 1950.

    Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 16 até o 19
    c) A irremediável condenação (Na 3:16-19)

    O profeta aproveita a figura da locusta-um dos fatos da natureza familiar para as mentes orientais-e serve-se dela para fazer uma ilustração literária favorita. Tendo aplicado a figura aos ataques do exército invasor (15a), o profeta agora a emprega para descrever o número dos habitantes de Nínive (15-16). Os capitães da cidade eram tantos como gafanhotos ou locustas. Seus homens militares estavam amontoados dentro da cidade como uma nuvem de gafanhotos, bem juntos para se esquentarem nos arbustos, em dia frio. Porém, quando o sol se pôs a brilhar, foram espalhados. Não se poderá ver mais nem um só deles. Assim como as locustas subitamente desaparecem, elevando-se em nuvens em busca de novos campos, assim os guerreiros de Nínive, em seu dia mau, sairão fugindo em todas as direções (17).

    >Na-3.18

    Os teus pastores dormitarão (18). Por isso o povo se derramará pelos montes, como ovelhas perdidas, sem ninguém haver para reuni-las no curral. O quadro mostra uma nação indefesa, privada de todos os seus líderes. Não há cura para a tua ferida (19). Para a Assíria não havia esperança de ficar um "remanescente". Aquilo era o fim. E a fama (isto é as "notícias") de sua queda causaria satisfação em todos os lugares onde sua iniqüidade havia sido experimentada.

    A. Fraser.


    Dicionário

    Acampar

    verbo transitivo Militar Estabelecer, instalar em um campo.
    Instalar-se de maneira provisória (na praia, no campo).

    Chefes

    masc. e fem. pl. de chefe

    che·fe
    (francês chef)
    nome de dois géneros

    1. Funcionário ou empregado que dirige um serviço.

    2. Director.

    3. Cabeça, principal.

    4. Cabecilha.

    5. Cozinheiro principal que dirige um restaurante, geralmente conhecido pela boa cozinha.

    6. [Militar] Soldado que, em cada fila, está no lugar da frente.

    7. Forma de tratamento utilizada informalmente com pessoas cujo nome se desconhece. = PATRÃO

    nome masculino

    8. [Heráldica] Peça honrosa no terço superior do escudo.


    chefe de sala
    Chefe dos empregados de mesa num restaurante.


    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Coroados

    substantivo masculino plural Antiga nação de Índios do Brasil, nas nascentes do rio Embotetiú.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Frio

    substantivo masculino Cuja temperatura é baixa; que expressa ou parece possuir uma temperatura mais baixa do que a corporal.
    Estação em que a temperatura é mais baixa; o inverno: o frio está chegando.
    adjetivo Que expressa ou está com a temperatura baixa: sopa fria.
    [Informal] Que foi alvo de fraude ou não possui valor legal: contrato frio.
    Figurado Insensível; que não demonstra ou não possui sentimentos.
    Reservado; que é contido, sisudo, circunspecto.
    Frígido; desprovido de desejo sexual.
    Etimologia (origem da palavra frio). Do latim frigidus.a.um.

    substantivo masculino Cuja temperatura é baixa; que expressa ou parece possuir uma temperatura mais baixa do que a corporal.
    Estação em que a temperatura é mais baixa; o inverno: o frio está chegando.
    adjetivo Que expressa ou está com a temperatura baixa: sopa fria.
    [Informal] Que foi alvo de fraude ou não possui valor legal: contrato frio.
    Figurado Insensível; que não demonstra ou não possui sentimentos.
    Reservado; que é contido, sisudo, circunspecto.
    Frígido; desprovido de desejo sexual.
    Etimologia (origem da palavra frio). Do latim frigidus.a.um.

    Gafanhotos

    masc. pl. de gafanhoto

    ga·fa·nho·to |ô| |ô|
    (de gafa)
    nome masculino

    1. Entomologia Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

    2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

    3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.

    4. Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

    5. [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

    6. [Brasil] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

    7. Antigo Varredor de ruas.

    Plural: gafanhotos |ô|.

    Grandes

    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Sebes

    fem. pl. de sebe

    se·be
    (latim saepes, -is ou sepes, -is)
    nome feminino

    1. Tapume vegetal que serve para delimitar ou para impedir a entrada num terreno.

    2. Parede feita com grade de madeira delgada e estreita, cujos vãos se enchem de argamassa. = TABIQUE, TAIPA

    3. Tapume de varas delgadas com que se cerca o tabuleiro do carro de tracção animal e se ampara a carga.


    sebe viva
    Tapume vegetal feito com plantas enraizadas, usado para dividir ou proteger um terreno. = CERCA VIVA


    Sol

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Naum 3: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os teus príncipes ① são como os gafanhotos, e os teus capitães como os gafanhotos- grandes ②, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol fogem para longe , de modo que não se sabe mais o lugar onde estão.
    Naum 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    697 a.C.
    H1448
    gᵉdêrâh
    גְּדֵרָה
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    H1462
    gôwb
    גֹּוב
    acusação: o crime do qual alguém é acusado
    (accusation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    H2224
    zârach
    זָרַח
    surgir, aparecer, sair, levantar, subir, brilhar
    (and rose)
    Verbo
    H2583
    chânâh
    חָנָה
    declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
    (and pitched his tent)
    Verbo
    H2951
    ṭiphçar
    טִפְסַר
    ()
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H335
    ʼay
    אַי
    onde?, de onde?
    (Where [are you])
    Pronome interrogativo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4502
    minnᵉzâr
    מִנְּזָר
    príncipes, ungidos, consagrados
    (your crowned [are])
    Substantivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5074
    nâdad
    נָדַד
    retirar, fugir, partir, mover, vaguear, perder-se, bater as asas
    (and departed)
    Verbo
    H697
    ʼarbeh
    אַרְבֶּה
    um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    (the locusts)
    Substantivo
    H7135
    qârâh
    קָרָה
    ()
    H8121
    shemesh
    שֶׁמֶשׁ
    o sol
    (the sun)
    Substantivo


    גְּדֵרָה


    (H1448)
    gᵉdêrâh (ghed-ay-raw')

    01448 גדרה g ederaĥ

    procedente de 1447; DITAT - 318b; n f

    1. muro, cerca
    2. curral de ovelhas

    גֹּוב


    (H1462)
    gôwb (gobe)

    01462 גוב gowb

    procedente de 1461; DITAT - 304b; n m col

    1. gafanhotos

    זָרַח


    (H2224)
    zârach (zaw-rakh')

    02224 זרח zarach

    uma raiz primitiva; DITAT - 580; v

    1. surgir, aparecer, sair, levantar, subir, brilhar
      1. (Qal)
        1. subir
        2. surgir, aparecer

    חָנָה


    (H2583)
    chânâh (khaw-naw')

    02583 חנה chanah

    uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v

    1. declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
      1. (Qal)
        1. declinar
        2. acampar

    טִפְסַר


    (H2951)
    ṭiphçar (tif-sar')

    02951 טפסר tiphcar

    de derivação estrangeira; DITAT - 820; n m

    1. escriba, oficial, autoridade do governo

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אַי


    (H335)
    ʼay (ah'ee)

    0335 אי ’ay

    talvez procedente de 370; DITAT - 75; adv. interrog

    1. onde?, de onde?
    2. qual?, como? (prefixado a outro advérbio)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מִנְּזָר


    (H4502)
    minnᵉzâr (min-ez-awr')

    04502 מנזר minn ezar̂ ou (plural) מנזרים

    procedente de 5144; DITAT - 1340d; n m

    1. príncipes, ungidos, consagrados
      1. sentido incerto

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    נָדַד


    (H5074)
    nâdad (naw-dad')

    05074 נדד nadad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1300; v

    1. retirar, fugir, partir, mover, vaguear, perder-se, bater as asas
      1. (Qal)
        1. retirar, fugir
        2. fugir, partir
        3. vaguear, perder-se
        4. bater as asas (referindo-se a aves)
      2. (Poal) fugir, ser perseguido
      3. (Hifil) afugentar
      4. (Hofal) ser afugentado
      5. (Hitpolel) fugir

    אַרְבֶּה


    (H697)
    ʼarbeh (ar-beh')

    0697 ארבה ’arbeh

    procedente de 7235; DITAT - 2103a; n m

    1. um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    2. (CLBL)
      1. desaparecimento súbito (fig.)
      2. insignificância (fig.)
      3. atividade (fig.)

    קָרָה


    (H7135)
    qârâh (kaw-raw')

    07135 קרה qarah

    procedente de 7119; DITAT - 2077c; n. f.

    1. frio

    שֶׁמֶשׁ


    (H8121)
    shemesh (sheh'-mesh)

    08121 שמש shemesh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser brilhante; DITAT - 2417a; n. f./m.

    1. sol
      1. sol
      2. nascer do sol, nascente, leste, pôr do sol, oeste (referindo-se à direção)
      3. sol (como objeto de culto ilícito)
      4. abertamente, publicamente (em outras expressões)
      5. pináculos, baluartes, escudos (resplandecentes ou reluzentes)