Enciclopédia de Zacarias 14:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 14: 6

Versão Versículo
ARA Acontecerá, naquele dia, que não haverá luz, mas frio e gelo.
ARC E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz nem espessa escuridão.
TB Acontecerá, naquele dia, que não haverá luz, as estrelas luzentes se retirarão;
HSB וְהָיָ֖ה בַּיּ֣וֹם הַה֑וּא לֹֽא־ יִהְיֶ֣ה א֔וֹר יְקָר֖וֹת [יקפאון] (וְקִפָּאֽוֹן׃)
BKJ E acontecerá naquele dia, que não haverá luz, nem escuridão;
LTT E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz, nem ① espessa escuridão.
BJ2 E acontecerá, naquele dia, que não haverá mais luz, mas sim frio e gelo.[u]
VULG Et erit in die illa : non erit lux, sed frigus et gelu.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 14:6

Salmos 97:10 Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal; ele guarda a alma dos seus santos, ele os livra das mãos dos ímpios.
Salmos 112:4 Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Isaías 13:10 Porque as estrelas dos céus e os astros não deixarão brilhar a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz.
Isaías 50:10 Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus.
Isaías 60:1 Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.
Jeremias 4:23 Observei a terra, e eis que estava assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
João 1:5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Efésios 5:8 Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
II Pedro 1:19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
Apocalipse 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
Apocalipse 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

poderia ser "mas", porém "nem", da KJB, é melhor, por concordar com v.7.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 21
b) O dia do Senhor (Zc 14:1-15). Eis que vem o dia do SENHOR (1). É impossível considerar que esta profecia misteriosa e sublime já tenha se cumprido. Também nada acontece na captura de Jerusalém sob o comando dos macabeus ou em sua destruição subseqüente pelos exércitos romanos que adequadamente satisfaçam as condições das palavras de Zacarias. Quando foi que todas as nações se reuniram para a peleja contra Jerusalém (2) ? Quando foi que o monte das Oliveiras foi fendido pelo meio (4) ? Que dia já nasceu no oriente conforme descrevem os versículos 6:7?

Claro que é possível encaixar interpretações metafóricas e espiritualizadas em todos estes detalhes. Mas fazê-lo é prejudicar a força e o valor da escritura proféti-ca. Se as predições da vinda de nosso Senhor nos dias da sua humilhação se cumpri-ram de forma tão literal, por que suporíamos que as predições da segunda vinda em grande glória devessem ser tratadas metaforicamente?"

Este capítulo volta ao quadro profético do cerco de Jerusalém descrito em Zc 12. A nação ainda está em incredulidade. A profecia inicia com um novo relato do grande cerco, mas passa a revelar a libertação maravilhosa que Deus dará para Jerusalém. O quadro é tão real quanto se o profeta descrevesse um fato histórico verdadeiro que teste-munhara.

Em 1919, David Baron escreveu sobre esta predição:

Inicialmente, temos de supor que os judeus serão restaurados primeiramente na condição de incrédulos. Portanto, não será uma restauração completa de toda a nação, pois este fato não ocorrerá até que se convertam. Será, então, uma restaura-ção de um resto representativo e influente. Pelo que entendemos, as Escrituras revelam que em relação a Israel e à sua terra haverá uma restauração antes da segunda vinda de nosso Senhor — uma restauração ao mesmo estado de coisas exis-tentes na época da primeira vinda, quando a linha do procedimento de Deus para com eles foi nacionalmente descontinuada para não ser retomada "até que os tem-pos dos gentios se completem" (Lc 21:25).'

A criação do Estado de Israel em 1948 pressagia a proximidade do cumprimento da profecia de Zacarias. "Aprendei, pois, esta parábola da figueira", disse Jesus: "Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas" (Mt 24:32-33).

O dia do SENHOR era expressão escatológica que há muito era usada pelos profe-tas (cf. Am 5:18-20; Is 2:12). Esta predição é sobre o "grande e terrível dia do SENHOR", quando Jesus voltará para executar o juízo final da história. De acordo com a visão bíblica, a humanidade se encaminha para um fim. O dia do SENHOR tem tido muitos cumprimentos interno-históricos em tempos de crise, quando Deus julga a história e promove uma vitória parcial do seu reino. O mais significativo destes cumprimentos foi a morte e ressurreição de Jesus, quando o reino de Cristo foi inaugurado." Ainda tem de haver um cumprimento supra-histórico da história, quando Jesus voltar para consolidar seu reino. O cumprimento interno-histórico era precedente deste futuro cumprimento supra-histórico. Quando o dia do SENHOR, predito aqui por Zacarias se completar, então já não haverá mais demora (Ap 10:5). "Depois, virá o fim", quando Deus será "tudo em todos" (cf. 1 Co 15:24-28).

Este dia do SENHOR começará com a reunião das nações da Terra contra Jerusa-lém, quando a cidade será tomada (2). O cerco terá êxito no início. Há descrição de cenas de horror e brutalidade, comuns quando uma cidade cai nas mãos de um inimigo cruel. A metade da cidade sairá para o cativeiro, declara o profeta, mas o resto do povo não será expulso da cidade (2). Jerusalém será preservada para o grande acon-tecimento que é anunciado a seguir: Então, o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações (3). O apóstolo João fala sobre o mesmo acontecimento: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!" (Ap 1:7).

Zacarias prediz uma aparição literal do Salvador rejeitado. Os pés de Jesus pisarão onde Cristo muitas vezes palmilhou quando esteve aqui nos dias de sua existência mate-rial. Estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jeru-salém para o oriente... então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos con-tigo, ó Senhor (4,5; cf. Mt 25:31; Cl 3:4-1 Ts 4.14; Jd 14). Isto só pode significar que haverá um cumprimento glorioso das palavras dos dois homens que se puseram junto aos apóstolos no monte das Oliveiras: "Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11). F. B. Meyer observa com discernimento espiritual:

Foi precisamente quando seus irmãos estavam na maior dificuldade que José se revelou a eles. Do mesmo modo, será quando os judeus estiverem no limite extre-mo do pavor que clamarão em voz alta e pedirão ajuda e libertação àquele a quem rejeitaram. Essa cena memorável na antiga terra das pirâmides será reproduzida em toda a sua ternura e compaixão, quando o irmão, há tanto tempo rejeitado, disser aos judeus: "Eu sou Jesus, vosso Irmão, a quem vendestes para Pilatos; ago-ra, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes entre-gado para ser crucificado; porque Deus me enviou diante da vossa face para conser-vação de um remanescente na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento" (ver Gn 45:1-15).36

Quando o povo escolhido tiver reconhecido seu grande Libertador, este começará a libertá-lo. "Pode ser que os judeus o reconheçam no ato da libertação. O monte dividido fornecerá um rota de escape, como antigamente concedeu o mar dividido"' Estas são as dores de parto do fim dos tempos. E acontecerá, naquele dia, que não haverá preci-osa luz, nem espessa escuridão. Mas será uni dia conhecido do SENHOR; nem dia nem noite será (6,7). Será um dia especial só entendido pelo Senhor. Com a dimi-nuição da luz natural, este dia particular não será nem dia nem noite como os entende-mos. Não há que duvidar que os sentidos literal e figurativo estão misturados na próxi-ma predição: E acontecerá que, no tempo da tarde, haverá luz (7).

Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar Morto, e metade delas até ao mar Mediterrâneo (8; cf. NTLH). Águas vivas fluirão de Jerusalém "para curar as nações" (cf. Ap 22:2, NTLH).38 O fluxo destas águas não diminuirá nem no estio ("verão", ARA) nem no inverno, ou seja, as estações do ano não afetarão o volume das águas.

E o SENHOR será rei sobre toda a terra (9). João, na ilha de Patmos, também viu por um momento este dia e escreveu: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre" (Ap 11:15). Visto que Deus é o Senhor soberano da criação e da história, esta vitória é certa. O dia do Senhor virá. Naquele dia, continua o profeta, um será o SENHOR, e um será o seu nome. Este será o cumpri-mento último do shema do Antigo Testamento (Dt 6:4-5). A unidade da natureza de Deus tem de significar o reconhecimento final do seu nome soberano. O Novo Testamento deixa claro que o Senhor exercerá esta soberania em "nome de Jesus" (Fp 2:9-11).

Embora esta passagem prediga a volta literal de Cristo, expõe também muitos deta-lhes figurativos; em cada caso, é impossível separar o aspecto literal do metafórico. Fala:

1) da divisão do monte das Oliveiras (4,5) ;

2) da irrupção do próprio dia de Deus (6,7) ;

3) da emanação de águas vivas (8) ;

4) do abaulamento do solo que forma uma planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém (10, as extremidades Norte e Sul do país de Judá, cf. BV; NTLH), e ocasiona a elevação (exalçada) da cidade; e

5) da remoção da maldição do pecado (11). Estas são estrelas no céu da profecia de Deus.

Ao chegarmos ao versículo 12, parece que voltamos a pisar um terreno mais literal. Desde o surgimento da ficção nuclear entendemos algo do horror da carne de homens consumida, estando eles de pé (12). A confusão que Deus enviará aos exércitos dos inimigos de Jerusalém relembra muitas narrativas bélicas no Antigo Testamento (13). Além disso, as descrições nos versículos 14:15 são bastante fáceis de entender. Este é o linguajar do apocalipse judaico, e descreve uma cena que João apresenta com eloqüência rica e ardente no Apocalipse cristão (cf. Ap 19:11-18).

c) O reinado milenar de Cristo (Zc 14:16-21). O olho perspicaz do profeta agora tem a visão da vitória futura do reino de Deus na terra. E acontecerá que todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a Festa das Cabanas (16). A visão límpida e maravilhosa que enchia o horizonte para os gran-des profetas hebreus sempre mostrou Jerusalém exaltada como a metrópole religiosa do mundo. Espiritualmente, todas as tendências do pensamento religioso do mundo estão voltadas para a cidade onde o cristianismo nasceu e foi criado (cf.comentários em 8:21-23). Mas uma profecia como esta não pode ser completamente espiritualizada. A exegese honesta requer que entendamos que a predição diz que a cidade literal de Jerusalém se tornará a capital religiosa do mundo durante o reinado milenar de Cristo.'

É imperativo que tenhamos o cuidado de não deixar de reconhecer esses elementos metafóricos que certamente fazem parte da profecia. Não é necessário que entendamos que o versículo 16 seja uma predição da restauração das festas literais do antigo concer-to. É, antes, a garantia "de que a alegria, a tranqüilidade e a pompa festiva que outrora permeavam a cidade naquela época do ano, caracterizarão a vida religiosa do mundo, cujo foco será 'a cidade amada'".'

E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos exércitos, não virá sobre ela a chuva (17). Este e os próximos dois versículos nos dizem que, mesmo no grande dia em que a glória do Senhor terá tomado conta de toda a terra, como as águas cobrem o mar, haverá pessoas impenitentes. O Egito (18,19) aqui, como tão freqüentemente no Antigo Testa-mento, simboliza a rebelião desafiante contra o verdadeiro Deus. "A verdadeira con-cepção do Milênio não insinua que todas as pessoas serão regeneradas; mas proclama que a influência preponderante do mundo será a favor de coisas que são justas, puras, amáveis e de boa fama".'

Naquele dia, se gravará sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar. E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao SENHOR dos Exércitos (20,21). Quando a vitória de Cristo estiver completa, as palavras sagra-das que estavam inscritas na mitra do sumo sacerdote: "SANTIDADE AO SENHOR", serão inscritas nos "sininhos das rédeas dos cavalos" (NTLH) e nas vasilhas comuns de uso doméstico. Isto simboliza o cancelamento da distinção entre o sacro e o secular. Na lei do Antigo Testamento, os dias, lugares e artigos especiais eram postos à parte e dedi-cados a Deus como santos. Não era possível Deus ensinar aos homens o que significava santidade, exceto por este processo de proibição e separação. Mas quando a lição foi plenamente entendida, o código levítico foi abolido. Antigamente, os cavalos eram mer-cadoria proibida para o povo de Deus, mas naquele dia serão tão sagrados como os recipientes do Templo de Jeová. Cristo santifica o todo da vida, e quando estiver estabe-lecido totalmente sobre os assuntos deste mundo, tudo lhe será consagrado.

"Santidade ao Senhor" é nosso lema e canção,

"Santidade ao Senhor", enquanto marchamos avante.

Cantemos, brademos, bem alto e por longo tempo.

"Santidade ao Senhor", hoje e para sempre! SR.- C. H. MORRIS


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
*

14:1

vem o Dia do SENHOR. Os profetas do Antigo Testamento proclamavam um "dia do Senhor" quando haveria julgamento e livramento, sendo ambos apresentados nesta passagem (Introdução a Sofonias: Características e Temas).

*

14:5

Azal. Como é claro trata-se de um local próximo de Jerusalém, embora sua localização precisa seja desconhecida.

santos. Essa expressão se encontra no Novo Testamento (Jd 14; conforme Mt 25:31). Esses são os servos escolhidos de Deus, a hoste angelical (talvez também entre eles seres humanos), vindos a Jerusalém para libertá-la de agressores pagãos. Em dia de batalha inaugurará a bem-aventurança eterna da presença especial de Deus entre o seu povo.

*

14:7

um dia... haverá luz. O próprio Deus será a luz da cidade (Is 60:19,20; Ap 21:25; 22:5). A luz natural, emitida pelos corpos celestes, terá cessado (v. 6).

*

14:8

de Jerusalém águas vivas. Como resultado da presença do Senhor, uma corrente refrescante de águas correntes, trazendo cura àqueles que buscassem refúgio no Senhor. Tal água simboliza as bênçãos da salvação (Is 55:1-5; Ez 47:1-12; Jo 4:10-14). Os crentes em Jesus recebem a água viva que somente Jesus pode dar (Jo 7:37-39 e Ap 22:1).

*

14:9

Rei sobre toda a terra. Diante dessa vitória final, a soberania de Deus sobre todos se manifestará.

um só será o SENHOR, e um só será o seu nome. Essas palavras claramente se baseiam em Dt 6:4, a confissão fundamental de Israel (Mc 12:29, nota). Somente nesse dia de vitória será plenamente compreendido o pleno significado dessa confissão.

* 14:10

Essa extensa descrição geográfica tem por desígnio salientar que toda a terra do povo de Deus será reivindicada pelo próprio Deus.

* 14:12

praga. Essa temível praga nos faz lembrar as pragas que sobrevieram ao Egito (Êx 7—12), bem como as maldições da aliança proclamadas por Deus contra os israelitas desobedientes (Lv 26:16; Dt 28:22).

* 14:15

assim será a praga. A praga atingirá até os animais pertencentes aos inimigos pagãos de Deus. Zacarias estava enfatizando que a destruição dos inimigos de Deus seria definitiva e completa. Agora mesmo os crentes já desfrutam da vitória mediante a fé (1Jo 5:4), e esperam pela subjugação final dos inimigos de Deus por Cristo (1Co 15:24-28).

* 14.16-20

A parte final do livro retrata a bênção universal que Deus concederá naquele estado final.

*

14:16

Todos os que restarem. Os habitantes das nações pagãs não serão todos destruídos. Alguns desses habitantes se converterão e virão a adorar o Deus vivo e verdadeiro em Jerusalém (6.15; 8.23 e notas).

a Festa dos Tabernáculos. A adoração pelos gentios foi expressa em termos dessa festividade porque era uma festa de alegria e gratidão a Deus por suas bênçãos (Lv 23:33-36, 39-43; Nm 29:12-34; 13 5:16-15'>Dt 16:13-15). A festa ocorria durante a colheita do outono, e desta forma podia simbolizar a reunião dos gentios.

*

14:20

Santo ao SENHOR. Originalmente inscrita no turbante do sumo sacerdote (Êx 28:36-38) para expressar a idéia de dedicação, a expressão é agora aplicada a tudo em Jerusalém, desde as sinetas dos cavalos até às panelas de cozinhar, porquanto a presença de Deus santificará tudo ao seu redor.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 21
14:1 Muitas vezes na Bíblia nos respira a esperar o dia do Jeová que está perto. O que aconteceria se você soubesse exatamente a data em que chegaria? Viveria de forma diferente? O pode chegar em qualquer momento. Esteja atento ao ao estudar as Escrituras com cuidado e ao assegurar-se de que vive como O planejou, em obediência e em disposição espiritual.

14.1-21 Este capítulo descreve acontecimentos futuros importantes, mas não está clara sua ordem cronológica. Mostram que Deus tem diversas formas de tratar a seu povo. Tudo está sob seu mando e proporcionou o meio de purificação a quem clama ao (13 7:8). Agora, temos que esperar (14,1) para ver como se desenvolvem os fatos e como Deus oferece uma saída para seu povo.

14:4 No Monte dos Olivos, Jesus falou com seus discípulos sobre o fim dos tempos (Mateus 24). Perto deste mesmo monte, um anjo prometeu que O retornaria da mesma maneira em que se foi (At 1:11; veja-se também Ez 11:23).

14:5 Só o povo de Deus escapará do castigo (Mt 24:16-20). Deus saberá claramente qual é seu povo neste tempo de confusão. (Veja-a nota ao Amós 1:2 Rselacionada com o terremoto dos dias do rei Josías.)

14:10 A Jerusalém se honra como a cidade de Deus e o ponto central de adoração mundial. O louvor a Jerusalém é uma forma dramática de mostrar a supremacia de Deus.

14:16 Esta Festa dos Tabernáculos é quão única terá vigência no reino do Messías. A Festa da Páscoa se cumpriu com a morte de Cristo, o Dia de Expiação na aceitação da salvação de Cristo, a Festa das Primicias em sua ressurreição e Pentecostés com a chegada do Espírito Santo. Entretanto, a Festa dos Tabernáculos, uma festa de ação de obrigado, celebra a colheita de almas humanas para o Senhor. Possivelmente Jesus fez alusão a ela em Jo 4:35.

14.20-21 No futuro, até objetos familiares tais como cavalos, campainhas e panelas seriam santas. Esta visão de uma Jerusalém Santa e restaurada contrastava com suas muralhas derrubadas e as difíceis condicione de vida. Algum dia Deus faria realidade o sonho de seu povo e Jerusalém seria mais formosa do que pudessem imaginar. Deus segue desejando fazer mais por nós do que podemos imaginar (Ef 3:20). Quando andarmos com O, entenderemo-lo com mais intensidade cada dia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 21
2. O triunfo final do Povo de Deus (14: 1-21)

1 Eis que um dia do Senhor vem, quando os teus despojos se repartirão no meio de Jc 2:1 Porque eu ajuntarei todas as nações a peleja contra Jerusalém; ea cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade. 3 Então será o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha. 4 E estarão os seus pés naquele dia sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, ea outra metade dele para o sul. 5 E fugireis pelo vale dos meus montes; para o vale dos montes chegará até Azel; sim, fugireis, assim como já vos fugiram de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; e Senhor meu Deus vem, e todos os santos contigo. 6 E virá para passar naquele dia, que não haverá luz; os brilhantes devem retirar-se: 7 mas será de um dia, o que é conhecido ao Senhor; nem dia nem noite será; mas deve vir a passar, na parte da tarde haverá luz. 8 E virá para passar naquele dia, que águas vivas correrão de Jerusalém; metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental: no verão e no inverno será.

9 E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor ser um, e seu nome. 10 Toda a terra será feita em planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém; e ela será exaltada, e habitará no seu lugar, desde a porta de Benjamim até o lugar da primeira porta, até a porta da esquina, e desde a torre de Hananel até lagares. do Ap 11:1 E habitarão nela, e não haverá mais maldição; mas Jerusalém habitará em segurança.

12 E esta será a praga com que o Senhor ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: a sua carne será consumida, estando eles de seus pés, e seus olhos se desfarão em suas órbitas, ea língua lhes apodrecerá na sua . boca 13 E sucederá que, naquele dia, que uma grande perturbação do Senhor será entre eles; e pegará cada um na mão do seu próximo, e sua mão se levantará contra a mão de seu vizinho. 14 E também Judá pelejará em Jerusalém; e as riquezas de todas as nações ao redor serão reunidos, ouro e prata, e vestidos em grande abundância. 15 E assim será a praga dos cavalos, dos muares, dos camelos e dos jumentos, e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais, como a peste.

16 E ela deve vir a passar, que todo aquele que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. 17 E será ser que aquele que detodas as famílias da terra não sobe a Jerusalém para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, sobre eles não haverá chuva. 18 E, se a família do Egito não subir, e não vem, nem deve seja sobre eles; haverá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. 19 Este será o castigo do Egito, eo castigo de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. 20 Naquele dia se gravará sobre as campainhas dos cavalos, santo ao Senhor; e as panelas na casa do Senhor serão como as bacias diante do altar. 21 E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor dos exércitos; e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e ferva nele: e nesse dia não haverá mais cananeu deve estar na casa do Senhor dos exércitos.

Um dia de Jeová (v. Zc 14:1) está para vir, quando de Jerusalém despojo, seus objetos de valor, será dividido bem no seu meio, enquanto ela não faz nada sobre o seu Messias. Isto é, Deus vai dividir essa coisa de valor, esta oferta de redenção, para todos os que aceitarem a redenção.

E Deus diz: Eu vou reunir todas as nações a peleja contra Jerusalém. Muitos estudiosos interpretam isso como uma profecia de que uma batalha literal ocorrerá em Jerusalém, com todas as nações da terra dispostas contra ela. TT Perowne sugere isso. Unger é opõe vigorosamente à vista aqui adotado, o que é que a profecia de que todas as nações serão dispostas contra Jerusalém significa que, como o passar dos séculos, as pessoas em todas as nações da terra se opor o povo de Deus: o antigo Israel, e também o Israel de Deus que foi enxertado na árvore principal (Rm 11:1 ), e pelejará contra estas nações -contra todos eles, em todos os séculos. Pés de Jeová vai ficar naquele dia sobre o montante das Oliveiras (v. Zc 14:4 ). Aqueles que querem tomar todas estas declarações, literalmente, com certeza deve ter problemas para evitar o figurativo completamente. Pois, se os pés de Jeová estão em uma montanha, a expressão deve ser figurativo, especialmente quando esta montanha é fendido pelo meio , de modo que um vale muito grande é formado entre seus dois lados.

Através deste vale figurativo, as pessoas serão capazes de escapar, e chegar Azel, talvez o nome de uma área próxima, mas tal é incerto.

Não haverá qualquer luz (v. Zc 14:6 ), naquele dia, para os brilhantes luminares no firmamento vai retirar-se.

E águas vivas correrão de Jerusalém (v. Zc 14:8 ), em duas direções, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental. E eles vão fluir continuamente, no verão e no inverno. Como a água é a fluir em duas direções a partir da mesma fonte, a água que se refere é a água simbólica. Esta é a água de redenção que Ezequiel viu (Ez 47. ), e que outros escritores da Bíblia ter visto (Os 3:18 ; Ap 22:1 ), e seu nome um, uma vez que os ídolos serão desacreditadas. Do lado de fora de Jerusalém, a terra deve ser feita em planície (v. Zc 14:10 ), ou seja, como o baixo desfiladeiro que inclui o Mar da Galiléia (652 pés abaixo do nível do Mediterrâneo) e do Mar Morto (1316 pés abaixo desse nível ). Este desfiladeiro é "... conhecida como a mais profunda depressão na superfície do globo." Esta depressão do terreno será executado a partir da fronteira norte de Judá, Geba, a sua fronteira sul,Rimon . Mas ela, Jerusalém, será exaltado. Ela vai estar situado bem acima do resto da terra. Isto significa que o Reino de Deus triunfará-que será exaltado. Este nivelamento e rebaixamento do campo periférico é outra instância do figurativo.

E não haverá mais maldição (v. Zc 14:11 ), para o profeta está começando a ver todo o caminho para o reino milenar, quando o Senhor será rei sobre toda a terra (v. Zc 14:9 ), e quando a maldição do pecado, incluindo a morte, será completamente no passado.

Jeová ferirá todos os povos (v. Zc 14:12 ), que guerrearam contra Jerusalém, Seu Reino. Sua carne vai consumir, estando eles em seus pés, o que sugere o imediatismo do mesmo. Aqui, novamente, temos a simbólica. Seus olhos e sua língua, instrumentos com os quais eles se opuseram Reino de Deus, vai consumir afastado imediatamente. E vários animais utilizados em guerra também vai sofrer, nas exército campos (v. Zc 14:15 ), a mesma praga, que virá sobre inimigos humanos de Deus.

Mas todos os que restarem de todas as nações (v. Zc 14:16 ), que não é tão julgados, porque ele não tem ido para fora contra o Reino de Deus, vai subir de ano para ano para adorar o Rei, ... e para celebrar a festa dos tabernáculos (v. Zc 14:16 ). Refere-se aos muitos gentios que serão salvos, e vai adorar a Jeová. Havia três festas anuais que os judeus mantidos: a Páscoa, a festa das Semanas (Pentecostes), e da Festa dos Tabernáculos. A Festa dos Tabernáculos é apontada porque ele celebrou a colheita da safra. No futuro Reino de Deus, dos santos na luz continuamente celebrar a colheita anterior de homens de todas as nações para maravilhoso Reino de Deus. Aqueles que não celebrar a festa dos tabernáculos (v. Zc 14:19 ), a redenção, porque eles se recusaram, sofrerá punição. No caso dos justos, não só eles vão manter a Festa dos Tabernáculos; eles vão testemunhar a todos, colocando sobre as campainhas dos cavalos (v. Zc 14:20) o sinal santo ao Senhor, que pode ser traduzida como "Santidade ao Senhor". Este sinal será encontrado naspanelas usadas no templo, e até mesmo em todos os potes nas casas das pessoas. E não haverá mais cananeu na casa do Senhor dos Exércitos (v. Zc 14:21 ), o que significa que nenhuma pessoa profana vai estar lá.

Então, como o profeta de coisas esperançosos conclui suas revelações, ele leva seus leitores por todo o caminho para o futuro reino milenar de Jeová. E ele mostra que, enquanto a atribuição do homem de santidade de Deus tinha sofrido em milhares de conta como os séculos se passaram, ele um dia iria florescer como a baía de árvore verde.

Bibliografia

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Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 21
14.1 Teus despojos. Fala da vitória completa de Deus e a sua justiça na terra.

14.2 A peleja. Nova referência à batalha de Armagedom (conforme 12.8; Ap 16:13-66; Ap 19:17) quando o anticristo e suas forças tentarão eliminar o poder de Deus na terra e particularmente em Jerusalém.

14.3 Dia do batalha. Provavelmente uma referência ao livramento miraculoso de Israel das mãos dos egípcios após o Êxodo (Êx 14:14; 15:3).

14.4 Seus pés. Se esta profecia se cumprir literalmente, será na segunda vinda de Cristo. No entanto, pode ser que indique apenas o poder de Deus manifesto num terremoto tão intenso que fenderá o monte dos Oliveiras, abrindo caminho de escape aos cercados na cidade de Jerusalém (cf.Is 29:6, Ap 16:18, Ap 16:19).

14.5 Azal. Se for cidade, atualmente é desconhecida. A palavra significa "parada", "cessação", isto é, o lugar onde o perigo cessará.

14.6 O original heb é incerto. Se esta tradução for genuína, indica que no Milênio haverá modificação no eixo de rotação da terra, eliminando as estações de frio e calor excessivos.
14.8 Águas vivas. Uma profecia de remoção de alguma maldição existente sobre a terra desde a queda de Adão (Rm 8:20-45). Mar oriental. Mar Morto. Mar ocidental. Mar Mediterrâneo (conforme Ez 47; Ap 22:1).

14.9 Rei sobre toda a terra. A petição na oração de Cristo se cumprirá (Mt 6:10; cf.Ez 2:44; Ez 7:27; Lc 1.:31-33; 1Co 15:24)

14.10 Geba a Rimom. Os limites tradicionais de Judá (conforme 2Rs 23:8), toda a terra ao redor de Jerusalém será abaixada em relação à capital onde o trono do Senhor Jesus Cristo será estabelecido. Talvez não acontecerá literalmente que a terra será modificada, quando Cristo voltar.

14.11 Maldição. Pode ser ídolo ou culto falso. O Senhor, única e tão somente será reconhecido como Deus no mundo inteiro.

14:12-15 Estes versículos voltam a descrever a ira de Deus que cairá sobre os povos pagãos que planejaram a destruição do povo escolhido.
14.16 Restarem. Como Israel teria seu remanescente (13,9) também haverá conversões entre os inimigos de Jerusalém. No Milênio devem ser integrados no culto ao Senhor, todas as nações do mundo.

14.17,18 Haverá, mesmo no Milênio, o perigo de conversão insincera e puramente formal. Quando a conversão não for de coração haverá necessidade de obrigação circunstancial, para que as nações indiferentes venham oferecer a Deus o louvor a Ele merecido. Festa dos Tabernáculos. Uma festa cujo caráter principal é de gratidão. A gratidão nunca sairá da moda.

14.20,21 Está em vista, neste trecho, o dia em que Deus será realmente honrado com tudo o que os homens possuem. Nada deixará de ser santificado, isto é, utilizado para a glória do Senhor, segundo a Sua santa vontade. Quando a vida for inteiramente consagrada a Deus; não haverá mais distinção entre o profano e o sagrado (cf.Rm 12:1, Rm 12:2; Cl 3:17).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 21

5) A luta por Jerusalém (14:1-21)
O drama final que cerca Jerusalém e seu povo agora chega ao ápice. A cidade entra em colapso, e metade da sua população é levada ao cativeiro. Mas, quando a situação chega ao ponto extremo, o Senhor desce e intervém, e em seqüências de ações vívidas e apocalípticas o quadro muda. As nações poderosas são desbaratadas, e desse centro de atividade escatológica Deus começa o seu reinado como o Rei sobre toda a terra, unificando todos os que aceitam a sua vitória e soberania.
v. 1. o dia do Senhor virá. Esse talvez não seja o dia do Senhor, mas o seu antecedente. Ele anuncia o dia em que Deus começa a pôr a mão nas questões humanas com vistas àquele dia (conforme v. 6,8) que marca o fim do dia do homem e o começo do dia do Senhor, no meio de vocês os seus bens serão divididos: O juízo de Deus é eqüitativo e universal. Com justiça, ele trata do seu povo primeiro (conforme Ez 9:61Pe 4:17). v. 2. Que todos os povos compareçam no lugar para a batalha não é algo tão irrealista quanto parece à primeira vista. A natureza escatológica da profecia precisa ser mantida em vista. Assim, embora a força acumulada das nações possa evocar um quadro fantástico, devemos lembrar que é a ambição coletiva e unida delas de capturar território que está por trás dos eventos descritos pelo profeta. Ocorrem então pilhagem, roubos e violações, companheiros incansáveis da guerra ao longo da história humana.

v. 3. Depois o Senhor sairá para a guerra contra aquelas nações: Um grupo de comentaristas antigos, junto com alguns autores modernos, entende que a preposição hebraica baqui quer dizer que de alguma forma misteriosa Deus participa da batalha contra Jerusalém entre as nações. Isso não pode ser; a NVI traz o sentido correto. Deus já não está indiferente. Ele luta por seu povo como ele faz em dia de batalha, como fez no passado (cf. Ex 14:13ss). v. 4. Naquele dia: Isso agora nos leva ao dia do Senhor, quando os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, assim denominado aqui pela primeira vez. Flanqueando o lado oriental de Jerusalém, ele proporciona aos que o galgam uma vista panorâmica da cidade. Tanto Davi (conforme 2Sm 15:30) quanto

Jesus (conforme Lc 19:37-42) vieram para cá em um momento crítico da sua vida. E praticamente certo que a promessa do retorno de Jesus (cf. At 1:11) alude a esse versículo. Mas agora o monte se dividirá ao meio [...] por um grande vale (conforme Hc 3:6) providenciando uma rota de escape para os apavorados habitantes da cidade (conforme v. 5). v. 5. O hebraico desse versículo é notoriamente ambíguo. O verbo (heb. nastem) que ocorre aqui três vezes é mais facilmente compreendido nesse contexto como “vocês fugiram”. Uma leve mudança na pontuação vocálica, no entanto, poderia fazer o verbo significar “bloqueado” (nistam). A RSV segue a indicação do texto aramaico e traz “ser bloqueado” na primeira ocorrência do verbo e “fugir” na segunda e terceira. A LXX favorece “ser bloqueado” nas três ocorrências (conforme BJ: “O vale [...] será obstruído” [uma vez], e “será enchido” [duas vezes]). Isso é aceito por Ackroyd, que acredita que a fuga da população da cidade não harmoniza com o livre acesso a Jerusalém descrito no v. 2. Ackroyd também se refere a Josefo (Antiguidades IX. 225), em que existe um relato do terremoto que ocorreu nos dias de Uzias, rei de Judá (conforme Jl 1:1). Josefo escreve: “...e diante da cidade em um lugar chamado Eroge [provavelmente o En-Rogel de 1Rs 1:9] metade do monte se partiu do restante do ocidente, e rolou...”.

Uma das reconstruções mais extraordinárias desse texto é a de H. G. Mitchell (Haggai and Zechariah, 1912, p. 343ss), que argumenta que o verbo nistam no ATOS alude invariavelmente à obstrução de fontes e poços. Visto que no caso construto “vale” e Giom são semelhantes no hebraico, Mitchell vai adiante e sugere que isso pode ser uma referência à obstrução de Giom no vale do Cedrom. Mas esse argumento não encontrou apoio geral entre os estudiosos. Então o Senhor, o meu Deus, virá: O hebraico traz “meu Deus”; algumas versões trazem “seu Deus”. Não importa qual seja empregado no texto, o comentário de Ackroyd é apropriado: “...poderia ser uma interjeição de encorajamento” (op. cit., p. 655).

v. 6. O hebraico desse texto parece estar corrompido e é muito enigmático. O texto parece dizer: “Naquele dia não haverá luz, mas frio e condensação (gelo?)”. Alguns entendem que isso quer dizer que não haverá nem luz nem calor; outros interpretam como a ausência dos extremos de temperatura (como a NVT aqui: não haverá nem calor nem frio). Além dessas tentativas, é impossível reconstruir o texto satisfatoriamente, v. 7. Não haverá mais noite. O profeta faz uso das palavras do profeta Isaías (conforme 60.19,20), e há uma alusão a isso em Apocalipse (conforme 21.25; 22.5). v. 8. Mas Jerusalém será a fonte e provisão de águas correntes que não vão oscilar com as estações, mas vão correr em direção ao leste para o mar Morto e ao oeste para o mar Mediterrâneo. Esse é um milagre ainda maior do que a promessa de Ezequiel (conforme 47:1-12) e possivelmente faz referência ao rio primevo do Éden (conforme Gn 2:10ss). Além disso, com a idéia da água como sinal da provisão milagrosa de Deus, o profeta pode estar trazendo à memória o tema de profetas anteriores (e.g., Os 3:18), especialmente Isaías (conforme 30.25,26) ou retomando a poesia idílica do salmista (conforme 65.9). Pode bem estar implícita também nas palavras a restauração de Israel que antes tinha rejeitado o Senhor como “a fonte de água viva” (conforme Jr 2:13). Uma referência muito clara a esse versículo, no entanto, deve ser buscada no NT nas palavras de Jesus quando se refere aos que crêem nele e que do interior deles “fluirão rios de água viva” (conforme Jo 7:38; v. uma análise abrangente disso em C. K. Barrett, The Gospel Accordingto St. John, 1958, p. 195-6,271).

v. 9. Então virá o tempo em que o reino mundial de Deus será visto e reconhecido por todos. E naquele dia a soberania suprema de Deus já não será uma mera declaração de fé (como em Dt 6:4), mas uma verdade demonstrada à qual os homens prestarão a sua total submissão, v. 10. A terra então será aplainada, dando destaque a Jerusalém acima do restante, desde Geba (cerca de dez quilômetros a nordeste da cidade) até Rimom (cerca de sessenta quilômetros a sudeste).

A cidade em Sl estará firmemente unificada e será completa, a porta de Benjamim-, Situada no canto nordeste da cidade (conforme Jr 37:13), enquanto a primeira porta e a porta da Esquina provavelmente sejam uma referência à mesma porta, i.e., no perímetro noroeste, a torre de Hananeel (conforme Ne 3:1): Situada no extremo nordeste; os tanques de prensar uvas do rei ficavam no sul. v. 11. A notória alusão ao livro de Neemias nesse versículo e no anterior provavelmente serve para sublinhar a certeza do profeta de que Jerusalém será agora separada e estará segura sob a proteção de Deus.

v. 12. A partir desse tempo, Deus vai exercer vingança por meio de praga lançada sobre todos os que pegarem em armas contra a cidade. A cena medonha de derramamento mortal de sangue (v. 13) possivelmente lembra a epopéia da derrota infligida por Gideão aos midianitas (conforme Jz 7:21,Jz 7:22). v. 14. Também Judá lutará em Jerusalém-. Há sinais de que o texto sofreu um leve deslocamento nesse ponto, visto que o v. 15 seguiria mais naturalmente o v. 13. (Conforme reordenação dos versículos na BJ.) Observe a expressão em Jerusalém. As versões que trazem “Judá lutará contra Jerusalém” estão evidentemente incorretas (e.g., RSV). E os que roubavam os tesouros da cidade serão eles mesmos saqueados de suas posses.

v. 16. a festa das cabanas-. Uma das mais antigas festas dos israelitas, que comemorava a estação da colheita (conforme Lv 23:34; Êx 34:22 etc.). Tinha ligação histórica com o livramento de Israel do Egito e destacava a crença de que a nação havia começado, e continuaria existindo, debaixo do cuidado redentor do seu Deus, e cada ocasião da festa era acompanhada pela leitura solene da Torá (conforme Ne 8:14-18). A sua associação mais específica com a chuva não se tornou geralmente conhecida até após o exílio (conforme Mishná Sukkah 4.9), quando libações de água foram trazidas de Siloé para Jerusalém — um elo a mais com Jo 7:37 (conforme observação do v. 8). v. 18. os egípcios-. Expressão usada de forma representativa em todo o trecho. Eles estão nesse texto representando os povos que não confiam no

Senhor para o seu bem-estar e sobrevivência, mas confiam nos recursos “naturais”, e.g., as enchentes do Nilo. o Senhor mandará sobre eles a praga (heb. “sobre eles não virá a praga”): A NVI evita a dificuldade evidente ao omitir o ofensivo “não”. Mas talvez a formulação hebraica seja uma pergunta retórica: “Não virá a praga sobre eles?”. A repetição da frase “as nações que não subirem para celebrar a festa das cabanas” talvez seja devida à ditografia.

v. 20. Numa situação em que as nações adoram o Senhor juntas em reconhecimento do seu poder soberano e de sua provisão para as necessidades do homem, não haverá lugar para superstições, sinetas penduradas nos cava-losr. Usadas por guerreiros pagãos para afastar maus espíritos, agora deveriam ser emblemas da santidade do Senhor, assim como o turbante do sumo sacerdote havia sido declarado santo séculos antes (conforme Ex 28:36). v. 21. A santidade vai marcar cada aspecto e todos os itens do cotidiano, incluindo panelas e bacias. Enquanto em dias passados cada família guardava alguns utensílios de cozinha para uso exclusivo nos dias santos, essa separação já não será necessária, pois tudo será sagrado e estará adequado para o serviço a Deus.

Com relação ao templo e a adoração nele, esta não será manchada por erros e práticas inadequadas dos homens. A provisão dos sacrifícios nas dependências do templo evitará as oportunidades de extorsão dos peregrinos e visitantes, pois nunca mais haverá comerciantes [cananeus] no templo do Senhor dos Exércitos (conforme comentário Dt 11:7). Essa palavra final foi retomada por Jesus, provavelmente para destacar esse oráculo em particular, como também a mensagem de Zacarias na sua importância geral (conforme Jo 2:16; conforme Jr 7:11). Está certo que o nosso Senhor insistiu, como o profeta estava declarando aqui, no fato de que a verdadeira santidade interior torna a provisão de animais para sacrifício desnecessária entre o povo que já havia consagrado a Sl mesmo e suas posses totalmente ao Senhor.

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Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Zacarias Capítulo 9 do versículo 1 até o 21

IV. O Futuro das Nações, Israel e o Reino do Messias. 9:1 - 14:21. A. A Primeira Sentença. 9:1 - 11:17


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
VII. AS VITÓRIAS FINAIS DO REI-PASTOR Zc 14:1-21

a) A derrota dos inimigos de Jerusalém (Zc 14:1-15)

Neste capítulo, o assunto do capítulo 13 é expandido. As palavras iniciais são dirigidas a Jerusalém e, no versículo 2, é descrita a captura dessa cidade com os horrores que acompanharão tal acontecimento. A cidade seria tão completamente dominada pelo inimigo que este se sentaria no seu próprio centro para dividir o despojo. Todas as nações (2), falando de modo geral, seriam representadas pelo exército invasor, pois Roma era a senhora de muitas terras.

Porém, o julgamento de Deus contra Jerusalém haveria de eventualmente redundar contra as cabeças daqueles que seriam ministros de Sua ira contra ela (3) e é significativo que o declínio do império romano data da queda de Jerusalém.

O notável e sublime personagem do versículo 4 promete intervenção divina para facilitar o escape do remanescente favorecido daquela cidade. O Senhor haveria de combater contra os inimigos daquela cidade. O Senhor haveria de combater contra os inimigos de Seu povo como no dia em que pelejou no dia da batalha (3). Talvez haja aqui uma referência ao que aconteceu no mar Vermelho, quando os egípcios perseguiram 1srael, após sua saída do Egito. Moisés acalmou o povo, assegurando-lhes: "O Senhor pelejará por vós e vos calareis" (Êx 14:14). Assim como naquela ocasião o Senhor dividiu o mar para eles, permitindo-lhes escapar, igualmente agora, Ele como que dividiria a montanha tendo o mesmo propósito.

A figura do monte dividido indica a direção de fuga do remanescente. Metade do monte haveria de retirar-se para o norte e a outra metade para o sul, assim deixando um vale na direção leste-oeste. Asel (5) é, provavelmente, um nome locativo, talvez a Bete-Ezel mencionada em Mq 1:11. Não é de modo nenhum incomum que o termo "Beth.", num substantivo locativo, seja omitido.

>Zc 14:5

O terremoto, referido no versículo 5, não está registrado em qualquer dos livros históricos do Antigo Testamento; mas Amós o menciona de tal modo que indica que se tratava de um desastre de tal importância que podia fornecer comparação para datar outros acontecimentos (Jl 1:1).

Ao descrever a vinda do Senhor, para livrar Seu povo e ferir seus inimigos, o profeta altera, abruptamente, as pessoas, da terceira para a segunda-então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos (melhor "ungidos" ou "anjos") contigo (5). Tão clara foi a sua visão sobre esse grande evento que ele se dirige a Jeová como se realmente estivesse presente e descreve a salvação que resultará de Sua vinda. Naquele dia "não haverá luz, os brilhantes se contrairão" (tradução mais correta do versículo 6). Isso significa que os corpo celestes, contraindo-se, diminuirão a luz que costumam fornecer, com a resultante melancolia de um dia de escuridão espessa. A duração dessa condição será de um dia conhecido do Senhor (7); isto é, um período contínuo de luz a mesclar-se com trevas, não com a duração de "um dia" de vinte e quatro horas, mas por algum tempo, cuja duração é conhecida somente pelo Senhor. E então, no "tempo da tarde", quando usualmente sobrevêm as trevas, brilhará subitamente a luz e, em lugar de pôr do sol, haverá a alvorada.

Aqui temos um quadro da condição da Igreja Cristã, desde o tempo da queda de Jerusalém, até o presente momento. Tem sido um longo e enfumaçado dia, com alguns períodos mais brilhantes do que outros, ainda que sem qualquer período de trevas absolutas ou de luz perfeita. Quando esse "dia" aproximar-se de seu fim, em lugar das trevas se tornarem mais densas, como se poderia esperar, a luz se tornará mais brilhante e a glória do Senhor iluminará o mundo. Essa iluminação será caracterizada pela alegria e pela bênção; pois parece que essa é a significação da figura do versículo 8, onde Jerusalém é representada como a linha divisória das águas vivas, isto é, águas puras em borbotões, metade das quais fluirá para o mar oriental enquanto que a outra metade fluirá para o mar ocidental, não sendo afetadas essas metades pela seca do verão ou pela neve do inverno. Aqui, o mar oriental é o mar Morto, e o mar ocidental é o mar Mediterrâneo. A significação geral desta figura é que as águas fluirão em todas as direções, e pelo mundo inteiro sendo que a Palestina aparece aqui como símbolo da área mais lata, a trazer vida e fertilidade por onde quer que vão tais águas.

>Zc 14:9

As bênçãos simbolizadas pelos riachos perenes de águas vivas são resultado da volta de Deus por parte do povo. Um será o Senhor (9); isto é, os ídolos serão lançados fora e abolidos; e um será o seu nome; isto é, Seu nome, exclusivamente, será invocado e adorado.

>Zc 14:10

Quando o grande Rei for assim reconhecido, Sua cidade real atingirá a maior proeminência possível. Essa é a significação da exaltação de Jerusalém, descrita nos versículos 10:12. Se tornará em planície (10). Henderson liga esta figura com a das águas vivas (8), a fluir pela terra inteira, partindo de Jerusalém. "Toda obstrução, que porventura impeça o livre fluxo das águas vivas pelo mundo inteiro, será removida. O que é alto será nivelado e o que é baixo será elevado". Dizer que esse nivelamento terá lugar desde Geba até Rimom é o equivalente a dizer que haveria de cobrir a terra toda, desde o norte até o sul, pois essas cidades marcam, em geral, as fronteiras extremas do norte e do sul, do reino de Judá. A cidade exaltada será habitada no seu lugar (10); isto é, seus antigos limites serão ocupados plenamente. A porta de Benjamim (alternativamente, o portão de Efraim") estava situado no centro do muro antigo do norte. Desse portão, o muro corria em direção ao oeste, até à porta da esquina, e na direção ao leste, até ao lugar da primeira porta, que é identificada como a "porta velha", em Ne 3:6. A torre de Hananeel ficava situada na esquina do nordeste, perto da "primeira porta" e os lagares do rei ficavam no lado sul da cidade, no jardim do rei (ver Ne 3:15). Neste versículo, por conseguinte, temos a largura da cidade, de leste a oeste e de norte a sul.

>Zc 14:12

A segurança da cidade é indicada em seguida. Não haveria mais anátema (destruição completa) contra seus habitantes. Sua defesa repousaria nas mãos do Senhor. O quadro pintado no versículo 12 é ao mesmo tempo gráfico e espantoso. Uma praga enviada pelo Senhor fera as fileiras compactas dos inimigos de Jerusalém, subitamente, enquanto estão de pé. Seus olhos, cheios de má intenção para com a cidade, e as línguas que proferiram desafios blasfemos contra ela serão consumidos (12). Além disso, tais inimigos serão lançados em repentina confusão a tal ponto que voltarão a espada uns contra outros, tornando-se uma presa fácil para os defensores de Jerusalém e para os homens de Judá. Os próprios cavalos e animais de carga pertencentes aos adversários de Jerusalém serão afligidos por essa praga destruidora, e aqueles que vieram para espoliar, são justamente os que são despojados (13-15).


Dicionário

Acontecer

verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Escuridão

substantivo feminino Característica ou particularidade do que é escuro; qualidade daquilo ou do que não possui luz: a escuridão daquele quarto era assustadora.
Que está ou se encontra completamente escuro; escureza: a escuridão dos caminhos intransitáveis.
Figurado Que possui ou expressa um excesso de tristeza; melancolia: sofria com a escuridão de seu coração.
Figurado Desprovido de clareza; sem limpidez: a escuridão da mente.
Figurado Falta de conhecimento; ignorância.
Etimologia (origem da palavra escuridão). Escuro + i + dão.

Espessa

adjetivo Com espessura grossa; que é resistente; consistente: mesa espessa.
Cujas partes estão muito unidas; densa, compacta: nuvem espessa.
Que está fechada; cerrada: mata espessa.
Em grande quantidade; volumosa, pesada, farta: floresta espessa.
Desprovida de claridade; opaca: noite espessa.
Que age com descortesia; grossa, descortês.
Etimologia (origem da palavra espessa). Feminino de espesso; do latim spissus.a.um.

Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Preciosa

substantivo feminino Mulher afetada e pretensiosa na linguagem e nas maneiras.
Preciosa ridícula: O mesmo que preciosa.
Etimologia (origem da palavra preciosa). Feminino de precioso.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Zacarias 14: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz, nem ① espessa escuridão.
Zacarias 14: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H216
ʼôwr
אֹור
luz
(light)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3368
yâqâr
יָקָר
valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
(precious)
Adjetivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H7087
qâphâʼ
קָפָא
engrossar, condensar, congelar, assentar, tornar denso
(were congealed)
Verbo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אֹור


(H216)
ʼôwr (ore)

0216 אור ’owr

procedente de 215; DITAT - 52a; n f

  1. luz
    1. luz do dia
    2. luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
    3. raiar do dia, alvorada, aurora
    4. luz do dia
    5. relâmpago
    6. luz de lâmparina
    7. luz da vida
    8. luz da prosperidade
    9. luz da instrução
    10. luz da face (fig.)
    11. Javé como a luz de Israel

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יָקָר


(H3368)
yâqâr (yaw-kawr')

03368 יקר yaqar

procedente de 3365; DITAT - 905a; adj

  1. valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
    1. precioso
      1. custoso
      2. precioso, altamente valorizado
      3. pedras preciosas ou jóias
    2. raro
    3. glorioso, esplêndido
    4. importante, influente

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

קָפָא


(H7087)
qâphâʼ (kaw-faw')

07087 קפא qapha’

uma raiz primitiva; DITAT - 2048,2048a v.

  1. engrossar, condensar, congelar, assentar, tornar denso
    1. (Qal) ser condensado
      1. engrossar (particípio)
    2. (Hifil) fazer coalhar n. m.
  2. congelamento