Enciclopédia de Números 35:22-22
Índice
Perícope
nm 35: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém, se o empurrar subitamente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento, sem mau intento, |
ARC | Porém, se a empurrar de improviso, sem inimizade, ou contra ela lançar algum instrumento sem desígnio; |
TB | Porém, se alguém empurrar a outro acidentalmente sem inimizade, ou atirar sobre ele alguma coisa não de intento malévolo, |
HSB | וְאִם־ בְּפֶ֥תַע בְּלֹא־ אֵיבָ֖ה הֲדָפ֑וֹ אוֹ־ הִשְׁלִ֥יךְ עָלָ֛יו כָּל־ כְּלִ֖י בְּלֹ֥א צְדִיָּֽה׃ |
BKJ | Mas se ele o empurrar acidentalmente, sem inimizade, ou se arremessar-lhe alguma coisa, sem um mau intento, |
LTT | |
BJ2 | Contudo, se empurrou a vítima fortuitamente, sem inimizade, ou se lançou contra ela algum projétil sem procurar atingi-la, |
VULG | Quod si fortuitu, et absque odio |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 35:22
Referências Cruzadas
Êxodo 21:13 | porém, se lhe não armou ciladas, mas Deus o fez encontrar nas suas mãos, ordenar-te-ei um lugar para onde ele fugirá. |
Números 35:11 | fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por erro. |
Deuteronômio 19:5 | Como também aquele que entrar com o seu próximo no bosque, para cortar lenha, e, pondo força na sua mão com o machado para cortar a árvore, o ferro saltar do cabo e ferir o seu próximo, e morrer, o tal se acolherá a uma dessas cidades e viverá; |
Josué 20:3 | para que fuja para ali o homicida que matar alguma pessoa por erro e não com intento; para que vos sejam refúgio do vingador do sangue. |
Josué 20:5 | E, se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida; porquanto não feriu a seu próximo com intento e o não aborrecia dantes. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Cidades para os Levitas (35:1-5,7,8)
Os levitas não participaram da partilha da terra. Deus então providenciou um expe-diente para que as tribos que receberam herança dessem aos levitas cidades (2) em que habitassem e arrabaldes ("terras de pastagens", NTLH) para os gados, fazenda e animais (3). Houve quarenta e oito cidades (7) separadas para este fim. Elas perma-neceriam como herança dos filhos de Israel, mas deviam ser disponibilizadas aos levitas como moradias e seriam dadas com base na quantidade das heranças tribais (8).
Esta lei foi implementada parcialmente, segundo mostra o registro em Josué 21; nunca foi totalmente completada. O conceito geral se manteve básico ao longo da histó-ria de Israel.
- Cidades Especiais (35.6,9-15)
Entre as cidades dadas aos levitas, seis tinham de ser separadas como cidades de refúgio (6).' Três ficavam no lado leste do rio Jordão e três em Canaã propriamente dita.' Estas serviam de proteção do homicida involuntário, aquele "que, sem querer ou por engano, tenha matado alguém" (11, NTLH; cf. NVI; i.e., "homicídio culposo" na ter-minologia atual).
A necessidade de um plano de refúgio surgiu das práticas relacionadas com o vinga-dor (12). Este costume foi reconhecido como princípio de execução de lei na primitiva fase da história de Israel (Gn
Este princípio é básico na idéia mais ampla de "santuário", conceito óbvio em muitas leis e regulamentos pelos quais as sociedades se governam. A idéia de cidades de refú-gio também serve de tremenda ilustração do "refúgio", pela graça divina, que existe no Reino de Deus.'
3. Homicídio Culposo e Homicídio Doloso (35:16-25)
Como orientação a todos, são dados exemplos para mostrar a diferença entre homi-cídio culposo e homicídio doloso (assassinato premeditado). O homicídio culposo estava sujeito à cláusula das cidades de refúgio, ao passo que o homicídio doloso estava sujeito a outras leis e era punível com a morte.
A morte causada por instrumentos especificados era, à primeira vista, prova de que o assassinato fora planejado. Eram instrumento de ferro (16), pedra na mão (17) ou instrumento de madeira (18; "instrumento de pau", ARA) na mão. Quando a premedi-tação era patente, o vingador poderia matar o homicida (19) imediatamente. A mesma regra se aplicava se a vítima fosse ferida por inimizade (21), ou seja, por qualquer instrumento usado com a intenção de prejudicar outrem e com o propósito de matar.
Entretanto, mesmo naqueles dias se admitia que podia haver homicídio não intenci-onal. Se empurrar (apunhalar) uma pessoa de improviso, sem inimizade, ou con-tra ela lançar algum instrumento sem desígnio (22), ou sobre ela fizer cair algu-ma pedra sem o ver e nem procurava o seu mal (23), o assassino estaria sujeito à lei de refúgio. A congregação (24) o julgaria e, se fosse inocente de assassinato premedita-do, o livraria da mão do vingador do sangue. Mas o assassino tinha de ficar na cidade de refúgio, para a qual fugiu, até à morte do sumo sacerdote (25).
Esta lei destacava a importância da intenção' como ingrediente básico pai-a deter-minar a natureza do crime. Este princípio é reconhecido na maioria dos países civiliza-dos como fator importante na determinação da culpa ou inocência do suspeito. É tam-bém fator principal no conceito bíblico de pecado. É a "transgressão voluntariosa" e não
- "deslize involuntário" que Deus julga como pecado.
4. Aplicações do Regulamento (35:26-34)
Se o homicida, mesmo depois de ser julgado, saísse dos limites da cidade (26,27), ele podia ser morto pelo vingador sem culpa por parte deste. O assassino estaria seguro se permanecesse dentro da cidade até à morte do sumo sacerdote. Depois, poderia voltar à sua casa, livre de toda a pena (28).
Estas leis foram dadas como "estatuto e ordenança" (RSV) para todas as gerações (29). O assassinato era punível de morte, mas era necessária mais de uma testemunha para estabelecer a culpa (30). Nenhum "resgate" (ARA) poderia ser pago por quem fosse homicida (31) doloso ou por quem saísse da cidade do seu refúgio antes da morte do sumo sacerdote (32). A pena de morte tinha de ser executada, porque a morte contaminava a terra no meio da qual (34) Deus habitava. Esta contaminação só podia ser limpa com o sangue daquele que o derramou (33).
Genebra
35.1-8
Visto que aos levitas não foi dada qualquer herança de um território (18.20), foram-lhe em lugar disso, designados quarenta e oito cidades com seus pastos circundantes, incluindo seis "cidades de refúgio".
* 35.9-33
Seis cidades de refúgio deveriam ser estabelecidas para abrigar aqueles que, acidentalmente, tivessem tirado a vida de alguém. Ver nota em Dt
* 35:12
vingador. Um membro da família da vítima costumeiramente era designado para vingar a morte da vítima, matando o homicida.
* 35:25
até à morte do sumo sacerdote. Ver também o v. 28. A morte do sumo sacerdote produzia uma alteração na condição jurídica de um homicida — o réu não mais estava sujeito à pena imposta pelo homicídio.
* 35:30
Ninguém podia ser executado com base na evidência de apenas uma testemunha.
* 35:31-32
Aceitar um pagamento em resgate era proibido em casos de assassinato e homicídio. Essa disposição enfatiza o valor que Deus dá à vida humana.
* 35:33-34
A poluição da terra por meio de derramamento de sangue só podia ser removida através do derramamento do sangue do assassino (Gn
Matthew Henry
Wesley
A tribo de Levi foi reservada para administrar os assuntos religiosos. Eles não eram para se envolver em atividades seculares ou perseguições, mas foram para dar todo o seu tempo para servir em uma capacidade sacerdotal. Um comentarista diz:
A tribo de Levi não recebeu nenhuma parte da terra de Canaã como herança (18: 20-24 , Nu 26:62 ). Em compensação, eles receberam os dízimos por seu apoio (Nu 18:21 ). É aqui ainda desde que 48 cidades e seus arrabaldes ser reservada, para fora da herança das outras tribos, para a manutenção de si mesmos e seus rebanhos. A realização desta injunção é registrada em JsAs medidas enumeradas no versículo 5 são os mais difíceis de entender. É provável que a área da cidade não foi considerado nesta fórmula. A cidade foi concebida como um ponto matemático, e todas as medições de ou para a cidade foi calculada a partir do centro absoluto ou a "pedra da milha zero." Os limites da cidade prorrogado Pv
Era costume nos dias de Moisés para os parentes de uma pessoa assassinada a perseguir e matar o assassino, uma prática conhecida em antropologia como "vingança de sangue." Homens inocentes frequentes morreu de uma maneira parecida com a ação mob hoje. As cidades de refúgio eram a ser um santuário para que o acusado poderia ir até que ele pudesse ter um julgamento justo (ver v. Nu 35:12 ). Se a morte foi acidental, a pessoa seria absolvido de culpa e libertado (vv. Nu 35:11 , Nu 35:22-25 ), mas se foi homicídio doloso, o culpado era para ser condenado à morte (vv. Nu 35:16-21 ). Três destas cidades foram localizados no lado leste do rio Jordão, e três do oeste (ver v. Nu 35:14 ).
Os levitas eram para ter supervisão e controle de seis cidades de refúgio, e além disso eles estavam a ter quarenta e duas outras cidades, para um total de quarenta e oito. O preço dessas cidades compra era para ser subsidiada pelo povo. A quantidade de cada contribuiu foi determinada pelo tamanho da sua herança (v. Nu 35:8 ).
A congregação era para ser o juiz e júri para determinar se a morte foi acidental ou por homicídio doloso. O homem que foi assim declarado inocente era viver na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote. Foi declarado que, se o homicida partiu da cidade de refúgio antes da morte do sumo sacerdote, ele seria considerado culpado de sangue , e iria fazê-lo com o risco de sua própria vida. Após a morte do sumo sacerdote, ele poderia voltar à terra da sua herança (vv. Nu 35:24-28 ). A seriedade de tirar a vida se reflete na pena supremo que foi imposta ao assassino (vv. Nu 35:30-34 ). Um escritor observa:
Assassinato é um crime tão grave que não pode ser expiado pelo pagamento de uma multa de dinheiro; nem pode o homem que acidentalmente mataram outro, comprar a sua libertação da cidade de refúgio antes da morte do sumo sacerdote. St. Pedro recorda aos cristãos que não foram resgatadas com prata ou ouro, mas com o precioso sangue de Cristo (1PeWiersbe
Nu 35:16-4 deixa claro que Deus considera o assassinato (com intenção deliberada) e o ho-micídio culposo (por acidente) duas coisas distintas. Nas leis modernas, seguimos essa distinção. Quando o assassino tem intenção delibera-da de matar, ele tem uma história de ódio com a vítima. Contudo, a pessoa que mata outra por aciden-te não tem intenção assassina. Ela merece o direito de apresentar seu caso e de salvar sua vida. Esse era o objetivo das cidades de refúgio. O homicida tinha de fugir para a ci-dade de refúgio mais próxima, em que os anciãos poderíam encontrá- lo, ouvir seu caso e presidir o jul-gamento. Se eles decidissem que a pessoa era culpada, enviavam-na à autoridade adequada e, depois, matavam-na (Dt
- O sentido do tipo
Essas seis cidades de refúgio são um belo símbolo de Cristo, em quem *nos refugiamos [...] para tomar posse da esperança a nós proposta" (He 6:18, NVI).
- As cidades eram designadas por Deus
Era um ato de graça, pois todos os homens são pecadores e merecem morrer. Moisés não escolheu as ci-dades, pois a Lei não pode salvar qualquer um. Essas cidades não eram designadas por sacerdotes terrenos, embora fossem cidades sacerdotais. O coração amoroso de Deus designava as cidades e enviava o Messias. "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" Jo
- As cidades eram anunciadas na Palavra
Js
- As cidades eram acessíveis a todos
Se você consultar um mapa da terra santa, verá que as seis cida-des estão arranjadas de forma que nenhuma das tribos ficasse muito distante do lugar de segurança. Ao norte do lado ocidental do Jordão, ficava Quedes; na área central, Si- quém; e Hebrom, no sul. Do lado oriental do rio (em que Rúben, Gade e Manassés escolheram se estabelecer), estava Golã ao norte, Ramote na parte central e Bezer ao sul. Essas cidades eram acessíveis. Algumas delas estavam localizadas em montes, para que ficassem até mais proeminentes. A tradição diz que os sacerdotes cuidavam para que as estradas de acesso a essas seis cidades estivessem sempre em bom estado, como também eles punham sinalizadores para guiar os fugitivos. Os rabis também dizem que nunca se fechavam os portões dessas cidades. Que imagem de Cristo! Com certeza, o caminho para a cidade é iluminado! Nin-guém precisa perguntar-se quem é o Salvador ou como chegar a ele, pois vamos a ele por meio da fé. Ele nunca rejeitará nenhum peca-dor (Jo
- As cidades eram adequadas para satisfazer o necessitado
Enquanto o assassino permanecesse na cidade, estava seguro. Ele era libertado quando o sumo sacerdote morria. Isso não indica que podemos "deixar Cris-to" e perder nossa salvação, pois não construímos nossa doutrina a partir de tipos; antes, interpretamos os tipos com base nas doutrinas. O verdadeiro cristão não perece nunca, mas, quan-do deixa de "permanecer em Cristo", ele abre a porta para o perigo espiritu-al e físico. Nosso Sumo Sacerdote não morrerá nunca, e, porque ele vive, nós também vivemos.
Pondere sobre os nomes das cidades a fim de ver a suficiência de Jesus Cristo para satisfazer todas as nossas necessidades. Quedes significa "retidão", e essa é nossa primeira necessidade. Quando va-mos a Cristo, ele nos dá sua retidão e perdoa todos os nossos pecados (2Co
Observe que se diz ao assassi-no que fuja para a cidade. A pessoa não pode se dar ao luxo de demorar! E hoje, também, o pecador perdido não pode dar-se ao luxo de demo-rar a fugir para o único refúgio que existe, Jesus Cristo.
- O sentido dispensacional Alguns estudiosos vêem nessas ci-dades um retrato de Israel e sua re-jeição a Cristo. Israel matou Cristo por ignorância e cegueira (At
3: ). Ele é um "tipo" para os judeus que serão salvos no futuro, pois verão Cristo em glória, da mesma forma que Paulo o viu (Atos 9).14-44
Russell Shedd
3) Deus revela Sua retidão onde há pecado (vv. 16-21);
4) Cristo é o nosso refúgio que Deus nos oferece: é acessível, é gratuito é perfeito, é perpétuo, vv. 26-27.
35.2 Arredores. Formavam uma comunidade extra para cada cidade, e não podiam ter construções nem plantações. Só nestes últimos tempos é que os planejadores urbanos estão reconhecendo a necessidade disto. Os primeiros mil côvados constituiriam um parque livre, vindo depois outro círculo maior, para as fazendas, que fariam de cada cidade um núcleo habitacional completo, 5.
35:9-34 As cidades de refúgio eram cidades de proteção, não aos criminosos, mas aos que precisavam de refúgio de ódios e vinganças. Assim preservava-se a paz, evitando-se as vinditas.
35.12 Vingador do sangue. Era o costume do parente próximo de um injustiçado reivindicar justiça por este; isto era uma garantia de que sempre haveria alguém interessado em trazer o malfeitor à punição. A lei do refúgio era a maneira de Deus preservar este costume contra um vingador (heb Goel) injusto e cruel.
35.15 Involuntariamente. A definição do homicídio acidental se vê nos vv. 22-25.
35.19 Ao encontrar o homicida. Inclusive nas cidades de refúgio, que são reservadas apenas para a caso da morte acidental, 11. Isto quer dizer que o assassino nunca está livre de quem possa vingar o seu crime. Assim é a consciência daquele que não pediu perdão pelos seus pecados
35.20 Com ódio. Esta é a emoção assassina. Mesmo quando não há oportunidade de ferir-se ao objeto do ódio, o próprio ódio já envenena a sociedade com "desejos mortíferos". Deus conhece os intentos do coração, e por isso mesmo Jesus Cristo esclarece que quem odeia a seu irmão já quebrou; o mandamento "Não matarás", Mt
NVI F. F. Bruce
4) Cidades dos levitas e cidades de refúgio (35:1-34)
a) As cidades dos levitas (35:1-8)
v. 1. Nas campinas de Moabe-, conforme 22.1. Os levitas que não tinham herança específica deveriam receber 48 cidades, incluindo as seis cidades de refúgio para quem tiver matado alguém (v. 6). Conforme Js
b) As cidades de refúgio (35:9-15)
Seis ádades de refúgio para quem tiver matado alguém deveriam ser providenciadas, três em cada lado do Jordão. Há orientações para mais três em Dt
O costume da vingança de sangue é muito antigo e tem sido constatado entre os árabes em épocas modernas. Só poderia ser eliminado se um forte sistema judicial fosse elaborado e instituído; conforme a incapacidade de Davi vingar o assassinato de Abner em 2Sm
34. Conforme 2Sm
A palavra vingador (v. 12; cf Dt
Moody
Nu 35:1). Proteção subseqüente para assegurar a justiça exigia que um homem não fosse condenado à morte só pelo testemunho de uma única pessoa (v. Nu 35:30).
Francis Davidson
Dicionário
Desígnio
substantivo masculino Vontade ou intenção de desenvolver, de realizar alguma coisa: os desígnios do presidente.Por Extensão Aquilo que se quer realizar, desenvolver; sonho, desenho, intenção: vivia seguindo os desígnios dos outros.
Figurado Expressão de um desejo, intenção ou vontade: nunca consegui realizar meus próprios desígnios.
Etimologia (origem da palavra desígnio). Do latim designium, do verbo designare, "indicar".
Plano; propósito
Desígnio Intenção; plano; propósito (Sl
Empurrar
verbo transitivo Impelir com violência, com vigor.Empuxar.
Figurado Impingir.
Fam. Comer sem vontade.
Fazer algo sem disposição.
Improviso
adjetivo Repentino, inopinado: improvisa manifestação de ódio.locução adverbial De improviso, de repente, de súbito, sem preparo prévio.
substantivo masculino Verso, discurso, composição musical que se improvisa.
De repente; súbito; subitamente; repentino; inesperado.
Improviso Que acontece de repente, sem aviso (Jz
Inimizade
substantivo feminino Em que não há amizade; ausência de amizade; sentimento de ódio ou malquerença direcionados a algo ou alguém.Etimologia (origem da palavra inimizade). Do latim inimictas.atis.
A inimizade é uma brasa no coração humano.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 26
Instrumento
substantivo masculino Aparelho que serve para executar uma obra ou fazer uma operação; ferramenta, utensílio, máquina: instrumento de mecânica.Por Extensão Todo objeto que serve para auxiliar ou levar a efeito uma ação qualquer: instrumento de suplício.
Figurado O que é empregado para conseguir um resultado: servir de instrumento para a vingança de alguém.
[Música] Qualquer aparelho ou objeto do qual se consegue produzir sons: instrumentos musicais.
Figurado Quem intervem buscando um acordo; intermediário.
[Jurídico] Documento usado para registrar uma ação que tem efeitos jurídicos.
Etimologia (origem da palavra instrumento). Do latim instrumentum.i.
Instrumento Objeto ou meio para alcançar um fim (Gn
Lançar
verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֹו
(H176)
presume-se que seja a forma construta ou genitiva de
DITAT - 36; conjunção
- ou, em lugar de
- estabelecendo que a última opção é a preferida
- ou se, introduzindo um exemplo para ser visto a partir da ótica de um princípio específico
- (em séries consecutivas) ou...ou, quer...quer
- se porventura
- exceto, ou então
- porventura, não o mínimo (expressão), se, de outra forma, também, e, então
הָדַף
(H1920)
uma raiz primitiva; DITAT - 476; v
- impelir, empurrar, dirigir, expulsar, lançar fora, expelir, empurrar embora
- (Qal)
- impelir, empurrar
- impelir, empurrar
- depor
אֵיבָה
(H342)
procedente de 340; DITAT - 78a; n f
- inimizade, ódio
כֹּל
(H3605)
כְּלִי
(H3627)
procedente de 3615; DITAT - 982g; n m
- artigo, vaso, implemento, utensílio
- artigo, objeto (em geral)
- utensílio, implemento, aparato, vaso
- implemento (de caça ou guerra)
- implemento (de música)
- implemento, ferramenta (de trabalho)
- equipamento, canga (de bois)
- utensílios, móveis
- vaso, receptáculo (geral)
- navios (barcos) de junco
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּתַע
(H6621)
procedente de uma raiz não utilizada significando abrir (os olhos); DITAT - 1859; subst.
- subitaneidade, num instante
צְדִיָּה
(H6660)
procedente de 6658; DITAT - 1877a; n. f.
- espreita, emboscada
שָׁלַךְ
(H7993)
uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v
- jogar, lançar, arremessar, atirar
- (Hifil)
- jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
- lançar (sortes) (fig.)
- (Hofal)
- ser jogado, ser lançado
- ser jogado fora
- ser lançado ao chão
- ser jogado (metáf)