Enciclopédia de Números 6:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 6: 11

Versão Versículo
ARA o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado e o outro, para holocausto; e fará expiação por ele, visto que pecou relativamente ao morto; assim, naquele mesmo dia, consagrará a sua cabeça.
ARC E o sacerdote oferecerá um para expiação do pecado, e o outro para holocausto; e fará propiciação por esse que pecou no corpo morto: assim naquele mesmo dia santificará a sua cabeça.
TB o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, e o outro, como holocausto, e fará expiação por ele, porquanto pecou relativamente ao morto. Naquele mesmo dia, santificará a sua cabeça.
HSB וְעָשָׂ֣ה הַכֹּהֵ֗ן אֶחָ֤ד לְחַטָּאת֙ וְאֶחָ֣ד לְעֹלָ֔ה וְכִפֶּ֣ר עָלָ֔יו מֵאֲשֶׁ֥ר חָטָ֖א עַל־ הַנָּ֑פֶשׁ וְקִדַּ֥שׁ אֶת־ רֹאשׁ֖וֹ בַּיּ֥וֹם הַהֽוּא׃
BKJ e o sacerdote oferecerá um para oferta pelo pecado, e o outro para a oferta queimada; e fará expiação por aquele que pecou junto ao morto, e nesse mesmo dia santificará a sua cabeça.
LTT E o sacerdote oferecerá, um (pombo) para sacrifício pelo pecado, e o outro (pombo) para holocausto; e fará expiação por ele, do que pecou relativamente ao morto; assim naquele mesmo dia santificará a sua cabeça.
BJ2 O sacerdote oferecerá um em sacrifício pelo pecado e o outro em holocausto, e realizará em seguida sobre esse homem o rito de expiação, devido à contaminação relativa ao morto. O homem consagrará a sua cabeça naquele mesmo dia;
VULG Facietque sacerdos unum pro peccato, et alterum in holocaustum, et deprecabitur pro eo, quia peccavit super mortuo : sanctificabitque caput ejus in die illo :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 6:11

Levítico 5:8 E os trará ao sacerdote, o qual primeiro oferecerá aquele que é para expiação do pecado; e, com a sua unha, lhe fenderá a cabeça junto ao pescoço, mas não o partirá.
Levítico 14:30 Depois, oferecerá uma das rolas ou um dos pombinhos, conforme alcançar a sua mão.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
D. O VOTO NAZIREU, 6:1-21

1. O Plano para o Voto (6:1-8)

O voto de nazireu (2) era uma das prescrições exclusivas de Deus para o povo. Fala de todos que podiam fazer o voto, homens e mulheres de qualquer tribo e em qualquer momento da vida. Ao longo do Antigo Testamento há prescrições para os sacerdotes e levitas cumprirem antes de exercerem os serviços religiosos especiais. Este voto prepara o terreno para a universalidade do evangelho no Novo Testamento, que possibilita todas as pessoas que escolheram agir assim a entrarem na obra de Deus.

A palavra nazireu é derivada do hebraico nazir, que significa "separar". Mais tarde, na história hebraica, este voto era prática bastante comum representada por pessoas famosas como Sansão, Samuel e João Batista. O voto nazireu era extremamente severo, mais que os votos sob os quais os sacerdotes serviam.

  1. O nazireu prometia se abster de vinho e bebida forte (3). O termo geral seria "bebidas inebriantes". O vinagre está incluso na lista de proibições, porque os hebreus o fabricavam de bebidas intoxicantes que tinham azedado." Não podia to-mar "suco de uvas" (NTLH; NVI) e nem comer uvas frescas ou secas (provavelmen-te, em bolos de passa). O nazireu tinha de se privar de tudo o que a videira produzis-se, até da semente ou das cascas (4; cf. ARA) ou "uvas verdes ou gavinhas" (Smith-Goodspeed).
  2. Durante o tempo do voto, o nazireu tinha de deixar o cabelo crescer; sobre a sua cabeça não passará navalha (5). Era como símbolo externo do seu voto a Deus e indi-cava, na linguagem dos rituais, que ele era limpo.
  3. O nazireu não devia chegar perto do corpo de um morto (6), pois tal contato o tornaria cerimonialmente impuro. Esta determinação era tão rígida que ele não podia ajudar no enterro de pessoas do próprio parentesco (7).

O nazireu era uma pessoa "separada" (Tt 2:14), e durante o período do voto pres-tava serviços especializados a Deus. Também havia a implicação espiritual de que todos os dias do seu nazireado ele tinha de ser santo ao SENHOR (8). O voto falava de limpeza física pessoal, de pureza cerimonial no que tange à lei e de discipli-na moral forte. Os sinais externos davam evidência ao mundo de que o indivíduo era nazireu.

Vemos nesta relação uma previsão do propósito de Deus para todos os seus fi-lhos, uma escolha pessoal e voluntária no sentido de serem pessoas separadas, um povo santo e dedicado ao serviço de Deus. Isto está claramente relacionado, em espí-rito e propósito, aos votos de consagração do Novo Testamento cristão (cf. 2 Co 6.14,16-18). Indica o desejo do coração de Deus de que todos os seus filhos sejam nazireus em espírito.

  1. A Purificação da Contaminação (6:9-12)

Caso o nazireu inadvertidamente entrasse em contato com algo morto, ficaria cerimonialmente impuro. Para esta condição, Deus forneceu meios de limpeza. O indiví-duo tinha de rapar a cabeça (9) e levar a oferta de duas rolas ou dois pombinhos (10) para o sacerdote fazer expiação por ele. Deus não faz exigências sem prover meios de cumprimento e uma expiação, quando necessária (1 Jo 2:1-2). A cabeça do seu nazireado (9) é figura de linguagem para se referir a "sua pessoa" (Moffatt).

  1. A Conclusão do Voto (6:13-21)

O voto nazireu durava um período específico de tempo, como indica a expressão os dias do seu nazireado (13). Provavelmente, não era menos de um ano e poderia ser para toda a vida. Quando o período expirasse, o nazireu tinha de comparecer diante do sacerdote com um cordeiro para o holocausto (oferta da consagração) ; uma cordeira para a expiação da culpa ("oferta pelo pecado", ARA; a expiação pelos pecados come-tidos durante o período dos votos vinha, na verdade, antes do holocausto) ; um carnei-ro para a oferta pacífica (14; "oferta de paz", NTLH) ; e um cesto de bolos asmos e coscorões asmos, junto com uma oferta de manjares e suas libações (15; para a oferta de louvores).

Esta era a série completa de todas as ofertas que Deus exigira (Lv 1:4). Mediante cerimônias apropriadas, o sacerdote desobrigaria o indivíduo do voto, que, então, estaria livre para seguir um curso habitual da vida. A cabeça raspada era o sinal de que ele cumprira o voto e não era mais nazireu.

E. A BÊNÇÃO SACERDOTAL, 6:22-27

1. Seu Lugar

Neste ponto do registro, sem referência particular ao contexto, encontramos inseridas as palavras aprazíveis da bênção conhecida por "Bênção Sacerdotal". Esta era a fórmula que os sacerdotes tinham de usar para abençoar um povo consagrado e santificado (Dt 21:5). Esforços em determinar a origem desta bênção, datando-a em período muito posterior, não se mostraram convincentes. E não há razões aceitáveis para acreditar que estas palavras rituais não foram usadas anteriormente (cf. Lv 9:22), ou que não foram formalizadas neste momento da história hebraica. Em todo caso, a

Bênção Sacerdotal foi extensivamente utilizada na adoração judaica ao longo dos sécu-los e, pelo menos em parte, foi empregada nos círculos cristãos.

  1. Seu Valor

Pelo visto, nesta fase da história de Israel, os sacerdotes receberam autoridade para usar o nome divino. Eles abençoavam de maneira semelhante ao que o pai oriental fazia, quando abençoava seus filhos no nome de Deus. O grande valor do texto é a maneira na qual exalta o caráter de Deus diante do povo. A bênção consiste em três sentenças que tomam os versículos 24:26. Cada versículo é uma parelha de versos com a segunda porção apresentando a aplicação da graça sugerida na primeira.

  1. Seu Texto
  2. O SENHOR te abençoe e te guarde (24). "A bênção de Deus é a bondade de Deus em ação", disse João Calvino. Esta bênção é a garantia da proteção de Deus e de sua mão estendida sobre as pessoas que lhe pertencem. A bênção não abrangia apenas os aspectos físicos da vida (Si 91), mas também dizia respeito às questões espirituais mais profundas (Jo 17:9-15; 1 Ts 5.23).
  3. O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti (25). O rosto de Deus é sua presença voltada em direção ao homem ou desviada dele. Os israelitas sempre foram incansavelmente lembrados do favor de Deus pela representação do rosto divino voltado em direção a eles e pela presença e glória celestiais em seu meio. Quando o rosto de Deus está voltado favoravelmente para o homem, há perdão; a graça de Deus é estendida para satisfazer a necessidade humana (Sl 21:6-34.15).
  4. O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz (26). Este é o ser total de Deus que se põe em ação pela salvação do seu povo. O resultado é paz; o tipo de paz que vem, não pela disciplina da mente humana, mas pela presença do Espírito Santo de paz (Jo 14:26-27). "É mais que mera ausência de discórdia, pois expressa o bem-estar e segurança positivos daquele cuja mente está fixa em Deus."'
  5. Assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei (27). O nome do Deus de Israel significa mais que meras letras formando a palavra. Seu nome faz parte do seu ser e não pode ser desassociado de sua natureza (Êx 3:13-14) nem do seu concerto (Êx 6:3). Por conseguinte, pôr o nome do Deus do concerto sobre o povo tinha verdadeiro significado. Não podia ser feito sem autoridade divina. Este fato decla-ra verdade sublime; quando os israelitas aceitaram o nome de Deus como seu, estavam reconhecendo a paternidade divina e a qualidade de filhos. Estavam tomando para si a natureza e o sobrenome divinos. Isto possibilitava a bênção de Deus sobre eles e a bênção deles sobre o mundo. "Idéia semelhante é expressa pelo pensamento do Novo Testamen-to de a igreja ser o corpo de Cristo."'

Nos versículos 22:26, vemos "A Bênção de Deus".

1) A consagração de uma vida separada traz a bênção da proteção de Deus, 24;

2) O favor de Deus é mostrado na sua graça, 25;

3) A comunhão com Deus é experimentada na paz, 26 (G. B. Williamson).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
*

6.1-21

O voto de nazireu era um tipo especial de dedicação voluntária. Uma pessoa podia tomar um voto especial de separação por um período limitado de tempo, durante o qual não poderia comer ou beber qualquer coisa derivada de videira, e nem deveria aparar seus cabelos ou sua barba. A uva era uma fonte de prazer físico, e abster-se da mesma representava uma vida dedicada a Deus. Permitir que os cabelos crescessem significava abstenção de qualquer adorno humano.

Durante o período em que o voto estivesse valendo, o nazireu devia ter o cuidado de não tornar-se cerimonialmente imundo, por qualquer razão que fosse (v. 7). Se alguém morresse subitamente na presença daquele que tinha assumido o voto de nazireu, seria necessário fazer certas ofertas prescritas (vs. 9-12), como rapar a própria cabeça, e reiniciar o período de separação novamente (v. 12). Uma cerimônia especial é descrita, para terminar o período de separação (vs. 13-21).

* 6.24-26

Essa tríplice bênção divina era proferida pelo sacerdote com mãos erguidas (Lv 9:22). Ela começa como uma bênção geral (v. 24) para uma invocação do favor e da presença de Deus (v. 25), e, finalmente, chega a mencionar, de forma culminante, a paz que vem somente da graciosa presença de Deus (v. 26). Pronunciar essa bênção colocava o nome da aliança do SENHOR (Yahweh) sobre o povo (v. 27).

* 6:25

o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti. Temos aqui uma vívida figura de Deus a contemplar favoravelmente os seus adoradores. Quanto mais íntimo for o acesso do indivíduo à face de Deus, maior a sua bem-aventurança.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6:1, 2 Nos dias do Moisés, um voto pessoal era tão obrigatório como um contrato por escrito. Uma coisa era dizer que ia fazer algo, mas se considerava com muita maior seriedade quando um fazia um voto solene para fazê-lo. Deus instituiu o voto de nazareo para os que queriam dedicar algum tempo exclusivamente para servi-lo. Este voto podia ser por um período curto de trinta dias, ou um tão largo como toda uma vida. Era voluntário, com uma exceção: os pais podiam tomar o voto para seus filhos jovens, fazendo-os nazareos de por vida. O voto incluía três restrições: (1) devia abster do vinho e as bebidas fermentadas, (2) seu cabelo não podia ser recortado nem a barba barbeada e (3) estava-lhe proibido tocar um cadáver. O propósito do nazareato era levantar um grupo de líderes dedicados completamente a Deus. Sansón, Samuel e João o Batista, foram provavelmente nazareos de por vida.

6.24-26 Uma bênção era uma forma de pedir que o favor divino de Deus descansasse em outros. A bênção antiga nestes versículos nos ajuda a compreender o que se supunha que uma bênção tinha que fazer. Suas cinco partes transmitiam o desejo de que Deus (1) benzera-o e o guardasse (favor e amparo), (2) fizesse que seu rosto resplandecesse sobre eles (seja agradado), (3) seja misericordioso (piedoso e compassivo), (4) voltasse seu rosto para eles (desse-lhes sua aprovação), (5) desse-lhes paz. Quando você pede a Deus que o benza a você ou a outros, está-lhe pedindo estas cinco coisas. A bênção que você oferece não só ajudará ao que a recebe; além disso lhe demonstrará amor, respirará a outros e proporcionará um modelo de interesse naqueles que observam.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
D. o nazireu VOTO (6: 1-21)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando um homem ou mulher, fizer um voto especial, o voto de nazireu, para se separar ao SENHOR, 3 , ele deve separar-se de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem beberá todo o suco de uvas, nem comerá uvas frescas ou secas. 4 Todos os dias do seu nazireado não comerá nada que é feito da uva-videira, desde os caroços até as cascas.

5 Todos os dias do seu voto de nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça: até que se cumpram os dias, em que se separar para o Senhor, ele será santo; ele deve deixar as mechas de cabelo da sua cabeça crescer muito.

6 . Por todos os dias que se separar para o Senhor que ele não se chegarão a um corpo morto 7 Ele não se contaminará nem por seu pai, nem por sua mãe, por seu irmão, ou por sua irmã, quando morrem; porque a sua separação para Deus está sobre a sua cabeça. 8 Todos os dias da sua separação, ele é santo ao Senhor.

9 E se alguém morrer subitamente junto dele, e ele contamina o chefe da sua separação; rapará a sua cabeça no dia da sua purificação, ao sétimo dia a rapará. 10 E no oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda de reunião: 11 eo sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, eo outro para o holocausto, e fará expiação por ele, do que pecou por causa dos mortos, e santificará a sua cabeça naquele mesmo dia . 12 E ele separará ao Senhor os dias da sua separação, e trará um cordeiro de um ano de idade, para oferta pela culpa; mas os dias antecedentes serão perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.

13 E esta é a lei do nazireu, quando os dias da sua separação são cumpridas: ele será trazido à porta da tenda da reunião: 14 e oferecerá a sua oferta ao Senhor, um cordeiro de um ano, sem defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta de paz, 15 e um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha misturada com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite, e sua oferta de cereais, e as suas ofertas de bebida. 16 E o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a oferta pelo pecado, e seu holocausto: 17 e se oferecerá o carneiro um sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, com o cesto de pães ázimos, o sacerdote oferecerá também o mesmo, e a oferta de libação oferta de cereais. 18 E o nazireu rapará a cabeça de sua separação na porta do tenda da congregação, e tomará o cabelo da cabeça de sua separação, e colocá-la sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas. 19 E o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um wafer ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver rapado a cabeça de sua separação; 20 eo sacerdote moverá por oferta movida perante o Senhor; Isto é santo para o sacerdote, juntamente com a onda de mama e heave da coxa; e depois o nazireu poderá beber vinho.

21 Esta é a lei do nazireu que voweth, e da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, além do que ele é capaz de obter: de acordo com o seu voto, que fizer, assim fará conforme a lei de sua separação.

O voto de um Nazireu foi associado com uma dedicação devoto para um serviço especial, limitada ou para a vida. O Nazireu comprometeu-se a uma disciplina rigorosa e rigorosas, incluindo total abstinência de bebidas alcoólicas (v. Nu 6:3 ). Ele não era de fazer a barba a si mesmo (v. Nu 6:5 ), nem era para tocar os mortos (vv. Nu 6:6-7 ).

Durante o período do voto a pessoa era esperado para deixar seu cabelo crescer e, ao final do período de separação, ele ofereceu de cabeça raspada ao Senhor como um sacrifício, queimando-o.

É de notar que, no caso de Sansão (13 1:16-1'>Jz. 13-16) foi diferente, já que ele não assumir o próprio voto, mas a obrigação foi colocado em cima dele antes do nascimento pelo comando que era para ser um Nazireu toda a sua vida (Jz 13:5 , Jz 13:13 ).

E. Sacerdotal BÊNÇÃO (6: 22-27)

22 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 23 Fala a Arão, ea seus filhos, dizendo: Nesta ye abençoareis os filhos de Israel: haveis de dizer-lhes:

24 O Senhor te abençoe e te guarde;

25 O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;

26 Jeová levante o seu rosto sobre ti, e te dê a paz.

27 Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel; e eu os abençoarei.

A gramática desta passagem tem sido contestada por alguns estudiosos críticos como tem a inclusão desta bênção neste contexto. Um crítico disse:

Não poderia haver melhor ilustração do personagem promíscuo deste documento que a ocorrência desta bela bênção no meio dos detalhes mecânicos do votos e ofertas.

Parece, no entanto, que esta bênção sacerdotal é mais adequado e agradável para este contexto. Era dever dos sacerdotes para fazer a bênção do Senhor sobre o povo (ver Dt 10:8 ).

Esta bênção sacerdotal contém três cláusulas de duplas do aumento do comprimento e da intensidade e em ambos o nome do Senhor é usado (vv. Nu 6:24-26 ). Este é um pouco semelhante ao que culminou Hallelujah Chorus de Sl 150:1 uma afinidade é visto aqui para a bênção cristã tríplice (. 2Co 13:14 ; veja também Sl 4:6 ; Sl 31:16 ; Sl 67:1 ; Sl 80:3 , Sl 80:19 ). As palavras fazer resplandecer o seu rosto sobre ti (v. Nu 6:25) são uma expressão hebraica comum para designar a felicidade (ver Pv 16:15 ). O oposto é verdadeiro quando o rosto é escurecido (Os 2:6) é a palavra mais usada hoje em Israel, e significa, entre outras coisas, a saúde, a boa vontade, paz de espírito, amizade, etc.

Clarke parafraseia a bênção assim:

1 Que Deus falar a ti, te dando suas excelentes promessas! ... Que ele te preservar na posse de todo o bem que tu tens, e de todo o mal com o que tu és ameaçada. 2 de Maio, a Santíssima Trindade iluminar o teu coração, dando-te o verdadeiro conhecimento de ti e do teu Criador; e que ele possa mostrar-te sua graça em perdoar os teus pecados, e apoiar a tua alma! 3 Que Deus te dê a comunhão com o Pai, do Filho e do Espírito, com uma sensação constante de sua aprovação; e te conceda a prosperidade na tua alma, e em todos os teus assuntos seculares.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6.2 Nazireu. O nazireu ou nazarita não se deve confundir com o Nazareno, cidadão de Nazaré, como era: Jesus Mt 2:23.

6:2-21 O nazireu é aquele que se separa para a obra de Deus, por voto especial, seja penitencial ou devocional, por tempo determinado. Três eram as suas obrigações: abster-se de bebidas alcoólicas, porque seu prazer deveria estar no Senhor; não cortar seus cabelos, em sinal de humildade, lealdade e obediência, padecendo opróbrio pelo Senhor; evitar o contato com os mortos, preservando-se puro e santo, porque o Senhor é Santo. Uma vez esgotado o tempo da consagração, o nazireu se apresentava ao sacerdote, oferecia seus sacrifícios, raspava sua cabeça, queimava seus cabelos para não se envaidecer do seu voto e pelo fato de ter servido ao Senhor com humildade. A figura do nazireu foi refletida na pessoa de Cristo, que sem ter sido nazireu, foi santo, imaculado, separado dos pecadores e inteiramente devotado à vontade de Deus, He 7:26. • N. Hom. O sexto capítulo nos ensina:
1) A consagração, que significa que cada aptidão, cada privilégio e cada possibilidade pertence a Deus. 2)A bênção inclui: a) o beneficio e a preservação, v. 24; b) o favor divino revelado na Sua graça, v. 25; c) a comunhão com Deus que nos dá a experiência da paz, v. 26. "A bênção do Senhor enriquece" Pv 10:22. Veja Lc 24:50-51; At 3:36. No NT, a bênção consta em2Co 13:132Co 13:13.

6.5 Nazireado. A palavra hebraica significa "abstinência" ou "temperança"; no v. 7, daria significado mais exato se fosse traduzida por "consagração". A palavra é idêntica à palavra que significa "coroa", que nos ensina a verdade de que o homem que é mestre das suas paixões se compara a um coroado, com todo o poder do estado a seu alcance.

6.6 Cadáver. Compare o velho "eu não convertido", o "velho homem" Rm 6:6; "o corpo desta morte" Rm 7:24. Qualquer pendor desta carne conduz à morte (Rm 8:6).

6.7 Nenhum laço de amor humano deve ter tanta força como os laços da vocação pela qual Cristo nos chamou ao discipulado, Mt 10:37.

6.11 Este versículo aponta para Cristo, nossa Oferta e Expiação.
6:22-27 A bênção que o sacerdote tinha que dar ao povo era objetiva, gradativa e completa, referindo-se primeiro ao cuidado pessoal que Deus tem pelo bem-estar individual, "O Senhor te abençoe e te guarde". Em segundo lugar, apela para maior comunhão com Deus numa autêntica vida espiritual de perdão e santificação, v. 25. Em terceiro lugar, concede-se uma bênção particular de bem-estar e felicidade, v. 27. • N. Hom. A. bênção sacerdotal revela:
1) O amor de Deus para conosco, v. 24;
2) A necessidade de maior comunhão com Deus, v. 25;
3) A verdadeira felicidade da vida, v. 26.
6.26 O Senhor. Talvez o uso tríplice deste título de Deus, com o "meu nome” no singular, v. 27, indique a Trindade.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27

4) O voto de nazireu (6:1-21)
a) A natureza do voto (6:1-9)

O voto de nazireu era um voto de separação e consagração para Deus. “Separação” é a palavra-chave do capítulo, sendo repetida diversas vezes. “Nazireu” (v. 5,8,20) tem o mesmo significado, como também “consagrar” (v. 9) e “reconsagrar” (v. 11 etc.). Tanto um homem quanto uma mulher podiam fazer o voto de nazireu (v. 2), mas não temos exemplos de mulheres que o fizeram no AT. Jl 2:11 e Lm 4:7 indicam que a prática era comum, e, “com base em referências de Josefo, parece que os nazireus eram uma característica comum do cenário da sua época” (J. D. Douglas, em NBD).

v. 2. O voto é chamado de especial (conforme Lv 27:2). Em certo sentido, todo crente é considerado “especial” (conforme Mt 5:46,Mt 5:47), e, por isso, o voto de nazireu pode ter uma aplicação geral. De outro ponto de vista, alguns crentes são chamados a fazer sacrifícios especiais para a causa do Reino de Deus (conforme Mt 19:11Mt 19:12; Rm 14:21), e para eles o voto de nazireu tem um significado especial.

Havia três exigências particulares relacionadas a esse voto. O nazireu tinha de se abster de vinho e de outras bebidas fermentadas e qualquer coisa associada a elas (v. 3,4); o seu cabelo não podia ser cortado (v. 5) e não podia tocar em um cadáver (v. 6,7,9; conforme Jz 13:4,Jz 13:5,Jz 13:7,Jz 13:14; Jz 16:17-7; 1Sm 1:11; Lc 1:15).

(1) Bebida fermentada era uma bebida inebriante feita de qualquer outro produto a não ser uvas; às vezes é o equivalente do vinho adicionado de álcool. A proibição não era simplesmente contra bebidas inebriantes, mas contra tudo que fosse derivado do vinho. Na prática, isso significava abrir mão do único luxo facilmente disponível a todos. Além disso, Is 16:7 e Dn 3:1 sugerem que o vinho estava intimamente associado ao culto a Baal. Não há sugestão alguma de que houvesse nisso um propósito ascético. O nazireu continuava vivendo um estilo de vida normal durante o período do seu voto, mas ele era um protesto vivo contra aquilo que estimulava o pecado (conforme Gn 9:20,21; Pv 31:4,Pv 31:5; Is 28:7). Os sacerdotes eram proibidos de tomar vinho ou bebida fermentada quando entravam no tabernáculo (conforme Lv 10:9). Acerca da transgressão dessa proibição, conforme Jl 2:12.

(2)    A explicação mais simples de uma pessoa deixar crescer o cabelo seria de que havia feito o voto de nazireu. O fato de que se aplicava também à mulher sugere que o cabelo era usado solto pelas mulheres que faziam o voto; conforme Jz 5:2 (BJ: “os guerreiros soltaram a cabeleira”).

(3)    A morte, ao ser associada ao pecado, gerava contaminação (conforme 5.2 e o comentário de nephesh que é aqui usado no v. 6). O nazireu não podia se tornar impuro por meio do contato com o seu pai ou mãe mortos (v. 7). Nesse aspecto, a lei era igual para o nazireu e para o sumo sacerdote (conforme Lv 21:1) e mais severa do que para um sacerdote comum (conforme Lv 21:2,3).

b)    Contaminação (6:9-12)
Se o nazireu se contaminar acidentalmente pelo contato com algum morto, ele será considerado impuro por sete dias (cf. 19.11,14,16,19; Lv 14:8,9), e depois disso deverá rapar a cabeça. No dia seguinte, no oitavo dia, ele deve trazer duas rolinhas ou dois pombinhos (v. 10), que eram a oferta de sangue mais barata (conforme Lv 1:14; 5:7,11; 12:6,8;

14.22), ao sacerdote. Uma dessas ofertas é uma oferta pelo pecado (v. 11). A oferta pelo pecado de Lv 4 é pelo pecado cometido de forma não intencional (v. 2,13 22:27); repentinamente (v. 9) pressupõe que esse é o caso aqui. A outra oferta é um holocausto (v. 11), que era totalmente dedicado a Deus (conforme Lv

1.9,13) e um prelúdio adequado para a re-consagração no mesmo dia. v. 11. fazer propiciação por ele\ em Lv 1 e 4, a propiciação é associada tanto ao holocausto quanto à oferta pelo pecado. Ele também apresentava uma oferta pela culpa ou transgressão (v. 12). O nazireu apresenta a oferta pela culpa em virtude da demora em cumprir o seu voto. O uso do vinho no lugar da contaminação acidental não é mencionado, visto que se pressupõe que o nazireu não iria violar esse voto de propósito.

c)    O término do voto (6:13-21)
Os votos desse capítulo eram destinados a um período determinado. Mais tarde, homens como Sansão, Samuel e João Batista
foram nazireus por toda a vida, mas somente Sansão é identificado como tal. (Samuel é descrito como nazireu num fragmento de Samuel recuperado na caverna 4 em Cunrã. Conforme R. K. Harrison, Introduction to the OT, p. 625). No caso de Samuel, foi por conta do voto da sua mãe; no caso dos outros dois, foi em virtude de uma revelação divina. Ao final do período determinado, ele tinha de apresentar o conjunto completo de sacrifícios levíticos, menos a oferta de reparação; conforme v. 12. Acerca do significado desses sacrifícios, conforme comentários de Lv 1:7 e Nm 15:310 sobre a oferta de bebidas. Essa última oferta (v. 17) nos prepara para o fato de que o agora ex-nazireu podia beber vinho novamente (v. 20). A oferta sobre o altar do cabelo que tinha sido cortado da sua cabeça (v. 18) mostra que o voto de nazireu era algo precioso aos olhos de Deus.

O alto custo desses sacrifícios no caso de um nazireu pobre explica por que na época do NT judeus piedosos e generosos às vezes pagavam por eles; conforme At 21:21-24.
Alguns estudiosos pensam que At 18:18 se refere a um voto de nazireu, mas a cabeça de Paulo não foi rapada à porta do templo e não há menção das ofertas prescritas. A. Edersheim, no entanto, diz que ele poderia ter cortado o seu cabelo em Cencréia e trazido com ele para Jerusalém (The Temple and its Services, p. 330). Não parece haver dúvidas acerca de At 21:23-26, situação em que Paulo paga o custo de quatro nazireus que estavam para cumprir os seus votos.


5) A bênção de Israel (6:22-27)

A bênção está separada do restante do capítulo. Não são os nazireus que são abençoados, mas o povo de Israel. Não é registrado aqui quando a bênção era usada. Em Lv 9:22, se faz menção de uma bênção proferida por Arão, mas as palavras não são relatadas. A tradição judaica afirma que ela era pronunciada ao final dos sacrifícios diários. A sua posição é especialmente apropriada, pois implica que a bênção de Deus estava disponível a todas as pessoas, em vez de apenas reservada a uma classe especial como a dos nazireus.

Cp. o v. 24 com Dt 28:0. “O rosto de Deus (v. 25) é a personalidade de Deus quando se volta para o homem” (Keil). Assim como a luz do sol traz bênçãos à humanidade na esfera natural, o rosto de Deus traz graça e favor no âmbito espiritual (conforme Pv.

16.15). Contraste com isso a situação em que

0    salmista acha que Deus escondeu a sua face (Sl 30:7). v. 25. faça resplandecer o seu rosto sobre ti: i.e., que o seu cuidado amoroso seja dirigido para você. v. 26. e te dê paz: “paz” é lit. “completude” e é o resumo de todas as bênçãos que Deus derrama sobre o seu povo. Podemos observar aqui uma gradação que começa na bênção em geral, passa pelo favor e é coroada finalmente com a paz. O nome Javé é repetido em cada um dos três versículos. Cristãos primitivos viam nessa repetição um prenúncio da Trindade, v. 27. Assim eles invocarão o meu nome sobre os israelitas: a NEB traz: “Eles pronunciarão o meu nome sobre os israelitas”. Mas na Bíblia o nome de Deus é identificado de tal maneira com a sua pessoa que esse pronunciamento associava o povo com o seu Deus, declarando que o povo tinha um relacionamento de aliança com ele. Conforme Dt 14:24Dt 28:10; Is 63:19; Ap 3:12 e o uso do nome divino no batismo cristão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

Nu 6:1). O nazireado era um passo que qualquer israelita, homem ou mulher, podia dar na consecução deste ideal. Tal pessoa colocava-se na condição de uma vida consagrada a Deus e livre de contaminação. O sumo sacerdote, é claro, também era separado e purificado (Lv 21:10, Lv 21:12). Mas esta condição de vida baseava-se no seu oficio hereditário. D voto do nazireado era tomado geralmente de livre e espontânea vontade. e só por um certo período de tempo. O termo neizir significa "separar", e neste contexto sempre significa separar para o Senhor. Aqui estão representadas duas fases distintas desta consagração. A primeira foi introduzida em Nu 6:3, onde o devoto é instruído a separar-se através de certa prática de auto-renúncia. A segunda fase, prescrita em Nu 6:13-21, é chamada apropriadamente de "a lei do nazireado". Esta fase, a ser realizada no final do período da separação, exigia uma elaborada série de ofertas.

Um nazireu devia se abster não só de bebidas intoxicantes, mas também de qualquer coisa que fosse produto da videira (v. 4). Os 3:1 informa-nos que bolos de uvas-passa eram uma característica de vida luxuosa. 1Sm 25:18, 1Sm 25:36 fala da abundância de passas na casa de Nabal, um homem fico e sensual. No espírito de auto-negação, a vida luxuosa devia ser desprezada por um nazireu. A consagração de um nazireu, contudo, devia ser melhor simbolizada pelo uso do cabelo comprido (Nu 6:5). O cabelo de Sansão era um símbolo de força e virilidade dedicadas a Deus; mas quando o homem forte desprezou esta dedicação, perdeu o dom da graça. Embora tal força não fosse garantida a todos os nazireus, de todos se exigia, como de Sansão, que tudo dedicassem ao Senhor. Isto se prova pela orientação dada aos nazireus para fazerem grandes ofertas (v. 21).

Por causa do cabelo (nezer, "coroa") consagrado do nazireu é que ele devia evitar a contaminação através dos mortos. Se ele se contaminasse, teria de rapar o cabelo contaminado e recomeçar o seu voto de novo (v. 12). Assim como o cordeiro ou cabrito da oferta tinha de ser puro, a "oferta do cabelo" também tinha de ser pura, pois o cabelo do nazireu era uma oferta queimada diante do Senhor. O cabelo representa a própria vida, pois só um homem vivo produz cabelo. Ele o oferecia, portanto, em lugar do seu próprio corpo, como um sinal de que ele mesmo era um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". Entendese porque Paulo (At 18:18; At 21:24) e Tiago, o ancião de Jerusalém (Eusébio, Ecclesiastical History ii. 23), fizeram voto de nazireado, vendo nele o profundo significado espiritual da antiga lei do nazireado.

A segunda fase da lei do nazireado começava no fim dos "dias do seu nazireado" (Nu 6:13). Devia fazer uma oferta pelo pecado por causa de todos os seus pecados ignorados, depois uma oferta queimada e uma oferta pacifica simbolizando a submissão e a adoração. No auge destas cerimônias o devoto devia ter sua cabeça rapada, e o cabelo consagrado era colocado sobre brasas em baixo da oferta pacifica (vs. Nu 6:18-20).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 9 até o 12
b) Penas destinadas às infrações involuntárias (Nm 6:9-12).

Não se fala da infração às duas primeiras obrigações, de que falamos, por constituírem sempre um ato voluntário e serem, portanto, inadmissíveis. A possibilidade de alguém morrer junto dum nazireu é que o tornaria impuro legalmente, mesmo contra a sua vontade. Neste caso ficaria sujeito às mesmas prescrições que tornavam impuro qualquer israelita (cfr. Nu 19:0) e, como expiação da culpa, um cordeiro. O pior era o tempo do seu voto que seria descontado, tendo de recomeçar, como se nada houvesse. Esta lei parece-nos demasiado severa para quem não cometia qualquer erro voluntariamente. Mas a santidade de Deus exige também que sejam santos todos os que se dedicam ao Seu serviço, de forma a evitarem toda e qualquer espécie de pecado ou impureza que os possa macular. Purifiquemo-nos, pois, da melhor maneira para que no serviço do Senhor tudo seja puro e santo.


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Cabeça

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

Corpo

substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55


Dia

Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Expiação

substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:

Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

=====================

V. DIA DA EXPIAÇÃO.


Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


Fara

hebraico: ramos

Holocausto

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Morto

adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
Que está extinto; que se apagou.
Privado de animação, de atividade: cidade morta.
Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
Que não se usa mais, que não se fala mais.
Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

[...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

[...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


Oferecer

verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.

Pecado


i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


Pecar

verbo transitivo indireto e intransitivo Não cumprir uma regra religiosa; cometer um pecado: receberam a penitência porque pecaram contra as leis da Igreja; os fiéis pecaram.
Por Extensão Cometer um erro; falhar em alguma forma: pecava contra a ética; em matéria de literatura, peca em excesso.
verbo transitivo indireto Incidir; estar sujeito a; ser reincidente em: peca sempre da mesma forma.
Condenar; ser passível de críticas; ser alvo de condenação: peca pelos excessos.
Etimologia (origem da palavra pecar). Do latim pecare.
verbo intransitivo Tornar-se estúpido; não se desenvolver ou definhar.
Etimologia (origem da palavra pecar). De origem questionável.

Propiciação

substantivo masculino Ação ou efeito de propiciar; fazer com que seja propício.
Religião Procedimento ou ritual que se baseia no louvor de uma entidade espiritual, uma divindade, para conseguir ser perdoado.
Religião Sacrifício dedicado aos Deuses para acalmá-los.
Etimologia (origem da palavra propiciação). Do latim propitiationis.

Propiciação é alguma coisaque leva alguém a perdoar uma ofensa recebida, ou a proceder misericordiosamente para com o ofensor. Duas vezes é Jesus chamado por S. João (1 Jo 2:2-4.
10) ‘a propiciação pelos nossos pecados’ – e S. Paulo fala da ‘redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs,… como propiciação’ (Rm 3:24-25). Deste modo, a propiciação requerida pela justiça de Deus é manifestada em Cristo Jesus pela misericórdia de Deus. A palavra usada em Rm 3:25 significa ‘lugar ou instrumento de propiciação’, e em Hb 9:5 é traduzida por ‘propiciatório’. Na versão dos LXX geralmente se usa esse termo a respeito da cobertura de ouro por cima da arca.

Propiciação Ato realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua santidade e a sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração do pecador à comunhão com Deus. No AT a propiciação era realizada por meio dos SACRIFÍCIOS, os quais se tornaram desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício em lugar dos pecadores (Ex 32:30; Rm 3:25; 1Jo 2:2;
v. EXPIAÇÃO).

Sacerdote

substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).

Santificar

verbo transitivo Tornar santo: a graça nos santifica.
Pôr no caminho da salvação: pelo exemplo, santifica os que o seguem.
Venerar como santo.
Celebrar conforme à lei da Igreja.

Tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. Nesta significação há pessoas, coisas e lugares santificados – e também o nome, o caráter, o poder, e a dignidade de Deus devem ser santificados, isto é, profundamente reverenciados como santos (Êx 20:11 – 40.9 – Mt 6:9Lc 11:2). (*veja Santos.)

Santificar Ato de separar do mundo e dedicar a Deus (Lv 20:7); (1Ts 5:23). V. PURIFICAÇÃO, SANTIFICAÇÃO e CONSAGRAR.

Santificar Ver Santo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
כֹּהֵן עָשָׂה אֶחָד חַטָּאָה אֶחָד עֹלָה כָּפַר אֲשֶׁר חָטָא נֶפֶשׁ יוֹם קָדַשׁ רֹאשׁ
Números 6: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

o sacerdoteH3548 כֹּהֵןH3548 ofereceráH6213 עָשָׂהH6213 H8804 umH259 אֶחָדH259 como oferta pelo pecadoH2403 חַטָּאָהH2403 e o outroH259 אֶחָדH259, para holocaustoH5930 עֹלָהH5930; e fará expiaçãoH3722 כָּפַרH3722 H8765 por ele, visto queH834 אֲשֶׁרH834 pecouH2398 חָטָאH2398 H8804 relativamente ao mortoH5315 נֶפֶשׁH5315; assim, naquele mesmo diaH3117 יוֹםH3117, consagraráH6942 קָדַשׁH6942 H8765 a sua cabeçaH7218 רֹאשׁH7218.
Números 6: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H2398
châṭâʼ
חָטָא
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3722
kâphar
כָּפַר
cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
(and shall pitch)
Verbo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6942
qâdash
קָדַשׁ
consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
(and consecrated)
Verbo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

חָטָא


(H2398)
châṭâʼ (khaw-taw')

02398 חטא chata’

uma raiz primitva; DITAT - 638; v

  1. pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da impureza
    1. (Qal)
      1. errar
      2. pecar, errar o alvo ou o caminho do correto e do dever
      3. incorrer em culpa, sofrer penalidade pelo pecado, perder o direito
    2. (Piel)
      1. sofrer a perda
      2. fazer uma oferta pelo pecado
      3. purificar do pecado
      4. purificar da impureza
    3. (Hifil)
      1. errar a marca
      2. induzir ao pecado, fazer pecar
      3. trazer à culpa ou condenação ou punição
    4. (Hitpael)
      1. errar, perder-se, afastar do caminho
      2. purificar-se da impureza

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כָּפַר


(H3722)
kâphar (kaw-far')

03722 כפר kaphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

  1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
    2. (Piel)
      1. encobrir, pacificar, propiciar
      2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
      3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
    3. (Pual)
      1. ser coberto
      2. fazer expiação por
    4. (Hitpael) ser coberto

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

קָדַשׁ


(H6942)
qâdash (kaw-dash')

06942 קדש qadash

uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

  1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
    1. (Qal)
      1. ser colocado à parte, ser consagrado
      2. ser santificado
      3. consagrado, proibido
    2. (Nifal)
      1. apresentar-se sagrado ou majestoso
      2. ser honrado, ser tratado como sagrado
      3. ser santo
    3. (Piel)
      1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
      2. observar como santo, manter sagrado
      3. honrar como sagrado, santificar
      4. consagrar
    4. (Pual)
      1. ser consagrado
      2. consagrado, dedicado
    5. (Hifil)
      1. separar, devotar, consagrar
      2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
      3. consagrar
    6. (Hitpael)
      1. manter alguém à parte ou separado
      2. santificar-se (referindo-se a Deus)
      3. ser visto como santo
      4. consagrar-se

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo