Enciclopédia de Deuteronômio 20:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 20: 10

Versão Versículo
ARA Quando te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz.
ARC Quando te achegares a alguma cidade a combatê-la, apregoar-lhe-ás a paz.
TB Quando te aproximares duma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz.
HSB כִּֽי־ תִקְרַ֣ב אֶל־ עִ֔יר לְהִלָּחֵ֖ם עָלֶ֑יהָ וְקָרָ֥אתָ אֵלֶ֖יהָ לְשָׁלֽוֹם׃
BKJ Quando chegares a uma cidade para pelejar contra ela, então proclamar-lhe-ás a paz.
LTT Quando te achegares a alguma cidade para combatê-la, (primeiramente) a ela apregoarás a paz.
BJ2 Quando estiveres para combater uma cidade, primeiro propõe-lhe a paz.
VULG Siquando accesseris ad expugnandam civitatem, offeres ei primum pacem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 20:10

II Samuel 20:18 Então, falou ela, dizendo: Antigamente, costumava-se falar, dizendo: Certamente, pediram conselho a Abel; e assim o cumpriam.
Isaías 57:19 Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei.
Zacarias 9:10 E destruirei os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e o arco de guerra será destruído; e ele anunciará paz às nações; e o seu domínio se estenderá de um mar a outro mar e desde o rio até às extremidades da terra.
Lucas 10:5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
(2) Justiça e guerra (20:1-20). A justiça de Deus tinha de caracterizar os assuntos inter-nos de Israel e orientar suas relações com outras nações, mesmo quando estas eram inimi-gas. A adoração e a guerra tinham de ser santas. A apresentação da guerra como institui-ção sagrada soa esquisito aos ouvidos cristãos, contudo, permeia toda a história de Israel.' Seu Deus era um Deus de guerra (Êx 15:3), e quando os israelitas saíssem à peleja (1), Ele não só os conduziria (1 Cr 13.12), mas Moisés prometeu: Ele lutará convosco... contra os vossos inimigos (4). Por conseguinte, os israelitas não deviam pôr a confiança em armas ou na capacidade humana, mas em Deus (Os 1:7). Quando saíssem, sairiam com a bênção de Deus (1 Sm 30.7), e tudo que ganhassem na peleja lhe pertenceria (Js 6:17-19). Este é tema proeminente em Deuteronômio (Dt 6:18-19; 7.1,2,16-26; 9:1-6; 11:22-25; 12.29; 19.1; 31.3- 8)." Este capítulo expõe a idéia e estabelece as regras para sua execução.

(a) A presença de Deus na batalha e suas implicações (1-9). Particularmente nos primitivos anos em Canaã, os israelitas careciam de organização militar e armas carac-terísticas de nações mais desenvolvidas. Um exército voluntário liderado por um líder carismático empregando táticas de surpresa (ver 1 Sm 11:1-11) estava mais ao gosto israelita que enfrentar cavalos, e carros (1) nas batalhas intensas. Porém, mesmo nes-tas circunstâncias, os israelitas não precisavam temer, pois o Senhor que os tirara da terra do Egito estava com eles. O sacerdote lembraria as tropas deste fato do passado enquanto se enfileirassem para a peleja (2-4).

Como prova do amparo de Deus, e também por questões de justiça, certas classes de pessoas estariam isentas do serviço militar. A princípio, esta isenção dizia respeito a indivíduos que empreenderam certas responsabilidades e ainda não tinham desfrutado os privilégios advindos dos seus esforços: o homem que edificara casa nova (5), planta-ra uma vinha (6) ou desposara uma mulher (7) Também todo o homem medroso e de coração tímido (8) seria enviado para casa (cf. Jz 7:3). Depois que os oficiais (9; shoterim) tivessem reunido o exército dentre as tribos, eles designariam os maiorais ("capitães", ARA; sarim) para comandar as tropas. Todos estes dados pressupõem claramente uma data antiga."

(b) Regras para a conduta de guerra (10-20). Os israelitas devem impor tratamento diferente entre as cidades que estiverem mui longe (15) e as cidades destas nações (16). As primeiras receberiam a opção de paz, sob a condição de se tornarem tributárias (11; sujeitas "a trabalhos forçados", ARA) a Israel. Se rejeitassem a paz, seriam destruídas, embora a maldição (passarás ao fio da espada... todo varão,
13) fosse imposta e executada somente contra os homens (14). Mas os israelitas não deviam dar tais conside-rações às cidades destas nações (16, os cananeus). Estas tinham de ser totalmente destruídas, pois constituíam ameaça à conservação da fé de Israel (16-18; cf. 7:1-6).

A lei final relacionada à guerra proibia a destruição do arvoredo (19; "árvores fru-tíferas", NTLH), política comum entre os invasores. A razão desta proibição estava em que tudo que sustenta a vida humana devia ser preservado. Este é o significado mais provável da observação parentética: pois o arvoredo do campo é o mantimento do homem (cf. 24.6).

Para a mentalidade hodierna, este capítulo soa curiosa mistura de humanitarismo culto e selvageria primitiva. A mente cristã examinará particularmente a noção de san-tidade da guerra. O ensino deuteronômico aqui e em outros lugares deve ser visto no contexto amplo do caráter progressivo da revelação divina.

Aqui, o significado da guerra não passa de instrumento de política divina. Conside-rando a condição vigente naquela sociedade, Israel não poderia ter sobrevivido sem esse recurso. Mas isso não indica aprovação permanente. Mesmo no Antigo Testamento, Deus negou a Davi o privilégio de construir o Templo, porque as mãos do rei estavam mancha-das de sangue (I Reis 5:3). Ademais, o Reino Messiânico é visto como envolvendo a aboli-ção de guerra (Is 2:4; Mq 4:3). O fato de hoje esta sociedade ainda recorrer à guerra não prova nada, exceto que os homens são terrivelmente resistentes à graça de Deus. O reconhecimento de neutralidade e a repulsa contemporânea contra a guerra, em con-traste com a glorificação da guerra nos dias primitivos, indicam que alguns passos foram dados em direção ao ideal bíblico.

Quanto ao problema moral inerente à ordem de exterminar os cananeus, ver comen-tários em 7:1-6. Hertz escreve: "Os cananeus foram postos sob maldição, não porque criam em falsos deuses, mas porque suas ações eram vis; por causa dos sacrifícios huma-nos e imoralidade repugnante dos seus cultos hediondos. A extirpação judicial dos cananeus é outro exemplo do fato de que os interesses do progresso moral humano exi-gem, ocasionalmente, o emprego de métodos austeros e inexoráveis"."
É legítimo interpretar este capítulo tipologicamente acerca do avanço da justiça de Deus. Ele está ativo no mundo por meio do seu povo nos interesses do seu Reino (1-4) ; quem se submete a Ele recebe a proposta de paz (10,11) ; sobre quem resiste vem o julga-mento (12-18), um julgamento que é total e final sobre quem obstinadamente persiste no pecado (17,18).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
*

20:1

não os temerás. O caráter destemido do exército de Israel, particularmente a importância de depender totalmente de Deus, é o assunto dos vs. 1-9. As isenções citadas ilustram o princípio que diz que qualquer homem cujo coração não estivesse firme na luta não deveria estar presente (vs. 5-8). O poder de Deus, e não a superioridade numérica, é que garantiria a vitória de Israel (v. 4; conforme 32.30, nota; Jz 7:1-8). Um dos resultados de tal atitude seria uma elevada moral, que por si só contribuiria para a vitória.

* 20:10

oferecer-lhe-ás a paz. As antigas cidades muradas poderiam resistir a um ataque por determinado tempo, e os invasores poderiam desejar evitar o dispendioso trabalho de um cerco prolongado. Uma oferta de paz em troca de tributo como vassalo (v. 11), junto com a ameaça de morte para os soldados defensores, poderia ser atraente para ambas as partes. Essas estipulações de guerra (comparativamente humanitárias para aquele período) eram aplicadas a inimigos fora da Terra Prometida (v. 15).

* 20:17

destruí-las-ás totalmente. A palavra hebraica para essa prática é herem, que significa "destinar à condenação" (ou seja, devotar tudo ao Senhor), conforme ocorreu a Jericó durante a conquista (Js 6:17-19). Ver as notas em Lv 27:28; Dt 7:26.

* 20:19

não destruirás o seu arvoredo. A referência, como é claro, aponta para árvores frutíferas (v. 20). Uma das bênçãos segundo a aliança de Deus com Israel era que os filhos de Israel gozassem do fruto da terra que Deus lhes havia dado (7.12,13).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
20:1 Assim como os israelitas, às vezes enfrentamos a oposições entristecedoras. Já seja na escola, no trabalho, ou até em casa, podemos nos sentir atrasados ou necessitados. Deus reforçou a confiança dos israelitas lhes recordando que O sempre estava com eles e que já os tinha salvado de um perigo potencial. Também nós podemos nos sentir seguros quando consideramos que Deus pode vencer inclusive os obstáculos mais difíceis .

20.13-18 Aqui "ferirá" significa matar. Como pode um Deus justo e misericordioso ordenar a destruição de uma população inteira? Fez isto para proteger a seu povo da idolatria, que certamente traria a ruína ao Israel (20.18). É mais, devido ao Israel não destruiu completamente esse povo iníquo como o ordenou Deus, Israel foi constantemente oprimido por eles e experimentou maior derramamento de sangue e destruição que se tivesse seguido as instruções de Deus em primeiro lugar.

20:20 Os arqueólogos têm descoberto os restos de muitas cidades bem fortificadas no Canaán. Alguns tinham muros muito altos (mais de 9 m de altura), aterros, fossos e torres. Acostumados a brigar a campo aberto, os israelitas teriam que aprender novas estratégias de batalha para conquistar estas fortalezas impressionantes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
L. GUERRA E ISENÇÕES DE SERVIÇO (20: 1-20)

1 Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e um povo mais do que tu, tu não os temais; porque o Senhor, teu Deus, é contigo, que te tirou da terra do Egito. 2 E será que, quando vos aproximará para a peleja, o sacerdote se aproximar e falar ao povo, 3 e lhes disser: : Ouve, ó Israel, vós nos aproximarmos deste dia para a guerra contra os seus inimigos: não deixe seu coração fraco; não temas, nem tremer, nem vos espantes diante deles; 4 . porque o Senhor vosso Deus é o que vai convosco, a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar 5 Então os oficiais falarão ao povo, dizendo: O que é o homem que edificou uma casa nova, e não consagrou? deixá-lo ir e voltar para sua casa, para que não morra na batalha, e outro a dedique. 6 E qual é o homem que plantou uma vinha, e vos não usou o seu fruto? deixá-lo ir e voltar à sua casa, para que não morra na batalha, e outro homem usar o seu fruto. 7 E qual é o homem que tem os noivos uma esposa, e não vos tomou ela? deixá-lo ir e voltar à sua casa, para que não morra na batalha, e outro a receba. 8 E os oficiais a falar mais ao povo, e ela dirá: Qual é o homem que é medroso e de coração tímido? deixá-lo ir e voltar para sua casa, para derreter o coração de seus irmãos como o seu coração. 9 E será que, quando os oficiais acabarem de falar ao povo, que nomeia chefes de anfitriões na cabeça das pessoas .

10 Quando tu drawest quase até a cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás a paz. 11 E será que, se ela te responder em paz, e te abrir as portas, então ele deve ser, que todas as pessoas que se encontram aí passa a ser tributário para ti, e deve servir-te.12 E se ele não fizer paz contigo, mas vai fazer guerra contra ti, então sitiares-lo: 13 e quando o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, tu ferirá todos os homens do mesmo com o fio da espada: 14 mas as mulheres, e os pequeninos, e os bovinos, e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás por presa a ti mesmo; e comerás o despojo dos teus inimigos, que o Senhor teu Deus te Dt 15:1 Assim farás a todas as cidades que estiverem mais longe de ti, que não são das cidades destas nações. 16 Mas das cidades desses povos, que o Senhor teu Deus te dá por herança, tu deverás salvar vivo nada que respira; 17 mas tu destruir totalmente; o hitita, e os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus ; como o Senhor, teu Deus, te ordenou;18 que não vos ensinem a fazer conforme todas as abominações, que fizeram a seus deuses; isso seria pequeis contra o Senhor vosso Deus.

19 Quando sitiares uma cidade muito tempo, pelejando contra ela para a tomar, não te destruir as árvores do mesmo por empunhar um machado contra eles; para comerás deles, e tu não cortá-las; para é a árvore do homem campo, que deve ser sitiada de ti? 20 Somente as árvores das quais tu sabes que eles não são árvores de alimento, tu te destruir e cortá-las; e tu deverás construir baluartes contra a cidade que faz guerra contigo, até que ele caia.

O Senhor condicionou as pessoas para as batalhas que estavam à frente na terra de Canaã. O poder físico nas mãos do inimigo-cavalos e carros-era para ser uma consideração secundária. Em frente dos cananeus poderosos era Deus Todo-Poderoso, que iria entregar-los e levá-los à vitória. Eles foram lembrados de que o Deus que os conduziu para fora do Egito e sustentada no deserto ainda era seu Deus.

As pessoas deveriam ter a sua atenção focada em Deus, sua força espiritual. O que é mais adequado do que um culto de adoração em face do perigo! Jeová era sua força e iria lutar a batalha para as pessoas quando eles estavam em sintonia com Ele (vv. Dt 20:2-4 ).

Era costume entre os israelitas para se dedicar a sua casa para o Senhor com a oração, louvor e ação de graças. Acreditava-se que este garantiu presença e bênção de Deus. É a prática de algumas igrejas cristãs para este dia para consagrar ao Senhor o prédio da igreja, um órgão ou uma casa.

Apenas aqueles com corações corajosos e uma completa dedicação à causa poderia efetivamente servir no exército. Se um homem havia dividido lealdade era melhor que ele voltar para sua casa do que entrar em batalha, porque sua presença seria um obstáculo para os outros homens. Talvez seja isso que Jesus tinha em mente quando fez referência ao lavrador (ver comentários sobre Lc 9:62 na Commentary Wesleyan Bíblia , Vol IV.). Se um homem dono de uma casa que não tinha sido dedicado ele faria bem para liquidar seu negócio privado em primeiro lugar. Mais tarde, ele poderia ir para a batalha com a sensação de que todos os assuntos de negócios tinha sido resolvido (v. Dt 20:5 ). Se um homem não tinha colhido a sua vinha ele deveria ir para casa e assistir a esta matéria (v. Dt 20:6 ). Se um homem estava noivo de uma garota que ele seria melhor servir a causa através do preenchimento do casamento (v. Dt 20:7 ).

Os exércitos de Israel não estavam para atacar uma cidade cananéia até que os habitantes tinham recebido aviso justo a entregar sem resistência. Mesmo em lidar com seus inimigos 1srael foi obrigado a respeitar a justiça e honra. Em caso de renúncia do povo inimigo eram para se tornar escravos dos israelitas (v. Dt 20:11 ). Se a cidade se recusou a entregar, Israel foi ordenado a fazer um ataque total, matando todos os homens (v. Dt 20:13 ), enquanto as mulheres e crianças estavam a ser levado cativo. O despojo da cidade viria a se tornar a propriedade dos israelitas (v. Dt 20:14 ). Este tratamento dura deve ser avaliada à luz da degeneração moral absoluta dos cananeus (por comentário adicional sobre este assunto veja N1. Dt 31:2 ).

As árvores do campo forneceu comida de suporte de vida para a humanidade. Azeitonas, figos, tâmaras, nozes e outros frutos foram grampos na dieta oriental. Levou muitos anos de crescimento antes de algumas árvores produzidas. Por esta razão, foi um crime grave para mutilar ou destruir uma árvore. Era permitido, no entanto, para cortar as árvores que não eram frutífera. Estes poderiam ser utilizados para ferramentas, edifícios e instrumentos de guerra, bem como para fortificações (v. Dt 20:20 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
Cap. 20 A questão da guerra é abordada aqui, no encorajamento aos que vão à batalha (1-4), na isenção de serviço (5-9), e nos assédios contra cidades (10-20).
20.1 Da terra do Egito. A libertação do Egito, sempre na lembrança de Moisés, serve agora para encorajar os filhos de Israel. Mas, a solicitude do profeta vai mais longe. Entre outros, dá-lhes os seguintes conselhos, para que tudo lhe seja favorável, não só na paz como na guerra: não esquecer, pois, a devoção sincera (4.20), a humildade (8.14), o arrependimento (9.7), a bondade para com os estranhos (10.19), a obediência (11.3), a constância (13.5), a libertação dos servos (15.15), a caridade para com os pobres (24.18, 22), e, por fim, a gratidão a Deus (26.5, 8).

20.4 Pelejar por vós. Isso não significa tanto que Deus estava do lado deles, mas sim eles é que estavam do lado de Deus, cumprindo Sua vontade.

20:5-8 A vitória, nas guerras do Senhor, não era ganha pelo poder dos números. As isenções do serviço militar eram compassivas, conforme Jz 7:0). Nenhum despojo deveria ser tomado e a cidade inteira devia ser destruída como santo sacrifício ao Senhor (conforme 13 12:18; Js 7). A expressão hebraica é "causar a ser maldição" definida em Lv 27:28n.

20.19,20 Essa estipulação limita a destruição desregrada dos recursos naturais. • N. Hom. Nossa guerra:
1) Combatemos contra um inimigo poderoso (1);
2) Precisamos de coragem para a batalha (8);
3) Temos um grande Deus que luta em nosso favor (4). • N. Hom. A humanidade tem duas alternativas:
1) Submissão; mediante a qual experimenta a paz de Deus (10, 11);
2) Oposição; mediante a qual experimenta o julgamento de Deus (12, 13).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20

12) A guerra santa (20:1-20)

Até a época inicial da monarquia, as operações militares sancionadas por Javé eram consideradas uma obrigação religiosa. (O conceito foi renovado em Cunrã; v. o documento intitulado A guerra dos filhos da luz e dos filhos das trevas.) Com base nas evidências de Deuteronômio, Juízes ele II Samuel, podemos formar um retrato do procedimento, (a) Javé era consultado (1Sm 28:5,1Sm 28:19,1Sm 28:22,1Sm 28:23). (b) Os homens de Israel eram reunidos e “consagrados” (1Sm 21:5; 2Sm 11:11; Dt 23:9-5). (c) A vitória era conquistada, não por força militar, mas por meio da ação de Javé ao desmoralizar o inimigo (Jz 7:05ss; 14.6,17; Js 10:10; Jz 4:15; 1Sm 5:11; 1Sm 7:10). (d) Os despojos eram sujeitos ao kêrem (v.comentário Dt 2:34,Dt 2:35) e pertenciam a Javé.

v. 1. Os despreparados soldados hebreus de infantaria não eram páreo para os armamentos do Egito (Êx 14:26-28) e de Canaã (Js 11:4; Js 17:16; Jz 1:19; Jz 4:3). Mais tarde, adquiriram carros (lRs 4.26), mas confiar nesses carros tornou-se proverbialmente igual a perder a confiança em Javé, que, como todos os outros suseranos, estava comprometido a apoiar e proteger os seus vassalos (Is 30:16Is 31:0.1ss; Dn 14:3). v. 2. Sacerdotes, profetas e intérpretes de presságios acompanhavam com regularidade os exércitos no mundo antigo. Pensava-se que o seu papel era muito mais do que somente dar apoio psicológico; eles tinham grande influência sobre o resultado final. Aqui o sacerdote representa a presença de Javé (conforme 1Sm 18:18; 2Sm 11:11). v. 5-7. Três aspectos devem ser destacados acerca dessas dispensas: (a) Provavelmente estão fundamentadas em tabus antigos que consideravam indivíduos prestes a inaugurar alguma coisa ameaçados por poderes demoníacos. (b) Aqui, elas têm significado humanitário, como muitas coisas nesse livro, (c) O nosso Senhor usou exemplos semelhantes (Lc 14:16-42) para mostrar que nenhuma desculpa isenta os seres humanos de servi-lo. Os oficiais devem ter sido líderes tribais na pré-monarquia (1.15). v. 8. Conforme Jz 7:3. É fácil demais desmoralizar e desanimar o povo de Deus. v. 10-14. Esses termos relativamente brandos (especialmente se comparados com a prática contemporânea) devem ser oferecidos somente a inimigos fora da terra prometida (v. 15). v. 16-18. Acerca do hêrem, v. comentário Dt 2:34,Dt 2:35. v. 19,20. Não há razão para que Moisés não estivesse familiarizado com a guerra de cerco, visto que era praticada no Egito e em Canaã. Mas a proibição nesses versículos — certamente singular e estranha para os manuais de qualquer exército — representa uma sabedoria ecológica que somente agora estamos entendendo. Mas o argumento usado (v.
- 19c) não visa à prudência, mas reconhece a dignidade do restante da criação em comparação com o homem.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 20 do versículo 1 até o 20
Dt 20:1

20. AS LEIS DA GUERRA (Dt 20:1-5). Em toda a parte e em todos os momentos da história de Israel se fez sentir a presença de Deus. As instruções que se seguem são úteis a todos os títulos, nomeadamente enquanto lembram aos israelitas que na luta contra os inimigos está em jogo a causa do Senhor (cfr. 1Sm 17:47). Não terás temor (1). Sempre foi necessária ao povo do Senhor esta palavra de incitamento (Dt 1:29). A libertação do Egito, sempre na lembrança de Moisés (4.32 nota), serve agora para encorajar os filhos de Israel. Mas vai mais longe a solicitude do Mestre. Entre outros, dá-lhes os seguintes conselhos, para que tudo lhe seja favorável, não só na paz como na guerra. Não esqueçam, pois: a devoção sincera (Dt 4:20), a guarda do sábado (Dt 5:15), o temor reverente (Dt 6:12), a humildade (Dt 8:14), o arrependimento (Dt 9:7), a bondade para com os estranhos (Dt 10:19), a obediência (Dt 11:3), a constância (Dt 13:5), a libertação dos servos (Dt 15:15), a caridade para com os pobres (Dt 24:18, Dt 24:22) e por fim a gratidão para com Deus (Dt 26:5, Dt 26:8). O sacerdote (2). Os sacerdotes teriam parte de relevo na conquista de Jericó.

>Dt 20:5

Gideão foi o instrumento do Senhor, quando dirigiu ao povo as palavras relatadas nos vers. 5-8 (Jz 7:0. Árvores de comer (20). Explica-se, dada a importância das árvores frutíferas, que fossem poupadas ao extermínio ordenado pelo Senhor. Razões muito fortes devem, no entanto, ter levado Eliseu a dar ordens contrárias a este mandamento do Senhor (2Rs 3:19; Mc 11:13).


Dicionário

Achegar

Dicionário Comum
verbo transitivo Aproximar, ajeitar: achegou a netinha ao colo.
verbo pronominal Acolher-se, aconchegar-se: achegar-se à casa dos amigos.
Fonte: Priberam

Apregoar

Publicar; divulgar

Apregoar PROCLAMAR (Ex 32:5; Lc 4:19).

apregoar
v. 1. tr. dir. Anunciar com pregão. 2. tr. dir. Convocar por pregoeiros. 3. tr. dir. Declarar em público; divulgar, publicar. 4. pron. Gabar-se, inculcar-se.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Combate

substantivo masculino Luta armada: sustentar um combate.
Figurado Luta contra obstáculos de qualquer natureza: a vida é um eterno combate.

Paz

substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(primeiramente)
Deuteronômio 20: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando te achegares a alguma cidade para combatê-la, (primeiramente) a ela apregoarás a paz.
Deuteronômio 20: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3898
lâcham
לָחַם
lutar, combater, guerrear
(and fight)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo
H7126
qârab
קָרַב
chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
(he had come near)
Verbo
H7965
shâlôwm
שָׁלֹום
completo, saúde, bem estar, paz
(in peace)
Substantivo


כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לָחַם


(H3898)
lâcham (law-kham')

03898 לחם lacham

uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

  1. lutar, combater, guerrear
    1. (Qal) lutar, combater
    2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
  2. (Qal) comer, usar como alimento

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

קָרַב


(H7126)
qârab (kaw-rab')

07126 קרב qarab

uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

  1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    1. (Qal) aproximar, vir para perto
    2. (Nifal) ser trazido para perto
    3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
    4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

שָׁלֹום


(H7965)
shâlôwm (shaw-lome')

07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

  1. completo, saúde, bem estar, paz
    1. totalidade (em número)
    2. segurança, saúde (no corpo)
    3. bem estar, saúde, prosperidade
    4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
    5. paz, amizade
      1. referindo-se às relações humanas
      2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
    6. paz (referindo-se a guerra)
    7. paz (como adjetivo)