Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Os descendentes de Noé
10:1
ESTAS pois são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão, e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
10:2
Os filhos de Jafé, são: Gomer e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
10:3
E os filhos de Gomer, são: Asquenaz, e Rifate, e Togarma.
10:4
E os filhos de Javã, são: Elisá e Tarsis, Quitim, e Dodanim.
10:5
Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
10:6
E os filhos de Cão, são: Cuse, e Mizraim, e Pute, e Canaã.
10:7
E os filhos de Cuse, são: Sebá, e Havilá, e Sabtá, e Raamá, Sabtecá: e os filhos de Raamá são: Seba e Dedã.
10:8
E Cuse gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
10:9
E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor.
10:10
E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calne, na terra de Sinear.
10:11
Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir e Calá,
10:12
E Résen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
10:13
E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a Leabim, e a Naftuim,
10:14
E a Patrusim e a Caslusim, (donde saíram os Filisteus) e a Caftorim.
10:15
E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete,
10:16
E ao jebuseu, e amorreu, e girgaseu,
10:17
E ao heveu, e ao arqueu, e ao sineu,
10:18
E ao arvadeu, e ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as famílias dos cananeus.
10:19
E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Adama, e Zeboim, até Lasa.
10:20
Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
10:21
E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber, o irmão mais velho de Jafé.
10:22
os filhos de Sem são: Elão e Assur, e Arpachade, e Lude, e Arã.
10:23
E os filhos de Arã são: Uz, e Hul, e Géter, e Mas.
10:24
E Arpachade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
10:25
E a Éber nasceram dois filhos: o nome dum foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi Joctã.
10:26
E Joctã gerou a Almodade, e a Selefe, e a Hazarmavete, e a Jerá;
10:27
E a Hadorão, e a Uzal, e a Diclá;
10:28
E a Obal, e Abimael, e a Seba;
10:29
E a Ofir, e a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
10:30
E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente.
10:31
Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
10:32
Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.

Pesquisando por Gênesis 10:1-32 nas obras literárias.

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Referências em Livro Espírita

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Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 10:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO
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gn 10:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO
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gn 10:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO
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Locais

ACADE
Atualmente: IRAQUE
Cidade da Babilônia fundada por Nenrod por volta do ano 2500 a.C.: Gênesis 10:10

ADAMA
Atualmente: ISRAEL
Uma das cidades da Planície próxima à Sodoma


ARÃ
Atualmente: SÍRIA
Arã; Arã-Naarã; Arã-Damasco; Arã-Zobá: I Samuel 14:47; Arã-Maaca: I Crônicas 19:6; Gesur: Deuteronômio 3:14; Arã-Bete-Reobe: II Samuel 10:6 – ver Síria

ASSÍRIA
Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.

ASSUR
Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assíria. Situada na margem ocidental do rio Tigre a 96 quilômetros ao sul de Nínive

BABEL
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.533, Longitude:44.417)
Atualmente: IRAQUE
Lugar onde foi elevada a grande torre, identificada como Babilônia – Gênesis 10:10

O orgulho dos homens levou-os a construir uma enorme torre como um monumento à sua própria grandeza; Deus foi esquecido. Como castigo, Deus os dispersou, dando-lhes idiomas diferentes (Gênesis 11:8-9).

CALNE
Atualmente: IRAQUE
Cidade Assíria, as margens do rio Tigre. Amós 6:2

CANAÃ
Atualmente: ISRAEL
Desde os tempos remotos a Palestina foi chamada de terra de Canaã e seus habitantes de cananeus. Quando Abrão chegou em Canaã por volta do ano 2000 a.C., era mais um semita que vinha somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos conhecidas sob o nome geral de cananeus (Gênesis 12:6-24:3,37), por ter origens na descendência do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã. Gênesis 10:15-16, lista os seguintes povos cananeus: heteus, amorreus, periseus, heveus, jebuseus, girgaseus, arqueus, sineus, arvadeus, zamareus, hamateus. Os únicos relatos conhecidos até hoje, sobre os cananeus estão na Bíblia, por isto ainda não é possível determinar com precisão os limites das tribos primitivas de Canaã, por falta de dados sobre suas origens, idiomas e costumes. Provavelmente, cada povo constituia-se num reino e foram subordinados ao Egito. Geralmente, denomina-se esta região de Palestina. A área de Canaã é de 26.390 km2 , e inclui o território filisteu, que alcançava 4.589 km2 na época de sua maior extensão territorial. Sua largura de Acre ao mar da Galiléia é de 42 km e de Gaza ao mar Morto – 88 km, conforme Números 32:26-32

Local prometido por Deus a Abraão, também conhecido como Terra Santa.

CUXE
Atualmente: ETIÓPIA
Significa Etiópia. Um cuxita é mencionado no Antigo Testamento como fundador de Babilônia.

EBAL
Atualmente: ISRAEL
Ebal, monte localizado na região de Samaria com altitude de 924 metros. Deuteronômio 11:29

Monte Ebal

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O monte Ebal (em árabe: :جبل عيبال‎ Jabal ‘Aybāl; em hebraico: הר עיבל‎ Har ‘Eival) é uma das duas montanhas situada na parte norte da Cisjordânia, próxima da cidade bíblica de Siquém, actualmente Nablus. A montanha é um dos picos mais altos da Cisjordânia, a 940 m de altitude, 59 m mais alto que o monte Gerizim, sendo separado deste por um vale. Na base deste monte existem diversos túmulos arqueológicos, além de cavernas formadas pela extracção de calcário. De acordo com as Religiões abraâmicas, o corpo de Enoque, primogênito de Caim está enterrado.



ELAM
Atualmente: IRÂ
Segundo descobertas arqueológicas, Susã, capital do Elam, foi fundada cerca de 4000 a.C. Gênesis 14 relata que Quedorlaomer - que aprisionou Ló e, em cuja perseguição saiu Abraão derrotando-o, era rei de Elam. Na época, os elamitas eram muito poderosos. Invadiram várias cidades próximas ao Mar Morto. Elam corresponde atualmente a moderna província do Khuzistan no noroeste do Irã.

ELISÁ
Provavelmente Cartago, uma cidade semelhante a Tiro.Ez 27:7

GAZA
Atualmente: GAZA
Sansão arrancou a porta da cidade.

GERAR
Atualmente: GAZA
Gerar – ficava a 10 km ao sul de Gaza. Abrão morou neste lugar. Gn20:1

Gerar (em hebraico: גְּרָר‎ , lit. "Noite" ou "lugar de pernoita") era a principal cidade dos filisteus, na época de Abraão e de Isaque, e estava localizada na fronteira sul da Filístia, não muito distante da cidade de Gaza.

Abraão a visitou após a destruição de Sodoma e Gomorra, assim como fez também Isaque, quando houve uma seca no restante de Canaã. Era uma região fértil e bem regada. Foi nessa região que ocorreu a sede do primeiro reino filisteu que se conhece na história. Ficava entre os desertos de Cades e de Sur. No que diz respeito à sua localização perto de Gaza e Bersebá. Nos dias de Abraão, seus habitantes eram aguerridos e dedicados ao pastoreio.

Abimeleque, o rei dessa cidade, desejava as esposas de Abraão e Isaque sem ter conhecimento disto, pois eles as apresentarem como suas irmãs (apesar que Abraão era meio irmão de Sara). Tal fato ocorreu devido ao receio de morrerem, pois os reis locais tinham poderes absolutos sobre todas as mulheres, tanto do local quanto das que entrassem em seus domínios. Caso o marido dessas mulher não concordasse, poderia facilmente morrer e sua mulher ser incorporada no harém real sem contestação. Neste caso, foram mentiras arriscadas, mas salvaram-lhes a vida.

Gerar tem sido identificada com o Tel Abu Hureirá, cerca de quinze quilômetros a sudeste de Gaza e a pouco mais de vinte e quatro quilômetros a noroeste de Bersebá. Tel Jemé tem sido também identificado como o local da antiga Gerar. A cidade ficava localizada no moderno hebraico Nahal Gerar. Vários objetos ali encontrados indicam que era um lugar rico, provavelmente localizado em uma lucrativa rota de caravanas.



GOMORRA
Atualmente: ISRAEL
Gomorra – ver Sodoma

HAVILÁ
Atualmente: ARÁBIA SAUDITA
Região habitada por amalequitas e descendentes de Esaú, que ficava no deserto da Arábia. I Samuel 15:7

MIZRAIM
Atualmente: EGITO
Palavra hebraica para designar Egito. Ver Egito

NÍNIVE
Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assiria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.). O profeta Jonas foi enviado para esta cidade por volta do ano 780 a.C. Cerca de 70 anos antes da Assíria invadir Jerusalém no tempo do rei Senequaribe em 710 a.C. Foi totalmente destruída e não deixou vestígios a não ser uma colina que fica hoje no Iraque.– cidade da Mesopotâmia. O profeta Naum escreveu esta profecia por volta do ano 660 a.C. e a queda de Nínive nas mãos dos babilônicos, a quem a profecia se referia, ocorreu por volta de 612 a.C, 48 anos após.

PUTE
Ver Líbia LÍBIA

SELÁ
Atualmente: JORDÂNIA
Selá – Ver Petra

SIDOM
Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8

SODOMA
Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.

TARSIS
Atualmente: ESPANHA
Cidade portuária que provavelmente, ficava no sul da Espanha. A viajem marítima mais longa. Ez27:12. Jonas1:3.

SÍDON
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.567, Longitude:35.4)
Nome Atual: Sídon
Nome Grego: Σιδών
Atualmente: Líbano

História:
O Castelo do Mar, em Sídon

Foi uma das mais importantes cidades fenícias, e teria sido, possivelmente, a mais antiga. foi fundado um grande império comercial mediterrânico. Homero elogiou os seus habitantes pela especialização no fabrico de vidro e tecidos de cor púrpura. Foi também daqui que saíram os colonos fundadores de Tiro.

Sídon teve conquistadores Filisteus, Assírios, Babilónios, Egípcios, Gregos e finalmente Romanos, antes da era cristã. Herodes, o Grande visitou Sídon. Segundo a tradição cristã, tanto Jesus Cristo como Paulo de Tarso a visitaram. (ver Sídon Bíblica abaixo).

A 4 de Dezembro de 1110, Sídon foi saqueada na Primeira Cruzada. Durante as cruzadas foi saqueada várias vezes até que foi finalmente destruída pelos Sarracenos em 1249. Em 1260 foi destruída de novo pelos Mongóis. Os destroços das muralhas originais são ainda visíveis.

Logo que Sídon ficou sob o domínio do Império Otomano no século XVII, recuperou uma grande parte da sua anterior importância comercial. Os Egípcios, apoiados pela Inglaterra e França, capturaram e controlaram a cidade no século XIX. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Britânicos tomaram Sídon. Depois da guerra, esta tornou-se Protectorado dos Franceses no Mediterrâneo Oriental.



A Bíblia descreve Sídon hebraica צִידוֹן) em várias ocasiões:



Admá

A terra de Admá (alt. Adma ou Adama) faz parte da pentápole (conjunto de cinco cidades/regiões) do Vale de Sidim. Foi destruída juntamente com Sodoma, Gomorra e Zeboim. Zoar, a 5° cidade, não sofreu o mesmo destino. Alguns supõem que ela seja a mesma de Adão de Josué 3:16, cujo nome ainda permanece em Damié, a vau do rio Jordão.



Calné

Calné (em hebraico: כִּלגֵה; romaniz.: Cal' neh; em grego clássico: Χαλάννη) foi uma das quatro cidades fundadas por Ninrode, de acordo com o livro de Gênesis 10:10 da Bíblia. Sua identidade é incerta e permanece um mistério.

O verso em questão na Bíblia diz a respeito:

"E o princípio do seu (de Ninrode) reino foi Babel, Ereque, Acádia e Calné, na terra de Sinar."

Alguns eruditos propõem que isto, na realidade, não é um nome próprio, mas simplesmente a palavra hebraica que significa "todos eles".

Calné foi tradicionalmente identificada com Ctesifonte, como nos escritos de Jerônimo (Questões hebraicas em Gênesis, cap. 390). Já o Dicionário bíblico de Easton de 1897 identifica Calné com a moderna cidade de Nipur, um pequeno monte sublime da terra e lixo situado nos pântanos nas ribeiras à leste do Eufrates, mas à 48 quilômetros de distância do atual curso e cerca de 96 quilômetros do sudeste da Babilônia.

Uma 'Calné' também é mencionada em Amós 6:2 e alguns também têm associado este lugar com Calno (de acordo com o livro de Isaías 10:9), localizada ao norte da Síria entre Carquemis, no rio Eufrates, e Arpade próxima a Alepo. Ela é identificada por alguns eruditos em arqueologia como Kulnia, Kullani ou Kullanhu, cerca de 9,6 quilômetros de Arpade. Algumas vezes também associada com Calne é Cane, mencionada no livro de Ezequiel 27:23 como uma das cidades com as quais Tiro manteve relações comerciais.

Calné poderia ser uma das cidades de Ur, de acordo com François Lenormant, e também ter sido identificada com a atual Mugheir.



Elão

Elão (עֵילָם) no velho testamento (Gênesis 10:22, Esdras 4:9), é descrito como o filho mais velho de Sem, filho de Noé. Também é usado (como em Acadiano), para o antigo país de Elão que hoje é o atual sul do Irã, cujo povo hebreu acreditava ser dos descendentes de Elão, filho de Sem. Isto implica que os elamitas eram considerados semitas pelos hebreus, apesar de sua língua não ser semítica, mas considerada uma língua isolada. Esta categorização moderna não conflita com a bíblia hebraica, uma vez que ela sustenta que a diversidade dos idiomas humanos originaram na Torre de Babel.

A Bíblia relata que Arfaxade, irmão mais velho de Elão, nasceu dois anos após o dilúvio, implicando que o próprio Elão pode ter nascido na arca.

Elão (a nação) também é mencionada em Gênesis 14, que descreve uma antiga guerra no tempo de Abraão, envolvendo o rei de Elão chamado Quedorlaomer.

As profecias de Isaías (11:11, 21:2, 22:
6) e Jeremias (25:
25) também mencionam Elão, e a última parte de Jeremias 49 é uma profecia apocalíptica contra Elão, auto-datadas para o primeiro ano de Zedequias (597 a.C). e em Ezequiel 32:24, Elão é citada como uma cidade parceira do Egito.

O Livro dos Jubileus pode refletir uma antiga tradição quando menciona um filho (ou filha, em algumas versões) de Elão chamado "Susan", cuja filha "Rasuaia" casou-se com Arfaxade, progenitor de outra ramificação Semítica. Susa foi a antiga capital do Elão. (Daniel 8:2).



Ereque

Ereque (nome em Hebraico ארך, significa 'extrair' ou 'retirar'), de acordo com o livro de Gênesis, foi uma antiga cidade na terra de Sinear, a segunda cidade construída pelo rei Nirode.

O consenso entre estudiosos é que a localidade de Ereque é a mesma de Uruk (moderna Warka) no sul da Mesopotâmia.



Reobote

Reobote (em em em hebraico: רְחוֹבוֹת, Rehovot; lit. lugares amplos) é o nome de três lugares bíblicos:



Sabá

Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.

O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]

Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.

A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.

O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis 10:7), Sabá, juntamente com Dedã, é listado como um dos descendentes de Cam, filho de Noé (como filhos de Raamá, por sua vez filho de Cuxe). Em Gênesis 25:3, Sabá e Dedã são listados como os nomes dos filhos de Jocsã, filho de Abraão. Outro Sabá também é listado na Tábua das Nações como filho de Joctã, outro dos descendentes de Shem.

Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.

O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.

O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.

Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.

A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.



Uz

A terra de Uz (em hebraico: ארץ עוץ) é um local mencionado no Antigo Testamento, mais notavelmente no livro de Jó, que inicia-se com a seguinte frase: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó".

O nome pode se referir a um dos três homens chamados Uz que são mencionados na Bíblia. É bem provável que Uz, filho de Naor. No entanto Uz, filho de Disã, neto de Seir, é mais favorável a ser o Uz pela a qual a terra tomou o nome, isso por que ele habitava a terra de Seir, conquistada pelos edomitas; visto que as evidências textuais do Livro de Jó indicam que que a Terra de Uz era próxima de Edom.

A palavra também pode estar relacionada com a origem etimológica da palavra oz, que significa "leste". No Livro de Jó (1:3), Jó é descrito como "o maior do que todos os do Oriente."

Uz é por vezes identificada com o reino de Edom, aproximadamente na área da moderna Jordânia sudoeste e sul de Israel. Pelo visto Uz ficava perto de Edom, a leste de Petra, o que permitiria uma ampliação posterior do domínio edomita até Uz ou que alguns edomitas posteriores residissem na “ Terra de Uz ”, conforme indicado em Lamentações 4:21 que diz: "Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz"

Outras localizações propostas para Uz incluem a Arábia mais ao sul, especialmente Dofar, citada como sendo a casa dos árabes originais, a leste de Basã no sul da Síria / norte da Jordânia, Arábia a leste de Petra, na Jordânia e até mesmo o Uzbequistão nos dias de hoje. Mas as duas possibilidades mais aceitas pelos estudiosos a respeito da localização de Uz são:

Esta última possibilidade situa Uz mais perto das localizações comumente aceitas para os lugares de origem dos três amigos de Jó, que vieram visitá-lo.

Segundo o documento do Mar Morto, o Manuscrito de Guerra, a terra de Uz é mencionada como existente em algum lugar além do Eufrates, possivelmente, em relação à Síria. Na Coluna 11 versículo 2, observa-se, "eles devem lutar contra o resto dos filhos de Aramea: Uz, Hul, Togar, Messa, que estão além do Eufrates".

A autora e tradutora israelita Yemima Avidar-Tchernovitz, o primeiro a traduzir "O Mágico de Oz" de Frank Baum para o hebraico, usou "Terra de Uz" como a tradução em hebraico "Terra de Oz" de Baum.


Uz, segundo a tradição bíblica, é a terra de Jó.

Uz também é o nome do primeiro filho de Arã e neto de Sem, bem como o nome de um dos sobrinhos de Abraão.

As duas localizações mais prováveis para a Terra de Uz estão na Arábia, a leste de Petra (hoje, noroeste da Arábia Saudita) ou mais provavelmente em Basã, a leste do mar da Galileia e ao sul de Damasco (hoje, oeste da Jordânia, ou sul da Síria).

Uz e Arã: filhos de Disã ICr.1.42




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






















































































































































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista












Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Apêndices

Conquista da Terra Prometida








O nome divino nas Escrituras Hebraicas








Gênesis e as viagens dos patriarcas









Mapas Históricos

A TABELA DAS NAÇÕES








O DILÚVIO








OS PATRIARCAS NA PALESTINA








A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS








HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA








Evidências da conquista de Canaã

final do século XV ou XIII a.C.







A geografia de Canaã








As condições climáticas de Canaã








A Agricultura de Canaã








PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA








JARDIM DO ÉDEN








AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO








Mesopotâmia

do quarto milênio ao século IX a.C.







ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.







O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.







A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.







OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ








VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO








GEOLOGIA DA PALESTINA









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Referências Bíblicas de Gênesis 10:1-32

Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.

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