Versões:
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
A loucura de Nabucodonosor
4:1
O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio.
4:5
Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram.
4:6
Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
4:8
Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
4:9
Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação.
4:10
Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
4:11
crescia a árvore e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
4:12
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela.
4:13
No meu sonho, quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo, que descia do céu,
4:14
clamando fortemente e dizendo: Derribai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves, dos seus ramos.
4:15
Mas a cepa, com as raízes, deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra.
4:16
Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ela sete tempos.
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles.
4:18
Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
4:19
Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos.
4:20
A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra,
4:21
cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada,
4:22
és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.
4:23
Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos,
4:24
esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor:
4:25
serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
4:26
Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o céu domina.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade.
4:28
Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor.
4:29
Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia,
4:30
falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?
4:31
Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino.
4:32
Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
4:33
No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.
4:34
Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
4:35
Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?
4:36
Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza.
4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
O edito do rei. O seu sonho de uma árvore grande. A sua loucura
4:1
NABUCODONOSOR rei: a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e florescente no meu palácio.
4:5
Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.
4:6
Por mim pois se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
4:8
Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele:
4:9
Beltessazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
4:10
Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
4:11
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi vista até aos confins da terra.
4:12
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
4:13
Estava vendo isto nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
4:14
Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
4:15
Mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo: e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na grama da terra.
4:16
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos:
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer, e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.
4:18
Isto em sonho eu, rei Nabucodonosor, vi: tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação: todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
4:19
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou pois o rei, e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu: o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação para os teus inimigos.
4:20
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
4:21
Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia mantimento; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
4:22
És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
4:23
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
4:24
Esta é a interpretação, ó rei: e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei meu Senhor:
4:25
Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti: até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
4:26
E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e desfaze os teus pecados pela justiça, e as tuas iniquidades usando de misericórdia com os pobres, se se prolongar a tua tranquilidade.
4:28
Todas estas cousas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
4:29
Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia,
4:30
Falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
4:32
E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo: far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer.
4:33
Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
4:34
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
4:35
E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra: não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
4:36
No mesmo tempo me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
4:37
Agora pois eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao rei do céu; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
(ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida
O edito do rei. O seu sonho de uma árvore grande. A sua loucura
4:1
Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa e florescente no meu palácio.
4:5
Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.
4:6
Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então, entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
4:8
Mas, por fim, entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele:
4:9
Beltessazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
4:10
Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
4:11
crescia essa árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi vista até aos confins da terra.
4:12
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda carne se mantinha dela.
4:13
Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
4:14
clamando fortemente e dizendo assim: Derribai a árvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi as suas folhas, e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves dos seus ramos.
4:15
Mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na grama da terra.
4:16
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.
4:18
Isso em sonho eu, rei Nabucodonosor, vi; tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação; todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
4:19
Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos.
4:20
A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
4:21
cujas folhas eram formosas, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia mantimento; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu,
4:22
és tu, ó rei, que cresceste e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.
4:23
E, quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos,
4:24
esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
4:25
serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
4:26
E, quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade.
4:28
Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
4:29
Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia,
4:30
falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
4:32
E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.
4:33
Na mesma hora, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.
4:34
Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
4:35
E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
4:36
No mesmo tempo, me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
(NAA) - 2017 - Nova Almeida Aualizada
O decreto do rei
4:1
O rei Nabucodonosor às pessoas de todos os povos, nações e línguas, que habitam em toda a terra: ´Que a paz lhes seja multiplicada!
4:2
Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.`
4:3
´Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende de geração em geração.`
O segundo sonho de Nabucodonosor e a sua loucura
4:4
- Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio.
4:5
Tive um sonho que me espantou. Quando eu estava na minha cama, os pensamentos e as visões que passaram diante dos meus olhos me perturbaram.
4:6
Por isso, expedi um decreto, ordenando que fossem trazidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me revelassem a interpretação do sonho.
4:7
Então vieram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Eu lhes contei o sonho, mas eles não puderam me revelar a sua interpretação.
4:8
Por fim, apresentou-se Daniel, que é chamado de Beltessazar, em honra ao nome do meu deus. Ele tem o espírito dos santos deuses, e eu lhe contei o sonho, dizendo:
4:9
´Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que você tem o espírito dos santos deuses e que não há mistério que você não possa explicar. Vou lhe contar o sonho que eu tive, para que você me diga o que ele significa.
4:10
Estas foram as visões que passaram diante dos meus olhos quando eu estava deitado na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era enorme.
4:11
A árvore cresceu e se tornou forte, de maneira que a sua altura chegou até o céu; ela podia ser vista desde os confins da terra.
4:12
A sua folhagem era bela, o seu fruto era abundante, e nela havia sustento para todos. Debaixo dela os animais selvagens achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos; e todos os seres vivos se alimentavam dela.
4:13
No meu sonho, quando eu estava na minha cama, vi um vigilante, um santo, que descia do céu,
4:14
gritando em alta voz: ´Derrubem a árvore, cortem os seus ramos, arranquem as folhas e espalhem os seus frutos. Espantem os animais que estão debaixo dela e as aves que fazem morada nos seus ramos.
4:15
Mas o toco, com as raízes, deixem na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo. Que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja a erva da terra, junto com os animais.
4:16
Que o coração dele seja mudado, para que não seja mais coração humano, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem é por mandado dos santos, para que os que vivem saibam que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Ele dá esse reino a quem quer, e põe sobre ele até o mais humilde dos homens.``
4:18
- Este foi o sonho que eu, rei Nabucodonosor, tive. Você, Beltessazar, diga a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam me revelar a interpretação. Mas eu sei que você pode, porque você tem o espírito dos santos deuses.
Daniel explica o sonho
4:19
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbavam. Então o rei lhe disse: - Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o perturbem. Beltessazar respondeu: - Meu senhor, quem dera o sonho fosse a respeito daqueles que o odeiam, e a sua interpretação se aplicasse aos seus inimigos!
4:20
A árvore que o senhor viu, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até o céu, que foi vista por toda a terra,
4:21
cuja folhagem era bela, cujo fruto era abundante, na qual havia sustento para todos, debaixo da qual os animais selvagens achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada,
4:22
aquela árvore é o senhor, ó rei, que cresceu e veio a ser forte. A sua grandeza, ó rei, cresceu e chega até o céu, e o seu domínio se estende até a extremidade da terra.
4:23
Quanto ao vigilante ou santo que o rei viu, que descia do céu e que dizia: ´Cortem e destruam a árvore, mas deixem o toco com as raízes na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo; que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja com os animais selvagens, até que passem sobre ele sete tempos`,
4:24
esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra meu senhor, o rei:
4:25
o senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.
4:26
Quanto ao que foi dito, que se deixasse o toco da árvore com as suas raízes, isto significa que o seu reino voltará a ser seu, depois que o senhor tiver reconhecido que o Céu domina.
4:27
Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com as suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue.
O sonho se cumpre
4:28
Tudo isso, de fato, aconteceu com o rei Nabucodonosor.
4:29
Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do palácio real da cidade da Babilônia,
4:30
o rei disse: - Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?
4:31
Enquanto o rei ainda falava, veio uma voz do céu, que disse: - A você, rei Nabucodonosor, se anuncia o seguinte: Este reino lhe foi tirado.
4:32
Você será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; você comerá capim como os bois, e passarão sete tempos, até que você reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.
4:33
No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio das pessoas e começou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves.
4:34
- Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e recuperei o entendimento. Então eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei aquele que vive para sempre: ´O seu domínio é eterno, e o seu reino se estende de geração em geração.
4:35
Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem questionar o que ele faz.`
4:36
- Nesse tempo, recuperei o entendimento e, para a dignidade do meu reino, recuperei também a minha majestade e o meu resplendor. Os meus conselheiros e os homens importantes vieram me procurar, fui restabelecido no meu reino, e a minha grandeza se tornou ainda maior.
4:37
Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos.
(NTLH) - 2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Nabucodonosor tem outro sonho
4:1
O rei Nabucodonosor mandou aos povos de todas as nações, raças e línguas a seguinte mensagem:
- Felicidade e paz para todos!
4:2
Quero que todos saibam dos maravilhosos milagres que o Deus Altíssimo fez em meu favor.
4:3
Grandes são os seus milagres, e as coisas que ele fez são espantosas! Pois ele é o Rei eterno e reinará para sempre.
4:4
E continuou:
- Eu, Nabucodonosor, vivia sossegado no meu palácio, e tudo ia muito bem.
4:5
Mas certa noite tive um sonho que me deixou preocupado. Enquanto dormia, ideias e visões horrorosas tomaram conta de mim.
4:6
Por isso, mandei chamar todos os sábios da Babilônia, para que eles me explicassem o sonho.
4:7
Vieram então os sábios, os adivinhos, os astrólogos e os feiticeiros, e eu lhes contei o sonho, mas nenhum deles pôde explicá-lo.
4:8
Finalmente, apresentou-se Daniel, conhecido também como Beltessazar, nome que recebeu em honra do meu deus. O espírito dos santos deuses está nele, e por isso eu lhe contei o meu sonho. Eu disse:
4:9
´Beltessazar, chefe dos adivinhos, eu sei que o espírito dos santos deuses está em você e que não há mistério que você não possa explicar. Por isso vou lhe contar o sonho e quero que você explique o que ele quer dizer.
4:10
Eu estava deitado na cama e, de repente, tive uma visão. Nela vi uma árvore muito alta, plantada no centro da terra.
4:11
A árvore cresceu e cresceu até tocar o céu e era tão grande, que podia ser vista de qualquer lugar do mundo.
4:12
As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da árvore, as aves faziam ninhos nos seus galhos, e todos os seres vivos se alimentavam das suas frutas.
4:13
Eu ainda estava sonhando, quando, de repente, vi um anjo-vigia que descia do céu
4:14
e dizia em voz muito alta:
´Derrubem a árvore, cortem os seus galhos,
tirem as folhas e joguem fora as frutas.
Espantem os animais que estão descansando na sua sombra
e as aves que estão nos seus galhos.
4:15
Mas deixem ficar o toco e as suas raízes
e o amarrem com correntes de ferro e de bronze,
no meio do capim bravo, no campo.
Assim o sereno cairá sobre esse toco - esse homem - ,
e ele comerá capim como os animais.
4:16
Ele perderá o juízo
e começará a pensar como animal;
sete anos viverá assim.
4:17
Esta é a sentença dada pelos anjos,
pelos anjos-vigias do céu,
a fim de que todos saibam
que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo.
Ele dá esses reinos a quem quer,
mesmo ao mais humilde de todos os homens.` `
4:18
E Nabucodonosor terminou, dizendo:
- Foi esse o sonho que eu tive, e nenhum dos meus sábios pôde me explicar o que ele quer dizer. Mas você, Beltessazar, pode dar a explicação porque o espírito dos santos deuses está em você. Portanto, explique o que o sonho quer dizer.
Daniel explica o sonho
4:19
Ao ouvir isso, Daniel, também conhecido como Beltessazar, ficou espantado e por alguns instantes não sabia o que pensar. O rei lhe disse:
- Beltessazar, não se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer.
Mas Daniel respondeu:
- Ó rei, quem dera que o sonho e a sua mensagem não fossem a respeito do senhor, mas a respeito dos seus inimigos!
4:20
O senhor viu uma árvore que cresceu e cresceu até tocar o céu e que era tão grande, que podia ser vista de qualquer lugar do mundo.
4:21
As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da árvore, e as aves faziam ninhos nos seus galhos.
4:22
- Aquela árvore, ó rei, é o senhor. Pois o senhor se tornou poderoso, e o seu poder aumentou tanto, que chegou até o céu, e o seu domínio se estendeu pelo mundo inteiro.
4:23
E o senhor viu também um anjo-vigia descendo do céu e dizendo: ´Derrubem a árvore e quebrem todos os seus galhos, mas deixem ficar o toco e as suas raízes e o amarrem com correntes de ferro e de bronze, para que fique no meio do capim bravo, no campo. Assim o sereno cairá sobre esse homem, e ele terá de comer o que os animais comem. Sete anos ele viverá assim.`
4:24
E Daniel continuou:
- E agora vou dar a explicação. Este sonho trata da sentença do Deus Altíssimo contra o senhor, ó rei.
4:25
O senhor será expulso do meio dos seres humanos e ficará morando com os animais selvagens. O senhor comerá capim como os bois, dormirá ao ar livre e ficará molhado pelo sereno. Isso durará sete anos, até que o senhor reconheça que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei o homem que ele quer.
4:26
A ordem do anjo para que deixassem ficar o toco da árvore com as raízes quer dizer que o senhor será rei de novo, mas só quando confessar que Deus domina o mundo inteiro.
4:27
Ó rei, aceite o meu conselho. Deixe de pecar e faça o que é certo; acabe com as suas maldades e ajude os pobres. Assim talvez o senhor possa continuar a viver em paz e felicidade.
4:28
E, de fato, tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.
4:29
Doze meses mais tarde, ele estava passeando no terraço do seu palácio na cidade de Babilônia
4:30
e disse:
- Como é grande a cidade de Babilônia! Com o meu grande poder, eu a construí para ser a capital do meu reino, a fim de mostrar a todos a minha grandeza e a minha glória.
4:31
O rei ainda estava falando quando veio uma voz do céu, que disse:
- Preste atenção, rei Nabucodonosor! Este reino não é mais seu.
4:32
Você será expulso do meio dos seres humanos, ficará morando com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Isso durará sete anos, até que você reconheça que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei quem ele quer.
4:33
Naquele mesmo instante, cumpriu-se a sentença contra Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio dos seres humanos e começou a comer capim como os bois. Dormia ao ar livre e ficava molhado pelo sereno. O seu cabelo ficou comprido, parecido com penas de águia, e as suas unhas cresceram tanto, que pareciam garras de um gavião.
O rei Nabucodonosor louva o Deus Altíssimo
4:34
O rei disse:
- Depois de passados os sete anos, eu olhei para o céu, e o meu juízo voltou. Aí agradeci ao Deus Altíssimo e dei louvor e glória àquele que vive para sempre. Eu disse:
´O poder do Altíssimo é eterno;
o seu reino não terá fim.
4:35
Para ele, os seres humanos não têm nenhum valor;
ele governa todos os anjos do céu e todos os moradores da terra.
Não há ninguém que possa impedi-lo de fazer o que quer;
não há ninguém que possa obrigá-lo a explicar o que faz.`
4:36
- Logo que o meu juízo voltou - continuou Nabucodonosor - , eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a glória do meu reino. Os meus conselheiros e as altas autoridades do meu governo me receberam de volta. Fui rei de novo, com mais poder do que antes.
4:37
Portanto, eu, o rei Nabucodonosor, agradeço ao Rei do céu e lhe dou louvor e glória. Tudo o que ele faz é certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa.
(NVI) - Nova Versão Internacional
Outro Sonho de Nabucodonosor
4:1
O rei Nabucodonosor, aos homens de todas nações, povos e línguas, que vivem no mundo inteiro: Paz e prosperidade!
4:2
Tenho a satisfação de falar-lhes a respeito dos sinais e das maravilhas que o Deus Altíssimo realizou para mim.
4:3
Como são grandes os seus sinais, como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno; o seu domínio dura de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava satisfeito e próspero em casa, no meu palácio.
4:5
Tive um sonho que me deixou alarmado. Estando eu deitado em minha cama, os pensamentos e visões que passaram pela minha mente deixaram-me aterrorizado.
4:6
Por isso decretei que todos os sábios da Babilônia fossem trazidos à minha presença para interpretarem o sonho para mim.
4:7
Quando os magos, os encantadores, os astrólogos e os adivinhos vieram, contei-lhes o sonho, mas eles não puderam interpretá-lo.
4:8
Por fim veio Daniel à minha presença e eu lhe contei o sonho. Ele é chamado Beltessazar, em homenagem ao nome do meu deus; e o espírito dos santos deuses está nele.
4:9
Eu disse: "Beltessazar, chefe dos magos, sei que o espírito dos santos deuses está em você, e que nenhum mistério é difícil demais para você. Vou contar-lhe o meu sonho; interprete-o para mim.
4:10
Estas são as visões que tive quando estava deitado na minha cama: olhei, e ali diante de mim estava uma árvore muito alta no meio da terra.
4:11
A árvore cresceu tanto que a sua copa encostou no céu; era visível até os confins da terra.
4:12
Tinha belas folhas, muitos frutos, e nela havia alimento para todos. Debaixo dela os animais do campo achavam abrigo, e as aves do céu viviam em seus galhos; todas as criaturas se alimentavam da árvore.
4:13
"Nas visões que tive deitado em minha cama, olhei e vi diante de mim uma sentinela, um anjo que descia do céu;
4:14
e ele gritou em alta voz: ´Derrubem a árvore e cortem os seus galhos; arranquem as suas folhas e espalhem os seus frutos. Fujam os animais de debaixo dela e as aves dos seus galhos.
4:15
Mas deixem o toco e as suas raízes, presos com ferro e bronze; fique ele no chão, em meio a relva do campo`. "Ele será molhado com o orvalho do céu e com os animais comerá a grama da terra.
4:16
A mente humana lhe será tirada, e ele será como um animal, até que se passem sete tempos.
4:17
"A decisão é anunciada por sentinelas, os anjos declaram o veredicto, para que todos os que vivem saibam que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer, e põe no poder o homem mais simples.
4:18
"Esse é o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Agora, Beltessazar, diga-me o significado do sonho, pois nenhum dos sábios do meu reino consegue interpretá-lo para mim, exceto você, pois o espírito dos santos deuses está em você".
Daniel Interpreta o Sonho
4:19
Então Daniel, também chamado Beltessazar, ficou estarrecido por algum tempo, e os seus pensamentos o deixaram aterrorizado. Então o rei disse: "Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o assuste". Beltessazar respondeu: "Meu senhor, quem dera o sonho só se aplicasse aos seus inimigos e o seu significado somente aos seus adversários!
4:20
A árvore que viste, que cresceu e ficou enorme, e a sua copa encostava no céu, visível em toda a terra,
4:21
que também tinha belas folhas e muitos frutos, na qual havia alimento para todos, abrigo para os animais do campo, e morada para as aves do céu nos seus galhos,
4:22
és tu, ó rei! Tu te tornaste grande e poderoso, pois a tua grandeza cresceu até alcançar o céu, e o teu domínio se estende até os confins da terra.
4:23
"E tu, ó rei, viste também uma sentinela, o anjo que descia do céu e dizia: ´Derrubem a árvore e destruam-na, mas deixem o toco e as suas raízes, presos com ferro e bronze; fique ele no chão, em meio a relva do campo. Ele será molhado com o orvalho do céu e viverá com os animais selvagens, até que se passem sete tempos`.
4:24
"Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto que o Altíssimo emitiu contra o rei, meu senhor:
4:25
Tu serás expulso do meio dos homens e viverás com os animais selvagens; comerás capim como os bois e te molharás com o orvalho do céu. Passarão sete tempos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.
4:26
A ordem para deixar o toco da árvore com as raízes significa que o teu reino te será devolvido quando reconheceres que os Céus dominam.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho: Renuncia a teus pecados e à tua maldade, pratique a justiça e tenha compaixão dos necessitados. Talvez, então, continues a viver em paz".
O Cumprimento do Sonho
4:28
Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.
4:29
Doze meses depois, quando o rei estava andando no terraço do palácio real da Babilônia,
4:30
disse: "Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade? "
4:31
As palavras ainda estavam nos seus lábios quando veio do céu uma voz que disse: "É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real lhe foi tirada.
4:32
Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete tempos até que admita que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer".
4:33
A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois. Seu corpo molhou-se com o orvalho do céu, até que os seus cabelos e pêlos cresceram como as penas de uma águia, e as suas unhas como as garras de uma ave.
4:34
Ao fim daquele período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e percebi que o meu entendimento tinha voltado. Então louvei o Altíssimo; honrei e glorifiquei aquele que vive para sempre. O seu domínio é um domínio eterno; o seu reino dura de geração em geração.
4:35
Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão nem de dizer-lhe: "O que fizeste? "
4:36
Naquele momento voltou-me o entendimento, e eu recuperei a honra a majestade e a glória do meu reino. Meus conselheiros e nobres me procuraram, meu trono me foi restaurado, e minha grandeza veio a ser ainda maior.
4:37
Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância.
(NVT) - Nova Versão Transformadora
Nabucodonosor sonha com uma árvore
4:1
O rei Nabucodonosor enviou esta mensagem a povos de todas as raças, nações e línguas em todo o mundo: ´Paz e prosperidade!
4:2
Quero que todos saibam dos sinais e das maravilhas que o Deus Altíssimo realizou em meu favor.
4:3
Como são grandes seus sinais, como são poderosas suas maravilhas! Seu reino durará para sempre, e seu domínio, por todas as gerações.
4:4
´Eu, Nabucodonosor, vivia em meu palácio, com todo conforto e prosperidade.
4:5
Certa noite, porém, tive um sonho que me assustou; enquanto estava deitado em minha cama, tive visões que me aterrorizaram.
4:6
Por isso mandei chamar todos os sábios da Babilônia, para que me dissessem o que meu sonho significava.
4:7
Quando todos os magos, encantadores, astrólogos e adivinhos vieram, eu lhes contei meu sonho, mas eles não foram capazes de me dizer o que ele significava.
4:8
Finalmente, Daniel se apresentou diante de mim, e eu lhe contei o sonho. (Ele se chama Beltessazar, em homenagem a meu deus, e o espírito dos santos deuses está nele.)
4:9
´Disse-lhe: ´Beltessazar, chefe dos magos, sei que o espírito dos santos deuses está em você e que não há mistério que não possa resolver. Agora, diga-me o que meu sonho significa.
4:10
´´Enquanto estava deitado em minha cama, tive este sonho. Vi uma grande árvore no meio da terra.
4:11
A árvore cresceu e ficou muito alta e forte; chegava até o céu e podia ser vista por todo o mundo.
4:12
Suas folhas eram verdes e novas, e ela era cheia de frutos para todos comerem. Animais selvagens viviam à sua sombra, e aves faziam ninhos em seus ramos. O mundo todo se alimentava dessa árvore.
4:13
´´Então, enquanto eu sonhava, vi um mensageiro, um ser santo, que descia do céu.
4:14
O mensageiro gritou: ´Derrubem a árvore e cortem seus ramos! Arranquem suas folhas e espalhem seus frutos! Espantem os animais selvagens de sua sombra e as aves, de seus ramos.
4:15
Mas deixem na terra o toco, com suas raízes, preso com um anel de ferro e bronze e cercado da relva verde. Que seja molhado pelo orvalho do céu e viva com os animais selvagens, em meio às plantas do campo.
4:16
Durante sete períodos, terá a mente de um animal selvagem em vez de mente humana.
4:17
Pois isso foi decretado pelos mensageiros; foi ordenado pelos seres santos, para que todos saibam que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo. Ele os dá a quem quer, até mesmo à pessoa mais humilde`.
4:18
´´Beltessazar, esse foi o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Agora, diga-me o que ele significa, pois nenhum dos sábios de meu reino foi capaz de interpretá-lo. Mas você pode fazê-lo, pois o espírito dos santos deuses está em você`.`
Daniel interpreta o sonho
4:19
´Ao ouvir isso, Daniel (também chamado Beltessazar), ficou atônito por algum tempo, atemorizado com o significado do sonho. Então o rei lhe disse: ´Beltessazar, não se assuste com o sonho, nem com o seu significado`. ´Beltessazar respondeu: ´Meu senhor, gostaria que os acontecimentos prenunciados nesse sonho ocorressem a seus inimigos, e não ao rei!
4:20
A árvore que o rei viu crescia e ficava alta e forte; chegava até o céu e podia ser vista por todo o mundo.
4:21
Tinha folhas verdes e novas e era cheia de frutos para todos comerem. Animais selvagens viviam à sua sombra, e aves faziam ninhos em seus ramos.
4:22
Essa árvore é o próprio rei. Pois o rei cresceu e se tornou forte e grande; sua grandeza chega até o céu, e seu domínio, até os confins da terra.
4:23
´´Então o rei viu um mensageiro, um ser santo que descia do céu e que disse: ´Derrubem a árvore e destruam-na! Mas deixem na terra o toco, com suas raízes, preso com um anel de ferro e bronze e cercado da relva verde. Que seja molhado pelo orvalho do céu e viva com os animais do campo por sete períodos.
4:24
´´Este é o significado do sonho, ó rei, o que o Altíssimo declarou que acontecerá a meu senhor, o rei.
4:25
O rei será expulso do convívio humano e viverá nos campos, com os animais selvagens. Comerá capim, como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu. Viverá desse modo por sete períodos, até entender que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.
4:26
As raízes e o toco, porém, foram deixados na terra. Isso significa que o senhor receberá seu reino de volta quando tiver aprendido que o céu domina.
4:27
´´Ó rei Nabucodonosor, aceite meu conselho. Pare de pecar e faça o que é certo. Deixe seus pecados para trás e tenha compaixão dos pobres. Quem sabe, então, o rei continuará a prosperar`.`
O sonho se cumpre
4:28
´Tudo isso, porém, aconteceu ao rei Nabucodonosor.
4:29
Doze meses depois, ele caminhava sobre o terraço de seu palácio na Babilônia
4:30
e disse: ´Vejam a grande cidade da Babilônia! Com meu próprio poder, construí esta cidade para ser o centro de meu reino e para mostrar o esplendor de minha majestade`.
4:31
´Enquanto essas palavras ainda estavam em sua boca, veio do céu uma voz e disse: ´Esta mensagem é para você, rei Nabucodonosor! Você não governa mais sobre este reino.
4:32
Será expulso do convívio humano. Viverá nos campos com os animais selvagens e comerá capim, como os bois. Viverá desse modo por sete períodos, até que entenda que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer`.
4:33
´Naquela mesma hora, a sentença se cumpriu e Nabucodonosor foi expulso do convívio humano. Passou a comer capim, como os bois, e foi molhado pelo orvalho do céu. Viveu desse modo até seu cabelo crescer como as penas das águias e suas unhas se parecerem com garras de pássaros.`
Nabucodonosor louva a Deus
4:34
´Passado esse tempo, eu, Nabucodonosor, olhei para o céu. Minha sanidade voltou, louvei e adorei o Altíssimo e honrei aquele que vive para sempre. ´Seu domínio é para sempre, seu reino, por todas as gerações.
4:35
Comparados a ele, os habitantes da terra são como nada. Ele faz o que quer entre os anjos do céu e entre os habitantes da terra. Ninguém pode detê-lo nem lhe dizer: ´Por que fazes essas coisas?`.
4:36
´Quando minha sanidade voltou, também recuperei minha honra e a majestade de meu reino. Meus conselheiros e nobres me procuraram e fui restaurado ao meu reino, com muito mais honra que antes.
4:37
´Agora eu, Nabucodonosor, louvo, glorifico e honro o Rei dos céus. Todos os seus atos são justos e verdadeiros, e ele tem poder para humilhar os orgulhosos`.
(PorAT) - 1848 - Almeida Antiga
4:1
NEBUCADNEZAR Rei; a todos os povos, nações, e lingoagens, que morão em toda a terra, paz vos seja multiplicada.
4:2
Me pareceo bem, fazer notorios os sinaes e maravilhas, que Deos o Altissimo tem feito comigo.
4:3
Quam grandes são seus sinaes, e quam poderosas suas maravilhas! seu reino he reino sempiterno, e seu senhorio de geração em geração.
4:4
Eu Nebucadnezar estava quieto em minha casa, e florecente em meu palacio.
4:5
Vi hum sonho, que me espantou: e as imaginações em minha cama, e as visões de minha cabeça me turbárão.
4:6
Por mim pois se fez hum decreto, para introduzir perante mim a todos os Sabios de Babylonia, que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então entrárão Magos, Astrologos, Chaldeos e Adevinhadores: e eu disse o sonho diante delles, mas não me fizérão saber sua interpretação.
4:8
Porem por derradeiro entrou perante mim Daniel, cujo nome he Beltsasar, segundo o nome de meu Deos, e em o qual ha espirito dos deoses santos: e eu disse o sonho diante delle:
4:9
Beltsasar, Principe dos Magos, de quem eu sei, que ha em ti espirito dos deoses santos, e nenhum segredo te he difficil: dize me as visões de meu sonho, que vi, a saber, sua interpretação.
4:10
Erão pois as visões de minha cabeça, em minha cama: eu estava vendo, e eis huma arvore em meio da terra, cuja altura era grande.
4:11
Crecia esta arvore, e se fazia forte: assim que sua altura chegava até o ceo, e foi vista até o cabo de toda a terra.
4:12
Sua folhagem era formosa, e seu fruto muito, e para todos havia mantimento nella: debaixo della as bestas do campo achavão sombra, e as aves do eco fazião morada em seus ramos, e toda carne se mantinha della,
4:13
Eu estava vendo em as visões de minha cabeça, em minha cama: e eis que hum Vigiador, hum Santo descendia do ceo.
4:14
Clamando fortemente, e dizendo assim; cortae a arvore, e decotai seus ramos; arrancai suas folhas, e derramai seu fruto, que fujão as bestas debaixo della, e as avesde seus ramos.
4:15
Porem o tronco com suas raizes deixai na terra; e com atadura de ferro e de bronze, na herva do campo: e seja molhado do orvalho do ceo, e sua parte seja com as bestas em a grama da terra.
4:16
Seu coração seja mudado, que mais não seja coração de homem, e seja lhe dado coração de besta: e passem sobre elle sete tempos.
4:17
Esta causa se faz por decreto dos Vigiadores, e esta petição por dito dos Santos: a fim que conheção os viventes, que o Altissimo se ensenhorea dos reinos dos homens, e os dá, a quem quer; e até o mais baixo dos homens constitúe sobre elles.
4:18
Isto em sonho vi eu Rei Nebucadnezar: tu pois Beltsasar, dize a interpretação; porque todos os Sabios de meu reino não pudérão fazer-me saber sua interpretação, mas tu podes; pois ha em ti espirito dos deoses santos.
4:19
Então Daniel, cujo nome era Beltsasar, estava attonito quasi huma hora, e seus pensamentos o espantavão: fallou pois o Rei, e disse; Beltsasar, não te espante o sonho, nem sua interpretação; respondeo Beltsasar, e disse; Senhor meu, o sonho toque a teus aborrecedores, e sua interpretação a teus inimigos.
4:20
A arvore que viste, que crescéra, e se fizera forte: cuja altura chegava até o ceo, e que foi vista por toda a terra.
4:21
E cujas folhas erão formosas, e seu fruto muito, e em que para todos havia mantimento: debaixo da qual mora vão as bestas do campo, e em cujos ramos habitavão as aves do ceo:
4:22
Tu és este, ó Rei, que creceste, e te fizeste forte: e tua grandeza creceo, e chegou até o ceo, e teu senhorio até o cabo da terra.
4:23
E quanto ao que vio o Rei, hum Vigiador, hum Santo, que descendia do ceo, e disse; cortai a arvore, e a destrui, porem o tronco com suas raizes deixai na terra; e com atadura de ferro e de bronze, na herva do campo; e seja molhado do orvalho do ceo, e sua parte seja com as bestas do campo, até que passem sobre elle sete tempos:
4:24
Esta he a interpretação; ó Rei: e este he o decreto do Altissimo, que virá sobre o Rei, meu Senhor.
4:25
A saber, te lançarão de entre os homens, e tua morada ha de ser com as bestas do campo, e serás apacentádo com herva como os bois, e serás molhado do orvalho do ceo; e sete tempos passarão sobre ti: até que entendas, que o Altissimo se ensenhorêa dos reinos dos homens, e os da, a quem quer.
4:26
E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raizes da arvore; teu reino te ficará firme, depois que tiveres ententido, que o Ceo reina.
4:27
Portanto, ó Rei, praza a ti meu conselho, e desfaze teus peccados por justiça, e tuas iniquidades por usar de misericordia com os pobres, se porventura houver prolongação de tua paz.
4:28
Todas estas cousas viérão sobre o Rei Nebucadnezar.
4:29
Porque a cabo de doze mezes, quando andava passeando sobre o palacio Real de Babylonia.
4:30
Fallou o Rei, e disse, porventura não he esta a grande Babylonia, que eu edifiquei para ser casa Real, com a força de minha potencia, e para gloria de minha magnificencia?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do Rei, quando cahio huma voz do ceo: a ti se diz, ó Rei Nebucadnezar, o reino he traspassado de ti.
4:32
E te lançarão de entre os homens, e tua morada será com as bestas do campo, com erva serás apacentado como os bois; e sete tempos passarão sobre ti; até que entendas, que o Altissimo se ensenhorêa dos reinos dos homens, e os dá, a quem quer.
4:33
Em a mesma hora se cumprio a palavra sobre Nebucadnezar, e foi lançado de entre os homens, e comia erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do ceo: até que seu pelo crecia como o de aguia, e suas unhas como de aves.
4:34
Mas ao fim d`aquelles dias eu Nebucadnezar levantei meus olhos ao ceo, e meu entendimento se tornou a mim; e eu bendisse o Altissimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre: cujo senhorio he senhorio sempiterno, e seu reino de geração em geração.
4:35
E todos os moradores da terra são contados como nada, e segundo sua vontade faz com o exercito do ceo, e os moradores da terra: e ninguem ha que possa estorvar sua mão, e lhe dizer, que fazes?
4:36
No mesmo tempo meu entendimento se tornou a mim, e a dignida de de meu Reino, minha magestade e meu resplandor se tornou sobre mim; e meus Capitaens e meus Grandes me buscárão: e foi restabelecido em meu reino, e maior gloria me foi acrecentada.
4:37
Agora pois eu Nebucadnezar louvo, e exalço, e glorifico ao Rei do ceo; porque todas suas obras são verdade, e seus caminhos juizo: e pode humilhar aos que andão com altiveza.
(PorAR) - Almeida Recebida
4:1
Nabucodonozor rei, a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonozor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
4:5
Tive um sonho que me espantou; e estando eu na minha cama, os pensamentos e as visões da minha cabeça me perturbaram.
4:6
Portanto expedi um decreto, que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então entraram os magos, os encantadores, os caldeus, e os adivinhadores, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a interpretação do mesmo.
4:8
Por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
4:9
Ó Beltessazar, chefe dos magos, porquanto eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
4:10
Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura;
4:11
crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra.
4:12
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e dela se mantinha toda a carne.
4:13
Eu via isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama, e eis que um vigia, um santo, descia do céu.
4:14
Ele clamou em alta voz e disse assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
4:15
Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra.
4:16
Seja mudada a sua mente, para que não seja mais a de homem, e lhe seja dada mente de animal; e passem sobre ele sete tempos.
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles.
4:18
Este sonho eu, rei Nabucodonozor, o vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação; porquanto todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação; mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
4:19
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu, seja o sonho para os que te odeiam, e a sua interpretação para os teus inimigos:
4:20
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e que era vista por toda a terra;
4:21
cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
4:22
és tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; pois a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu, e o teu domínio até a extremidade da terra.
4:23
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a; contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
4:24
esta é a interpretação, ó rei é o decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei, meu senhor:
4:25
serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
4:26
E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniquidades, usando de misericórdia com os pobres, se, porventura, se prolongar a tua tranquilidade.
4:28
Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonozor.
4:29
Ao cabo de doze meses, quando passeava sobre o palácio real de Babilônia,
4:30
falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonozor: Passou de ti o reino.
4:32
E serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
4:33
Na mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonozor, e foi expulso do meio dos homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do ceu, até que lhe cresceu o cabelo como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves:
4:34
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonozor, levantei ao céu os meus olhos, e voltou a mim o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino é de geração em geração.
4:35
E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?
4:36
No mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento; e para a glória do meu reino voltou a mim a minha majestade e o meu resplendor. Buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e foi-me acrescentada excelente grandeza.
4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonozor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são retas, e os seus caminhos justos, e ele pode humilhar aos que andam na soberba.
(KJA) - King James Atualizada
4:1
´Depoimento do rei Nabucodonosor, aos homens de todas as nações, povos, línguas e culturas, que vivem em todas as partes do mundo. Shêlam! Paz e Prosperidade!
4:2
Pareceu-me bem e necessário divulgar os sinais e maravilhas que Elah, Deus, o Altíssimo, tem realizado em meu favor.
4:3
Quão magníficos são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino soberano que dura para sempre, e o seu domínio permanece de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava satisfeito e próspero em minha casa, no meu palácio.
4:5
E eis que tive um sonho que me abalou profundamente e me deixou alarmado. Estando eu repousando em minha cama, os pensamentos e visões que passaram pela minha mente preocuparam-me sobremaneira e me apavoraram.
4:6
Por este motivo determinei expressamente que todos os sábios fossem trazidos à minha presença para interpretarem o pesadelo que tivera.
4:7
Assim que os magos e místicos chegaram, contei-lhes o sonho; no entanto, eles não conseguiram desvendá-lo para mim.
4:8
Por fim veio Daniel à minha presença e eu narrei a ele o que havia visto. Ele é chamado Beltessazar, em homenagem ao nome do meu deus, Bel; e creio que o espírito dos santos deuses está nele.
4:9
Então falei com ele: Beltessazar, chefe dos sábios e dos magos, sei que o espírito das santas divindades habita em ti, e que nenhum mistério é difícil demais para que o reveles. Sendo assim, vou contar-te o meu pesadelo; esclarece o seu sentido, pois, para mim.
4:10
Estas são as visões que me ocorreram quando estava deitado em minha cama: Eis que olhei, e diante de mim estava uma árvore muito alta no meio da terra.
4:11
A árvore cresceu tanto que a sua copa encostou-se ao céu; e podia ser avistada até os confins da terra.
4:12
Tinha belas e viçosas folhas, muitos e saborosos frutos, e produzia com tanta fartura que todas as pessoas do mundo podiam se alimentar dela. Debaixo dela os animais do campo encontravam um abrigo aconchegante e seguro, e as aves do céu viviam alegres em seus galhos e ramos; todas as criaturas se sustentavam daquela árvore.
4:13
Então, nas visões que tive deitado em minha cama, observei e vi claramente diante de mim uma sentinela, um kaddish, santo anjo, que descia do céu.
4:14
E eis que ele bradou em alta voz: ´Derrubai, pois, a árvore! Cortai-lhe os ramos, sacudi todas as suas folhas e espalhai o seu fruto; afugentem-se todas as criaturas abrigadas debaixo dela, e as aves dos seus galhos.
4:15
Contudo, deixai na terra o tronco com as raízes, presos com uma cinta de ferro e de bronze; fique ele no chão, em meio à relva do campo. Ele será regado pelo orvalho do céu e se alimentará da grama da terra, como os animais.
4:16
A mente humana lhe será extirpada, e esse tronco será como um animal, até que se passem sete iddâns, tempos ou anos.
4:17
E esta sentença é, pois, proclamada por sentinelas; os seres angelicais declaram o veredito, a fim de que todos os que vivem saibam que Elah, o Altíssimo domina sobre todos os reinos dos seres humanos e os dá a quem quer, e quando deseja; e pode decidir colocar no poder o mais simples dos homens!`
4:18
Este, portanto, é o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Agora, Beltessazar, diz-me claramente a correta interpretação deste pesadelo, porquanto nenhum dos sábios do meu reino tem capacidade para interpretá-lo para mim, exceto tu, pois o espírito dos santos deuses vive em ti.
4:19
Daniel, cujo nome babilônico era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o deixaram aterrorizado. Então o rei procurou deixá-lo à vontade, dizendo: ´Beltessazar, não te deixes abalar pelo que te foi revelado acerca do meu pesadelo. Não te assustes!` Ao que Beltessazar respondeu: ´Ó meu senhor, quem me dera o teu sonho só se aplicasse aos teus inimigos e o seu significado fosse apenas contra os que te odeiam!`
4:20
A árvore que viste, que desenvolveu e ficou imensa, cuja copa chegava até os céus, e podia ser vista em toda a terra;
4:21
com folhagem exuberante e generosa em frutos, na qual havia alimento para todos, abrigo para os animais do campo, e morada segura para as aves do céu em seus galhos fortes;
4:22
essa árvore, ó querido rei, és tu! Foste tu que cresceste e te tornaste grande e majestoso em todo mundo, porquanto o teu poder cresceu até alcançar o céu, e o teu domínio se estende até os confins da terra.
4:23
E tu, ó majestade, viste também uma sentinela, o ser angelical que descia do céu e ordenava: ´Derrubai a árvore e destruí-a; porém deixai na terra o resto do tronco com as raízes, presos mediante uma cinta de ferro e de bronze; deixai o tronco no chão, em meio à relva do campo. Ele será molhado com o orvalho que vem do céu, e viverá com os animais selvagens, até que se transcorram sete anos ou períodos de tempo!`
4:24
Sendo assim, eis a interpretação do teu sonho, ó rei, e este é o decreto que Elah, o Altíssimo, expediu contra vossa majestade, meu senhor:
4:25
Tu serás expulso do convívio com os seres humanos e viverás com os animais silvestres; comerás capim como os bois e serás molhado pelo orvalho do céu. Passarão sete períodos de tempo até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos de todos os homens e os dá a quem quer, e quando deseja.
4:26
Todavia, a ordem para deixar o resto do tronco da árvore com as raízes significa que o teu reino te será restituído quando reconheceres que Shâmayin, os Céus, dominam.
4:27
Portanto, ó querido rei, aceita o meu conselho: Reconhece os teus pecados, abandona a maldade e passa a praticar a justiça e a exercer compaixão pelos carentes e necessitados. Talvez, assim, de fato, continues a viver em paz e tranqüilidade!`
4:28
Afirmo, pois, que tudo isso aconteceu comigo, o rei Nabucodonosor.
4:29
Doze meses mais tarde, quando o rei estava caminhando pelo terraço do palácio real da Babilônia,
4:30
comecei a meditar: ´Acaso não é esta a grande Babilônia que eu mesmo edifiquei para ser minha residência e capital do meu reino, mediante a força do meu magnífico poder, e para a glória da minha majestade?`
4:31
E o rei ainda estava balbuciando estes pensamentos consigo mesmo, quando veio do céu uma voz que declarou: ´Eis que esta é a tua sentença, ó rei Nabucodonosor: Toda a tua autoridade real te foi tirada!
4:32
Serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será entre os animais silvestres; te alimentarás de capim como os bois. E passarão sete tempos até que reconheças que Elah, o Altíssimo, tem todo o domínio sobre os reinos dos seres humanos e os concede a quem quer, e quando deseja!`
4:33
E, naquela mesma hora, a palavra se cumpriu integralmente sobre Nabucodonosor: ele foi expulso do meio dos seus e de todos os homens, e começou a comer grama na companhia de bois. O seu corpo passou a ser molhado pelo orvalho do céu, até que seus cabelos e pêlos crescessem como as penas da águia, e as suas unhas como as garras das aves.
4:34
Contudo, ao final daqueles dias, eu, Nabucodonosor, ergui os meus olhos aos céus, e percebi que o meu entendimento havia retornado, e então comecei a bendizer Elah, o Altíssimo; louvei e glorifiquei Aquele que vive para sempre! A sua soberania sim, é eterna. O seu reino sim, permanece inabalável de geração em geração!
4:35
Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como bem lhe apraz com os exércitos dos anjos e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de se opor à sua vontade ou questioná-lo, dizendo: ´Explica-te! Por que ages assim?`
4:36
Sim, naquele momento, voltou-me o bom juízo, e eu recuperei a honra, a majestade e a glória do meu reino. Meus conselheiros e os nobres me procuraram, meu trono me foi restaurado, e minha grandeza veio a ser ainda maior que em tempos passados.
4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos e verdadeiros. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância!`
Basic English Bible
4:1
Nebuchadnezzar the king, to all the peoples, nations, and languages living in all the earth: May your peace be increased.
4:2
It has seemed good to me to make clear the signs and wonders which the Most High God has done with me.
4:3
How great are his signs! and how full of power are his wonders! his kingdom is an eternal kingdom and his rule goes on from generation to generation.
4:4
I, Nebuchadnezzar, was at rest in my place, and all things were going well for me in my great house:
4:5
I saw a dream which was a cause of great fear to me; I was troubled by the images of my mind on my bed, and by the visions of my head.
4:6
And I gave orders for all the wise men of Babylon to come in before me so that they might make clear to me the sense of my dream.
4:7
Then the wonder-workers, the users of secret arts, the Chaldaeans, and the readers of signs came in to me: and I put the dream before them but they did not make clear the sense of it to me.
4:8
But at last Daniel came in before me, he whose name was Belteshazzar, after the name of my god, and in whom is the spirit of the holy gods: and I put the dream before him, saying,
4:9
O Belteshazzar, master of the wonder-workers, because I am certain that the spirit of the holy gods is in you, and you are troubled by no secret; this is the dream which I saw: make clear to me its sense.
4:10
On my bed I saw a vision: there was a tree in the middle of the earth, and it was very high.
4:11
And the tree became tall and strong, stretching up to heaven, and to be seen from the ends of the earth:
4:12
Its leaves were fair and it had much fruit, and in it was food enough for all: the beasts of the field had shade under it, and the birds of heaven were resting in its branches, and it gave food to all living things.
4:13
In the visions of my head on my bed I saw a watcher, a holy one, coming down from heaven,
4:14
Crying out with a loud voice; and this is what he said: Let the tree be cut down and its branches broken off; let its leaves be taken off and its fruit sent in every direction: let the beasts get away from under it and the birds from its branches:
4:15
But keep its broken end and its roots still in the earth, even with a band of iron and brass; let him have the young grass of the field for food, and let him be wet with the dew of heaven, and let his part be with the beasts.
4:16
Let his heart be changed from that of a man, and the heart of a beast be given to him; and let seven times go by him.
4:17
This order is fixed by the watchers, and the decision is by the word of the holy ones: so that the living may be certain that the Most High is ruler over the kingdom of men, and gives it to any man at his pleasure, lifting up over it the lowest of men.
4:18
This dream I, King Nebuchadnezzar, saw; and do you, O Belteshazzar, make clear the sense of it, for all the wise men of my kingdom are unable to make the sense of it clear to me; but you are able, for the spirit of the holy gods is in you.
4:19
Then Daniel, whose name was Belteshazzar, was at a loss for a time, his thoughts troubling him. The king made answer and said, Belteshazzar, do not be troubled by the dream or by the sense of it. Belteshazzar, answering, said, My lord, may the dream be about your haters, and its sense about those who are against you.
4:20
The tree which you saw, which became tall and strong, stretching up to heaven and seen from the ends of the earth;
4:21
Which had fair leaves and much fruit, and had in it food for all; under which the beasts of the field were living, and in the branches of which the birds of heaven had their resting-places:
4:22
It is you, O King, who have become great and strong: for your power is increased and stretching up to heaven, and your rule to the end of the earth.
4:23
And as for the vision which the king saw of a watcher, a holy one, coming down from heaven, saying, Let the tree be cut down and given to destruction;
4:24
This is the sense of it, O King, and it is the decision of the Most High which has come on my lord the king:
4:25
That they will send you out from among men, to be with the beasts of the field; they will give you grass for your food like the oxen, and you will be wet with the dew of heaven, and seven times will go by you, till you are certain that the Most High is ruler in the kingdom of men, and gives it to any man at his pleasure.
4:26
And as they gave orders to let the broken end and the roots of the tree be, so your kingdom will be safe for you after it is clear to you that the heavens are ruling.
4:27
For this cause, O King, let my suggestion be pleasing to you, and let your sins be covered by righteousness and your evil-doing by mercy to the poor, so that the time of your well-being may be longer.
4:28
All this came to King Nebuchadnezzar.
4:29
At the end of twelve months he was walking on the roof of his great house in Babylon.
4:30
The king made answer and said, Is this not great Babylon, which I have made for the living-place of kings, by the strength of my power and for the glory of my honour?
4:31
While the word was still in the king's mouth, a voice came down from heaven, saying, O King Nebuchadnezzar, to you it is said: The kingdom has gone from you:
4:32
And they will send you out from among men, to be with the beasts of the field; they will give you grass for your food like the oxen, and seven times will go by you, till you are certain that the Most High is ruler in the kingdom of men, and gives it to any man at his pleasure.
4:33
That very hour the order about Nebuchadnezzar was put into effect: and he was sent out from among men, and had grass for his food like the oxen, and his body was wet with the dew of heaven, till his hair became long as eagles' feathers and his nails like those of birds.
4:34
And at the end of the days, I, Nebuchadnezzar, lifting up my eyes to heaven, got back my reason, and, blessing the Most High, I gave praise and honour to him who is living for ever, whose rule is an eternal rule and whose kingdom goes on from generation to generation.
4:35
And all the people of the earth are as nothing: he does his pleasure in the army of heaven and among the people of the earth: and no one is able to keep back his hand, or say to him, What are you doing?
4:36
At the same time my reason came back to me; and for the glory of my kingdom, my honour and my great name came back to me; and my wise men and my lords were turned to me again; and I was made safe in my kingdom and had more power than before.
4:37
Now I, Nebuchadnezzar, give worship and praise and honour to the King of heaven; for all his works are true and his ways are right: and those who go in pride he is able to make low.
New International Version
4:1
King Nebuchadnezzar, To the nations and peoples of every language, who live in all the earth: May you prosper greatly!
4:2
It is my pleasure to tell you about the miraculous signs and wonders that the Most High God has performed for me.
4:3
How great are his signs, how mighty his wonders! His kingdom is an eternal kingdom; his dominion endures from generation to generation.
4:4
I, Nebuchadnezzar, was at home in my palace, contented and prosperous.
4:5
I had a dream that made me afraid. As I was lying in bed, the images and visions that passed through my mind terrified me.
4:6
So I commanded that all the wise men of Babylon be brought before me to interpret the dream for me.
4:7
When the magicians, enchanters, astrologers Or [Chaldeans] and diviners came, I told them the dream, but they could not interpret it for me.
4:8
Finally, Daniel came into my presence and I told him the dream. (He is called Belteshazzar, after the name of my god, and the spirit of the holy gods is in him.)
4:9
I said, "Belteshazzar, chief of the magicians, I know that the spirit of the holy gods is in you, and no mystery is too difficult for you. Here is my dream; interpret it for me.
4:10
These are the visions I saw while lying in bed: I looked, and there before me stood a tree in the middle of the land. Its height was enormous.
4:11
The tree grew large and strong and its top touched the sky; it was visible to the ends of the earth.
4:12
Its leaves were beautiful, its fruit abundant, and on it was food for all. Under it the wild animals found shelter, and the birds lived in its branches; from it every creature was fed.
4:13
"In the visions I saw while lying in bed, I looked, and there before me was a holy one, a messenger, Or [watchman]; also in verses 17 and 23 coming down from heaven.
4:14
He called in a loud voice: 'Cut down the tree and trim off its branches; strip off its leaves and scatter its fruit. Let the animals flee from under it and the birds from its branches.
4:15
But let the stump and its roots, bound with iron and bronze, remain in the ground, in the grass of the field. "'Let him be drenched with the dew of heaven, and let him live with the animals among the plants of the earth.
4:16
Let his mind be changed from that of a man and let him be given the mind of an animal, till seven times Or [years]; also in verses 23, 25 and 32 pass by for him.
4:17
"'The decision is announced by messengers, the holy ones declare the verdict, so that the living may know that the Most High is sovereign over all kingdoms on earth and gives them to anyone he wishes and sets over them the lowliest of people.'
4:18
"This is the dream that I, King Nebuchadnezzar, had. Now, Belteshazzar, tell me what it means, for none of the wise men in my kingdom can interpret it for me. But you can, because the spirit of the holy gods is in you."
4:19
Then Daniel (also called Belteshazzar) was greatly perplexed for a time, and his thoughts terrified him. So the king said, "Belteshazzar, do not let the dream or its meaning alarm you." Belteshazzar answered, "My lord, if only the dream applied to your enemies and its meaning to your adversaries!
4:20
The tree you saw, which grew large and strong, with its top touching the sky, visible to the whole earth,
4:21
with beautiful leaves and abundant fruit, providing food for all, giving shelter to the wild animals, and having nesting places in its branches for the birds -
4:22
Your Majesty, you are that tree! You have become great and strong; your greatness has grown until it reaches the sky, and your dominion extends to distant parts of the earth.
4:23
"Your Majesty saw a holy one, a messenger, coming down from heaven and saying, 'Cut down the tree and destroy it, but leave the stump, bound with iron and bronze, in the grass of the field, while its roots remain in the ground. Let him be drenched with the dew of heaven; let him live with the wild animals, until seven times pass by for him.'
4:24
"This is the interpretation, Your Majesty, and this is the decree the Most High has issued against my lord the king:
4:25
You will be driven away from people and will live with the wild animals; you will eat grass like the ox and be drenched with the dew of heaven. Seven times will pass by for you until you acknowledge that the Most High is sovereign over all kingdoms on earth and gives them to anyone he wishes.
4:26
The command to leave the stump of the tree with its roots means that your kingdom will be restored to you when you acknowledge that Heaven rules.
4:27
Therefore, Your Majesty, be pleased to accept my advice: Renounce your sins by doing what is right, and your wickedness by being kind to the oppressed. It may be that then your prosperity will continue."
4:28
All this happened to King Nebuchadnezzar.
4:29
Twelve months later, as the king was walking on the roof of the royal palace of Babylon,
4:30
he said, "Is not this the great Babylon I have built as the royal residence, by my mighty power and for the glory of my majesty?"
4:31
Even as the words were on his lips, a voice came from heaven, "This is what is decreed for you, King Nebuchadnezzar: Your royal authority has been taken from you.
4:32
You will be driven away from people and will live with the wild animals; you will eat grass like the ox. Seven times will pass by for you until you acknowledge that the Most High is sovereign over all kingdoms on earth and gives them to anyone he wishes."
4:33
Immediately what had been said about Nebuchadnezzar was fulfilled. He was driven away from people and ate grass like the ox. His body was drenched with the dew of heaven until his hair grew like the feathers of an eagle and his nails like the claws of a bird.
4:34
At the end of that time, I, Nebuchadnezzar, raised my eyes toward heaven, and my sanity was restored. Then I praised the Most High; I honored and glorified him who lives forever. His dominion is an eternal dominion; his kingdom endures from generation to generation.
4:35
All the peoples of the earth are regarded as nothing. He does as he pleases with the powers of heaven and the peoples of the earth. No one can hold back his hand or say to him: "What have you done?"
4:36
At the same time that my sanity was restored, my honor and splendor were returned to me for the glory of my kingdom. My advisers and nobles sought me out, and I was restored to my throne and became even greater than before.
4:37
Now I, Nebuchadnezzar, praise and exalt and glorify the King of heaven, because everything he does is right and all his ways are just. And those who walk in pride he is able to humble.
American Standard Version
4:1
Nebuchadnezzar the king, unto all the peoples, nations, and languages, that dwell in all the earth: Peace be multiplied unto you.
4:2
It hath seemed good unto me to show the signs and wonders that the Most High God hath wrought toward me.
4:3
How great are his signs! and how mighty are his wonders! his kingdom is an everlasting kingdom, and his dominion is from generation to generation.
4:4
I, Nebuchadnezzar, was at rest in my house, and flourishing in my palace.
4:5
I saw a dream which made me afraid; and the thoughts upon my bed and the visions of my head troubled me.
4:6
Therefore made I a decree to bring in all the wise men of Babylon before me, that they might make known unto me the interpretation of the dream.
4:7
Then came in the magicians, the enchanters, the Chaldeans, and the soothsayers; and I told the dream before them; but they did not make known unto me the interpretation thereof.
4:8
But at the last Daniel came in before me, whose name was Belteshazzar, according to the name of my god, and in whom is the spirit of the holy gods: and I told the dream before him, [saying],
4:9
O Belteshazzar, master of the magicians, because I know that the spirit of the holy gods is in thee, and no secret troubleth thee, tell me the visions of my dream that I have seen, and the interpretation thereof.
4:10
Thus were the visions of my head upon my bed: I saw, and, behold, a tree in the midst of the earth; and the height thereof was great.
4:11
The tree grew, and was strong, and the height thereof reached unto heaven, and the sight thereof to the end of all the earth.
4:12
The leaves thereof were fair, and the fruit thereof much, and in it was food for all: the beasts of the field had shadow under it, and the birds of the heavens dwelt in the branches thereof, and all flesh was fed from it.
4:13
I saw in the visions of my head upon my bed, and, behold, a watcher and a holy one came down from heaven.
4:14
He cried aloud, and said thus, Hew down the tree, and cut off its branches, shake off its leaves, and scatter its fruit: let the beasts get away from under it, and the fowls from its branches.
4:15
Nevertheless leave the stump of its roots in the earth, even with a band of iron and brass, in the tender grass of the field; and let it be wet with the dew of heaven: and let his portion be with the beasts in the grass of the earth:
4:16
let his heart be changed from man's, and let a beast's heart be given unto him; and let seven times pass over him.
4:17
The sentence is by the decree of the watchers, and the demand by the word of the holy ones; to the intent that the living may know that the Most High ruleth in the kingdom of men, and giveth it to whomsoever he will, and setteth up over it the lowest of men.
4:18
This dream I, king Nebuchadnezzar, have seen; and thou, O Belteshazzar, declare the interpretation, forasmuch as all the wise men of my kingdom are not able to make known unto me the interpretation; but thou art able; for the spirit of the holy gods is in thee.
4:19
Then Daniel, whose name was Belteshazzar, was stricken dumb for a while, and his thoughts troubled him. The king answered and said, Belteshazzar, let not the dream, or the interpretation, trouble thee. Belteshazzar answered and said, My lord, the dream be to them that hate thee, and the interpretation thereof to thine adversaries.
4:20
The tree that thou sawest, which grew, and was strong, whose height reached unto heaven, and the sight thereof to all the earth;
4:21
whose leaves were fair, and the fruit thereof much, and in it was food for all; under which the beasts of the field dwelt, and upon whose branches the birds of the heavens had their habitation:
4:22
it is thou, O king, that art grown and become strong; for thy greatness is grown, and reacheth unto heaven, and thy dominion to the end of the earth.
4:23
And whereas the king saw a watcher and a holy one coming down from heaven, and saying, Hew down the tree, and destroy it; nevertheless leave the stump of the roots thereof in the earth, even with a band of iron and brass, in the tender grass of the field, and let it be wet with the dew of heaven: and let his portion be with the beasts of the field, till seven times pass over him;
4:24
this is the interpretation, O king, and it is the decree of the Most High, which is come upon my lord the king:
4:25
that thou shalt be driven from men, and thy dwelling shall be with the beasts of the field, and thou shalt be made to eat grass as oxen, and shalt be wet with the dew of heaven, and seven times shall pass over thee; till thou know that the Most High ruleth in the kingdom of men, and giveth it to whomsoever he will.
4:26
And whereas they commanded to leave the stump of the roots of the tree; thy kingdom shall be sure unto thee, after that thou shalt have known that the heavens do rule.
4:27
Wherefore, O king, let my counsel be acceptable unto thee, and break off thy sins by righteousness, and thine iniquities by showing mercy to the poor; if there may be a lengthening of thy tranquillity.
4:28
All this came upon the king Nebuchadnezzar.
4:29
At the end of twelve months he was walking in the royal palace of Babylon.
4:30
The king spake and said, Is not this great Babylon, which I have built for the royal dwelling-place, by the might of my power and for the glory of my majesty?
4:31
While the word was in the king's mouth, there fell a voice from heaven, [saying], O king Nebuchadnezzar, to thee it is spoken: The kingdom is departed from thee:
4:32
and thou shalt be driven from men; and they dwelling shall be with the beasts of the field; thou shalt be made to eat grass as oxen; and seven times shall pass over thee; until thou know that the Most High ruleth in the kingdom of men, and giveth it to whomsoever he will.
4:33
The same hour was the thing fulfilled upon Nebuchadnezzar: and he was driven from men, and did eat grass as oxen, and his body was wet with the dew of heaven, till his hair was grown like eagles' [feathers], and his nails like birds' [claws].
4:34
And at the end of the days I, Nebuchadnezzar, lifted up mine eyes unto heaven, and mine understanding returned unto me, and I blessed the Most High, and I praised and honored him that liveth for ever; for his dominion is an everlasting dominion, and his kingdom from generation to generation.
4:35
And all the inhabitants of the earth are reputed as nothing; and he doeth according to his will in the army of heaven, and among the inhabitants of the earth; and none can stay his hand, or say unto him, What doest thou?
4:36
At the same time mine understanding returned unto me; and for the glory of my kingdom, my majesty and brightness returned unto me; and my counsellors and my lords sought unto me; and I was established in my kingdom, and excellent greatness was added unto me.
4:37
Now I, Nebuchadnezzar, praise and extol and honor the King of heaven; for all his works are truth, and his ways justice; and those that walk in pride he is able to abase.
(VLF) - Bíblia de Fácil tradução
A loucura de Nabucodonosor
4:1
Nabucodonosor enviou esta mensagem a todos os povos de todas as nações, de todas as línguas e de todas as partes do mundo:
4:2
Estou muito orgulhoso de poder lhes contar a respeito de todos os sinais e milagres que o Deus Altíssimo tem feito na minha vida.
4:3
Quão grandes são os seus sinais!
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava descansando tranquilamente no meu palácio,
4:5
quando tive um sonho que me deixou muito assustado e as ideias que passaram pela minha mente me deixaram aterrorizado.
4:6
Por isso ordenei que todos os sábios da Babilônia fossem trazidos para interpretar o meu sonho.
4:7
Quando os adivinhos, feiticeiros, magos e caldeus chegaram, contei a eles a respeito do sonho, mas eles não conseguiram me dizer qual era o seu significado.
4:8
Finalmente, chegou Daniel, o qual é também chamado de Beltessazar, em honra ao meu deus. O espírito dos santos deuses vive nele. E isto foi o que lhe falei a respeito do meu sonho:
4:9
— Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que o espírito dos santos deuses está com você e não existe segredo algum para você. Peço que me explique a respeito da minha visão e que me fale qual é o seu significado.
4:10
Quando estava dormindo na minha cama, comecei a ter umas visões. De repente, vi uma árvore que saía da terra e era muito alta.
4:11
Era tão alta e poderosa que chegava até o céu e podia ser vista desde todos os cantos da terra.
4:12
Suas folhas eram lindas e seus frutos eram muitos. Tinha suficiente comida para todo o mundo. Os animais selvagens procuravam refúgio debaixo da sua sombra e as aves faziam seus ninhos nos seus galhos. Todos os animais achavam o seu alimento ali.
4:13
— Enquanto eu ainda estava na minha cama, tendo esta visão, vi que um santo anjo desceu do céu,
4:14
e gritou muito forte: “Cortem essa árvore e tirem dela todos os seus galhos! Tirem dela todas as folhas e espalhem todos os seus frutos! Que os animais que estão debaixo da sua sombra e as aves que estão nos seus galhos saiam daqui!
4:15
Mas deixem no chão o tronco e as raízes. Que o tronco seja amarrado com cadeias de ferro e bronze, entre a erva do campo, para que seja molhado pelo orvalho e comparta com os animais selvagens a erva do campo.
4:16
Deixará de pensar como um ser humano e terá a mente de um animal. Tudo isso durará sete anos.
4:17
Assim foi decretado pelos santos anjos que vigiam tudo, para que todas as criaturas saibam que o Deus Altíssimo governa sobre todos os reinos do homem. Ele dá poder para quem ele quer e, inclusive, coloca no trono o mais humilde dos homens”.
4:18
Esse foi o sonho que eu, o Rei Nabucodonosor, tive. Agora, Beltessazar, diga para mim qual é o seu significado. Nenhum outro sábio conseguiu me explicar a respeito disso, mas você poderá fazer isso porque o espírito dos santos deuses está com você!
A interpretação do sonho por Daniel
4:19
Daniel, o qual era também chamado de Beltessazar, ficou em silêncio durante uma hora. Estava muito inquieto por todos os pensamentos que passavam pela sua mente. Mas o rei lhe disse:
4:20
O senhor viu uma grande e poderosa árvore. Era tão enorme que chegava até o céu e podia ser vista por toda a terra.
4:21
Tinha folhas formosas e muitos frutos, que eram suficientes para alimentar a todos. A sua sombra servia de refúgio para os animais e, nos seus galhos, as aves faziam os seus ninhos.
4:22
Sua Majestade, o senhor é essa árvore; o senhor, que se fez grande e poderoso. Sua grandeza chega até o céu e seu domínio se estende por todo o país.
4:23
Também o senhor viu descer lá do céu a um dos santos anjos que vigia tudo, o qual falava o seguinte: “Que a árvore seja cortada e destruída! Mas deixem o tronco e as raízes no chão. Que o tronco seja amarrado com cadeias de ferro e bronze para que fique entre a erva do campo. O orvalho cairá encima dele e estará entre os animais selvagens durante sete anos”.
4:24
E Daniel continuou:
4:25
será apartado das pessoas e viverá com os animais. Comerá do pasto como o gado e se molhará com o orvalho. Durante sete anos vai viver assim, até que compreenda que o Deus Altíssimo é o único que governa os reinos dos homens. Só Deus decide quem dirige esses reinos.
4:26
Quando o anjo disse: “Deixem o tronco e as raízes”, quis dizer que o reino continuará sendo seu. O reino será dado ao senhor de novo quando compreenda que o Deus do céu é a maior autoridade.
4:27
Por isso, meu rei, peço que o senhor aceite o conselho que lhe dou: atue com justiça e não peque mais. Em vez de fazer maldades, ajude os pobres. Dessa forma poderá seguir vivendo em paz.
O sonho do rei Nabucodonosor se torna realidade
4:28
Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.
4:29
Um ano depois, o rei caminhava pela terraça do seu palácio na Babilônia, quando disse:
4:30
— Olhem, que grande é a Babilônia! Eu construí esta cidade com o meu poder. Fiz com que fosse a capital do meu reino, para mostrar quão grande eu sou!
4:31
O rei ainda não tinha terminado de falar, quando foi ouvida uma voz lá do céu, falando o seguinte:
4:32
Você será apartado dos homens. Viverá com os animais, comerá pasto como o gado e se molhará com o orvalho. Viverá assim durante sete anos, até que perceba que o Deus Altíssimo é o único que governa os reinos dos homens. Só Deus decide quem governa sobre esses reinos.
4:33
Apenas acabou de ser dada esta mensagem, tudo o que tinha sido dito nela aconteceu. Nabucodonosor foi afastado das pessoas e começou a comer pasto como o gado. Seu corpo ficou molhado com o orvalho. O pelo do seu corpo cresceu até dar a impressão que tinha penas de águia, e as suas unhas cresceram tanto que pareciam as garras de uma ave.
O rei Nabucodonosor volta ao normal e louva Deus
4:34
O rei da Babilônia disse:
4:35
Os habitantes da terra são insignificantes
4:36
— Nesse momento, Deus me curou da minha loucura. Ele me restituiu o reino e a honra que antes eu tinha; meu corpo voltou a ser normal; meus conselheiros e os membros da corte voltaram a confiar em mim. Voltei a ser rei e me tornei mais rico e mais poderoso do que antes.
4:37
Por isso eu, Nabucodonosor, louvo o Rei do céu, declaro que ele é bendito e lhe dou glória. Suas obras são justas e seus caminhos são retos. Ele é capaz de humilhar os arrogantes.
(TB) - Tradução Brasileira
O edito do rei. O seu sonho duma árvore grande
4:1
O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e línguas, que habitam em toda a terra, paz vos seja multiplicada.
4:2
Pareceu-me bem divulgar os milagres e maravilhas que o Altíssimo Deus tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus milagres! E quão poderosas são as suas maravilhas! E o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio se estende de geração em geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa e florescente no meu palácio.
4:5
Tive um sonho que me atemorizou; e, estando eu na minha cama, os pensamentos e as visões da minha cabeça me perturbaram.
4:6
Portanto, expedi um decreto que se apresentassem perante mim todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
4:7
Então, entraram os mágicos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros; eu contei o sonho diante deles, porém não me fizeram saber a interpretação dele.
4:8
Mas, por fim, entrou na minha presença Daniel, que tem por nome Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e, diante dele, contei o sonho, dizendo:
4:9
Ó Beltessazar, chefe dos mágicos, porquanto eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
4:10
Desta maneira eram as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu vi, e eis uma árvore no meio da terra, e era grande a sua altura.
4:11
Crescia e tornava-se forte, e a sua altura chegava até o céu, e era vista até a extremidade de toda a terra.
4:12
As suas folhas eram formosas, e o seu fruto, copioso, e nela havia sustento para todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu pousavam nos seus ramos, e dela se sustentava toda a carne.
4:13
Vi, nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama, e eis que um vigia, a saber, um santo, descia do céu.
4:14
Ele clamou em alta voz e disse assim: Deitai abaixo a árvore, e cortai-lhe os ramos, e fazei-lhe cair as folhas, e espalhai o seu fruto; afugentem-se de debaixo dela os animais, e, dos seus ramos, as aves.
4:15
Contudo, deixai na terra o tronco com as suas raízes, ligado com laço de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
4:16
mude-se-lhe o coração para que não seja mais o de homem, e seja-lhe dado o coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
4:17
Pelo decreto dos vigias é a sentença, e pela palavra dos santos o mando, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo domina no reino dos homens, e o dá a quem quiser, e constitui sobre ele o mais humilde dos homens.
4:18
Esse sonho eu, rei Nabucodonosor, o tenho visto. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me podem fazer saber a interpretação; porém tu podes, porque há em ti o espírito dos deuses santos.
Daniel interpreta o sonho
4:19
Então, Daniel, que tinha por nome Beltessazar, ficou espantado por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Respondeu o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Meu senhor, seja o sonho para os que te odeiam, e a sua interpretação, para os teus adversários.
4:20
A árvore que viste, a qual crescia e se tornava forte, cuja altura chegava até o céu e que era vista por toda a terra,
4:21
cujas folhas eram formosas, cujo fruto copioso, e em que havia sustento para todos, debaixo da qual habitavam os animais do campo, e em cujos ramos pousavam as aves do céu,
4:22
essa árvore és tu, ó rei, que tens crescido e te hás tornado forte; pois a tua grandeza tem crescido e já chega até o céu, e o teu domínio, até a extremidade da terra.
4:23
Porquanto o rei viu baixar do céu um vigia, a saber, um santo que disse: Deitai abaixo a árvore, e a destrói; contudo, deixai na terra o tronco com as suas raízes, ligado com um laço de ferro e de bronze no meio da tenra relva do campo; e seja ele molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
4:24
esta é a interpretação, ó rei, e é o decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei, meu senhor:
4:25
tu serás expulso dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e serás obrigado a comer feno como boi e serás molhado do orvalho do céu, e sobre ti passarão sete tempos, até que conheças que o Altíssimo domina no reino dos homens e o dá a quem quiser.
4:26
Porquanto mandaram deixar o tronco com as raízes da árvore; o teu reino te ficará firme, depois que tiveres conhecido que os céus dominam.
4:27
Por isso, ó rei, seja do teu agrado o meu conselho, e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, por manifestares misericórdia para com os pobres; se, porventura, houver uma prolongação da tua tranquilidade.
Cumpre-se o sonho do rei
4:28
Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonosor.
4:29
Ao cabo de doze meses, estava ele passeando no palácio real de Babilônia.
4:30
Falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia, que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder e para a glória da minha majestade?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando veio do céu uma voz, dizendo: Ó rei Nabucodonosor, a ti se diz: O reino já passou de ti.
4:32
Serás expulso dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; serás obrigado a comer feno como boi, e sobre ti passarão sete tempos, até que conheças que o Altíssimo domina no reino dos homens e o dá a quem quiser.
4:33
Na mesma hora, cumpriu-se a palavra sobre Nabucodonosor; foi ele expulso dentre os homens e comeu feno como boi, e foi o seu corpo molhado do orvalho do céu, até que cresceu o seu pelo como as penas das águias, e as suas unhas, como as das aves.
4:34
Ao cabo dos dias, eu, Nabucodonosor, levantei ao céu os meus olhos, e tornou a mim o meu entendimento. Eu bendisse ao Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, porque o seu domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino se estende de geração em geração.
4:35
Todos os habitantes da terra são tidos como nada; ele faz conforme a sua vontade no exército do céu e entre os habitantes da terra, e não há quem possa resistir a sua mão, nem lhe dizer: Que fazes?
4:36
Ao mesmo tempo, tornou a mim o meu entendimento; e, para a glória do meu reino, tornou a mim a minha majestade e resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e foi-me acrescentado excelente grandeza.
4:37
Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, e engrandeço, e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos, juízos, e ele pode humilhar os que andam na soberba.
(BJ) - 1981 - Bíblia de Jerusalém
Nabucodonosor relata seu sonho
4:1
Eu, Nabucodonosor, estava tranqüilo em minha casa, vivendo prosperamente em meu palácio.
4:2
Tive, porém, um sonho que me aterrou. E as angústias, sobre o meu leito, e as visões de minha cabeça me atormentaram.
4:3
Por isso decretei que trouxessem à minha presença todos os sábios de Babilônia, a fim de que me dessem a conhecer a interpretação do sonho.
4:4
Acorreram magos, adivinhos, caldeus e astrólogos: eu lhes contei meu sonho, mas eles não me deram a interpretação.
4:5
Apresentou-se então diante de mim Daniel, cognominado Baltassar, segundo o nome do meu deus, em quem está o espírito dos deuses santos. A ele narrei meu sonho:
4:6
Baltassar, chefe dos magos, eu sei que em ti reside o espírito dos deuses santos e que nenhum segredo é embaraçoso para ti. Eis, pois, o sonho que eu tive: dá-me a sua interpretação.
4:7
Sobre o meu leito, ao contemplar as visões da minha cabeça, eu vi: Havia uma árvore no centro da terra, e sua altura era enorme.
4:8
A árvore cresceu e tornou-se forte, sua altura atingiu o próprio céu e sua vista abrangeu os confins da terra inteira.
4:9
Sua folhagem era bela, e abundante o seu fruto. Nela cada um encontrava alimento: ela dava sombra aos animais dos campos, nos seus ramos se aninhavam os pássaros do céu e dela se alimentava toda carne.
4:10
Eu continuava a contemplar as visões da minha cabeça, sobre o meu leito, quando vi um Vigilante, um santo que descia do céu
4:11
e que bradava com voz possante: 'Derrubai a árvore, cortai seus ramos, arrancai suas folhas, jogai fora seus frutos, fujam os animais do seu abrigo e os pássaros deixem seus ramos.
4:12
Mas fiquem na terra o toco e as raízes, com cadeias de ferro e de bronze por entre a relva dos campos. Seja ela banhada pelo orvalho do céu e que a erva da terra seja a sua parte com os animais do campo.
4:13
Seu coração se afastará dos homens, um coração de fera ser-lhe-á dado e sete tempos passarão sobre ela!
4:14
Eis a sentença que pronunciam os Vigilantes, a questão decidida pelos santos,a fim de que todo ser vivo saiba que o Altíssimo é quem domina sobre o reino dos homens: ele o concede a quem lhe apraz e pode a ele exaltar o mais humilde entre os homens!'
4:15
Tal é o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Tu, Baltassar, dá- me agora a sua interpretação. Pois nenhum dos sábios do meu reino foi capaz de me fazer conhecer a sua interpretação; mas tu bem o podes, pois em ti se encontra o espírito dos deuses santos".
Daniel interpreta o sonho
4:16
Então Daniel, cognominado Baltassar, ficou desconcertado por alguns instantes e seus pensamentos o perturbaram. O rei, tomando a palavra, falou-lhe: "Baltassar, não te perturbe o sonho nem a sua interpretação!" Baltassar, porém, respondeu-lhe: "Meu senhor, que este sonho seja para os que te odeiam e a sua interpretação para os teus adversários!
4:17
Esta árvore que viste, grande e vigorosa, cuja altura chegava até o céu e cuja vista abrangia a terra inteira,
4:18
com uma bela folhagem e frutos abundantes, e com alimento para todos, sob a qual se acolhiam os animais do campo e em cujos ramos se aninhavam as aves do céu,
4:19
esta árvore és tu, ó rei, que te tornaste grande e poderoso, e cuja grandeza cresceu até chegar ao céu, estendendo-se teu império até os confins da terra.
4:20
Quanto ao fato de o rei ter visto um Vigilante, um santo, descido do céu, que dizia: 'Derrubai a árvore e destroçai-a, mas deixai o toco e as raízes na terra, com cadeias de ferro e de bronze por entre a relva dos campos, e que ela seja banhada, pelo orvalho do céu, e sua parte seja a dos animais dos campos até que passem sete tempos sobre ela'
4:21
eis aqui a interpretação, ó rei, eis o decreto do Altíssimo que se refere ao rei, meu senhor:
4:22
Expulsar-te-ão de entre os homens, e com os animais dos campos será a tua morada. Alimentar-te-ás de erva como os bois e serás banhado pelo orvalho do céu. Passarão, enfim, sete tempos sobre ti, até que tenhas aprendido que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens e ele o dá a quem lhe apraz.
4:23
Quanto à ordem de deixar o toco e as raízes da árvore, ela significa que o teu reino será preservado para ti até que hajas reconhecido que os Céus é que detêm o domínio de tudo.
4:24
Eis por que, ó rei, aceita meu conselho: repara teus pecados pelas obras de justiça e tuas iniquidades pela prática da misericórdia para com os pobres, a fim de que se prolongue a tua segurança".
O sonho torna-se realidade
4:25
Tudo isto aconteceu ao rei Nabucodonosor.
4:26
Doze meses mais tarde, passeando sobre o terraço do palácio real de Babilônia,
4:27
o rei tomou a palavra, dizendo: "Não é esta a grande Babilônia" que eu construí, para fazer dela a minha residência real, pela força do meu poder e para a majestade da minha glória?
4:28
Essas palavras estavam ainda na boca do rei, quando uma voz caiu do céu: "É a ti que se fala, ó rei Nabucodonosor! A realeza foi tirada de ti;
4:29
serás expulso da convivência dos homens e com as feras do campo será a tua morada. De erva, como os bois, te nutrirás, e sete tempos passarão sobre ti até que reconheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens e ele o dá a quem lhe apraz".
4:30
No mesmo instante cumpriu-se a palavra em Nabucodonosor: ele foi expulso da convivência dos homens; comeu erva como os bois; seu corpo foi banhado pelo orvalho do céu; seus cabelos cresceram como penas de águia e suas unhas como garras de pássaros.
4:31
No tempo marcado, eu, Nabucodonosor, ergui os olhos para o céu. A razão voltou-me e eu então bendisse o Altíssimo, louvando e glorificando aquele que vive para sempre: seu domínio é um domínio eterno e seu reino subsiste de geração em geração.
4:32
Todos os habitantes da terra são contados como nada, e ele dispõe a seu bel-prazer do exército dos céus e dos habitantes da terra. Não há ninguém que possa deter-lhe a mão ou perguntar-lhe: 'Que estás fazendo?'
4:33
Nesse instante, pois, a razão me voltou. E, para honra de minha realeza, voltaram-me também a glória e o resplendor. Meus conselheiros e dignitários vieram procurar-me; eu fui restabelecido em meu reino e minha grandeza foi ainda acrescida.
4:34
E agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o Rei do céu, cujas obras todas são verdade, e cujos caminhos são justiça, ele que sabe rebaixar os que procedem com soberba".
4:35
4:36
4:37
(HSB) Hebrew Study Bible
4:1
נְבוּכַדְנֶצַּ֣ר מַלְכָּ֗א לְֽכָל־ עַֽמְמַיָּ֞א אֻמַיָּ֧א וְלִשָּׁנַיָּ֛א דִּֽי־ [דארין] (דָיְרִ֥ין) בְּכָל־ אַרְעָ֖א שְׁלָמְכ֥וֹן יִשְׂגֵּֽא׃
4:2
אָֽתַיָּא֙ וְתִמְהַיָּ֔א דִּ֚י עֲבַ֣ד עִמִּ֔י אֱלָהָ֖א [עליא] (עִלָּאָ֑ה) שְׁפַ֥ר קָֽדָמַ֖י לְהַחֲוָיָֽה׃
4:3
אָת֙וֹהִי֙ כְּמָ֣ה רַבְרְבִ֔ין וְתִמְה֖וֹהִי כְּמָ֣ה תַקִּיפִ֑ין מַלְכוּתֵהּ֙ מַלְכ֣וּת עָלַ֔ם וְשָׁלְטָנֵ֖הּ עִם־ דָּ֥ר וְדָֽר׃
4:4
אֲנָ֣ה נְבוּכַדְנֶצַּ֗ר שְׁלֵ֤ה הֲוֵית֙ בְּבֵיתִ֔י וְרַעְנַ֖ן בְּהֵיכְלִֽי׃
4:5
חֵ֥לֶם חֲזֵ֖ית וִֽידַחֲלִנַּ֑נִי וְהַרְהֹרִין֙ עַֽל־ מִשְׁכְּבִ֔י וְחֶזְוֵ֥י רֵאשִׁ֖י יְבַהֲלֻנַּֽנִי׃
4:6
וּמִנִּי֙ שִׂ֣ים טְעֵ֔ם לְהַנְעָלָ֣ה קָֽדָמַ֔י לְכֹ֖ל חַכִּימֵ֣י בָבֶ֑ל דִּֽי־ פְשַׁ֥ר חֶלְמָ֖א יְהֽוֹדְעֻנַּֽנִי׃
4:7
בֵּאדַ֣יִן [עללין] (עָלִּ֗ין) חַרְטֻמַיָּא֙ אָֽשְׁפַיָּ֔א [כשדיא] (כַּשְׂדָּאֵ֖י) וְגָזְרַיָּ֑א וְחֶלְמָ֗א אָמַ֤ר אֲנָה֙ קֳדָ֣מֵיה֔וֹן וּפִשְׁרֵ֖הּ לָא־ מְהוֹדְעִ֥ין לִֽי׃
4:8
וְעַ֣ד אָחֳרֵ֡ין עַל֩ קָֽדָמַ֨י דָּנִיֵּ֜אל דִּֽי־ שְׁמֵ֤הּ בֵּלְטְשַׁאצַּר֙ כְּשֻׁ֣ם אֱלָהִ֔י וְדִ֛י רֽוּחַ־ אֱלָהִ֥ין קַדִּישִׁ֖ין בֵּ֑הּ וְחֶלְמָ֖א קָֽדָמ֥וֹהִי אַמְרֵֽת׃
4:9
בֵּלְטְשַׁאצַּר֮ רַ֣ב חַרְטֻמַיָּא֒ דִּ֣י ׀ אֲנָ֣ה יִדְעֵ֗ת דִּ֠י ר֣וּחַ אֱלָהִ֤ין קַדִּישִׁין֙ בָּ֔ךְ וְכָל־ רָ֖ז לָא־ אָנֵ֣ס לָ֑ךְ חֶזְוֵ֨י חֶלְמִ֧י דִֽי־ חֲזֵ֛ית וּפִשְׁרֵ֖הּ אֱמַֽר׃
4:10
וְחֶזְוֵ֥י רֵאשִׁ֖י עַֽל־ מִשְׁכְּבִ֑י חָזֵ֣ה הֲוֵ֔ית וַאֲל֥וּ אִילָ֛ן בְּג֥וֹא אַרְעָ֖א וְרוּמֵ֥הּ שַׂגִּֽיא׃
4:11
רְבָ֥ה אִֽילָנָ֖א וּתְקִ֑ף וְרוּמֵהּ֙ יִמְטֵ֣א לִשְׁמַיָּ֔א וַחֲזוֹתֵ֖הּ לְס֥וֹף כָּל־ אַרְעָֽא׃
4:12
עָפְיֵ֤הּ שַׁפִּיר֙ וְאִנְבֵּ֣הּ שַׂגִּ֔יא וּמָז֨וֹן לְכֹ֖לָּא־ בֵ֑הּ תְּחֹת֜וֹהִי תַּטְלֵ֣ל ׀ חֵיוַ֣ת בָּרָ֗א וּבְעַנְפ֙וֹהִי֙ [ידרון] (יְדוּרָן֙) צִפֲּרֵ֣י שְׁמַיָּ֔א וּמִנֵּ֖הּ יִתְּזִ֥ין כָּל־ בִּשְׂרָֽא׃
4:13
חָזֵ֥ה הֲוֵ֛ית בְּחֶזְוֵ֥י רֵאשִׁ֖י עַֽל־ מִשְׁכְּבִ֑י וַאֲלוּ֙ עִ֣יר וְקַדִּ֔ישׁ מִן־ שְׁמַיָּ֖א נָחִֽת׃
4:14
קָרֵ֨א בְחַ֜יִל וְכֵ֣ן אָמַ֗ר גֹּ֤דּוּ אִֽילָנָא֙ וְקַצִּ֣צוּ עַנְפ֔וֹהִי אַתַּ֥רוּ עָפְיֵ֖הּ וּבַדַּ֣רוּ אִנְבֵּ֑הּ תְּנֻ֤ד חֵֽיוְתָא֙ מִן־ תַּחְתּ֔וֹהִי וְצִפְּרַיָּ֖א מִן־ עַנְפֽוֹהִי׃
4:15
בְּרַ֨ם עִקַּ֤ר שָׁרְשׁ֙וֹהִי֙ בְּאַרְעָ֣א שְׁבֻ֔קוּ וּבֶֽאֱסוּר֙ דִּֽי־ פַרְזֶ֣ל וּנְחָ֔שׁ בְּדִתְאָ֖א דִּ֣י בָרָ֑א וּבְטַ֤ל שְׁמַיָּא֙ יִצְטַבַּ֔ע וְעִם־ חֵיוְתָ֥א חֲלָקֵ֖הּ בַּעֲשַׂ֥ב אַרְעָֽא׃
4:16
לִבְבֵהּ֙ מִן־ [אנושא] (אֲנָשָׁ֣א) יְשַׁנּ֔וֹן וּלְבַ֥ב חֵיוָ֖ה יִתְיְהִ֣ב לֵ֑הּ וְשִׁבְעָ֥ה עִדָּנִ֖ין יַחְלְפ֥וּן עֲלֽוֹהִי׃
4:17
בִּגְזֵרַ֤ת עִירִין֙ פִּתְגָמָ֔א וּמֵאמַ֥ר קַדִּישִׁ֖ין שְׁאֵֽלְתָ֑א עַד־ דִּבְרַ֡ת דִּ֣י יִנְדְּע֣וּן חַ֠יַּיָּא דִּֽי־ שַׁלִּ֨יט [עליא] (עִלָּאָ֜ה) בְּמַלְכ֣וּת [אנושא] (אֲנָשָׁ֗א) וּלְמַן־ דִּ֤י יִצְבֵּא֙ יִתְּנִנַּ֔הּ וּשְׁפַ֥ל אֲנָשִׁ֖ים יְקִ֥ים [עליה] (עֲלַֽהּ׃)
4:18
דְּנָה֙ חֶלְמָ֣א חֲזֵ֔ית אֲנָ֖ה מַלְכָּ֣א נְבוּכַדְנֶצַּ֑ר [ואנתה] (וְאַ֨נְתְּ) בֵּלְטְשַׁאצַּ֜ר פִּשְׁרֵ֣א ׀ אֱמַ֗ר כָּל־ קֳבֵל֙ דִּ֣י ׀ כָּל־ חַכִּימֵ֣י מַלְכוּתִ֗י לָֽא־ יָכְלִ֤ין פִּשְׁרָא֙ לְהוֹדָ֣עֻתַ֔נִי [ואנתה] (וְאַ֣נְתְּ) כָּהֵ֔ל דִּ֛י רֽוּחַ־ אֱלָהִ֥ין קַדִּישִׁ֖ין בָּֽךְ׃
4:19
אֱדַ֨יִן דָּֽנִיֵּ֜אל דִּֽי־ שְׁמֵ֣הּ בֵּלְטְשַׁאצַּ֗ר אֶשְׁתּוֹמַם֙ כְּשָׁעָ֣ה חֲדָ֔ה וְרַעְיֹנֹ֖הִי יְבַהֲלֻנֵּ֑הּ עָנֵ֨ה מַלְכָּ֜א וְאָמַ֗ר בֵּלְטְשַׁאצַּר֙ חֶלְמָ֤א וּפִשְׁרֵא֙ אַֽל־ יְבַהֲלָ֔ךְ עָנֵ֤ה בֵלְטְשַׁאצַּר֙ וְאָמַ֔ר [מראי] (מָרִ֕י) חֶלְמָ֥א [לשנאיך] (לְשָֽׂנְאָ֖ךְ) וּפִשְׁרֵ֥הּ [לעריך] (לְעָרָֽךְ׃)
4:20
אִֽילָנָא֙ דִּ֣י חֲזַ֔יְתָ דִּ֥י רְבָ֖ה וּתְקִ֑ף וְרוּמֵהּ֙ יִמְטֵ֣א לִשְׁמַיָּ֔א וַחֲזוֹתֵ֖הּ לְכָל־ אַרְעָֽא׃
4:21
וְעָפְיֵ֤הּ שַׁפִּיר֙ וְאִנְבֵּ֣הּ שַׂגִּ֔יא וּמָז֨וֹן לְכֹ֖לָּא־ בֵ֑הּ תְּחֹת֗וֹהִי תְּדוּר֙ חֵיוַ֣ת בָּרָ֔א וּבְעַנְפ֕וֹהִי יִשְׁכְּנָ֖ן צִפֲּרֵ֥י שְׁמַיָּֽא׃
4:22
[אנתה־] (אַנְתְּ־) ה֣וּא מַלְכָּ֔א דִּ֥י רְבַ֖ית וּתְקֵ֑פְתְּ וּרְבוּתָ֤ךְ רְבָת֙ וּמְטָ֣ת לִשְׁמַיָּ֔א וְשָׁלְטָנָ֖ךְ לְס֥וֹף אַרְעָֽא׃
4:23
וְדִ֣י חֲזָ֣ה מַלְכָּ֡א עִ֣יר וְקַדִּ֣ישׁ נָחִ֣ת ׀ מִן־ שְׁמַיָּ֡א וְאָמַר֩ גֹּ֨דּוּ אִֽילָנָ֜א וְחַבְּל֗וּהִי בְּרַ֨ם עִקַּ֤ר שָׁרְשׁ֙וֹהִי֙ בְּאַרְעָ֣א שְׁבֻ֔קוּ וּבֶאֱסוּר֙ דִּֽי־ פַרְזֶ֣ל וּנְחָ֔שׁ בְּדִתְאָ֖א דִּ֣י בָרָ֑א וּבְטַ֧ל שְׁמַיָּ֣א יִצְטַבַּ֗ע וְעִם־ חֵיוַ֤ת בָּרָא֙ חֲלָקֵ֔הּ עַ֛ד דִּֽי־ שִׁבְעָ֥ה עִדָּנִ֖ין יַחְלְפ֥וּן עֲלֽוֹהִי׃
4:24
דְּנָ֥ה פִשְׁרָ֖א מַלְכָּ֑א וּגְזֵרַ֤ת [עליא] (עִלָּאָה֙) הִ֔יא דִּ֥י מְטָ֖ת עַל־ [מראי] (מָרִ֥י) מַלְכָּֽא׃
4:25
וְלָ֣ךְ טָֽרְדִ֣ין מִן־ אֲנָשָׁ֡א וְעִם־ חֵיוַ֣ת בָּרָא֩ לֶהֱוֵ֨ה מְדֹרָ֜ךְ וְעִשְׂבָּ֥א כְתוֹרִ֣ין ׀ לָ֣ךְ יְטַֽעֲמ֗וּן וּמִטַּ֤ל שְׁמַיָּא֙ לָ֣ךְ מְצַבְּעִ֔ין וְשִׁבְעָ֥ה עִדָּנִ֖ין יַחְלְפ֣וּן עֲלָ֑יךְ עַ֣ד דִּֽי־ תִנְדַּ֗ע דִּֽי־ שַׁלִּ֤יט עִלָּיָא֙ בְּמַלְכ֣וּת אֲנָשָׁ֔א וּלְמַן־ דִּ֥י יִצְבֵּ֖א יִתְּנִנַּֽהּ׃
4:26
וְדִ֣י אֲמַ֗רוּ לְמִשְׁבַּ֞ק עִקַּ֤ר שָׁרְשׁ֙וֹהִי֙ דִּ֣י אִֽילָנָ֔א מַלְכוּתָ֖ךְ לָ֣ךְ קַיָּמָ֑ה מִן־ דִּ֣י תִנְדַּ֔ע דִּ֥י שַׁלִּטִ֖ן שְׁמַיָּֽא׃
4:27
לָהֵ֣ן מַלְכָּ֗א מִלְכִּי֙ יִשְׁפַּ֣ר [עליך] (עֲלָ֔ךְ) [וחטיך] (וַחֲטָאָךְ֙) בְּצִדְקָ֣ה פְרֻ֔ק וַעֲוָיָתָ֖ךְ בְּמִחַ֣ן עֲנָ֑יִן הֵ֛ן תֶּהֱוֵ֥א אַרְכָ֖ה לִשְׁלֵוְתָֽךְ׃
4:28
כֹּ֣לָּא מְּטָ֔א עַל־ נְבוּכַדְנֶצַּ֖ר מַלְכָּֽא׃ פ
4:29
לִקְצָ֥ת יַרְחִ֖ין תְּרֵֽי־ עֲשַׂ֑ר עַל־ הֵיכַ֧ל מַלְכוּתָ֛א דִּ֥י בָבֶ֖ל מְהַלֵּ֥ךְ הֲוָֽה׃
4:30
עָנֵ֤ה מַלְכָּא֙ וְאָמַ֔ר הֲלָ֥א דָא־ הִ֖יא בָּבֶ֣ל רַבְּתָ֑א דִּֽי־ אֲנָ֤ה בֱנַיְתַהּ֙ לְבֵ֣ית מַלְכ֔וּ בִּתְקַ֥ף חִסְנִ֖י וְלִיקָ֥ר הַדְרִֽי׃
4:31
ע֗וֹד מִלְּתָא֙ בְּפֻ֣ם מַלְכָּ֔א קָ֖ל מִן־ שְׁמַיָּ֣א נְפַ֑ל לָ֤ךְ אָֽמְרִין֙ נְבוּכַדְנֶצַּ֣ר מַלְכָּ֔א מַלְכוּתָ֖ה עֲדָ֥ת מִנָּֽךְ׃
4:32
וּמִן־ אֲנָשָׁא֩ לָ֨ךְ טָֽרְדִ֜ין וְֽעִם־ חֵיוַ֧ת בָּרָ֣א מְדֹרָ֗ךְ עִשְׂבָּ֤א כְתוֹרִין֙ לָ֣ךְ יְטַעֲמ֔וּן וְשִׁבְעָ֥ה עִדָּנִ֖ין יַחְלְפ֣וּן [עליך] (עֲלָ֑ךְ) עַ֣ד דִּֽי־ תִנְדַּ֗ע דִּֽי־ שַׁלִּ֤יט עִלָּיָא֙ בְּמַלְכ֣וּת אֲנָשָׁ֔א וּלְמַן־ דִּ֥י יִצְבֵּ֖א יִתְּנִנַּֽהּ׃
4:33
בַּהּ־ שַׁעֲתָ֗א מִלְּתָא֮ סָ֣פַת עַל־ נְבוּכַדְנֶצַּר֒ וּמִן־ אֲנָשָׁ֣א טְרִ֔יד וְעִשְׂבָּ֤א כְתוֹרִין֙ יֵאכֻ֔ל וּמִטַּ֥ל שְׁמַיָּ֖א גִּשְׁמֵ֣הּ יִצְטַבַּ֑ע עַ֣ד דִּ֥י שַׂעְרֵ֛הּ כְּנִשְׁרִ֥ין רְבָ֖ה וְטִפְר֥וֹהִי כְצִפְּרִֽין׃
4:34
וְלִקְצָ֣ת יֽוֹמַיָּה֩ אֲנָ֨ה נְבוּכַדְנֶצַּ֜ר עַיְנַ֣י ׀ לִשְׁמַיָּ֣א נִטְלֵ֗ת וּמַנְדְּעִי֙ עֲלַ֣י יְת֔וּב [ולעליא] (וּלְעִלָּאָה֙) בָּרְכֵ֔ת וּלְחַ֥י עָלְמָ֖א שַׁבְּחֵ֣ת וְהַדְּרֵ֑ת דִּ֤י שָׁלְטָנֵהּ֙ שָׁלְטָ֣ן עָלַ֔ם וּמַלְכוּתֵ֖הּ עִם־ דָּ֥ר וְדָֽר׃
4:35
וְכָל־ [דארי] (דָּיְרֵ֤י) אַרְעָא֙ כְּלָ֣ה חֲשִׁיבִ֔ין וּֽכְמִצְבְּיֵ֗הּ עָבֵד֙ בְּחֵ֣יל שְׁמַיָּ֔א [ודארי] (וְדָיְרֵ֖י) אַרְעָ֑א וְלָ֤א אִיתַי֙ דִּֽי־ יְמַחֵ֣א בִידֵ֔הּ וְיֵ֥אמַר לֵ֖הּ מָ֥ה עֲבַֽדְתְּ׃
4:36
בֵּהּ־ זִמְנָ֞א מַנְדְּעִ֣י ׀ יְת֣וּב עֲלַ֗י וְלִיקַ֨ר מַלְכוּתִ֜י הַדְרִ֤י וְזִוִי֙ יְת֣וּב עֲלַ֔י וְלִ֕י הַדָּֽבְרַ֥י וְרַבְרְבָנַ֖י יְבַע֑וֹן וְעַל־ מַלְכוּתִ֣י הָתְקְנַ֔ת וּרְב֥וּ יַתִּירָ֖ה ה֥וּסְפַת לִֽי׃
4:37
כְּעַ֞ן אֲנָ֣ה נְבוּכַדְנֶצַּ֗ר מְשַׁבַּ֨ח וּמְרוֹמֵ֤ם וּמְהַדַּר֙ לְמֶ֣לֶךְ שְׁמַיָּ֔א דִּ֤י כָל־ מַעֲבָד֙וֹהִי֙ קְשֹׁ֔ט וְאֹרְחָתֵ֖הּ דִּ֑ין וְדִי֙ מַהְלְכִ֣ין בְּגֵוָ֔ה יָכִ֖ל לְהַשְׁפָּלָֽה׃ פ
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611
4:1
O rei Nabucodonosor para todo povo, nações e línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
4:2
Eu achei por bem mostrar os sinais e maravilhas que o altíssimo Deus tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os seus sinais! E quão poderosas são as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio é de geração a geração.
4:4
Eu, Nabucodonosor, estava em repouso em minha casa, e prosperando em meu palácio.
4:5
Eu tive um sonho que me atemorizou, e os pensamentos sobre minha cama e as visões da minha cabeça me atribularam.
4:6
Portanto, decretei que trouxessem diante de mim todos os homens sábios de Babilônia, para que me fizessem conhecer a interpretação do sonho.
4:7
Então vieram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhos; e contei o sonho diante deles. Porém eles não me fizeram conhecer a sua interpretação.
4:8
Porém, por fim, Daniel, cujo nome era Beltessazar, entrou diante de mim, de acordo com o nome do meu deus, e em quem está o espírito dos deuses santos; e perante ele eu contei o sonho, dizendo:
4:9
Ó Beltessazar, mestre dos magos, porque eu sei que o espírito dos deuses santos está em ti, e nenhum segredo te atribula, conte-me as visões do sonho que eu tive e a sua interpretação.
4:10
Assim foram as visões da minha cabeça em minha cama: eu olhei e observei uma árvore no meio da terra, e a sua altura era grande.
4:11
A árvore cresceu e ficou forte, e a sua altura alcançou o céu, e podia ser vista até nos confins de toda a terra;
4:12
as suas folhas eram belas, e o seu fruto abundante, e nela havia alimento para todos; os animais do campo tinham sombra sob ela, e as aves do céu habitavam nos seus galhos; e toda a carne alimentava-se dela.
4:13
Eu vi nas visões da minha cabeça sobre a minha cama, e eis que um vigia e um santo desceram do céu;
4:14
ele clamou alto, e disse: Ponde a árvore abaixo e cortai os seus ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto; fujam os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos;
4:15
porém deixai o toco das suas raízes na terra, e até com um grilhão de ferro e bronze na tenra grama do campo; e se umedeça com o orvalho do céu, e esteja a sua porção com os animais na grama da terra;
4:16
mude-se o seu coração de homem, seja-lhe dado o coração de um animal, e sete tempos passem sobre ele.
4:17
Este assunto é pelo decreto dos vigias, e ordem pela palavra dos santos, para o propósito de que os viventes possam saber que o Altíssimo governa no reino dos homens, e o dá a quem ele escolher, e estabelece sobre ele o mais simples dos homens.
4:18
Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Agora tu, ó Beltessazar, declare a tua interpretação, porquanto nenhum de todos os homens sábios do meu reino é capaz de me fazer conhecer a sua interpretação; mas tu és capaz, pois o espírito dos deuses santos está em ti.
4:19
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou espantado por uma hora, e os seus pensamentos o atribularam. O rei falou, e disse: Beltessazar, não deixa o sonho, nem a sua interpretação atribularem-te. Beltessazar respondeu e disse: Meu senhor, o sonho seja para aqueles que te odeiam, e a sua interpretação para os teus inimigos.
4:20
A árvore que tu viste, que cresceu e se fortaleceu, cuja altura alcançou o céu e cuja visão dava para toda a terra;
4:21
cujas folhas eram belas, e o seu fruto abundante, e nela alimento para todos, sob a qual os animais do campo habitavam e sobre cujos ramos as aves do céu tinham a sua habitação;
4:22
és tu, ó rei, que cresceste e te tornaste forte; pois a tua grandeza cresceu e alcançou o céu, e o teu domínio até os confins da terra.
4:23
E quanto à visão do rei de um vigia e um santo descendo do céu e dizendo: Ponde a árvore abaixo e destruí-a, porém deixa o toco de suas raízes na terra com um grilhão de ferro e bronze na tenra grama do campo, e se umedeça com o orvalho do céu, e esteja a sua porção com os animais do campo, até sete tempos passarem sobre ele;
4:24
esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, o qual veio sobre meu senhor, o rei;
4:25
que tu serás tirado de entre os homens, e tua habitação será com os animais do campo, e eles te farão comer grama como bois, e eles te molharão com o orvalho do céu, e sete tempos passarão sobre ti, até que tu saibas que o Altíssimo governa no reino dos homens e o dá a quem ele quer.
4:26
E porquanto eles deram ordem para deixar o toco das raízes da árvore; teu reino estará certo para ti, depois de saberes que os céus governam.
4:27
Portanto, ó rei, seja meu conselho aceitável a ti, e interrompe os teus pecados pela justiça e tuas iniquidades mostrando misericórdia ao pobre, se isto pode ser um alongamento de tua tranquilidade.
4:28
Tudo veio sobre o rei Nabucodonosor.
4:29
Ao final de doze meses, passeando no palácio do reino de Babilônia,
4:30
o rei falou, e disse: Não é esta a grande Babilônia, que eu construí para ser a casa do reino pela força do meu poder, e para a honra da minha majestade?
4:31
Enquanto a palavra estava na boca do rei, caiu uma voz do céu, dizendo: Ó rei Nabucodonosor, a ti se fala: O reino apartou-se de ti.
4:32
E eles irão tirar-te de dentre os homens, e tua habitação será com os animais do campo. Eles te farão comer grama como bois, e sete tempos passarão sobre ti, até que tu saibas que o Altíssimo governa no reino dos homens, e o dá a quem ele quer.
4:33
Na mesma hora a coisa cumpriu-se sobre Nabucodonosor, e ele foi levado dentre os homens, e comeu grama como bois, e o seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu até os seus cabelos crescerem como penas de águias e as suas unhas como garras de pássaros.
4:34
E ao final dos dias eu, Nabucodonosor, ergui os meus olhos para o céu, e o meu entendimento retornou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e honrei aquele que vive para sempre, cujo domínio é um domínio eterno, e o seu reino de geração a geração;
4:35
e todos os habitantes da terra são considerados como nada, e ele faz conforme a sua vontade no exército do céu, e entre os habitantes da terra, e ninguém pode paralisar a sua mão ou dizer-lhe: O que fazes tu?
4:36
No mesmo momento a minha razão retornou para mim, e para a glória do meu reino, minha honra e o meu brilho retornaram para mim; e meus conselheiros e meus senhores buscaram-me, e eu fui estabelecido no meu reino, e a mim foi acrescentada uma excelente majestade.
4:37
Agora eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e honro o Rei do céu, cujas todas as obras são verdade e os seus caminhos juízo; e aqueles que caminham em orgulho ele é capaz de humilhar.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional
Nabucodonosor envia a todas as nações seu testemunho sobre Deus.
4:1
4:2
Pareceu-me bem revelar os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
4:3
Quão grandes são os Seus sinais, e quão poderosas as Suas maravilhas! O Seu reino é um reino sempiterno, e o Seu domínio é de geração em geração.
Nabucodonosor tem visão de enorme árvore.
4:4
4:5
Vi um sonho, que me causou medo; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me perturbaram.
4:6
Por isso fiz um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me declarassem a interpretação do sonho.
4:7
Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me declararam a sua interpretação.
4:8
4:9
Ó Beltessazar, mestre dos magos (pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil), dize-me as visões do meu sonho que eu vi e a sua interpretação.
4:10
Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
4:11
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e sua visão alcançava até aos confins da terra.
4:12
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves (de ataque) do ar faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se alimentava dela.
4:13
Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia ① , um santo (vigia) , descia do céu,
4:14
Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai- fora os seus ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves (de ataque) dos seus ramos.
4:15
Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na tenra grama do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais no capim da terra;
4:16
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
4:17
Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos (vigias) , a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer que Ele queira, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre isto (o reino dos homens) .
4:18
Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação dele, porque todos os sábios do meu reino não puderam declarar-me a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
Daniel interpreta a visão: loucura e humilhação do rei, se não se arrepender.
4:19
4:20
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que sua visão alcançava a toda a terra;
4:21
Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves (de ataque) do ar;
4:22
És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
4:23
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo (vigia) , que descia do céu, e dizia: Cortai- abaixo a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na tenra grama do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
4:24
Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
4:25
Expulsar-te-ão de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer grama como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e Ele o dá a quem quer que Ele queira.
4:26
E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino será assegurado a ti, depois que tiveres conhecido que oS céuS reinam.
4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho a ti, e rasga fora os teus pecados, por vires a praticar a justiça, e rasga fora as tuas iniquidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez, se prolongue a tua tranquilidade.
Loucura e humilhação de Nabucodonosor. Restauração 7 anos depois. Conversão?
4:28
4:29
Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia,
4:30
Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha majestade?
4:31
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu, dizendo: "A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
4:32
4:33
Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi expulso de entre os homens, e comia grama como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves (de ataque) .
4:34
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei aO que vive para sempre, Cujo domínio é um domínio sempiterno, e Cujo reino é de geração em geração.
4:35
E todos os habitantes da terra são considerados como sendo nada, e segundo a Sua vontade Ele opera no exército do céu e entre os habitantes da terra; não há quem possa deter- com- um- golpe a Sua mão, e Lhe diga: Que fazes? .
4:36
No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e excelente majestade me foi adicionada.
4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu; porque todas as Suas obras são verdade, e os Seus caminhos são juízo, e Ele pode humilhar aos que andam na soberba.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
Nabucodonosor relata seu sonho
4:1
Eu, Nabucodonosor,[d] estava tranqüilo em minha casa, vivendo prosperamente em meu palácio.
4:2
Tive, porém, um sonho que me aterrou. E as angústias, sobre o meu leito, e as visões de minha cabeça me atormentaram.
4:3
Por isso decretei que trouxessem à minha presença todos os sábios de Babilônia, a fim de que me dessem a conhecer a interpretação do sonho.
4:4
Acorreram magos, adivinhos, caldeus e astrólogos: eu lhes contei meu sonho, mas eles não me deram a interpretação.
4:5
Apresentou-se então diante de mim Daniel, cognominado Baltassar, segundo o nome do meu deus,[e] em quem está o espírito dos deuses santos.[f] A ele narrei meu sonho:
4:6
"Baltassar, chefe dos magos, eu sei que em ti reside o espírito dos deuses santos e que nenhum segredo é embaraçoso para ti. Eis,[g] pois, o sonho que eu tive: dá-me a sua interpretação.
4:7
Sobre o meu leito, ao contemplar as visões da minha cabeça, eu vi: Havia uma árvore[h] no centro da terra, e sua altura era enorme.
4:8
A árvore cresceu e tornou-se forte, sua altura atingiu o próprio céu e sua vista abrangeu os confins da terra inteira.
4:9
Sua folhagem era bela, e abundante o seu fruto. Nela cada um encontrava alimento: ela dava sombra aos animais dos campos, nos seus ramos se aninhavam os pássaros do céu e dela se alimentava toda carne.
4:10
Eu continuava a contemplar as visões da minha cabeça, sobre o meu leito, quando vi um Vigilante,[i] um santo que descia do céu
4:11
e que bradava com voz possante: "Derrubai a árvore, cortai seus ramos, arrancai suas folhas, jogai fora seus frutos, fujam os animais do seu abrigo e os pássaros deixem seus ramos.
4:12
Mas fiquem na terra o toco e as raízes, com cadeias de ferro e de bronze por entre a relva dos campos. Seja ela banhada pelo orvalho do céu e que a erva da terra seja a sua parte com os animais do campo.
4:13
Seu coração se afastará dos homens,[j] um coração de fera ser-lhe-á dado e sete tempos[l] passarão sobre ela!
4:14
Eis a sentença que pronunciam os Vigilantes, a questão decidida pelos santos,[m] a fim de que todo ser vivo saiba que o Altíssimo é quem domina sobre o reino dos homens: ele o concede a quem lhe apraz e pode a ele exaltar o mais humilde entre os homens!"
4:15
Tal é o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Tu, Baltassar, dá-me agora a sua interpretação. Pois nenhum dos sábios do meu reino foi capaz de me fazer conhecer a sua interpretação; mas tu bem o podes, pois em ti se encontra o espírito dos deuses santos".
Daniel interpreta o sonho
4:16
Então Daniel, cognominado Baltassar, ficou desconcertado por alguns instantes e seus pensamentos o perturbaram. O rei, tomando a palavra, falou-lhe: "Baltassar, não te perturbe o sonho nem a sua interpretação!" Baltassar, porém, respondeu-lhe: "Meu senhor, que este sonho seja para os que te odeiam e a sua interpretação para os teus adversários!
4:17
Esta árvore que viste, grande e vigorosa, cuja altura chegava até o céu e cuja vista abrangia a terra inteira,
4:18
com uma bela folhagem e frutos abundantes, e com alimento para todos, sob a qual se acolhiam os animais do campo e em cujos ramos se aninhavam as aves do céu,
4:19
esta árvore és tu, ó rei, que te tornaste grande e poderoso, e cuja grandeza cresceu até chegar ao céu, estendendo-se teu império até os confins da terra.
4:20
Quanto ao fato de o rei ter visto um Vigilante, um santo, descido do céu, que dizia: "Derrubai a árvore e destroçai-a, mas deixai o toco e as raízes na terra, com cadeias de ferro e de bronze por entre a relva dos campos, e que ela seja banhada, pelo orvalho do céu, e sua parte seja a dos animais dos campos até que passem sete tempos sobre ela"
4:21
eis aqui a interpretação, ó rei, eis o decreto do Altíssimo que se refere ao rei, meu senhor:
4:22
Expulsar-te-ão de entre os homens, e com os animais dos campos será a tua morada. Alimentar-te-ás de erva como os bois e serás banhado pelo orvalho do céu. Passarão, enfim, sete tempos sobre ti, até que tenhas aprendido que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens e ele o dá a quem lhe apraz.
4:23
Quanto à ordem de deixar o toco e as raízes da árvore, ela significa que o teu reino será preservado para ti até que hajas reconhecido que os Céus é que detêm o domínio de tudo.
4:24
Eis por que, ó rei, aceita meu conselho: repara teus pecados pelas obras de justiça e tuas iniquidades pela prática da misericórdia para com os pobres, a fim de que se prolongue a tua segurança".[n]
O sonho torna-se realidade
4:25
Tudo isto aconteceu ao rei Nabucodonosor
4:26
Doze meses mais tarde, passeando sobre o terraço do palácio real de Babilônia,
4:27
o rei tomou a palavra, dizendo: "Não é esta a grande Babilônia"[o] que eu construí, para fazer dela a minha residência real, pela força do meu poder e para a majestade da minha glória?"
4:28
Essas palavras estavam ainda na boca do rei, quando uma voz caiu do céu: "É a ti que se fala, ó rei Nabucodonosor! A realeza foi tirada de ti;
4:29
serás expulso da convivência dos homens e com as feras do campo será a tua morada. De erva, como os bois, te nutrirás, e sete tempos passarão sobre ti até que reconheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens e ele o dá a quem lhe apraz".
4:30
No mesmo instante cumpriu-se a palavra em Nabucodonosor: ele foi expulso da convivência dos homens; comeu erva como os bois; seu corpo foi banhado pelo orvalho do céu; seus cabelos cresceram como penas de águia e suas unhas como garras de pássaros.
4:31
"No tempo marcado,[p] eu, Nabucodonosor, ergui os olhos para o céu. A razão voltou-me e eu então bendisse o Altíssimo, louvando e glorificando aquele que vive para sempre: seu domínio é um domínio eterno e seu reino subsiste de geração em geração.
4:32
Todos os habitantes da terra são contados como nada, e ele dispõe a seu bel-prazer do exército dos céus e dos habitantes da terra. Não há ninguém que possa deter-lhe a mão ou perguntar-lhe: "Que estás fazendo?"
4:33
Nesse instante, pois, a razão me voltou. E, para honra de minha realeza, voltaram-me também a glória e o resplendor. Meus conselheiros e dignitários vieram procurar-me; eu fui restabelecido em meu reino e minha grandeza foi ainda acrescida.
4:34
E agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o Rei do céu, cujas obras todas são verdade, e cujos caminhos são justiça, ele que sabe rebaixar os que procedem com soberba".
Notas de Rodapé da (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
4:1
[d]
O grego determina: "No décimo oitavo ano do seu reinado, Nabucodonosor falou". — Apesar das omissões, este cap. é, nos LXX, mais longo que o texto massorético em cerca de um quarto da sua extensão.
4:5
[e]
O nome do deus Bel, como para Baltazar (cf. 5,1+).
4:5
[f]
Isto é, a inspiração divina que, p. ex., Faraó discerne em José, por causa da sabedoria dos seus conselhos (Gn
4:6
[g]
"Eis": hazî, conj.; "as visões (do meu sonho)": hezwê, aram.
4:7
[h]
Para o simbolismo da árvore, que representa o poder crescente de uma nação.comparar com Ez
4:10
[i]
Isto é, um anjo, sempre em vigília para o serviço de Deus. Comparar com as rodas "cheias de olhos (ou de ´reflexos´) ao redor", Ez
4:13
[j]
Ou talvez: "seu coração deixará de ser um coração de homem".
4:13
[l]
Os "tempos", em geral períodos mal determinados, são aqui muito provavelmente anos.
4:14
[m]
Os 5igilantes, os santos, apenas transmitem a sentença divina.
4:24
[n]
O verbo traduzido por "reparar" originou um substantivo aramaico significando "salvação, redenção". Poder-se-ia traduzir por "resgatar teus pecados". As "obras de justiça" correspondem a todo o conjunto das "justas" relações entre Deus e os homens, que engloba e ultrapassa infinitamente a justiça legal ou as justiças puramente humanas. Num sentido restrito, o termo designa as obras piedosas, principalmente a esmola, como em Tb 12,9; 14,11.
4:27
[o]
Babilônia era uma das maravilhas do mundo antigo. Seu nome tornou-se o símbolo das coisas humanas magníficas, mas frágeis e, além disso, o símbolo do orgulho humano e demoníaco, antítese da Jerusalém celeste que é a cidade de Deus (cf. Ap
4:31
[p]
Lit.: "terminados aqueles dias". Nos LXX, a cura do rei é atribuída à sua contrição e súplica: um anjo lhe aparece em sonho para anunciar-lhe que o reino vai ser-lhe restituído.Pesquisando por Daniel 4:1-37 nas obras literárias.
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Referências em Livro Espírita
André Luiz
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Locais
BABILÔNIA
Atualmente: IRAQUECidade junto ao Rio Eufrates, foi capital do império babilônico da Mesopotâmia meridional. O povoamento da Babilônia na baixa Mesopotâmia, foi formado pelos sumérios e acádios, por volta de 3000 a.C. Foi desta região que emigrou o patriarca Abraão que deu origem ao povo hebreu. Hamurabi foi o fundador do primeiro Império Babilônico. Conseguiu unificar os semitas e sumérios. Durante seu governo (1728 a.C.-1686 a.C.), cercou a capital com muralhas, restaurou templos importantes e outras obras públicas. Implantou um código de leis morais, o mais antigo da história e que ficou conhecido como o Código de Hamurabi no qual estabeleceu regras de vida e determinou penas para as infrações, baseadas na lei do olho por olho, dente por dente. A Babilônia foi um centro religioso e comercial de grande importância na Antigüidade. Suas muralhas tinham cerca de 100 metros de altura, equivalente a um edifício de 34 andares. A largura destas muralhas correspondia a largura de uma rua, com capacidade para que dois carros pudessem andar lado a lado. Os assírios foram gradualmente conquistados pelos babilônicos, que tinham o auxílio dos medas, entre 626 e 612 a.C., ano em que Nínive finalmente foi tomada. A Babilônia tornou-se a nova ameaça e os egípcios, pressentindo o perigo, partiram em socorro à Assíria, mas foram derrotados pelos babilônicos na batalha de Carquemis, em 604. O rei Jeoaquim de Judá, passou a pagar tributo a Nabucodonosor da Babilônia como relata II Reis 24. O império babilônico não teve vida longa. Em menos de um século, já sofria grandes pressões. Em 538 a.C., Quando Belsasar participava, juntamente com sua corte de uma grande festa, os exércitos medo-persas invadiram a Babilônia colocando fim ao domínio babilônico.
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Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadoresChamplin
Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestanteGenebra
Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)Matthew Henry
Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.Wesley
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Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.NVI F. F. Bruce
Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da BíbliaMoody
Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, BatistaFrancis Davidson
O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
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Potências mundiais preditas por Daniel
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JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
639-605 a.C.O EXÍLIO DE JUDÁ
604-582 a.C.DANIEL E NABUCODONOSOR
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A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO
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O CLIMA NA PALESTINA
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