Amós 6:1-14

Amós 5 Amós 7
Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


A corrupção de Israel. Ameaças
6:1
AI dos que repousam em Sião, e dos que estão seguros no monte de Samaria; que têm nome entre as primeiras nações, e aos quais vem a casa de Israel!
6:2
Passai a Calne, e vede; e dali ide à grande Hamate; depois descei a Gate dos filisteus: serão melhores que estes reinos? ou será maior o seu termo do que o vosso termo?
6:3
Vós, que dilatais o dia mau, e vos chegais ao lugar de violência;
6:4
Que dormis em camas de marfim, e vos estendeis sobre os vossos leitos, e comeis os cordeiros do rebanho, e os bezerros do meio da manada;
6:5
Que cantais ao som do alaúde, e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi:
6:6
Que bebeis vinho em taças, e vos ungis com o mais excelente óleo: mas não vos afligis pela quebra de José:
6:7
Eis que agora ireis em cativeiro entre os primeiros que forem cativos, e cessarão os festins dos regalados.
6:8
Jurou o Senhor Jeová pela sua alma, o Senhor Deus dos exércitos: Tenho abominação pela soberba de Jacó, e aborreço os seus palácios; e entregarei a cidade e tudo o que nela há.
6:9
E acontecerá que, ficando de resto dez homens numa casa, morrerão.
6:10
E a alguém tomará o seu tio, ou o que o queima, para levar os ossos para fora da casa; e dirá ao que estiver nos cantos da casa: Está ainda alguém contigo? E ele dirá: Ninguém. E dirá este: Cala-te, porque não podemos fazer menção do nome do Senhor.
6:11
Porque, eis que o Senhor manda, e será ferida a casa grande de quebraduras, e a casa pequena de fendas.
6:12
Poderão correr cavalos na rocha? poderão lavrá-la com bois? por que quebraduras, haveis vós tornado o juízo em fel, e o fruto da justiça em alosna?
6:13
Vós que vos alegrais de nada, vós que dizeis: Não nos temos nós tornado poderosos por nossa força?
6:14
Porque, eis que eu levantarei sobre vós, ó casa de Israel, um povo, diz o Senhor Deus dos Exércitos, e oprimir-vos-á, desde a entrada de Hemate até ao ribeiro da planície.

Pesquisando por Amós 6:1-14 nas obras literárias.

Procurar Vídeos Sobre Amós 6:1

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências para Amós 6:1-14 em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências para Amós 6:1-14 em Outras Obras.

Locais

AI
Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.

ARABÁ
Atualmente: JORDÂNIA
Vale situado na região montanhosa de Edom. Na caminhada do Egito à Canaã, os israelitas queriam atravessar Edom, mas seu pedido foi recusado.

CALNE
Atualmente: IRAQUE
Cidade Assíria, as margens do rio Tigre. Amós 6:2

GATE
Atualmente: ISRAEL
Uma das cinco cidades filistéias. Pátria de Golias que também foi refúgio de Davi. I Samuel 17:23; I Crônicas 18:1

Gate (Hebraico: גת‎,prensa de lagar) foi um nome conhecido de lugares na antiga Israel e nas regiões circunvizinhas. Várias cidades são mencionadas na Bíblia com tal nome, como Gate dos Filisteus, Gate-Gitaim, Gate Carmel e outros lugares com nomes similares, que aparecem em várias fontes antigas, inclusive nas Cartas de Amarna.



HAMATE
Atualmente: SÍRIA
Cidade Síria. Próxima ao rio Orontes: Amós 6:2

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

SAMARIA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.283, Longitude:35.2)
Nome Grego: Σαμάρεια
Atualmente: Palestina
Capital do reino de Israel, no reino dividido. Região em que localizava-se a Galiléia e Nazaré, no início da Era Cristã. Cerca de 48 km distante de Jerusalém. A nova cidade encontra-se próximo às ruinas.

Samaria é o nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o reino de Judá. Atualmente situa-se entre os territórios da Cisjordânia e de Israel.

Samaria é um termo construído pelo hebraico shomron, nome da tribo shemer, que era proprietária do local e o vendeu ao Omri, que teria sido o sexto rei de Israel.



SIÃO
Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").



Calné

Calné (em hebraico: כִּלגֵה; romaniz.: Cal' neh; em grego clássico: Χαλάννη) foi uma das quatro cidades fundadas por Ninrode, de acordo com o livro de Gênesis 10:10 da Bíblia. Sua identidade é incerta e permanece um mistério.

O verso em questão na Bíblia diz a respeito:

"E o princípio do seu (de Ninrode) reino foi Babel, Ereque, Acádia e Calné, na terra de Sinar."

Alguns eruditos propõem que isto, na realidade, não é um nome próprio, mas simplesmente a palavra hebraica que significa "todos eles".

Calné foi tradicionalmente identificada com Ctesifonte, como nos escritos de Jerônimo (Questões hebraicas em Gênesis, cap. 390). Já o Dicionário bíblico de Easton de 1897 identifica Calné com a moderna cidade de Nipur, um pequeno monte sublime da terra e lixo situado nos pântanos nas ribeiras à leste do Eufrates, mas à 48 quilômetros de distância do atual curso e cerca de 96 quilômetros do sudeste da Babilônia.

Uma 'Calné' também é mencionada em Amós 6:2 e alguns também têm associado este lugar com Calno (de acordo com o livro de Isaías 10:9), localizada ao norte da Síria entre Carquemis, no rio Eufrates, e Arpade próxima a Alepo. Ela é identificada por alguns eruditos em arqueologia como Kulnia, Kullani ou Kullanhu, cerca de 9,6 quilômetros de Arpade. Algumas vezes também associada com Calne é Cane, mencionada no livro de Ezequiel 27:23 como uma das cidades com as quais Tiro manteve relações comerciais.

Calné poderia ser uma das cidades de Ur, de acordo com François Lenormant, e também ter sido identificada com a atual Mugheir.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






















































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Apêndices

Gênesis e as viagens dos patriarcas









Mapas Históricos

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO








A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.







OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ








Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.







AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.







José

do início à metade do segundo milênio a.C.







OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.







OS PATRIARCAS NA PALESTINA









Colaboradores

Esta é uma área reservada para apresentar os materiais enviados pelos colaboradores.
Contribua conosco. Envie seus estudos sobre Amós 6:1-14.
Podem ser texto, planilha, áudio, apresentação ou vídeo.

Enviar meu Material


Referências Bíblicas de Amós 6:1-14

Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.

Ver referências