Calvário
Dicionário Comum
Fonte: Priberam
Calvário: substantivo masculino Colina onde foi erguida a cruz de Cristo.Representação da cena do Calvário.
Figurado Longo sofrimento, martírio.
Dicionário Bíblico
Fonte: Dicionário Adventista
Calvário: Três dos evangelistas conservam o nome aramaico do lugar onde Jesus foi crucificado, isto é, Gólgota (a caveira), e acrescentam a interpretação – ‘Lugar da Caveira’ (MtDicionário Etimológico
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus
Calvário: A palavra calvário vem do latim calvarium, que significa calvo ou careca. Aliás, é daí que nos veio a a palavra calvo. É uma tradução do grego gólgota, derivado do hebraico gulgathan, que quer dizer "montanha ou colina arredondada" e designava um lugar nos arredores de Jerusalém. Como, de longe, essa colina parecia um crânio calvo, a palavra gulgatha passou a ter também esse significado, que passou para as outras línguas. Como esse foi o local da morte de Jesus, a palavra calvário ganhou o significado que tem até hoje: sofrimento, martírio. E calvarium (através da forma calvaria) deu origem também à palavra caveira.Dicionário da Bíblia de Almeida
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil
Calvário: Calvário [Caveira] - Monte, também chamado de Gólgota, onde Jesus foi crucificado (JoDicionário de Jesus e Evangelhos
Autor: César Vidal Manzanares
Calvário: Calvário Nome utilizado para designar o lugar onde Jesus foi executado. Deriva do latim de “locus calvariae” ou lugar da Caveira (LcGordon.
C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; B. Bagatti - E. Testa, Il Golgota e la Croce, Jerusalém 1984; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.; I. Martin, Siete recorridos con el Nuevo Testamento en Jerusalén, Jerusalém 1987.
Locais
Calvário
Calvário ou Gólgota (em aramaico: Gûlgaltâ; em latim: Calvaria; em grego: Κρανιου Τοπος; romaniz.: Kraniou Topos) é a colina na qual Jesus foi crucificado e que, na época de Cristo, ficava fora da cidade de Jerusalém. O termo significa "caveira", referindo-se a uma colina ou platô que contém uma pilha de crânios ou a um acidente geográfico que se assemelha a um crânio.
O Calvário é mencionado em todos os quatro evangelhos quando relatam a crucificação de Jesus: «E eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa o Lugar da Caveira.» (Mateus
O Novo Testamento descreve o Calvário como "perto de Jerusalém" (João
O imperador bizantino Constantino construiu a Igreja do Santo Sepulcro sobre o que se pensava ser o sepulcro de Jesus entre 326 e 335, perto do lugar do Calvário. De acordo com a tradição cristã, o Sepulcro de Jesus e a Verdadeira Cruz foram descobertos pela imperatriz Helena de Constantinopla, mãe de Constantino, em 325. A igreja está hoje dentro das muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, após a expansão feita por Herodes Agripa em 41-44, mas o Santo Sepulcro estava provavelmente além das muralhas, na época dos eventos relacionados com a vida de Cristo.
Dentro da Igreja do Santo Sepulcro há uma elevação rochosa com cerca de cinco metros de altura, que se acredita ser o que resta visível do Calvário. A igreja é aceita como o "Sepulcro de Jesus" pela maioria dos historiadores e a pequena rocha dentro da igreja como o local exato do Monte Calvário, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus. Veja também: O Peregrino de Bordéus (333), Eusébio (338), o bispo Cirilo (347), a peregrina Egéria (383), o bispo Euquério de Lyon (440) e o Breviarius de Hierosolyma (530), em alemão.
Depois de passar uma temporada na Palestina em 1882-83, Charles George Gordon sugeriu uma localização diferente para o Calvário. O Jardim do Túmulo fica ao norte do Santo Sepulcro, localizado fora da atual Porta de Damasco, em um lugar certamente utilizado para enterros no período bizantino. O jardim tinha uma penhasco com dois grandes buracos fundos, que o povo dizia serem os olhos da caveira.
O arqueólogo israelense Shimon Gibson, em sua obra "Os ùltimos Dias de Jesus", descarta totalmente a localização do Calvário como sendo o de Gordon por um motivo muito simples: o túmulo que lá se encontra, tradicionalmente conhecido como o "Túmulo do Jardim" remonta ao século VII a.C. e a Bíblia relata que o túmulo utilizado para sepultar Cristo tinha sido mandado escavar recentemente na rocha por José de Arimateia. Assim, prevalece a crença tradicional, cuja localização foi perpetuada pelos cristãos desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. e mantida através dos séculos.
O nome Calvário refere-se freqüentemente a esculturas ou pinturas representando a cena da crucificação de Jesus, ou uma pequena capela incorporando uma pintura com a cena. Pode também ser utilizado para descrever construções mais importantes, em formato de monumento, especialmente colinas artificiais erguidas por devotos.
Igrejas em diversas denominações cristãs têm sido chamadas de Calvário. O termo é também algumas vezes dado a cemitérios, especialmente aqueles associados com a Igreja Católica.