Decoro

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Decoro: decoro (ô), s. .M 1. Dignidade moral; honradez, nobreza. 2. Acatamento, decência. 3. Pundonor. 4. Conformidade de estilo com o assunto.
Decoros:
masc. pl. de decoro

de·co·ro |ô| |ô|
(latim decorum, -i)
nome masculino

1. Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros. = COMEDIMENTO, COMPOSTURA, DECÊNCIA, DIGNIDADE, PROPRIEDADEDESCOMEDIMENTO, DESREGRAMENTO, EXCESSO, GROSSERIA, RUDEZA

2. Dignidade moral. = BRIO, HONESTIDADE, HONRADEZ 1NTEGRIDADE, NOBREZA, SERIEDADE

3. [Literatura] Conformidade do estilo com a elevação do assunto.

Plural: decoros |ô|.

Decoroso: adjetivo Em concordância com o decoro; em que há dignidade e decência; honrado ou digno.
Etimologia (origem da palavra decoroso). Do latim decorosus.a.um.
Indecoro: adjetivo, substantivo masculino Ausência de decoro ou decência.
Falta de honestidade.
Ato sem decência, indecoroso ou mesmo que indecente.
Etimologia (origem da palavra indecoro). In + decoro.
Indecorosidade: substantivo feminino Particularidade ou característica do que é indecoroso; sem decoro nem decência; indecoro.
Etimologia (origem da palavra indecorosidade). Indecoro + (i)dade.
Indecoroso: indecoroso (ô), adj. Não decoroso; indecente, infame, vergonhoso.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Indecoroso: indecente, indigno, vergonhoso

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Decoro: A palavra decoro vem do latim decorum, que significa decência ou algo que convém.

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Decoro: dignidade, honra (honor), decência, reserva, recato, gravidade, pudor, vergonha, compostura. – Diz Roq. que – “Cícero distingue duas espécies de decoro: um, geral, que se estende a tudo que é honesto; e outro, particular, que pertence a cada uma das partes da honestidade. Define o primeiro: o que é consentâneo à excelência do homem, naquilo em que sua natureza o diferença dos outros animais; e o segundo, como espécie do primeiro: o que é consentâneo à natureza do homem, de modo que nisso se manifeste moderação e temperança com certo ar nobre (De Off. I, 28). – Dignidade é a qualidade que constitui um homem digno da consideração e honra que se lhe tributa; e também a maneira grave como procede em harmonia com os empregos que exerce, ou a graduação que ocupa na ordem social. – Honra é a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude; e considerada no indivíduo, o que se devia chamar honor, é aquele sentimento habitual que leva o homem a procurar esta boa opinião e fama pelo cumprimento de seus deveres e pela prática de nobres ações – é o segundo anjo de guarda da virtude, como disse Vieira. O sentimento da honra nasce do desejo inato, que todos temos, de merecer a estima de nossos semelhantes. O sentimento do decoro nasce da ideia de superioridade aos irracionais que em nós sentimos, e da tendência a mostrar esta mesma superioridade aos que são de uma condição inferior. O sentimento da dignidade resulta de nossa posição social, e da justa ideia de fazer ações consentâneas aos cargos que ocupamos, ou à jerarquia a que pertencemos. O primeiro leva o homem à virtude, e às ações generosas; o segundo sustenta-o para que se não degrade; o terceiro avisa-o que nada faça que lhe deslustre o bom nome, ou lhe diminua a reputação. No que o mundo chama honra há muitas vezes mais vaidade que virtude; no que se chama decoro tem não poucas vezes mais parte a opinião pública do que a razão; e no que se chama dignidade domina de ordinário mais a hipocrisia que a sinceridade. – O que dissemos – continua Roq. – a respeito de erro e error pode aplicar-se a honor e honra. Usavam os nossos antigos mui acertadamente dos dois vocábulos com distinta significação; mas os modernos, talvez porque o primeiro cheirava a castelhano, ou porque entenderam que ambos significavam a mesma ideia, condenaram ao esquecimento o primeiro, e só usam do segundo. Respeitamos os direitos de uso; mas, como neste caso é arbitrário e despótico, dir-lhe- -emos que não tem razão; e os homens de bom senso e inteligentes deveriam reabilitar a palavra honor, para evitar a homonímia, diferençando-a de honra pela maneira seguinte. O honor é independente da opinião 332 Rocha Pombo pública, é qualidade inerente à pessoa. Assim dizia o autor da Eufrosina: ‘Perdi meu honor, maldizendo e ouvindo pior’. A honra deve ser o fruto do honor; isto é, a estimação com que a opinião pública recompensa aquela virtude. Um homem de honor é a honra de sua família. Herda-se o honor, e não a honra: esta funda-se depois nas ações próprias e no conceito alheio. Honra-se alguém, mas não se lhe dá honor. Um soberano honra com sua presença a casa de um súbdito; mas, se este não tiver honor, não ficará por isso mais honrado”. – Segundo Bruns. – “a gravidade é ostentosa e aparente, e consiste particularmente em evitar tudo aquilo que é frívolo, ou em que há ligeireza. Presta-se este termo a ser tomado em sentido irônico por designar uma certa dignidade fictícia que o amor próprio impõe às pessoas que têm a convicção de que passariam despercebidas se não se apresentassem gravemente – dignidade que também é comum àquelas que fazem uma ideia exagerada do lugar que ocupam na sociedade, e do que exige realmente a sua verdadeira situação”. – A decência (do latim decet “é conveniente”) consiste no conjunto das exterioridades que, segundo as exigências da época em que se vive, harmonizam entre si a aparência da pessoa e a sua compostura, sua linguagem, seu trajar, seu modo de receber os que a procuram, etc. Este termo é, portanto, exclusivamente relativo ao que na pessoa é puramente exterior, e não se diz tanto com relação a ela própria como em relação aos que com ela convivem ou têm de tratar. Assim é que o trajo que reputamos como decente num lavrador não o será num magistrado, pois a decência, como acabamos de dizer, não é uma qualidade intrínseca, mas um conjunto de circunstâncias que os outros querem ver em nós. Sob o ponto de vista moral, a decência é uma certa reserva que guardamos nas nossas relações sociais e que consiste na estrita observância das leis que as prescrevem. Em sentido mais restrito, e mais próximo de pudor e vergonha, a decência implica também a ideia do meio em que se vive, e consiste no respeito da moral que induz a não ofender a castidade. Há senhoras que vestem sem a decência que a moral impõe. – Consiste a reserva no cuidado de não sair da conveniência e discrição que se calculou, de não ultrapassar uns certos limites – o que constitui uma qualidade negativa, e não propriamente uma virtude. – O recato, sendo igualmente uma qualidade negativa, que induz a evitar as ocasiões de perigo ou de tentação, não pode em absoluto ser considerado como virtude; este termo não significa “cuidado em não ofender”, mas sim “cuidado em evitar que se nos ofenda”. – O pudor é sinal exterior de inocência e de pureza de costumes. – A vergonha é, aqui, um pudor muito delicado que nos impede de fazer alguma coisa que se contrapõe aos nossos escrúpulos morais, à nossa compostura; sendo esta “a correção com que nos compomos (no moral e no físico) para guardar com os outros a conveniente decência”.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Decoro, sem: Decoro, Sem Incorretamente; indevidamente (1Co 7:36), RA).
Sem decoro: Sem Decoro Incorretamente; indevidamente (1Co 7:36, RA).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Religião judaica: Os judeus consideram a sua religião a. única para os judeus; jamais condenaram, porém, o devoto de qualquer outra fé. Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade". Acreditam eles em certos conceitos éticos essenciais: decoro, benevolência, justiça e integridade. A estes consideram verdades eternas, mas sem se arrogarem o monopólio dessas verdades, pois reconhecem que toda grande fé religiosa as descobriu. Era o que Rabi Meir tinha em vista quando, há cerca de dezoito séculos, afirmou: "Gentio que segue a Torá não é inferior ao nosso Sumo Sacerdote". (MNK) O Judaísmo teve num certo tempo a possibilidade de se tornar religião mundial. Aquilo que mais tarde conseguiu o Cristianismo, por motivos que ignoramos, o Judaísmo recusou. Nos primeiros dois séculos da nossa era, quando houve crises no Império Romano, encontramos referências a viagens de rabinos para visitar a comunidade de Roma. E houve em Roma grupos de judaizantes, dos quais falaram escritores como Sêneca. Provavelmente os rabinos estavam impedindo a promiscuidade entre sua comunidade e estes grupos judaizantes. Supomos que o Judaísmo teve naquela época a oportunidade de se tornar religião mundial. Mas, para não se diluir, recusou aquilo que a religião filial aceitara como o seu lema: a missão, a propagação da fé. (PP)

Strongs


ἀσχημονέω
(G807)
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aschēmonéō (as-kay-mon-eh'-o)

807 ασχηονεω aschemoneo

de 809; v

  1. agir indecorosamente