Jó 29:1-18



(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Lamentação de Jó lembrando-se do seu primeiro estado

Jó 29:1

E PROSSEGUINDO Jó em sua parábola, disse:

Jó 29:2

Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!

Jó 29:3

Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu com a sua luz caminhava pelas trevas;

Jó 29:4

Como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;

Jó 29:6

Quando lavava os meus passos em manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;

Jó 29:7

Quando saía para a porta da cidade, e na praça fazia preparar a minha cadeira.

Jó 29:8

Os moços me viam, e se escondiam, e os idosos se levantavam e se punham em pé;

Jó 29:9

Os príncipes continham as suas palavras, e punham a mão sobre a sua boca;

Jó 29:10

A voz dos chefes se escondia; e a sua língua se pegava ao seu paladar;

Jó 29:11

Ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;

Jó 29:12

Porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.

Jó 29:13

A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.

Jó 29:14

Cobria-me de justiça, e ela me servia de vestido; como manto e diadema era o meu juízo.

Jó 29:15

Eu era o olho do cego, e os pés do coxo;

Jó 29:16

Dos necessitados era pai, e as causas de que eu não tinha conhecimento inquiria com diligência;

Jó 29:17

E quebrava os queixais do perverso, e dos seus dentes tirava a presa.

Jó 29:18

E dizia: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.

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