Salmos 88:1-19



(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


O salmista queixa-se das suas grandes desgraças e suplica a Deus que o livre

Salmos 88:2

Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;

Salmos 88:4

Já estou contado com os que descem à cova: estou como homem sem forças,

Salmos 88:5

Posto entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, antes os exclui a tua mão.

Salmos 88:7

Sobre mim pesa a tua cólera: tu me abateste com todas as tuas ondas. (Selá.)

Salmos 88:8

Alongaste de mim os meus conhecidos, fizeste-me em extremo abominável para eles: estou fechado, e não posso sair.

Salmos 88:9

A minha vista desmaia por causa da aflição. Senhor, tenho clamado a ti todo o dia, tenho estendido para ti as minhas mãos.

Salmos 88:10

Mostrarás tu maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? (Selá.)

Salmos 88:11

Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?

Salmos 88:12

Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento?

Salmos 88:13

Eu, porém, Senhor, clamo a ti, e de madrugada te envio a minha oração.

Salmos 88:14

Senhor, por que rejeitas a minha alma? por que escondes de mim a tua face?

Salmos 88:15

Estou aflito, e prestes a morrer desde a minha mocidade: quando sofro os teus terrores, fico perturbado.

Salmos 88:16

A tua ardente indignação sobre mim vai passando: os teus terrores fazem-me perecer.

Salmos 88:18

Afastaste para longe de mim amigos e companheiros; os meus íntimos amigos agora são trevas.

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