Mateus 10:16-16

Mateus 9 Mateus 11
Versões:

Ver capítulo completo

Pesquisando por Mateus 10:16-16 nas obras literárias.

Procurar Vídeos Sobre Mateus 10:16

Referências em Livro Espírita


André Luiz

mt 10:16
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Detalhes Comprar

Emmanuel

mt 10:16
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 169
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Há dois mil anos...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 199
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 62
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Palavras do Infinito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar
mt 10:16
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Detalhes Comprar

Wanda Amorim Joviano

mt 10:16
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 98
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
Detalhes Comprar

Humberto de Campos

mt 10:16
Crônicas de Além-Túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos
Detalhes Comprar

Eugênio Eustáquio dos Santos

mt 10:16
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Eugênio Eustáquio dos Santos
Detalhes Comprar

Amélia Rodrigues

mt 10:16
Pelos Caminhos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Detalhes Comprar
mt 10:16
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Detalhes Comprar

Eliseu Rigonatti

mt 10:16
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Eliseu Rigonatti
Detalhes Comprar

Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 10:16
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 74
Huberto Rohden
Detalhes Comprar

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 10:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
mt 10:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
mt 10:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar

Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista












Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson






John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia






Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová







Colaboradores

Esta é uma área reservada para apresentar os materiais enviados pelos colaboradores.
Confira, abaixo, os materiais enviados por outros colaboradores.

NEPE Honório Abreu

Uriel Augusto Guimarães Santos - Patos de Minas - MG
Mateus 10:16
Mateus 10:16
MATEUS 10:16 Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e inocentes como as pombas. Aqui, meus amigos, confesso deparar-me com um dos versos mais interessantes em toda a construção magnífica levada a efeito pelo Mestre. Interessante pelo fato de que, se não bem observado, ou, ainda, se observado com viés menos digno, a interpretação poderá convidar-nos a caminhos um tanto quanto obscuros. Primeiro, penso eu, a interpretação incorreta convida a certo olhar de crueldade perante as palavras do Mestre: Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos. Olha, sinceramente, ovelhas no meio de lobos serão trucidadas. Recordo-me que umas das vezes que li este verso a batalha de Stalingrado assomou-me. Frente à derrota iminente, e a escassez de recursos, hordas de soldados soviéticos eram enviadas sem cessar para tentar travar o avanço alemão, apenas para serem sumariamente derrotadas. Convenhamos, ser enviado como ovelha no meio de lobos é tarefa inglória e ingrata, afinal, as hordas entregues à selvageria ainda perambulam aos montes pelo nosso planeta, completamente desatentas aos ensinos de caráter mais elevado. Agora, meditemos isso aos tempos da Palestina do século primeiro: um número reduzidíssimo de pessoas sendo convidadas a pregar e a testemunhar para multidões com valores completamente destoantes que, muito provavelmente, reagiriam com selvageria. Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos. Jesus parece cruel, correto? Com certeza, se o nosso olhar interpretativo estiver circunscrito aos valores pura e simplesmente materiais; se a nossa visão de Reino estiver ainda aprisionada aos convencionalismos dos reinos do mundo (com letra minúscula). Mas, não podemos nos permitir mais essa ordem de pensamentos. É preciso evolutir e elevar as nossas percepções acerca das palavras e dos ensinos do Meigo Rabi Galileu. Sim, seremos enviados como ovelhas no meio de lobos não para sermos trucidados, mas, sim, para transformarmos, através de nossa própria transformação, ou, talvez seja essa a melhor expressão, para convidarmos à modificação àqueles e àquelas que ainda se portam como lobos. Recordo-me de um livro de história, ainda no meu distante segundo grau (hoje Ensino Médio) onde o autor apontava para o fato de que por muito tempo os romanos observavam, rindo, vociferando, aos martírios dos cristãos. Contudo, chegou um momento em que eles começaram a se questionar sobre o motivo pelo qual a grande maioria dos martirizados demonstrarem grande paz nos grandes suplícios, até mesmo chegando a entoar hosanas quando devorados por feras, queimados vivos ou, ainda, supliciados por gladiadores e soldados inescrupulosos? No momento do questionamento, a ovelha começou a ganhar o coração do lobo! Porque o lobo se cansa de ser vitorioso e carregar dores e agruras pungentes no Espírito que nenhuma conquista mundana consegue apaziguar! Então ele começa a se questionar: o que a ovelha, que tantos sacrifícios enfrenta, possui, ou, ainda, conhece, que eu não conheço? Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos, não para serem trucidados, mas para transformar, modificar ou, repito, melhor dizendo, convidar mentes ainda entregues a selvageria a assim o fazer. Neste sentido, com todo o arcabouço já construído, percebo o quanto esta parte do verso é fundamental para a resolução dos conflitos diuturnos que enfrentamos. Ora, se Jesus nos envia, é porque algo precisa ser feito. E, vou além! Se Jesus enviou-nos, é porque temos a força e a capacidade para aprender a florescer onde somos colocados. Qual o covil de lobos que temos enfrentado neste exato momento e que, como aprendizes do Mestre, devemos agir como cordeiros entre essas mentes ainda em conflitos e situações de selvageria? Por muito tempo temos percebido essa passagem sendo interpretada na conta do vitimismo injustificável. Explico-me: Jesus enviou-me como cordeiro; um cordeirinho, indefeso, pronto para ser atacado por tudo, e por todos, sem poder agir, sem poder fazer nada, apenas aguardando indefinidamente pela salvação que vem de fora. Não! Não somos cordeirinhos indefesos; Jesus não envia vítimas, mas, sim, sujeitos ativos e capazes de convidar a transformação o ambiente ao seu redor. Nós não teremos posturas de lobo, não responderemos fogo com fogo, guerra com guerra, ofensa com ofensa, calúnia com calúnia, maledicência com maledicência, etc, mas, também, não deixaremos de nos posicionar, de agir em consonância com a reta consciência e o pensamento cristianizado. Agiremos, porém, no bem que nos motiva. Por outra senda, também não aguardaremos os lobos chegarem até nós, nas diversas situações que nos cercam. Não! Percebida a celeuma a ser resolvida, o seguidor do Cristo movimenta-se, com muita humildade, até ela, não para ditar cátedra, mas, conforme os versos anteriores nos ensinaram, para ofertar o seu melhor, a sua paz, e realizar a mensuração necessária se será, ou não, bem recebido. Portanto, a pergunta anteriormente realizada mostra-se definitiva: qual o covil de lobos que temos enfrentado neste exato momento e que, como aprendizes do Mestre, devemos agir como cordeiros entre essas mentes ainda em conflitos e situações de selvageria? Seria a nossa família? Allan Kardec, muito bem orientado pelos benfeitores amigos, dirá ser a parentela consanguínea formada, preferencialmente, por Espíritos simpáticos, unidos por afeições anteriores, bem como por Espíritos antipáticos, unidos por querelas igualmente de outrora. Pois bem, por já termos alcançado determinado nível de conhecimento evangélico, somos candidatos agora a nos posicionarmos, no seio da parentela, como os que se ofertam a serem cordeiros no meio de situações ainda conflitantes para que, através de nosso exemplo, o convite a transformação se renove. Seria o meio social em que nos encontramos e que desenvolvemos as nossas atividades? Sim, o cristão é chamado a atuar em todo lugar, como embaixador de seu Mestre, e deve fazer disso sua tarefa diária, com o vizinho, o colega, o transeunte problema que se apresenta ao seu redor. Manifestando nossa intimidade com Jesus é por Jesus que as pessoas em nosso derredor esperam, não por lobos! Seria conosco mesmo? Entendo que também é uma interpretação válida, afinal, quantas feras ainda habitam dentro de nós, quantos adversários que carregamos que ainda precisam ser silenciados? Por séculos sem fim, aprendemos a conceder respostas ferinas, movimentados que somos pelas nossas reações instintivas... Contudo, o cordeiro que habita em nós clama por ser libertado. Portanto, somos enviados a nós mesmos, em um movimento contraintuitivo de pacificação, para silenciarmos as nossas próprias feras, os nossos próprios lobos, dando azo a atitudes mais dignas de um verdadeiro seguidor de Jesus. Mais acima, comentávamos que não basta aguardar que o lobo venha até nós: identificando a situação problemática, o cordeiro movimenta-se para a solução. Isso vale, e muito, para este movimento interior. Identificamos gatilhos, sinais que despertam as nossas feras, no processo contínuo do autoconhecimento: identificando-os, sabemos nos posicionar, com anterioridade, para que eles não encontrem liberdade. Lobo percebido, cordeiro despertado, comportamento alterado! Gostaríamos, aqui, de propor leitura de reflexão alinhavada pelo benfeitor do Emmanuel acerca do tema até aqui discutido: Vinha de luz — Emmanuel 144 Em meio de lobos “Ide! eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.” — Jesus. (LUCAS, 10.3) Naturalmente Jesus, em pronunciando semelhante recomendação, reportava-se a cordeiros fortes que conseguissem respirar em plano superior aos lobos vorazes. Seria razoável enviar ovelhas frágeis a bestas violentas? Seria o mesmo que ajudar a carnificina. O Mestre, indubitavelmente, desejava as qualidades de ternura e magnanimidade dos continuadores, mas não lhes endossaria as vacilações e fraquezas. Aliás, para serviço de tal envergadura, desdobrado em verdadeiras batalhas espirituais, ele necessitava de cooperadores fiéis, bondosos, prudentes, mas valorosos. 5 Enviava os discípulos ao centro de conflito áspero, não no gesto de quem remete carneiros ao matadouro, e sim à gleba de serviço, onde pudessem semear novos e sublimados dons espirituais, entre os lobos famintos, através da exemplificação no bem incessante. Entretanto, há companheiros, ainda hoje, que se acreditam colaboradores do Cristo apenas porque levantam aos céus as mãos postas, em atitude suplicante. Esquecem-se de que Jesus afirmou, peremptório: “Ide! eis que vos mando!…” Em tal determinação, vemos claramente que existem trabalhos a efetuar, ações beneméritas a instituir. O mundo é o campo, onde o trabalhador encontrará a sua cota de colaboração. É preciso realmente ir aos lobos. Seria perigoso esperá-los. 10 Muitos lidadores, porém, reclamam contra a cruz e o martírio, olvidando que o Senhor e seus corajosos sucessores neles encontraram a ressurreição e a eternidade através da resistência construtiva contra o mal. Se os madeiros e leões retornassem, deveriam encontrar o trabalhador no esforço que lhe compete e nunca em atitude de inércia, a distância do ministério que lhe foi confiado. O apelo do Cristo ressoa, ainda agora… É imprescindível caminhar na direção dos lobos, não na condição de fera contra fera, mas na posição de cordeiros-embaixadores; não por emissários da morte, mas por doadores da vida eterna. Eu gostaria de propor um autoexame para o estudo de hoje: nos desafios que nos são apresentados, como respondemos? Somos feras, cordeirinhos vítimas, ou, para satisfação, cordeiros enquanto trabalhadores equilibrados e ativos do Evangelho? Passemos, então, à apoteose do verso, na minha modesta opinião, qual seja, o entendimento da prudência da serpente e da inocência da pomba. Primeiramente, preciso afiançar que estas reflexões estão embasadas no episódio de número 50 do miudinho realizado pelo Aluizio Elias, portanto, recomendo fortemente que o episódio seja assistido, afinal, muito do que ele diz se perde na nossa incapacidade de síntese. Em segundo lugar, acredito ser interessante trazer o meu pensamento anterior ao estudo sobre o versículo, pois, talvez, este seja o movimento emocional da grande maioria. Para mim, apresentar a prudência da serpente e a mansuetude da pomba significava, em passado não muito distante, agir com certa esperteza, sabendo dar o bote na hora certa, mas sem despertar a desconfiança de ninguém. Antes de qualquer coisa, afianço que este pensamento coaduna com as formas de vitória que estamos acostumados no mundo. O reino dos Céus, todavia, solicita que passemos a enxergar as situações sob outro prisma. E é isso que tentaremos fazer. Interessante que o termo prudência, antes de representar a esperteza do mundo, conforme muito bem orienta o Haroldo nas notas de rodapé de sua tradução, pode significar uma característica daquele que é sábio, sensato, sagaz, cauteloso, ponderado, cuidadoso. Isso, por si só, já começa a modificar a nossa forma de encarar a perícope, pois, o que se considera prudente pelos valores do mundo é, na grande maioria das vezes, um estouvado que ainda não se reconheceu como tal (e aqui me incluo, mais do que gostaria, infelizmente). Se podemos tergiversar um pouco, como sempre gosto de fazer, acredito que ser prudente passa por aprender respirar. Sim, parece estranho, mas, mais do que imaginamos, não respiramos para agir. Recordo-me de uma fala, também do Haroldo, em que ele dizia que temos pós-doutorado em dar respostas conforme os ensinamentos do mundo, profundamente instintivos, sem meditar no que estamos fazendo. Neste sentido, podemos até nos considerar prudentes, entretanto, estamos, ainda, trocando as mãos pelos pés. Mas, como sempre faço, saí um pouco do roteiro. Voltemos a ele. O Aluizio, de maneira muito prudente (aqui estou eu a brincar com as palavras), solicita-nos que façamos o exercício de imaginar como uma pessoa da palestina do século primeiro vislumbrava uma serpente, suas qualidades e falhas. É o que sempre falamos ao analisarmos os versos: nós não podemos realizar a leitura com o nosso olhar de individualidades ocidentais do século XXI. É preciso buscar a compreensão daquelas pessoas, sob pena de realizarmos as interpretações mais descabidas. Acredito eu, e perdoem se estiver enganado, que ao falarmos de serpente para aquele povo a primeira lembrança será a gênese Mosaica, onde essa figura tenta as individualidades à desobediência ao Alto. Aqui, o aspecto negativo, da astúcia, do engano, da inclinação humana para o mal. Interessante notar que, na tradição judaica do século I, a serpente não representava a figura diabólica cunhada pela interpretação dos movimentos religiosos interpretativos do Novo Testamento. Porém, nem só de significação perniciosa vive a serpente nos textos sagrados. Em Números, Moisés ergue uma serpente de bronze para curar os israelitas: 8 E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. 9 E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia. E algo que o Aluizio pontuou com muita propriedade, sobre as qualidades da serpente, e que seria reconhecido pelo ouvinte da palestina do século primeiro, é que ela é silenciosa, entrando em qualquer casa sem ser percebida. Então, este o primeiro atributo a ser analisado: o silêncio. Aqui, vou eu me permitir as indagações, tendo como base a reflexão acima: o verdadeiro seguidor de Jesus não faz estardalhaço, nem mesmo no chamado silêncio barulhento, que exige algo. Não, o discípulo, o embaixador, o candidato ao apostolado, trabalha sem alarde, sem pantominas de qualquer espécie, agindo, simplesmente. Pregue o evangelho e, apenas se necessário, utilize palavras. Eu sou apaixonado com essa expressão que é referenciada como sendo de Francisco de Assis, talvez por ainda estar muito distante dela, e acredito que ela representa muito bem o que estamos tentando aqui demonstrar. Recordo-me que relendo o livro “Renúncia” o silêncio de Alcíone tirava-me do sério muitas vezes. Hoje, estudando este verso, entendo: era mais do que silêncio, era a prudência de um anjo que sabia esperar o momento certo para agir de maneira cristã. Confesso que me peguei a meditar nos silêncios de Jesus, nas muitas vezes que ensinou com o olhar, como o fez a Simão Pedro no momento da negação, ou com o sorriso, como o fez a Lívia, no momento em que a mesma começava o seu calvário, ou, ainda, com todos nós, indo ao martírio sem malsinar, respeitando a posição evolutiva da turba ainda ensandecida. Penso, ainda, nos silêncios expressos por Jesus em palavras. Sim, há muitos silêncios que são expressos por palavras e muitas palavras ofensivas que são expressas por silêncios de ironia. A título de exemplo, lembremo-nos de Jesus quando, ao ser abordado por Judas, não condena nem se encoleriza, simplesmente, dizendo, silenciando qualquer nota de repúdio: amigo, a que veio… Enfim, a prudência de um Sol Planetário, que enxerga além daquilo que pode desesperar ou ruir. Achei interessantíssimo quando o Aluizio reflete sobre o silêncio do Mestre no grande momento do calvário, considerando, ainda, que nos momentos de maior testemunho tendemos a reclamar, vociferar, falar, sem meditar ou orar. Vale meditarmos sobre esta ponderação. A segunda carga de ponderação realizada no estudo do miudinho sobre o assunto diz respeito ao movimento da serpente, que vem em forma de ondas, que é ondulatório. Neste sentido, falamos sobre frequência, sobre padrões vibracionais e energéticos. É preciso aprender a se silenciar em atividade, vibrando para o bem maior. É preciso aprender a entrar nas casas mentais conflituosas em silêncio, serpenteando, ofertando, sempre que pudermos, e conseguirmos, o melhor de nós.. Acredito, ainda, que, aqui, a expressão orar e vigiar faça muito sentido. Nem todo silêncio, conforme eu já citei anteriormente, é benéfico. Quando trouxe o exemplo de Alcíone e Lívia e quando, ainda, observamos outros vultos da história evangélica, podemos perceber que os seus silêncios são repletos de devoção ao Alto, numa verdadeira entrega à vontade excelsa do Pai. Foi no silêncio do seu deserto, em pleno deserto, que Saulo de Tarso foi plenificando a sua transformação. Era no silêncio do trabalho que Chico suportava as críticas atrozes, bem como as necessidades pungentes, no desenvolvimento de seu ministério apostólico. Léon Denis vai sempre recomendar a união ativa, no silêncio, com os benfeitores da erraticidade. Recolher-se, silenciando, não em desistência, mas em plena atividade com o Alto, sabendo o momento certo de agir, dando o bote da serpente metafórica, quando necessário, adentrando às casas mentais não em guerra, mas com o doce mistério do amor que se sacrifica. E, por falar em sacrifício, vamos às pombas, ou, melhor dizendo, vamos à inocência das pombas. Mais uma vez, utilizando-nos das notas de rodapé do Haroldo, inocente é aquele que não se mistura, livre de vício ou engano, sem malícia e/ou sincero. O verso fecha o sermão para os doze no que concerne à missão. Entre os temas da missão, o aprendizado de saber blindar a casa mental perante aqueles que são ainda refratários a mensagem de edificação do reino dos Céus. Pois bem, que assim o sabe fazer, carrega consigo a inocência supramencionada, não trazendo consigo as más implicações ainda carregadas pelos outros. Contudo, não trazer para si essas más inclinações, essas perturbações das casas mentais alheias, não significa, a nosso ver, o abandono aqueles que ainda se movimentam dessa forma. O discípulo do Cristo sabe movimentar-se como a serpente, com a pureza sacrificial das pombas, sem abandonar aqueles que ainda se encontram necessitados de toda ordem. Olha, é impressionante escutar o Aluizio dizendo que Jesus seleciona os discípulos entre aqueles que já conheciam a inocência das pombas, mas, que precisavam, agora, aprender a ter a sagacidade, a prudência, a sabedoria das serpentes. Talvez, um pouco, sejamos nós outros assim: cheios de boa vontade mas com uma energia ainda não domesticada. Precisamos aprender a nos silenciar, dispersando os alvitres do Alto a nós confiado com precisão, perante o Universo íntimo e, consequentemente, que nos cerca. Precisamos aprender a usar, nas palavras do Aluizio, o silêncio e a vibração. Ah, se observássemos bem, perceberíamos o quanto seria impactante e renovadora a prece sincera nos momentos de turbulência que nos cercam todos os dias! E, quanto as pombinhas, o Marcos já muito bem pontuou em diversos estudos, sinalizando serem elas objetos de sacrifício para aqueles que não possuíam condição material de bancar um cordeiro, uma ovelha. Neste sentido, o embaixador do Cristo sacrifica-se por todos, especialmente por aqueles que ainda não tem condição de ofertar o seu melhor, não só materialmente, mas, principalmente, ainda espiritualmente. Encerro aqui, para meditarmos, trazendo o exemplo da atitude sacrificial da figura maternal de Gregório, paupérrimo espiritualmente falando, mas que tem alguém pensando por ele, amado, sem abandoná-lo.

Contribua conosco. Envie seus estudos sobre Mateus 10:16.
Podem ser texto, planilha, áudio, apresentação ou vídeo.

Enviar meu Material


Referências Bíblicas de Mateus 10:16-16

Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.

Ver referências