Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Deus anuncia a ruína dos egípcios
14:1
ENTÃO falou o Senhor a Moisés, dizendo:
14:2
Fala aos filhos de Israel que voltem, e que acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom: em frente dele assentareis o campo junto ao mar.
14:3
Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou.
14:4
E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó em todo o seu exército, e saberão os egípcios que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.
14:5
Sendo pois anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram: Por que fizemos isso havendo deixado ir a Israel, para que nos não sirva?
14:6
E aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo;
14:7
E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos.
14:8
Porque o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram com alta mão.
14:9
E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros, e o seu exército, e alcançaram-nos acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.
14:10
E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
14:11
E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, que nos tens tirado do Egito?
14:12
Não é esta a palavra que te temos falado no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.
14:13
Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre:
14:14
O Senhor pelejará por vós e vos calareis.
A passagem pelo meio do mar
14:15
Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem.
14:16
E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
14:17
E eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que entrem nele atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu exército, nos seus carros e nos cavaleiros,
14:18
E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
14:19
E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles: também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.
14:20
E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel: e a nuvem era escuridade para aqueles, e para estes esclarecia a noite: de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro.
14:21
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
14:22
E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco: e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.
14:23
E os egípcios seguiram-nos e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar.
14:24
E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o Senhor, na coluna de fogo e da nuvem, viu o campo dos egípcios: e alvoroçou o campo dos egípcios,
14:25
E tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o Senhor por eles peleja contra os egípcios.
14:26
E disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
Os egípcios perecem no mar
14:27
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram ao seu encontro: e o Senhor derribou os egípcios no meio do mar,
14:28
Porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar: nem ainda um deles ficou.
14:29
Mas os filhos de Israel foram pelo meio do mar seco: e as águas foram-lhes como muro à sua mão direita e à sua esquerda.
14:30
Assim o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios: e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
14:31
E viu Israel a grande mão que o Senhor mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao Senhor, e creram no Senhor e em Moisés, seu servo.

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Locais

EGITO
Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

Migdol

Migdol, ou migdal, é uma palavra hebraica (מגדּלה מגדּל , מגדּל מגדּול) que significa uma torre (de seu tamanho ou altura), um palco elevado (uma tribuna ou púlpito) ou um canteiro elevado (dentro de um rio). Fisicamente, pode significar terras fortificadas, isto é, uma cidade murada ou um castelo, ou terrenos elevados, como em um canteiro, semelhante a uma plataforma, possivelmente um vigia. No sentido figurado, possui conotações de autoridade de orgulho.

Josué referiu-se à Migdal-Gade (Josué 15:37), "torre de Gade", uma das cidades fortificadas de Judá, e também à Migdal-El (Josué 19:38), "torre de Deus", um lugar na Palestina.

Jeremias referiu-se ao Migdol do Egito (Jeremias 44:1), uma ilha no rio Nilo, e Ezequiel referiu-se ao Migdol até Sevene (Ezequiel 29:10), no Alto Egito, no âmbito da sede do governo.

O Livro de Êxodo 14:2 registra que os filhos de Israel acamparam em Pi-Hairote entre Migdol e o Mar Vermelho, antes de sua travessia histórica.

Migdal Ha'emek é uma grande colina cercada pelo rio Quisom, a oeste de Nazaré.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






















































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista


















Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe






















































Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Apêndices

O nome divino nas Escrituras Hebraicas








Gênesis e as viagens dos patriarcas









Mapas Históricos

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA








A ROTA DO ÊXODO








PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA








O CLIMA NA PALESTINA








Egito

do quarto milênio a 332 a.C.







PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS








VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO








GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS








AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL









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