Versões:
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Sansão em Gaza
16:1
Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e coabitou com ela.
16:2
Foi dito aos gazitas: Sansão chegou aqui. Cercaram-no, pois, e toda a noite o esperaram, às escondidas, na porta da cidade; e, toda a noite, estiveram em silêncio, pois diziam: Esperaremos até ao raiar do dia; então, daremos cabo dele.
16:3
Porém Sansão esteve deitado até à meia-noite; então, se levantou, e pegou ambas as folhas da porta da cidade com suas ombreiras, e, juntamente com a tranca, as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cimo do monte que olha para Hebrom.
Sansão é traído por Dalila
16:4
Depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, a qual se chamava Dalila.
16:5
Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos dominá-lo e amarrá-lo, para assim o subjugarmos; e te daremos cada um mil e cem siclos de prata.
16:6
Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem subjugar.
16:7
Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrarem com sete tendões frescos, ainda não secos, então, me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem.
16:8
Os príncipes dos filisteus trouxeram a Dalila sete tendões frescos, que ainda não estavam secos; e com os tendões ela o amarrou.
16:9
Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Quebrou ele os tendões como se quebra o fio da estopa chamuscada; assim, não se soube em que lhe consistia a força.
16:10
Disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
16:11
Ele lhe disse: Se me amarrarem bem com cordas novas, com que se não tenha feito obra nenhuma, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.
16:12
Dalila tomou cordas novas, e o amarrou, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Ele as rebentou de seus braços como um fio.
16:13
Disse Dalila a Sansão: Até agora, tens zombado de mim e me tens dito mentiras; declara-me, pois, agora: com que poderias ser amarrado? Ele lhe respondeu: Se teceres as sete tranças da minha cabeça com a urdidura da teia e se as firmares com pino de tear, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Enquanto ele dormia, tomou ela as sete tranças e as teceu com a urdidura da teia.
16:14
E as fixou com um pino de tear e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então, despertou do seu sono e arrancou o pino e a urdidura da teia.
16:15
Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força.
16:16
Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar.
16:17
Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.
16:18
Vendo, pois, Dalila que já ele lhe descobrira todo o coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi mais esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o coração. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram com eles o dinheiro.
16:19
Então, Dalila fez dormir Sansão nos joelhos dela e, tendo chamado um homem, mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça; passou ela a subjugá-lo; e retirou-se dele a sua força.
16:20
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tendo ele despertado do seu sono, disse consigo mesmo: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; porque ele não sabia ainda que já o Senhor se tinha retirado dele.
16:21
Então, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram-no com duas cadeias de bronze, e virava um moinho no cárcere.
16:22
E o cabelo da sua cabeça, logo após ser rapado, começou a crescer de novo.
A morte de Sansão
16:23
Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer grande sacrifício a seu deus Dagom e para se alegrarem; e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16:24
Vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
16:25
Alegrando-se-lhes o coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que nos divirta. Trouxeram Sansão do cárcere, o qual os divertia. Quando o fizeram estar em pé entre as colunas,
16:26
disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
16:27
Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia.
16:28
Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos.
16:29
Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez força sobre elas, com a mão direita em uma e com a esquerda na outra.
16:30
E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
16:31
Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, tomaram-no, subiram com ele e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Julgou ele a Israel vinte anos.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
Sansão é traído por Dalila
16:1
E FOI-SE Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
16:2
E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram pois em roda, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade: porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos.
16:3
Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as ombreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
16:4
E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
16:5
Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê, em que consiste a sua grande força, e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos: e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
16:6
Disse pois Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
16:7
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:8
Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos: e amarrou-o com elas.
16:9
E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.
16:10
Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado.
16:11
E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:12
Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então as quebrou de seus braços como um fio.
16:13
E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
16:14
E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: os Filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
16:15
Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? já três vezes zombaste de mim, e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
16:16
E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
16:17
E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe: se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como todos os mais homens.
16:18
Vendo pois Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou, e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela, e trouxeram o dinheiro na sua mão.
16:19
Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça: e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
16:20
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.
16:21
Então os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
16:22
E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
Sansão faz cair o templo de Dagom
16:23
Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16:24
Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus: porque diziam: Nosso deus nos entregou na mão o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos.
16:25
E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
16:26
Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
16:27
Ora estava a casa cheia de homens e mulheres: e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus: e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
16:28
Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim, e esforça-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
16:29
Abraçou-se pois Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra.
16:30
E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia: e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
16:31
Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manué, seu pai: e julgou ele a Israel vinte anos.
(ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida
Sansão é traído por Dalila
16:1
E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
16:2
E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.
16:3
Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
16:4
E, depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
16:5
Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
16:6
Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
16:7
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
16:8
Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarrou-o com elas.
16:9
E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
16:10
Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
16:11
E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
16:12
Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então, as quebrou de seus braços, como um fio.
16:13
E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
16:14
E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
16:15
Então, ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
16:16
E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
16:17
E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.
16:18
Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mão.
16:19
Então, ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
16:20
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.
16:21
Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
16:22
E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
Sansão faz cair o templo de Dagom
16:23
Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16:24
Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
16:25
E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
16:26
Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
16:27
Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
16:28
Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
16:29
Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra.
16:30
E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
16:31
Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.
(NAA) - 2017 - Nova Almeida Aualizada
Sansão em Gaza
16:1
Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e teve relações com ela.
16:2
Foi dito aos gazitas: - Sansão chegou aqui. Eles cercaram o local e ficaram a noite toda esperando por ele, às escondidas, no portão da cidade. Ficaram em silêncio durante toda a noite, pois diziam: - Vamos esperar até o raiar do dia. Então nós o matamos.
16:3
Porém Sansão ficou deitado somente até a meia-noite. Então se levantou, pegou ambas as folhas do portão da cidade e as arrancou juntamente com os seus batentes e a tranca. Pôs tudo sobre os ombros e levou ao alto do monte que está em frente de Hebrom.
Sansão e Dalila
16:4
Depois disto, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, a qual se chamava Dalila.
16:5
Então os governantes dos filisteus foram falar com ela e lhe disseram: - Convença-o a revelar em que consiste a sua grande força e como poderíamos dominá-lo e amarrá-lo, para que assim possamos subjugá-lo. Cada um de nós dará a você mil e cem moedas de prata.
16:6
Então Dalila disse a Sansão: - Peço que você me conte em que consiste a sua grande força e com que você poderia ser amarrado e subjugado.
16:7
Sansão respondeu: - Se me amarrarem com sete cordas de arco ainda úmidas, ficarei fraco e serei como qualquer outro homem.
16:8
Os governantes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco, ainda úmidas; e com as cordas ela o amarrou.
16:9
Dalila havia deixado alguns homens escondidos no seu quarto. Então ela disse: - Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Mas ele arrebentou as cordas de arco como se arrebenta o fio da estopa chamuscada que é colocada perto do fogo. Assim, não se soube em que consistia a força que ele tinha.
16:10
Então Dalila disse a Sansão: - Eis que você tem zombado de mim e me falou mentiras. Agora, por favor, conte-me como você pode ser amarrado.
16:11
Ele lhe disse: - Se me amarrarem bem com cordas novas, que nunca foram usadas, ficarei fraco e serei como qualquer outro homem.
16:12
Dalila pegou cordas novas e o amarrou. Depois disse: - Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Dalila havia deixado alguns homens escondidos no seu quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas de seus braços como se fossem um fio de linha.
16:13
Dalila disse a Sansão: - Até agora você tem zombado de mim e só me falou mentiras. Diga-me como você poderia ser amarrado. Ele respondeu: - Se você tecer num tear as sete tranças da minha cabeça e se as prender com um pino de tear, ficarei fraco e serei como qualquer outro homem. Enquanto ele dormia, ela pegou e teceu as sete tranças dele num tear.
16:14
Prendeu-as com um pino de tear e depois gritou: - Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Mas ele despertou do sono, arrancou o pino e tirou o cabelo do tear.
16:15
Então ela lhe disse: - Como você pode dizer que me ama, se não me revela o seu segredo? Por três vezes você zombou de mim e ainda não me contou em que consiste a sua grande força.
16:16
Ela o importunava e pressionava todos os dias com a mesma pergunta, de modo que a alma dele se angustiou até a morte.
16:17
Então ele contou o seu segredo, dizendo: - Nunca foi passada uma navalha na minha cabeça, porque sou nazireu consagrado a Deus desde o ventre de minha mãe. Se o meu cabelo for cortado, a minha força irá embora, ficarei fraco e serei como qualquer outro homem.
16:18
Quando Dalila viu que ele lhe havia contado o seu segredo, mandou chamar os governantes dos filisteus, dizendo: - Venham mais esta vez, porque agora ele me contou o seu segredo. Então os governantes dos filisteus vieram até ela e trouxeram com eles o dinheiro.
16:19
Dalila fez com que Sansão dormisse no colo dela e, tendo chamado um homem, mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça, e assim começou a subjugá-lo. Sansão havia perdido a sua força.
16:20
Então ela gritou: - Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Ele despertou do sono e disse consigo mesmo: - Vou sair como nas outras vezes e me livrarei. Mas ele não sabia ainda que o Senhor já se havia retirado dele.
16:21
Então os filisteus o agarraram, furaram os olhos dele e o levaram para Gaza. Amarraram-no com correntes de bronze e o puseram a virar um moinho na prisão.
16:22
Mas o cabelo da sua cabeça, logo após ser rapado, começou a crescer de novo.
A morte de Sansão
16:23
Os governantes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrar. Diziam: - O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão nas nossas mãos.
16:24
O povo, quando viu Sansão, louvava o seu deus, dizendo: - O nosso deus entregou nas nossas mãos o nosso inimigo, aquele que destruía a nossa terra e multiplicava os nossos mortos.
16:25
Com alegria no coração, disseram: - Mandem vir Sansão, para que ele nos divirta. Trouxeram Sansão do cárcere, e ele os divertia. Quando o fizeram ficar em pé entre as colunas,
16:26
Sansão disse ao moço que o guiava pela mão: - Deixe-me apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu possa me encostar nelas.
16:27
Ora, o templo estava cheio de homens e mulheres, e também ali estavam todos os governantes dos filisteus. E sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia.
16:28
Sansão clamou ao Senhor e disse: - Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim. Dá-me força só mais esta vez, ó Deus, para que eu me vingue dos filisteus, que furaram os meus olhos.
16:29
Em seguida, Sansão abraçou-se às duas colunas do meio, que sustentavam o templo, e fez força sobre elas, com a mão direita em uma e com a esquerda na outra.
16:30
E disse: - Que eu morra com os filisteus. E empurrou com toda a sua força, e o templo caiu sobre os governantes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, foram mais os que Sansão matou quando morreu do que os que ele havia matado durante toda a sua vida.
16:31
Então os seus irmãos e toda a casa de seu pai foram buscar o corpo. Eles o levaram e sepultaram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão julgou Israel durante vinte anos.
(NTLH) - 2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Sansão em Gaza
16:1
Dali Sansão foi até a cidade de Gaza. Lá viu uma prostituta e teve relações com ela.
16:2
O povo de Gaza soube que Sansão estava lá. Então eles cercaram o lugar e ficaram a noite toda esperando Sansão no portão da cidade. Ficaram em silêncio, pensando:
- Vamos esperar o amanhecer. Então nós o matamos.
16:3
Mas Sansão ficou deitado somente até a meia-noite. Depois se levantou e arrancou o portão da cidade, com os batentes e as trancas. Pôs tudo nos ombros e carregou para o alto do monte que está em frente da cidade de Hebrom.
Sansão e Dalila
16:4
Depois disso Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava no vale de Soreque.
16:5
Então os governadores das cinco cidades dos filisteus foram falar com ela. Eles disseram assim:
- Dê um jeito de Sansão contar a você por que ele é tão forte e como é que o poderemos dominar, amarrar e deixar sem defesa. Se você fizer isso, cada um de nós lhe dará mil e cem barras de prata.
16:6
Então Dalila pediu a Sansão:
- Por favor, me conte o segredo da sua força. Se alguém quiser amarrar você e deixar sem defesa, o que é que ele deve fazer?
16:7
Sansão respondeu:
- Se me amarrarem com sete cordas de arco, novas, que ainda não secaram, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.
16:8
Aí os governadores dos filisteus trouxeram para Dalila sete cordas de arco, novas, que ainda não estavam secas, e ela amarrou Sansão.
16:9
Dalila havia deixado alguns homens escondidos, esperando no outro quarto. Então gritou:
- Sansão! Os filisteus estão chegando!
E ele arrebentou as cordas de arco, como se fossem fios de linha queimada. Assim eles continuaram sem saber qual era o segredo da força de Sansão.
16:10
Então Dalila lhe disse:
- Até agora você mentiu e caçoou de mim. Por favor, me diga como é que alguém pode amarrar você.
16:11
Sansão respondeu:
- Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas, ficarei fraco e serei como qualquer um.
16:12
Aí Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele. Depois gritou:
- Sansão! Os filisteus estão chegando!
Os homens estavam novamente escondidos, esperando no outro quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios de linha.
16:13
E Dalila disse:
- Você continua mentindo e caçoando de mim. Diga como é que alguém pode amarrar você.
Ele respondeu:
- Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.
16:14
Então Dalila fez com que Sansão dormisse. Quando ele adormeceu, ela pegou e teceu as sete tranças dele num tear e prendeu-as com um prego grande de madeira. Depois gritou:
- Sansão! Os filisteus estão chegando!
Mas ele se levantou, arrancou o prego e tirou o cabelo do tear.
16:15
Então ela disse:
- Por que você diz que me ama se isso não é verdade? Você me fez de boba três vezes e até agora não me contou por que é tão forte.
16:16
E ela continuou a perguntar isso todos os dias. Sansão ficou tão cansado com a insistência dela, que já não aguentava mais.
16:17
E acabou lhe contando a verdade:
- O meu cabelo nunca foi cortado! - disse ele. - Eu fui dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força, ficarei fraco e serei como qualquer um.
16:18
Quando Dalila percebeu que ele tinha dito a verdade, mandou o seguinte recado aos governadores filisteus:
- Voltem de novo. Agora ele me disse a verdade.
Então eles vieram e trouxeram o dinheiro.
16:19
Ela fez com que Sansão dormisse no seu colo. Em seguida chamou um homem, e ele cortou as sete tranças de Sansão. Aí Dalila começou a provocá-lo, mas ele havia perdido a sua força.
16:20
Ela gritou:
- Sansão! Os filisteus estão chegando!
Ele se levantou e pensou: ´Eu me livrarei como sempre.` Sansão não sabia que o Senhor o havia abandonado.
16:21
Os filisteus o pegaram e furaram os seus olhos. Então o levaram para Gaza e o prenderam com correntes de bronze. E o puseram para trabalhar na prisão, virando um moinho.
16:22
Mas o seu cabelo começou a crescer de novo.
A morte de Sansão
16:23
Os governadores filisteus se reuniram para fazer uma festa e oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom. Eles cantavam: ´O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão nas nossas mãos!`
16:24
E o povo, quando viu Sansão, cantou louvores ao deus Dagom, assim: ´O nosso deus entregou nas nossas mãos o inimigo que destruía a nossa terra e matava muitos dos nossos.`
16:25
E, no meio daquela alegria, disseram:
- Chamem Sansão, para ele nos divertir.
Trouxeram Sansão para fora da cadeia e se divertiram à custa dele. Depois o colocaram entre as colunas do templo.
16:26
Então Sansão pediu ao rapaz que o guiava pela mão:
- Deixe-me tocar nas colunas que sustentam o templo para que eu possa me encostar nelas.
16:27
O templo estava cheio de homens e mulheres. Os cinco governadores filisteus estavam lá. Havia no terraço mais ou menos três mil homens e mulheres olhando para Sansão e se divertindo à custa dele.
16:28
E Sansão orou ao Senhor, dizendo:
- Ó Senhor, meu Deus, peço que lembres de mim. Por favor, dá-me força só mais esta vez. Deixa que eu, de uma só vez, me vingue dos filisteus, por terem furado os meus olhos.
16:29
Então agarrou as duas colunas do meio, que sustentavam o templo. Com a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, jogou todo o seu peso contra elas
16:30
e gritou:
- Que eu morra com os filisteus!
Em seguida deu um empurrão com toda a força, e o templo caiu sobre os governadores e todas as outras pessoas. E assim Sansão matou mais gente na sua morte do que durante a sua vida.
16:31
Os irmãos de Sansão e toda a sua família foram buscar o seu corpo. Eles o levaram e sepultaram entre Zora e Estaol, no túmulo de Manoá, o seu pai.
Sansão havia governado o povo de Israel durante vinte anos.
(NVI) - Nova Versão Internacional
Sansão e Dalila
16:1
Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta, e passou a noite com ela.
16:2
Disseram ao povo de Gaza: "Sansão está aqui! " Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: "Ao amanhecer o mataremos".
16:3
Sansão, porém, ficou deitado só até à meia-noite. Levantou-se, agarrou firme a porta da cidade, juntamente com os dois batentes, e os arrancou, com tranca e tudo. Pôs tudo nos ombros e levou ao topo da colina que fica defronte de Hebrom.
16:4
Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.
16:5
Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata".
16:6
Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado".
16:7
Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
16:8
Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.
16:9
Tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Mas ele arrebentou as tiras de couro como se fossem um fio de estopa que chega perto do fogo. Assim, não se descobriu de onde vinha a sua força.
16:10
Disse Dalila a Sansão: "Você me fez de boba; mentiu para mim! Agora conte-me, por favor, como você pode ser amarrado".
16:11
Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
16:12
Dalila o amarrou com cordas novas. Depois, tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Mas ele arrebentou as cordas de seus braços como se fossem uma linha.
16:13
Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano
16:14
e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.
16:15
Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força".
16:16
Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.
16:17
Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem".
16:18
Quando Dalila viu que Sansão lhe tinha contado todo o segredo, enviou esta mensagem aos líderes dos filisteus: "Subam mais esta vez; pois ele me contou todo o segredo". Os líderes dos filisteus voltaram a ela levando a prata.
16:19
Fazendo-o dormir no seu colo, ela chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele, e assim começou a subjugá-lo. E a sua força o deixou.
16:20
Então ela chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.
16:21
Os filisteus o prenderam, furaram os seus olhos e o levaram para Gaza. Prenderam-no com algemas de bronze, e o puseram a girar um moinho na prisão.
16:22
Mas, logo o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo.
A Morte de Sansão
16:23
Então os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar, comemorando: "O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos".
16:24
Quando o povo o viu, louvou o seu deus: "O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava os nossos mortos".
16:25
Com o coração cheio de alegria, gritaram: "Tragam-nos Sansão para nos divertir! " E mandaram trazer Sansão da prisão, e ele os divertia. Quando o puseram entre as colunas,
16:26
Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: "Ponha-me onde eu possa apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu me apóie nelas".
16:27
Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes, e no alto, na galeria, havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia.
16:28
E Sansão orou ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos! "
16:29
Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra,
16:30
disse: "Que eu morra com os filisteus! " Então, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.
16:31
Foram então os seus irmãos e toda a família do seu pai para buscá-lo. Trouxeram-no e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão liderou Israel durante vinte anos.
(NVT) - Nova Versão Transformadora
Sansão leva embora os portões de Gaza
16:1
Certo dia, Sansão foi à cidade filisteia de Gaza e conheceu uma prostituta, com quem passou a noite.
16:2
Logo correu a notícia de que Sansão estava lá, e os homens de Gaza se reuniram e esperaram a noite toda junto aos portões da cidade. Ficaram em silêncio a noite inteira, pois pensavam: ´Quando o dia clarear, vamos matá-lo`.
16:3
Mas Sansão ficou deitado só até a meia-noite. Então levantou-se, agarrou os portões da cidade, com os dois batentes, e os ergueu, junto com a tranca. Colocou-as sobre os ombros e as levou para o alto da colina que fica em frente de Hebrom.
Sansão e Dalila
16:4
Algum tempo depois, Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava no vale de Soreque.
16:5
Os governantes dos filisteus foram vê-la e disseram: ´Seduza Sansão para que ele lhe diga o que o torna tão forte e como podemos dominá-lo e amarrá-lo sem que consiga se soltar. Então cada um de nós dará a você 1.100 peças de prata`.
16:6
Assim, Dalila disse a Sansão: ´Conte-me, por favor, o que o torna tão forte e como poderia ser amarrado sem conseguir se soltar`.
16:7
Sansão respondeu: ´Se eu fosse amarrado com sete cordas de arco novas, ainda não secas, ficaria tão fraco como qualquer outro homem`.
16:8
Então os governantes filisteus levaram para Dalila sete cordas de arco novas, e ela amarrou Sansão.
16:9
Ela havia escondido alguns homens num dos quartos interiores da casa e gritou: ´Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!`. Mas Sansão arrebentou as cordas de arco de uma vez, como se rompe um pedaço de barbante queimado. E não descobriram o segredo de sua força.
16:10
Mais tarde, Dalila disse a Sansão: ´Você zombou de mim e mentiu! Agora conte-me, por favor, como poderia ser amarrado`.
16:11
Sansão respondeu: ´Se eu fosse amarrado firmemente com cordas novas em folha, que nunca foram usadas, ficaria tão fraco como qualquer outro homem`.
16:12
Assim, Dalila pegou cordas novas e o amarrou com elas. Os homens estavam escondidos no quarto interior como antes e, de novo, Dalila gritou: ´Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!`. Mais uma vez, porém, Sansão arrebentou as cordas em seus braços como se fossem fios.
16:13
Então Dalila disse: ´Você zombou de mim e mentiu! Agora conte-me, por favor, como poderia ser amarrado`. Sansão respondeu: ´Se você tecesse as sete tranças de meu cabelo no pano de seu tear e o prendesse com o pino do tear, eu ficaria tão fraco como qualquer outro homem`. Enquanto Sansão dormia, Dalila teceu as sete tranças do cabelo dele no pano.
16:14
Depois, prendeu-o com o pino do tear. De novo, ela gritou: ´Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!`. Mas Sansão acordou e soltou, de uma vez, o cabelo do tear e do pano.
16:15
Então Dalila disse: ´Como você pode dizer que me ama, se não me conta seus segredos? Zombou de mim três vezes e ainda não me disse o que o torna tão forte!`.
16:16
Todos os dias ela o atormentava com sua importunação, até ele não suportar mais.
16:17
Por fim, contou-lhe seu segredo: ´Meu cabelo nunca foi cortado, pois fui consagrado a Deus como nazireu desde o nascimento. Se minha cabeça fosse raspada, eu perderia as forças e ficaria tão fraco como qualquer outro homem`.
16:18
Dalila percebeu que, finalmente, Sansão havia lhe contado a verdade e mandou chamar os governantes filisteus. ´Venham mais uma vez!`, disse ela. ´Sansão finalmente me contou seu segredo.` Os governantes foram ao encontro dela e lhe deram o dinheiro.
16:19
Dalila fez Sansão dormir com a cabeça em seu colo e então chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele. Desse modo, começou a enfraquecê-lo, e suas forças o deixaram.
16:20
Então ela gritou: ´Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!`. Ao acordar, ele pensou: ´Farei como das outras vezes e me livrarei deles`. Não sabia, porém, que o Senhor o havia deixado.
16:21
Os filisteus o capturaram e furaram seus olhos. Levaram-no para Gaza, onde o prenderam com duas correntes de bronze, obrigando-o a moer cereais na prisão.
16:22
Não demorou muito, porém, e seu cabelo começou a crescer de novo.
A vitória final de Sansão
16:23
Os governantes filisteus realizaram uma grande festa, na qual ofereceram sacrifícios e louvaram seu deus, Dagom. ´Nosso deus nos deu a vitória sobre nosso inimigo Sansão!`, diziam eles.
16:24
Ao ver Sansão, o povo louvou o seu deus. ´Nosso deus nos entregou nosso inimigo!`, diziam. ´Aquele que destruía a nossa terra e matou muitos de nós agora está em nosso poder!`
16:25
A essa altura, já estavam muito bêbados e começaram a gritar: ´Tragam Sansão para que nos divirta!`. Assim, trouxeram Sansão da prisão para diverti-los e o fizeram ficar em pé entre as duas colunas que sustentavam o teto.
16:26
Sansão disse ao jovem servo que o guiava pela mão: ´Ponha minhas mãos nas duas colunas que sustentam o templo. Quero me apoiar nelas`.
16:27
O templo estava lotado. Todos os governantes filisteus estavam presentes, e havia cerca de três mil homens e mulheres na cobertura vendo Sansão e se divertindo às custas dele.
16:28
Então Sansão orou ao Senhor: ´Soberano Senhor, lembra-te de mim novamente. Por favor, ó Deus, fortalece-me só mais esta vez. Permite que, com um só golpe, eu me vingue dos filisteus pela perda de meus dois olhos`.
16:29
Então Sansão se apoiou nas colunas centrais que sustentavam o templo, empurrou-as com as duas mãos
16:30
e exclamou: ´Que eu morra com os filisteus!`. E o templo desabou sobre os governantes filisteus e sobre todo o povo. Assim, Sansão matou mais pessoas quando morreu do que em toda a sua vida.
16:31
Mais tarde, seus irmãos e outros parentes desceram para buscar o corpo. Eles o levaram de volta para casa e o sepultaram entre Zorá e Estaol, onde seu pai, Manoá, estava enterrado. Sansão julgou Israel durante vinte anos.
(PorAT) - 1848 - Almeida Antiga
16:1
E FOI-se Samson a Gaza: e vio ali huma mulher solteira, e entrou a ella.
16:2
E foi dito aos Gazitas; Samson entrou aqui; forão pois em roda, e toda a noite lhe poserão espias á porta da cidade: porem toda a noite estivérão callados, dizendo; até a luz da manhã esperemos; então o mataremos.
16:3
Porem Samson se deitou até a meia noite, e á meia noite se levantou, e travou das portas da porta da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, e as pós sobre seus hombros: e levou-as a riba ao cume do monte, que está á vista de Hebron.
16:4
E depois d`isto aconteceo, que se affeiçoou de huma mulher ao ribeiro de Sorek, cujo nome era Delila.
16:5
Então os principes dos Philisteos subirão a ella, e lhe disserão: persuade -o, e vê, em que consista sua grande força, e com que nos poderiamos ensenhorear delle, e amarrálo. para assim o affligirmos: e te daremos cada-hum mil e cem moedas de prata.
16:6
Disse pois Delila a Samson; ora declara-me, em que consista tua grande força, e com que poderias ser amarrado, para te poder affligir.
16:7
E disse-lhe Samson; se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estejão secos: então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:8
Então os principes dos Philisteos lhe trouxerão sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavão secos: e amarrou o com ellas.
16:9
E os espias estavão assentados com ella em huma camara; então ella lhe disse; os Philisteos vem sobre ti, Samson: então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa, quando cheira ao fogo; assim se não soube sua força.
16:10
Então disse Delila a Samson; eis que zombaste comigo, e me disseste mentiras: ora declara-me agora, com que poderias ser amarrado.
16:11
E elle lhe disse; se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que obra nenhuma se haja feito: então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:12
Então Delila tomou cordas novas, e o amarrou com ellas; e disse-lhe; os Philisteos vem sobre ti, Samson; (e os espias estavão assentados em huma camara:) então as quebrou de seus braços, como hum fio.
16:13
E disse Delila a Samson; até agora zombaste comigo, e me disseste mentiras; declara-me pois agora, com que poderias ser amarrado? e elle lhe disse, se teceres sete guedelhas de minha cabeça ao redor do liço do tear.
16:14
E ella as fixou com huma estaça, e disse-lhe; os Philisteos vem sobre ti, Samson: então se levantou de seu sono, e arrancou a estaca das guedelhas tecidas, juntamente com o liço do tear.
16:15
Então ella lhe disse; como dirás; tenho-te amor, não estando teu coração comigo: ja tres vezes zombaste de mim, e ainda me não declaraste, em que consiste tua grande força.
16:16
E foi que, importunando o ella todos os dias com suas palavras, e molestando-o, sua alma se angustiou até a morte.
16:17
E descubrio-lhe todo seu coração, e disse-lhe; nunca subio navalha a minha cabeça; porque sou Nazareo de Deos desdo ventre de minha mai: se viesse a ser rapado, minha força-se retiraria de mim, eme enfraqueceria, e seria como todos os de mais homens.
16:18
Vendo pois Delila, que ja lhe descubrira todo seu coração, enviou, e chamou aos principes dos Philisteos, dizendo; subi esta vez, porque ja me descubrio todo seu coração: e os principes dos Philisteos subirão a ella, e trouxérão o dinheiro em sua mão.
16:19
Então ella o fez dormir em seus juelhos, e chamou a hum homem, e rapou-lhe as sete guedelhas de sua cabeça: e começou a affligilo, e sua força se retirou delle.
16:20
E disse-ella; os Philisteos vem sobre ti, Samson: e despertou de seu sono, e disse; sahirei ainda esta vez, como as outras, e me sacudirei; porquanto elle não sabia, que ja Jehovah se retirara delle.
16:21
Então os Philisteos pegárão delle, e lhe arrancarão os olhos, e fizerão o descender a Gaza, e amarrárão-o com duas cadeas de bronze, e andava moendo no carcere.
16:22
E o cabello de sua cabeça lhe começou a ir crecendo, como quando foi rapado.
16:23
Então os principes dos Philisteos se ajuntárão, para offerecer hum grande sacrificio a seu Deos Dagon, e para se alegrarem: e dizião: nosso Deos nos deu em nossa mão a Samson nosso inimigo.
16:24
Semelhantemente vendo o povo, louvavão a seu Deos: porque dizião, nosso Deos nos deu em nossa mão a nosso inimigo, e ao que destruhia nossa terra, e ao que multiplicava nossos mortos.
16:25
E foi que, estando ja seu coração alegre, disserão: chamai a Samson, para que brinque perante nós: e chamárão a Samson do carcere, e brincou perante suas faces, e fizerão o estar entre as columnas.
16:26
Então disse Samson ao moço, que o tinha da mão; guia-me a que apalpe ás columnas, sobre que se sustenta a casa: para que me encoste a ellas.
16:27
Ora estava a casa chea de homens e mulheres; e tambem ali estavão todos os principes dos Philisteos: e sobre o telhado havia perto de tres mil homens e mulheres, que estavão vendo brincar a Samson.
16:28
Então Samson clamou a Jehovah, e disse: Senhor Jehovah, peço-te que te lembres de mim, e esforça me agora só esta vez, o Deos; para que de huma vez me vingue dos Philisteos, por meus deus olhos.
16:29
Abraçou-se pois Samson com as duas columnas do meio, sobre que se sustentava a casa, e arrimou-se aellas, com sua mão direita á huma, e com sua esquerda á outra.
16:30
E disse Samson; minha alma morra com os Philisteos; e inclinouse com força, e a casa cahio sobre os principes, e sobre todo o povo, que nella havia: e forão mais os mortos, que matou em sua morte, do que os que matara em sua vida.
16:31
Então seus irmãos descendérão, e toda a casa de seu pai, e tomárão-o, e subirão com elle, e sepultárão-o entre Tsora e Esthaol, no sepulcro de Manoah seu pai: e elle julgara a Israel vinte annos.
(PorAR) - Almeida Recebida
16:1
Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a ela.
16:2
E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, pois, e de emboscada à porta da cidade o esperaram toda a noite; assim ficaram quietos a noite toda, dizendo: Quando raiar o dia, matá-lo-emos.
16:3
Mas Sansão deitou-se até a meia-noite; então, levantando-se, pegou nas portas da entrada da cidade, com ambos os umbrais, arrancou-as juntamente com a tranca e, pondo-as sobre os ombros, levou-as até o cume do monte que está defronte de Hebrom.
16:4
Depois disto se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
16:5
Então os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderemos prevalecer contra ele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.
16:6
Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
16:7
Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete cordas de nervos, ainda não secados, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
16:8
Então os chefes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de nervos, ainda não secados, com as quais ela o amarrou.
16:9
Ora, tinha ela em casa uns espias sentados na câmara interior. Então ela disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E ele quebrou as cordas de nervos, como se quebra o fio da estopa ao lhe chegar o fogo. Assim não se soube em que consistia a sua força.
16:10
Disse, pois, Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me agora com que poderia ser a amarrado.
16:11
Respondeu-lhe ele: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que nunca tivessem sido usadas, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
16:12
Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E os espias estavam sentados na câmara interior. Porém ele as quebrou de seus braços como a um fio.
16:13
Disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderia ser amarrado. E ele lhe disse: Se teceres as sete tranças da minha cabeça com os liços da teia.
16:14
Assim ela as fixou com o torno de tear, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então ele despertou do seu sono, e arrancou o torno do tear, juntamente com os liços da teia.
16:15
Disse-lhe ela: como podes dizer: Eu te amo! Não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.
16:16
E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou até a morte.
16:17
E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.
16:18
Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os chefes dos filisteus, dizendo: Subi ainda esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro nas mãos.
16:19
Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e mandou chamar um homem para lhe rapar as sete tranças de sua cabeça. Depois começou a afligi-lo, e a sua força se lhe foi.
16:20
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Despertando ele do seu sono, disse: Sairei, como das outras vezes, e me livrarei. Pois ele não sabia que o Senhor se tinha retirado dele.
16:21
Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cárcere.
16:22
Todavia o cabelo da sua cabeça, logo que foi rapado, começou a crescer de novo:
16:23
Então os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se regozijar; pois diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16:24
Semelhantemente o povo, vendo-o, louvava ao seu deus, dizendo: Nosso Deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, aquele que destruía a nossa terra, e multiplicava os nossos mortos.
16:25
E sucedeu que, alegrando-se o seu coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que brinque diante de nós. Mandaram, pois, vir do cárcere Sansão, que brincava diante deles; e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
16:26
Disse Sansão ao moço que lhe segurava a mão: Deixa-me apalpar as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
16:27
Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os chefes dos filisteus, e sobre o telhado havia cerca de três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.
16:28
Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor Deus! Lembra-te de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que duma só vez me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos.
16:29
Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, arrimando-se numa com a mão direita, e na outra com a esquerda.
16:30
E bradando: Morra eu com os filisteus! Inclinou-se com toda a sua força, e a casa caiu sobre os chefes e sobre todo o povo que nela havia. Assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida.
16:31
Então desceram os seus irmãos e toda a casa de seu pai e, tomando-o, o levaram e o sepultaram, entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele havia julgado a Israel vinte anos.
(KJA) - King James Atualizada
16:1
Certa vez Sansão foi à cidade de Gaza, lá conheceu uma prostituta, e passou a noite com ela.
16:2
Então comentou-se na cidade: ´Eis que Sansão veio para cá!` Fizeram rondas e vigiaram a noite toda à porta de Gaza. Não se moveram durante toda a noite e descansaram argumentando: ´Esperemos até o romper do dia, e então o mataremos!`
16:3
Sansão, porém, permaneceu deitado somente até o meio da noite, e então levantou-se agarrou firme a porta da cidade, com os dois batentes, e os arrancou, com trancas e tudo. Pôs toda a peça sobre os ombros e carregou para o alto da colina que está em frente da cidade de Hebrom.
16:4
Passados esses acontecimentos, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Delilá, Dalila.
16:5
Então os governadores dos filisteus foram procurá-la e lhe propuseram: ´Seduze Sansão e descobre de onde vem a sua força extraordinária, e com que meio poderíamos dominá-lo e amarrá-lo para então o subjugarmos. Cada um de nós te dará treze quilos de prata!`
16:6
E Dalila indagou a Sansão: ´Conta-me, pois, eu te rogo, de onde vem a tua maravilhosa força e somente de que maneira poderias ser vencido e amarrado?`
16:7
Sansão explicou-lhe: ´Se me amarrassem com sete tiras de couro novas, ainda úmidas, ficarei tão vulnerável quanto qualquer outro ser humano!`
16:8
Então os líderes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco frescas, que não tinham ainda sido secadas, e ela usou-as para amarrá-lo.
16:9
Ela havia escondido alguns homens no seu quarto, e então gritou: ´Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!` Ele arrebentou as tiras de couro frescas como se fossem fios de estopa que se aproximam do fogo. E assim não se descobriu de onde vinha a sua poderosa força.
16:10
Mais tarde disse Dalila a Sansão: ´Zombaste de mim e me disseste mentiras. Mas agora, eu te suplico, dá-me a conhecer o que seria necessário para amarrar-te e subjugar-te?`
16:11
E Sansão lhe tornou a explicar: ´Ora, se me amarrassem firmemente com cordas novas que nunca tivessem sido usadas, eu perderia a minha força extraordinária e seria tão fraco como qualquer homem!`
16:12
Então Dalila tomou cordas novas e conseguiu amarrar os braços dele. Em seguida gritou: ´Sansão! Os filisteus estão te atacando!`, e ela havia escondido alguns homens no seu quarto. Contudo, ele rompeu as cordas como se fossem umas linhas atadas aos seus braços.
16:13
Depois disso, Dalila voltou a falar com Sansão e lhe pediu: ´Até agora brincaste e me iludiste com tuas mentiras. Conta-me com que devo amarrar-te?` Então ele lhe declarou: ´Se teceres as sete tranças da minha cabeleira num pano e o prenderes com um pino de tear, ficarei tão vulnerável quanto qualquer outro homem!`
16:14
Mais tarde, Dalila fez com que Sansão dormisse. Assim que ele adormeceu, ela pegou e teceu as sete tranças da sua cabeça num tear e prendeu-as com um prego grande de madeira. Depois gritou: ´Sansão! Os filisteus estão vindo sobre ti!` Ele despertou rapidamente do sono e arrancou o pino com o tecido.
16:15
Protestou-lhe Dalila: ´Como podes dizer que me amas se o teu coração não está comigo? Três vezes me fizeste de tola e não me fizeste saber a verdade sobre onde reside a tua grande força!`
16:16
Como todos os dias ela o importunasse com sua insistência, ele foi se cansando dia após dia, a ponto de angustiar-se até à morte.
16:17
E lhe abriu todo o coração, revelando a ela o seu segredo: ´Jamais se passou navalha sobre a minha cabeça`, disse ele, ´porquanto sou nazireu, consagrado desde o ventre de minha mãe. Por isso, se fosse rapado todo o cabelo de minha cabeça a minha força extraordinária se afastaria de mim, e, de fato, eu ficaria tão vulnerável quanto qualquer outro homem!`
16:18
Então Dalila sentiu que, finalmente, Sansão lhe havia aberto o coração de verdade e revelado todo o seu segredo. Em seguida mandou chamar os líderes dos filisteus por meio da seguinte mensagem: ´Vinde agora, mais esta vez, porque ele me contou toda a verdade sobre o seu segredo!` E os príncipes dos filisteus voltaram a ela levando toda a prata prometida.
16:19
Fazendo com que Sansão adormecesse no seu colo, ela chamou um homem para vir e rapar todo o cabelo e as sete tranças da cabeça de Sansão. Depois o afligiu e humilhando-o viu suas forças se esvaírem.
16:20
Então Dalila o chamou: ´Sansão! Vê, os filisteus estão voltando!` Acordando do sono, ele disse: ´Sairei e me livrarei deles como das outras vezes.` Entretanto, ele não tinha notado que o SENHOR já se havia retirado dele.
16:21
Em seguida os filisteus o prenderam, furaram-lhe os olhos e o levaram para Gaza. Amarraram-no com duas algemas de bronze e o fizeram girar um moinho no cárcere.
16:22
Mas o cabelo da sua cabeça começou a crescer rapidamente, logo depois de rapado.
16:23
Então os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício em honra ao seu deus Dagom e para comemorar seus feitos, pois exclamavam: ´Nosso deus nos entregou nas mãos Sansão, nosso principal inimigo!`
16:24
E assim que o povo o avistou, passou a bradar louvores a seu deus, dizendo: ´Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso adversário, responsável pela destruição da nossa terra. Aquele que multiplicou o número dos nossos mortos!`
16:25
Com o coração cheio de júbilo, gritavam: ´Trazei-nos Sansão para que possamos nos divertir com ele!` E assim tiraram Sansão do cárcere a fim de divertir todo o povo. Colocaram-no em pé entre as colunas do templo.
16:26
Então Sansão pediu ao jovem que o guiava pela mão: ´Por favor, deixa-me apalpar as colunas em que se apóia o tempo, pois preciso me encostar nelas.`
16:27
A casa de Dagom, o templo, estava repleto de homens e mulheres, e ali estavam reunidos todos os príncipes e líderes dos filisteus. Na galeria havia cerca de três mil homens e mulheres se divertindo com a presença de Sansão humilhado.
16:28
Em um certo momento Sansão ergue um clamor a Yahweh e ora: ´Ó Soberano e Eterno Deus! Eu te invoco e suplico, dá-me forças só mais esta vez, para que me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos cegados, ó SENHOR!`
16:29
Imediatamente Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo todo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra,
16:30
exclamou: ´Que eu morra com os filisteus!` Em seguida ele as empurrou com toda a sua extraordinária força, e o templo desabou de uma só vez sobre os governadores e todas as pessoas que ali se reuniam. Portanto, Sansão matou mais gente no momento da sua morte do que em toda a sua vida.
16:31
Os irmãos de Sansão e toda a família do pai de Sansão foram buscar o seu corpo. Eles o levaram e o sepultaram nas terras que ficam entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão foi juiz e chefe de Israel durante vinte anos.
Basic English Bible
16:1
Now Samson went to Gaza, and there he saw a loose woman and went in to her.
16:2
And it was said to the Gazites, Samson is here. So they went round, watching for him all day at the doorway of the town, but at night they kept quiet, saying, When daylight comes we will put him to death.
16:3
And Samson was there till the middle of the night; then he got up, and took a grip on the doors of the town, pulling them up, together with their two supports and their locks, and put them on his back and took them up to the top of the hill in front of Hebron.
16:4
Now after this, he was in love with a woman in the valley of Sorek, named Delilah.
16:5
And the chiefs of the Philistines came up to her, and said to her, Make use of your power over him and see what is the secret of his great strength, and how we may get the better of him, and put bands on him, so that we may make him feeble; and every one of us will give you eleven hundred shekels of silver.
16:6
So Delilah said to Samson, Make clear to me now what is the secret of your great strength, and how you may be put in bands and made feeble.
16:7
And Samson said to her, If seven new bow-cords which have never been made dry are knotted round me, I will become feeble and will be like any other man.
16:8
So the chiefs of the Philistines gave her seven new bow-cords which had never been made dry, and she had them tightly knotted round him.
16:9
Now she had men waiting secretly in the inner room; and she said to him, The Philistines are on you, Samson. And the cords were broken by him as a twist of thread is broken when touched by a flame. So the secret of his strength did not come to light.
16:10
Then Delilah said to Samson, See, you have been making sport of me with false words; now, say truly how may you be put in bands?
16:11
And he said to her, If they only put round me new thick cords which have never been used, then I will become feeble and will be like any other man.
16:12
So Delilah took new thick cords, knotting them tightly round him, and said to him, The Philistines are on you, Samson. And men were waiting secretly in the inner room. And the cords were broken off his arms like threads.
16:13
Then Delilah said to Samson, Up to now you have made sport of me with false words; now say truly, how may you be put in bands? And he said to her, If you get the seven twists of my hair worked into the cloth you are making and fixed with the pin, I will become feeble and will be like any other man.
16:14
So while he was sleeping she got the seven twists of his hair worked into her cloth and fixed with the pin, and said to him, The Philistines are on you, Samson. Then awaking from his sleep, he got up quickly, pulling up cloth and machine together.
16:15
And she said to him, Why do you say you are my lover when your heart is not mine? Three times you have made sport of me, and have not made clear to me the secret of your great strength.
16:16
So day after day she gave him no peace, for ever questioning him till his soul was troubled to death.
16:17
And opening all his heart to her, he said to her, My head has never been touched by a blade, for I have been separate to God from the day of my birth: if my hair is cut off, then my strength will go from me and I will become feeble, and will be like any other man.
16:18
And when Delilah saw that he had let her see into his heart, she sent word to the chiefs of the Philistines saying, Come up this time, for he has let out all his heart to me. Then the chiefs of the Philistines came to her, with the money in their hands.
16:19
And she made him go to sleep on her knees; and she sent for a man and had his seven twists of hair cut off; and while it was being done he became feeble and his strength went from him.
16:20
Then she said, The Philistines are on you, Samson. And awaking from his sleep, he said, I will go out as at other times, shaking myself free. But he was not conscious that the Lord had gone from him.
16:21
So the Philistines took him and put out his eyes; then they took him down to Gaza, and, chaining him with bands of brass, put him to work crushing grain in the prison-house.
16:22
But the growth of his hair was starting again after it had been cut off.
16:23
And the chiefs of the Philistines came together to make a great offering to Dagon their god, and to be glad; for they said, Our god has given into our hands Samson our hater.
16:24
And when the people saw him, they gave praise to their god; for they said, Our god has given into our hands the one who was fighting against us, who made our country waste, and who put great numbers of us to death.
16:25
Now when their hearts were full of joy, they said, Send for Samson to make sport for us. And they sent for Samson out of the prison-house, and he made sport before them; and they put him between the pillars.
16:26
And Samson said to the boy who took him by the hand, Let me put my hand on the pillars supporting the house, so that I may put my back against them.
16:27
Now the house was full of men and women; and all the lords of the Philistines were there; and about three thousand men and women were on the roof, looking on while Samson made sport.
16:28
And Samson, crying out to the Lord, said, O Lord God, do have me now in mind, and do make me strong only this once, O God, so that I may take one last payment from the Philistines for my two eyes.
16:29
Then Samson put his arms round the two middle pillars supporting the house, putting his weight on them, on one with his right hand and on the other with his left.
16:30
And Samson said, Let death overtake me with the Philistines. And he put out all his strength, and the house came down on the chiefs and on all the people who were in it. So the dead whom he sent to destruction by his death were more than all those on whom he had sent destruction in his life.
16:31
Then his brothers and his father's people came down and took him up and put his body to rest in the earth between Zorah and Eshtaol in the resting-place of Manoah his father. And he had been judge of Israel for twenty years.
New International Version
16:1
One day Samson went to Gaza, where he saw a prostitute. He went in to spend the night with her.
16:2
The people of Gaza were told, "Samson is here!" So they surrounded the place and lay in wait for him all night at the city gate. They made no move during the night, saying, "At dawn we'll kill him."
16:3
But Samson lay there only until the middle of the night. Then he got up and took hold of the doors of the city gate, together with the two posts, and tore them loose, bar and all. He lifted them to his shoulders and carried them to the top of the hill that faces Hebron.
16:4
Some time later, he fell in love with a woman in the Valley of Sorek whose name was Delilah.
16:5
The rulers of the Philistines went to her and said, "See if you can lure him into showing you the secret of his great strength and how we can overpower him so we may tie him up and subdue him. Each one of us will give you eleven hundred shekels That is, about 28 pounds or about 13 kilograms of silver."
16:6
So Delilah said to Samson, "Tell me the secret of your great strength and how you can be tied up and subdued."
16:7
Samson answered her, "If anyone ties me with seven fresh bowstrings that have not been dried, I'll become as weak as any other man."
16:8
Then the rulers of the Philistines brought her seven fresh bowstrings that had not been dried, and she tied him with them.
16:9
With men hidden in the room, she called to him, "Samson, the Philistines are upon you!" But he snapped the bowstrings as easily as a piece of string snaps when it comes close to a flame. So the secret of his strength was not discovered.
16:10
Then Delilah said to Samson, "You have made a fool of me; you lied to me. Come now, tell me how you can be tied."
16:11
He said, "If anyone ties me securely with new ropes that have never been used, I'll become as weak as any other man."
16:12
So Delilah took new ropes and tied him with them. Then, with men hidden in the room, she called to him, "Samson, the Philistines are upon you!" But he snapped the ropes off his arms as if they were threads.
16:13
Delilah then said to Samson, "All this time you have been making a fool of me and lying to me. Tell me how you can be tied." He replied, "If you weave the seven braids of my head into the fabric on the loom and tighten it with the pin, I'll become as weak as any other man." So while he was sleeping, Delilah took the seven braids of his head, wove them into the fabric
16:14
and Some Septuagint manuscripts; Hebrew [replied, "I can if you weave the seven braids of my head into the fabric on the loom." [14] So she] tightened it with the pin. Again she called to him, "Samson, the Philistines are upon you!" He awoke from his sleep and pulled up the pin and the loom, with the fabric.
16:15
Then she said to him, "How can you say, 'I love you,' when you won't confide in me? This is the third time you have made a fool of me and haven't told me the secret of your great strength."
16:16
With such nagging she prodded him day after day until he was sick to death of it.
16:17
So he told her everything. "No razor has ever been used on my head," he said, "because I have been a Nazirite dedicated to God from my mother's womb. If my head were shaved, my strength would leave me, and I would become as weak as any other man."
16:18
When Delilah saw that he had told her everything, she sent word to the rulers of the Philistines, "Come back once more; he has told me everything." So the rulers of the Philistines returned with the silver in their hands.
16:19
After putting him to sleep on her lap, she called for someone to shave off the seven braids of his hair, and so began to subdue him. Hebrew; some Septuagint manuscripts [and he began to weaken] And his strength left him.
16:20
Then she called, "Samson, the Philistines are upon you!" He awoke from his sleep and thought, "I'll go out as before and shake myself free." But he did not know that the Lord had left him.
16:21
Then the Philistines seized him, gouged out his eyes and took him down to Gaza. Binding him with bronze shackles, they set him to grinding grain in the prison.
16:22
But the hair on his head began to grow again after it had been shaved.
16:23
Now the rulers of the Philistines assembled to offer a great sacrifice to Dagon their god and to celebrate, saying, "Our god has delivered Samson, our enemy, into our hands."
16:24
When the people saw him, they praised their god, saying, "Our god has delivered our enemy into our hands, the one who laid waste our land and multiplied our slain."
16:25
While they were in high spirits, they shouted, "Bring out Samson to entertain us." So they called Samson out of the prison, and he performed for them. When they stood him among the pillars,
16:26
Samson said to the servant who held his hand, "Put me where I can feel the pillars that support the temple, so that I may lean against them."
16:27
Now the temple was crowded with men and women; all the rulers of the Philistines were there, and on the roof were about three thousand men and women watching Samson perform.
16:28
Then Samson prayed to the Lord, "Sovereign Lord, remember me. Please, God, strengthen me just once more, and let me with one blow get revenge on the Philistines for my two eyes."
16:29
Then Samson reached toward the two central pillars on which the temple stood. Bracing himself against them, his right hand on the one and his left hand on the other,
16:30
Samson said, "Let me die with the Philistines!" Then he pushed with all his might, and down came the temple on the rulers and all the people in it. Thus he killed many more when he died than while he lived.
16:31
Then his brothers and his father's whole family went down to get him. They brought him back and buried him between Zorah and Eshtaol in the tomb of Manoah his father. He had led Traditionally [judged] Israel twenty years.
American Standard Version
16:1
And Samson went to Gaza, and saw there a harlot, and went in unto her.
16:2
[And it was told] the Gazites, saying, Samson is come hither. And they compassed him in, and laid wait for him all night in the gate of the city, and were quiet all the night, saying, [Let be] till morning light, then we will kill him.
16:3
And Samson lay till midnight, and arose at midnight, and laid hold of the doors of the gate of the city, and the two posts, and plucked them up, bar and all, and put them upon his shoulders, and carried them up to the top of the mountain that is before Hebron.
16:4
And it came to pass afterward, that he loved a woman in the valley of Sorek, whose name was Delilah.
16:5
And the lords of the Philistines came up unto her, and said unto her, Entice him, and see wherein his great strength lieth, and by what means we may prevail against him, that we may bind him to afflict him: and we will give thee every one of us eleven hundred [pieces] of silver.
16:6
And Delilah said to Samson, Tell me, I pray thee, wherein thy great strength lieth, and wherewith thou mightest be bound to afflict thee.
16:7
And Samson said unto her, If they bind me with seven green withes that were never dried, then shall I become weak, and be as another man.
16:8
Then the lords of the Philistines brought up to her seven green withes which had not been dried, and she bound him with them.
16:9
Now she had liers-in-wait abiding in the inner chamber. And she said unto him, The Philistines are upon thee, Samson. And he brake the withes, as a string of tow is broken when it toucheth the fire. So his strength was not known.
16:10
And Delilah said unto Samson, Behold, thou hast mocked me, and told me lies: now tell me, I pray thee, wherewith thou mightest be bound.
16:11
And he said unto her, If they only bind me with new ropes wherewith no work hath been done, then shall I become weak, and be as another man.
16:12
So Delilah took new ropes, and bound him therewith, and said unto him, The Philistines are upon thee, Samson. And the liers-in-wait were abiding in the inner chamber. And he brake them off his arms like a thread.
16:13
And Delilah said unto Samson, Hitherto thou hast mocked me, and told me lies: tell me wherewith thou mightest be bound. And he said unto her, If thou weavest the seven locks of my head with the web.
16:14
And she fastened it with the pin, and said unto him, The Philistines are upon thee, Samson. And he awaked out of his sleep, and plucked away the pin of the beam, and the web.
16:15
And she said unto him, How canst thou say, I love thee, when thy heart is not with me? thou hast mocked me these three times, and hast not told me wherein thy great strength lieth.
16:16
And it came to pass, when she pressed him daily with her words, and urged him, that his soul was vexed unto death.
16:17
And he told her all his heart, and said unto her, There hath not come a razor upon my head; for I have been a Nazirite unto God from my mother's womb: if I be shaven, then my strength will go from me, and I shall become weak, and be like any other man.
16:18
And when Delilah saw that he had told her all his heart, she sent and called for the lords of the Philistines, saying, Come up this once, for he hath told me all his heart. Then the lords of the Philistines came up unto her, and brought the money in their hand.
16:19
And she made him sleep upon her knees; and she called for a man, and shaved off the seven locks of his head; and she began to afflict him, and his strength went from him.
16:20
And she said, The Philistines are upon thee, Samson. And he awoke out of his sleep, and said, I will go out as at other times, and shake myself free. But he knew not that Jehovah was departed from him.
16:21
And the Philistines laid hold on him, and put out his eyes; and they brought him down to Gaza, and bound him with fetters of brass; and he did grind in the prison-house.
16:22
Howbeit the hair of his head began to grow again after he was shaven.
16:23
And the lords of the Philistines gathered them together to offer a great sacrifice unto Dagon their god, and to rejoice; for they said, Our god hath delivered Samson our enemy into our hand.
16:24
And when the people saw him, they praised their god; for they said, Our god hath delivered into our hand our enemy, and the destroyer of our country, who hath slain many of us.
16:25
And it came to pass, when their hearts were merry, that they said, Call for Samson, that he may make us sport. And they called for Samson out of the prison-house; and he made sport before them. And they set him between the pillars:
16:26
and Samson said unto the lad that held him by the hand, Suffer me that I may feel the pillars whereupon the house resteth, that I may lean upon them.
16:27
Now the house was full of men and women; and all the lords of the Philistines were there; and there were upon the roof about three thousand men and women, that beheld while Samson made sport.
16:28
And Samson called unto Jehovah, and said, O Lord Jehovah, remember me, I pray thee, and strengthen me, I pray thee, only this once, O God, that I may be at once avenged of the Philistines for my two eyes.
16:29
And Samson took hold of the two middle pillars upon which the house rested, and leaned upon them, the one with his right hand, and the other with his left.
16:30
And Samson said, Let me die with the Philistines. And he bowed himself with all his might; and the house fell upon the lords, and upon all the people that were therein. So the dead that he slew at his death were more than they that he slew in his life.
16:31
Then his brethren and all the house of his father came down, and took him, and brought him up, and buried him between Zorah and Eshtaol in the burying-place of Manoah his father. And he judged Israel twenty years.
(VLF) - Bíblia de Fácil tradução
Sansão vai à cidade de Gaza
16:1
Certo dia Sansão foi à cidade de Gaza, onde encontrou uma prostituta e se deitou com ela.
16:2
As pessoas de Gaza ouviram dizer que Sansão estava na cidade. Todos queriam matar Sansão e por isso o rodearam, e vigiaram as portas da cidade e se mantiveram calados durante toda a noite. Diziam:
16:3
Sansão permaneceu com a prostituta só até a meia-noite. Nessa hora Sansão saiu e arrancou as portas e os pilares que estavam na entrada da cidade. Depois colocou tudo nos seus ombros e o carregou até o topo da colina próxima de Hebrom.
Sansão e Dalila
16:4
Depois de um tempo, Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava na cidade de Soreque.
16:5
Os líderes dos filisteus disseram à mulher:
16:6
Dalila disse a Sansão:
16:7
Sansão respondeu:
16:8
Então os líderes dos filisteus deram a Dalila as sete cordas de arco que não estavam secas. Dalila amarrou Sansão com as cordas
16:9
enquanto alguns homens estavam escondidos na casa ao lado. Dalila disse:
16:10
Então Dalila disse a Sansão:
16:11
Sansão respondeu:
16:12
Dalila trouxe cordas novas e amarrou Sansão. Enquanto alguns homens esperavam escondidos na casa ao lado, Dalila disse:
16:13
Então Dalila disse:
16:14
Enquanto Sansão dormia, Dalila fez uma trança em seu cabelo com um pedaço de madeira de tecelão e a amarrou bem. Depois Dalila disse:
16:15
Dalila disse:
16:16
Ela continuou perturbando Sansão todos os dias e Sansão estava já tão desesperado que queria morrer.
16:17
Assim certo dia revelou o segredo de sua força. Sansão disse:
16:18
Dalila sabia que desta vez Sansão lhe havia revelado o segredo de sua força. Então mandou uma mensagem aos líderes filisteus, que dizia:
16:19
Sansão estava dormindo com a cabeça nas pernas de Dalila e ela chamou um filisteu para cortar o cabelo de Sansão. O homem cortou as sete tranças e Sansão perdeu toda a sua força.
16:20
Então Dalila disse:
16:21
Então os filisteus apanharam Sansão, tiraram os olhos dele e o levaram a Gaza. Ali o amarraram com correntes de bronze e o puseram a trabalhar no moinho da prisão.
16:22
Mas o cabelo de Sansão voltou a crescer.
16:23
Os líderes dos filisteus reuniram-se para celebrar. Queriam oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom e diziam:
16:24
Quando os filisteus viram Sansão, todos adoraram o deus deles, dizendo:
16:25
Todos estavam muito alegres na celebração e gritavam:
16:26
Um servo levava Sansão pela mão. Sansão lhe disse:
16:27
O lugar estava cheio de gente, todos os líderes estavam ali. No terraço, havia mais de 3.000 pessoas vendo o espetáculo.
16:28
Sansão orou ao SENHOR assim:
16:29
Então Sansão tocou com as mãos as duas colunas que sustentavam o templo. Apoiou-se forte contra as colunas
16:30
e disse:
16:31
Seus irmãos e toda a sua família vieram levar seu corpo e o enterraram na tumba de Manoá, seu pai, entre as cidades de Zora e Estaol. Sansão foi líder de Israel durante vinte anos.
(TB) - Tradução Brasileira
Sansão é traído por Dalila
16:1
Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta e entrou a ela.
16:2
Foi dito aos gazitas: Sansão é chegado aqui. Cercaram-no e esperaram-no às escondidas na porta da cidade, e ficaram quietos toda a noite, dizendo: Quando raiar o dia, matá-lo-emos.
16:3
Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, tempo em que se levantou, e pegou nas duas meias portas da cidade e nas duas ombreiras, arrancou-as juntamente com a tranca e, pondo-as sobre os ombros, levou-as até o cume do monte que está defronte de Hebrom.
16:4
Depois disso se afeiçoou a uma mulher que morava no vale de Soreque, e que se chamava Dalila.
16:5
Subiram a ter com ela os régulos dos filisteus e disseram-lhe: Persuade-lhe que descubra donde lhe vem tamanha força e de que modo o poderemos vencer, a fim de o amarrarmos para o atormentar; e nós te daremos, cada um de nós, mil e cem siclos de prata.
16:6
Disse Dalila a Sansão: Declara-me donde te vem tamanha força e de que modo poderás ser amarrado para sofrer tormentos.
16:7
Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete cordas de nervos, ainda não secados, tornar-me-ia fraco, e seria como qualquer outro homem.
16:8
Trouxeram-lhe os régulos dos filisteus sete cordas de nervos, ainda não secados, com as quais ela o amarrou.
16:9
Ora tinha ela homens que esperavam escondidos na câmara interior. Disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Ele quebrou as cordas como se quebra o fio da estopa ao chegar-lhe o cheiro do fogo. Assim, não se soube donde lhe vinha a força.
16:10
Disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; agora, dize-me de que modo poderás ser amarrado.
16:11
Respondeu-lhe ele: Se me amarrassem bem com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas para obra alguma, tornar-me-ia fraco e seria como qualquer outro homem.
16:12
Dalila tomou cordas novas, e amarrou-o com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Ora, os homens esperavam escondidos na câmara interior. Ele as quebrou dos seus braços como um fio.
16:13
Disse Dalila a Sansão: Até agora, tens zombado de mim e me tens dito mentiras; dize-me de que modo poderás ser amarrado. Respondeu-lhe ele: Se teceres as sete tranças dos cabelos da minha cabeça com a urdidura da teia.
16:14
Ela as fixou com o torno do tear e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Ele, despertando do sono, arrancou o torno, o tear e a teia.
16:15
Ela lhe disse: Como podes dizer que me amas, quando não confias em mim? Já três vezes tens zombado de mim e não me tens dito donde te vem a tua grande força.
16:16
Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a alma dele angustiou-se até a morte.
16:17
Descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça; porque tenho sido nazireu para com Deus desde o ventre de minha mãe. Se me fosse rapada a cabeça, ir-se-ia de mim a minha força, tornar-me-ia fraco e seria como qualquer outro homem.
16:18
Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os régulos dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. Então, os régulos dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram o dinheiro nas suas mãos.
16:19
Ela fez que Sansão dormisse sobre os seus joelhos; e mandou chamar a um homem, e fez que cortasse as sete tranças dos cabelos da sua cabeça. Começou a atormentá-lo, e a sua força se lhe foi.
16:20
Disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Despertando ele do sono, disse: Sairei como nas outras ocasiões e me sacudirei. Porém não sabia que Jeová se havia retirado dele.
16:21
Os filisteus pegaram nele, e vazaram-lhe os olhos; e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com cadeias de bronze e obrigaram-no a mover um moinho no cárcere.
16:22
Todavia, os cabelos da sua cabeça, logo que foram rapados, começaram a crescer de novo.
Sansão faz cair o templo de Dagom
16:23
Os régulos dos filisteus reuniram-se para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se regozijar; pois diziam: O nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16:24
Quando o povo o viu, louvaram ao seu deus; pois diziam: O nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo e o destruidor do nosso país, que multiplicou os nossos mortos.
16:25
Estando eles alegres, disseram: Mandai vir Sansão, para que nos divirta. Mandaram vir do cárcere Sansão que os divertia: e puseram-no entre as colunas.
16:26
Disse Sansão ao moço que o guiava pela mão: Deixa-me apalpar as colunas, em que se sustem a casa, para que a elas me encoste.
16:27
Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; estavam também ali todos os régulos dos filisteus; havia no telhado uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia.
16:28
Sansão clamou a Jeová e disse: Senhor Jeová, lembra-te de mim, e fortalece-me ainda esta vez, ó Deus, para que me vingue nos filisteus ao menos dum dos meus dois olhos.
16:29
Abraçou-se Sansão com as duas colunas do meio, em que a casa se sustinha, e pegou nelas, numa com a mão direita, noutra com a mão esquerda
16:30
e disse: Morra eu com os filisteus. Empurrou com toda a sua força; e a casa caiu sobre os régulos e sobre todo o povo que nela estava. Assim, foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matou na sua vida.
16:31
Então, desceram seus irmãos e toda a casa de seu pai, tomaram-no e, tendo voltado, sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no lugar da sepultura de seu pai Manoá. Ele julgou a Israel vinte anos.
(BJ) - 1981 - Bíblia de Jerusalém
O episódio da porta de Gaza
16:1
Depois Sansão foi a Gaza. Viu ali uma prostituta e esteve com ela.
16:2
Fizeram saber ao povo de Gaza: "Sansão veio para cá." Fizeram rondas e vigiaram a noite toda à porta da cidade. Passaram tranqüilamente toda a noite, dizendo: "Esperemos até ao romper do dia, e então o mataremos.
16:3
Sansão, porém, ficou deitado até o meio da noite, e então se levantou, no meio da noite, pegou nos batentes da porta da cidade, bem como nos dois montantes, e arrancou-os juntamente com a tranca, colocou-os nos ombros e os carregou até o alto da montanha que está diante de Hebron.
Sansão é traído por Dalila
16:4
Depois disso, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Sorec, cujo nome era Dalila.
16:5
Os príncipes dos filisteus foram procurá-la e disseram-lhe: "Seduze-o e descobre de onde vem a sua grande força, e com que meio poderíamos dominá-lo e amarrá-lo para então o prendermos. Cada um de nós te dará mil e cem siclos de prata.
16:6
Dalila disse a Sansão: "Conta-me, eu te rogo, de onde vem a tua grande força e com que seria preciso amarrar-te para que fosses dominado.
16:7
Sansão lhe disse: "Se me amarrassem com sete cordas de arco frescas, que ainda não tivessem sido postas a secar, eu perderia a minha força e seria como um homem qualquer.
16:8
Os príncipes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco frescas, que não tinham ainda sido secadas, e ela usou- as para amarrá-lo.
16:9
Ela havia escondido alguns homens no seu quarto, e então lhe gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Ele arrebentou as cordas de arco como se rebenta um cordão de estopa mal lhe toca o fogo. Assim, o mistério da sua força permaneceu oculto.
16:10
Então Dalila disse a Sansão: "Zombaste de mim e me disseste mentiras. Mas agora, eu te rogo, dá-me a conhecer com que seria preciso amarrar- te.
16:11
Ele lhe respondeu: "Se me amarrassem com cordas novas que não tivessem ainda sido utilizadas, eu perderia a minha força e me tornaria como um homem qualquer.
16:12
Então Dalila tomou cordas novas, amarrou- o com elas e gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!", e ela havia escondido alguns homens no seu quarto. Mas ele rompeu como se fossem uma linha as cordas que tinha nos braços.
16:13
Então disse Dalila a Sansão: "Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras. Conta-me com que devo amarrar-te." Ele lhe respondeu: "Se teceres as sete tranças da minha cabeleira com a urdidura de um tecido e as apertares com um pino, perderei a minha força e me tornarei como qualquer homem.
16:14
Ela o fez dormir, depois teceu as sete tranças da sua cabeleira com a urdidura, apertou-as com o pino e gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Ele despertou do sono e arrancou o pino com o tecido.
16:15
Disse-lhe Dalila: "Como podes dizer que me amas se o teu coração não está comigo? Três vezes zombaste de mim e não me fizeste' saber onde reside a tua grande força.
16:16
Como todos os dias ela o importunasse com as suas palavras e o fatigasse, ele se angustiou até à morte.
16:17
Então lhe abriu todo o seu coração: "A navalha jamais passou pela minha cabeça," disse-lhe ele, "porque sou nazireu de Deus desde o seio da minha mãe. Se me cortarem os cabelos, a minha força se retirará de mim, perderei meu vigor e me tornarei um homem como qualquer outro.
16:18
Então Dalila sentiu que ele lhe tinha aberto todo o seu coração. Mandou chamar os príncipes dos filisteus e lhes disse: "Vinde agora, porque ele me abriu todo o seu coração." E os príncipes dos filisteus vieram, com o dinheiro na mão.
16:19
Ela adormeceu Sansão nos seus joelhos, chamou um homem e o mandou cortar as sete tranças da sua cabeleira. Assim começou ela a dominá-lo, e a sua força se retirou dele.
16:20
Ela gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Acordando de seu sono, ele pensou: "Sairei como das outras vezes e me livrarei." Mas não sabia que Iahweh tinha se retirado dele.
16:21
Os filisteus o agarraram, vazaram-lhe os olhos e o levaram a Gaza, onde o encadearam com uma dupla cadeia de bronze, e girava a mó no cárcere.
Vingança e morte de Sansão
16:22
Entretanto, depois que ela lhe tinha rapado a cabeça, os cabelos começaram a crescer.
16:23
Os príncipes dos filisteus reuniram-se para oferecer um grande sacrifício a Dagon, seu deus, e para se entregarem às comemorações. E diziam: "O nosso deus entregou em nossas mãos Sansão, o nosso inimigo.
16:24
Logo que o povo avistou o seu deus, começou a louvá-lo entoando estas palavras: "O nosso deus entregou em nossas mãos Sansão, o nosso inimigo, aquele que devastou as nossas terras e multiplicou os nossos mortos.
16:25
E como o coração deles estava alegre, disseram: "Mandai vir Sansão para nos divertir!" Fizeram, pois, que viesse Sansão do cárcere, e ele os divertia; depois o colocaram de pé entre as colunas.
16:26
Sansão disse ao moço que o conduzia pela mão: "Guia-me e faze-me tocar as colunas sobre as quais se sustenta o edifício, para que eu me encoste nelas.
16:27
Ora, a casa estava repleta de homens e mulheres. Estavam lá todos os príncipes dos filisteus e, no terraço, havia três mil, entre homens e mulheres, que observavam as brincadeiras de Sansão.
16:28
Sansão invocou a Iahweh e exclamou: "Senhor Iahweh, eu te suplico, vem em meu auxílio; dá-me forças ainda esta vez, ó Deus, para que, de um só golpe, eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos.
16:29
E Sansão tocou as duas colunas centrais do edifício sobre as quais este se sustentava, e se apoiou nelas, numa com o braço direito e na outra com o braço esquerdo,
16:30
e disse: "Morra eu com os filisteus!" Ele empurrou com todas as suas forças, e o edifício desmoronou sobre os príncipes e sobre todo o povo que ali se encontrava. Aqueles que ele fez morrer com a sua morte foram em maior número do que aqueles que fez morrer durante a sua vida.
16:31
Os seus irmãos e toda a casa de seu pai desceram e o tomaram. Subiram com ele e o sepultaram entre Saraá e Estaol, no sepulcro de Manué, seu pai. Ele fora juiz em Israel durante vinte anos.
(HSB) Hebrew Study Bible
16:1
וַיֵּ֥לֶךְ שִׁמְשׁ֖וֹן עַזָּ֑תָה וַיַּרְא־ שָׁם֙ אִשָּׁ֣ה זוֹנָ֔ה וַיָּבֹ֖א אֵלֶֽיהָ׃
16:2
לַֽעַזָּתִ֣ים ׀ לֵאמֹ֗ר בָּ֤א שִׁמְשׁוֹן֙ הֵ֔נָּה וַיָּסֹ֛בּוּ וַיֶּאֶרְבוּ־ ל֥וֹ כָל־ הַלַּ֖יְלָה בְּשַׁ֣עַר הָעִ֑יר וַיִּתְחָרְשׁ֤וּ כָל־ הַלַּ֙יְלָה֙ לֵאמֹ֔ר עַד־ א֥וֹר הַבֹּ֖קֶר וַהֲרְגְנֻֽהוּ׃
16:3
וַיִּשְׁכַּ֣ב שִׁמְשׁוֹן֮ עַד־ חֲצִ֣י הַלַּיְלָה֒ וַיָּ֣קָם ׀ בַּחֲצִ֣י הַלַּ֗יְלָה וַיֶּאֱחֹ֞ז בְּדַלְת֤וֹת שַֽׁעַר־ הָעִיר֙ וּבִשְׁתֵּ֣י הַמְּזוּז֔וֹת וַיִּסָּעֵם֙ עִֽם־ הַבְּרִ֔יחַ וַיָּ֖שֶׂם עַל־ כְּתֵפָ֑יו וַֽיַּעֲלֵם֙ אֶל־ רֹ֣אשׁ הָהָ֔ר אֲשֶׁ֖ר עַל־ פְּנֵ֥י חֶבְרֽוֹן׃ פ
16:4
וַֽיְהִי֙ אַחֲרֵי־ כֵ֔ן וַיֶּאֱהַ֥ב אִשָּׁ֖ה בְּנַ֣חַל שֹׂרֵ֑ק וּשְׁמָ֖הּ דְּלִילָֽה׃
16:5
וַיַּעֲל֨וּ אֵלֶ֜יהָ סַרְנֵ֣י פְלִשְׁתִּ֗ים וַיֹּ֨אמְרוּ לָ֜הּ פַּתִּ֣י אוֹת֗וֹ וּרְאִי֙ בַּמֶּה֙ כֹּח֣וֹ גָד֔וֹל וּבַמֶּה֙ נ֣וּכַל ל֔וֹ וַאֲסַרְנֻ֖הוּ לְעַנֹּת֑וֹ וַאֲנַ֙חְנוּ֙ נִתַּן־ לָ֔ךְ אִ֕ישׁ אֶ֥לֶף וּמֵאָ֖ה כָּֽסֶף׃
16:6
וַתֹּ֤אמֶר דְּלִילָה֙ אֶל־ שִׁמְשׁ֔וֹן הַגִּֽידָה־ נָּ֣א לִ֔י בַּמֶּ֖ה כֹּחֲךָ֣ גָד֑וֹל וּבַמֶּ֥ה תֵאָסֵ֖ר לְעַנּוֹתֶֽךָ׃
16:7
וַיֹּ֤אמֶר אֵלֶ֙יהָ֙ שִׁמְשׁ֔וֹן אִם־ יַאַסְרֻ֗נִי בְּשִׁבְעָ֛ה יְתָרִ֥ים לַחִ֖ים אֲשֶׁ֣ר לֹא־ חֹרָ֑בוּ וְחָלִ֥יתִי וְהָיִ֖יתִי כְּאַחַ֥ד הָאָדָֽם׃
16:8
וַיַּעֲלוּ־ לָ֞הּ סַרְנֵ֣י פְלִשְׁתִּ֗ים שִׁבְעָ֛ה יְתָרִ֥ים לַחִ֖ים אֲשֶׁ֣ר לֹא־ חֹרָ֑בוּ וַתַּאַסְרֵ֖הוּ בָּהֶֽם׃
16:9
וְהָאֹרֵ֗ב יֹשֵׁ֥ב לָהּ֙ בַּחֶ֔דֶר וַתֹּ֣אמֶר אֵלָ֔יו פְּלִשְׁתִּ֥ים עָלֶ֖יךָ שִׁמְשׁ֑וֹן וַיְנַתֵּק֙ אֶת־ הַיְתָרִ֔ים כַּאֲשֶׁ֨ר יִנָּתֵ֤ק פְּתִֽיל־ הַנְּעֹ֙רֶת֙ בַּהֲרִיח֣וֹ אֵ֔שׁ וְלֹ֥א נוֹדַ֖ע כֹּחֽוֹ׃
16:10
וַתֹּ֤אמֶר דְּלִילָה֙ אֶל־ שִׁמְשׁ֔וֹן הִנֵּה֙ הֵתַ֣לְתָּ בִּ֔י וַתְּדַבֵּ֥ר אֵלַ֖י כְּזָבִ֑ים עַתָּה֙ הַגִּֽידָה־ נָּ֣א לִ֔י בַּמֶּ֖ה תֵּאָסֵֽר׃
16:11
וַיֹּ֣אמֶר אֵלֶ֔יהָ אִם־ אָס֤וֹר יַאַסְר֙וּנִי֙ בַּעֲבֹתִ֣ים חֲדָשִׁ֔ים אֲשֶׁ֛ר לֹֽא־ נַעֲשָׂ֥ה בָהֶ֖ם מְלָאכָ֑ה וְחָלִ֥יתִי וְהָיִ֖יתִי כְּאַחַ֥ד הָאָדָֽם׃
16:12
וַתִּקַּ֣ח דְּלִילָה֩ עֲבֹתִ֨ים חֲדָשִׁ֜ים וַתַּאַסְרֵ֣הוּ בָהֶ֗ם וַתֹּ֤אמֶר אֵלָיו֙ פְּלִשְׁתִּ֤ים עָלֶ֙יךָ֙ שִׁמְשׁ֔וֹן וְהָאֹרֵ֖ב יֹשֵׁ֣ב בֶּחָ֑דֶר וַֽיְנַתְּקֵ֛ם מֵעַ֥ל זְרֹעֹתָ֖יו כַּחֽוּט׃
16:13
וַתֹּ֨אמֶר דְּלִילָ֜ה אֶל־ שִׁמְשׁ֗וֹן עַד־ הֵ֜נָּה הֵתַ֤לְתָּ בִּי֙ וַתְּדַבֵּ֤ר אֵלַי֙ כְּזָבִ֔ים הַגִּ֣ידָה לִּ֔י בַּמֶּ֖ה תֵּאָסֵ֑ר וַיֹּ֣אמֶר אֵלֶ֔יהָ אִם־ תַּאַרְגִ֗י אֶת־ שֶׁ֛בַע מַחְלְפ֥וֹת רֹאשִׁ֖י עִם־ הַמַּסָּֽכֶת׃
16:14
וַתִּתְקַע֙ בַּיָּתֵ֔ד וַתֹּ֣אמֶר אֵלָ֔יו פְּלִשְׁתִּ֥ים עָלֶ֖יךָ שִׁמְשׁ֑וֹן וַיִּיקַץ֙ מִשְּׁנָת֔וֹ וַיִּסַּ֛ע אֶת־ הַיְתַ֥ד הָאֶ֖רֶג וְאֶת־ הַמַּסָּֽכֶת׃
16:15
וַתֹּ֣אמֶר אֵלָ֗יו אֵ֚יךְ תֹּאמַ֣ר אֲהַבְתִּ֔יךְ וְלִבְּךָ֖ אֵ֣ין אִתִּ֑י זֶ֣ה שָׁלֹ֤שׁ פְּעָמִים֙ הֵתַ֣לְתָּ בִּ֔י וְלֹא־ הִגַּ֣דְתָּ לִּ֔י בַּמֶּ֖ה כֹּחֲךָ֥ גָדֽוֹל׃
16:16
וַ֠יְהִי כִּֽי־ הֵצִ֨יקָה לּ֧וֹ בִדְבָרֶ֛יהָ כָּל־ הַיָּמִ֖ים וַתְּאַֽלֲצֵ֑הוּ וַתִּקְצַ֥ר נַפְשׁ֖וֹ לָמֽוּת׃
16:17
וַיַּגֶּד־ לָ֣הּ אֶת־ כָּל־ לִבּ֗וֹ וַיֹּ֤אמֶר לָהּ֙ מוֹרָה֙ לֹֽא־ עָלָ֣ה עַל־ רֹאשִׁ֔י כִּֽי־ נְזִ֧יר אֱלֹהִ֛ים אֲנִ֖י מִבֶּ֣טֶן אִמִּ֑י אִם־ גֻּלַּ֙חְתִּי֙ וְסָ֣ר מִמֶּ֣נִּי כֹחִ֔י וְחָלִ֥יתִי וְהָיִ֖יתִי כְּכָל־ הָאָדָֽם׃
16:18
וַתֵּ֣רֶא דְלִילָ֗ה כִּֽי־ הִגִּ֣יד לָהּ֮ אֶת־ כָּל־ לִבּוֹ֒ וַתִּשְׁלַ֡ח וַתִּקְרָא֩ לְסַרְנֵ֨י פְלִשְׁתִּ֤ים לֵאמֹר֙ עֲל֣וּ הַפַּ֔עַם כִּֽי־ הִגִּ֥יד [לה] (לִ֖י) אֶת־ כָּל־ לִבּ֑וֹ וְעָל֤וּ אֵלֶ֙יהָ֙ סַרְנֵ֣י פְלִשְׁתִּ֔ים וַיַּעֲל֥וּ הַכֶּ֖סֶף בְּיָדָֽם׃
16:19
וַתְּיַשְּׁנֵ֙הוּ֙ עַל־ בִּרְכֶּ֔יהָ וַתִּקְרָ֣א לָאִ֔ישׁ וַתְּגַלַּ֕ח אֶת־ שֶׁ֖בַע מַחְלְפ֣וֹת רֹאשׁ֑וֹ וַתָּ֙חֶל֙ לְעַנּוֹת֔וֹ וַיָּ֥סַר כֹּח֖וֹ מֵעָלָֽיו׃
16:20
וַתֹּ֕אמֶר פְּלִשְׁתִּ֥ים עָלֶ֖יךָ שִׁמְשׁ֑וֹן וַיִּקַ֣ץ מִשְּׁנָת֗וֹ וַיֹּ֙אמֶר֙ אֵצֵ֞א כְּפַ֤עַם בְּפַ֙עַם֙ וְאִנָּעֵ֔ר וְהוּא֙ לֹ֣א יָדַ֔ע כִּ֥י יְהוָ֖ה סָ֥ר מֵעָלָֽיו׃
16:21
וַיֹּאחֲז֣וּהוּ פְלִשְׁתִּ֔ים וַֽיְנַקְּר֖וּ אֶת־ עֵינָ֑יו וַיּוֹרִ֨ידוּ אוֹת֜וֹ עַזָּ֗תָה וַיַּאַסְר֙וּהוּ֙ בַּֽנְחֻשְׁתַּ֔יִם וַיְהִ֥י טוֹחֵ֖ן בְּבֵ֥ית [האסירים] (הָאֲסוּרִֽים׃)
16:22
וַיָּ֧חֶל שְׂעַר־ רֹאשׁ֛וֹ לְצַמֵּ֖חַ כַּאֲשֶׁ֥ר גֻּלָּֽח׃ פ
16:23
וְסַרְנֵ֣י פְלִשְׁתִּ֗ים נֶֽאֱסְפוּ֙ לִזְבֹּ֧חַ זֶֽבַח־ גָּד֛וֹל לְדָג֥וֹן אֱלֹהֵיהֶ֖ם וּלְשִׂמְחָ֑ה וַיֹּ֣אמְר֔וּ נָתַ֤ן אֱלֹהֵ֙ינוּ֙ בְּיָדֵ֔נוּ אֵ֖ת שִׁמְשׁ֥וֹן אוֹיְבֵֽינוּ׃
16:24
וַיִּרְא֤וּ אֹתוֹ֙ הָעָ֔ם וַֽיְהַלְל֖וּ אֶת־ אֱלֹהֵיהֶ֑ם כִּ֣י אָמְר֗וּ נָתַ֨ן אֱלֹהֵ֤ינוּ בְיָדֵ֙נוּ֙ אֶת־ א֣וֹיְבֵ֔נוּ וְאֵת֙ מַחֲרִ֣יב אַרְצֵ֔נוּ וַאֲשֶׁ֥ר הִרְבָּ֖ה אֶת־ חֲלָלֵֽינוּ׃
16:25
וַֽיְהִי֙ [כי] [טוב] (כְּט֣וֹב) לִבָּ֔ם וַיֹּ֣אמְר֔וּ קִרְא֥וּ לְשִׁמְשׁ֖וֹן וִישַֽׂחֶק־ לָ֑נוּ וַיִּקְרְא֨וּ לְשִׁמְשׁ֜וֹן מִבֵּ֣ית [האסירים] (הָאֲסוּרִ֗ים) וַיְצַחֵק֙ לִפְנֵיהֶ֔ם וַיַּעֲמִ֥ידוּ אוֹת֖וֹ בֵּ֥ין הָעַמּוּדִֽים׃
16:26
וַיֹּ֨אמֶר שִׁמְשׁ֜וֹן אֶל־ הַנַּ֨עַר הַמַּחֲזִ֣יק בְּיָדוֹ֮ הַנִּ֣יחָה אוֹתִי֒ [והימשני] (וַהֲמִשֵׁ֙נִי֙) אֶת־ הָֽעַמֻּדִ֔ים אֲשֶׁ֥ר הַבַּ֖יִת נָכ֣וֹן עֲלֵיהֶ֑ם וְאֶשָּׁעֵ֖ן עֲלֵיהֶֽם׃
16:27
וְהַבַּ֗יִת מָלֵ֤א הָֽאֲנָשִׁים֙ וְהַנָּשִׁ֔ים וְשָׁ֕מָּה כֹּ֖ל סַרְנֵ֣י פְלִשְׁתִּ֑ים וְעַל־ הַגָּ֗ג כִּשְׁלֹ֤שֶׁת אֲלָפִים֙ אִ֣ישׁ וְאִשָּׁ֔ה הָרֹאִ֖ים בִּשְׂח֥וֹק שִׁמְשֽׁוֹן׃
16:28
וַיִּקְרָ֥א שִׁמְשׁ֛וֹן אֶל־ יְהוָ֖ה וַיֹּאמַ֑ר אֲדֹנָ֣י יֱהֹוִ֡ה זָכְרֵ֣נִי נָא֩ וְחַזְּקֵ֨נִי נָ֜א אַ֣ךְ הַפַּ֤עַם הַזֶּה֙ הָאֱלֹהִ֔ים וְאִנָּקְמָ֧ה נְקַם־ אַחַ֛ת מִשְּׁתֵ֥י עֵינַ֖י מִפְּלִשְׁתִּֽים׃
16:29
וַיִּלְפֹּ֨ת שִׁמְשׁ֜וֹן אֶת־ שְׁנֵ֣י ׀ עַמּוּדֵ֣י הַתָּ֗וֶךְ אֲשֶׁ֤ר הַבַּ֙יִת֙ נָכ֣וֹן עֲלֵיהֶ֔ם וַיִּסָּמֵ֖ךְ עֲלֵיהֶ֑ם אֶחָ֥ד בִּימִינ֖וֹ וְאֶחָ֥ד בִּשְׂמֹאלֽוֹ׃
16:30
וַיֹּ֣אמֶר שִׁמְשׁ֗וֹן תָּמ֣וֹת נַפְשִׁי֮ עִם־ פְּלִשְׁתִּים֒ וַיֵּ֣ט בְּכֹ֔חַ וַיִּפֹּ֤ל הַבַּ֙יִת֙ עַל־ הַסְּרָנִ֔ים וְעַל־ כָּל־ הָעָ֖ם אֲשֶׁר־ בּ֑וֹ וַיִּהְי֤וּ הַמֵּתִים֙ אֲשֶׁ֣ר הֵמִ֣ית בְּמוֹת֔וֹ רַבִּ֕ים מֵאֲשֶׁ֥ר הֵמִ֖ית בְּחַיָּֽיו׃
16:31
וַיֵּרְד֨וּ אֶחָ֜יו וְכָל־ בֵּ֣ית אָבִיהוּ֮ וַיִּשְׂא֣וּ אֹתוֹ֒ וַֽיַּעֲל֣וּ ׀ וַיִּקְבְּר֣וּ אוֹת֗וֹ בֵּ֤ין צָרְעָה֙ וּבֵ֣ין אֶשְׁתָּאֹ֔ל בְּקֶ֖בֶר מָנ֣וֹחַ אָבִ֑יו וְה֛וּא שָׁפַ֥ט אֶת־ יִשְׂרָאֵ֖ל עֶשְׂרִ֥ים שָׁנָֽה׃ פ
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611
16:1
Então Sansão foi a Gaza, e lá viu uma prostituta, e entrou a ela.
16:2
E foi dito aos gazitas: Sansão veio para cá. E eles o cercaram, e ficaram esperando por ele toda a noite no portão da cidade, e ficaram quietos toda a noite, dizendo: Pela manhã, quando for dia, nós o mataremos.
16:3
E Sansão ficou deitado até meia-noite, e se levantou à meia-noite, e pegou as portas do portão da cidade, e os dois postes, e saiu com eles, com a barra e tudo, e os pôs em cima dos seus ombros, e os carregou até o topo de uma colina que fica diante de Hebrom.
16:4
E sucedeu que, posteriormente, ele amou uma mulher no vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
16:5
E os senhores dos filisteus subiram até ela, e lhe disseram: Seduz-lhe, e vê onde repousa a sua grande força, e por quais meios poderemos prevalecer contra ele, para que possamos amarrá-lo e afligi-lo, e te daremos, cada um de nós, mil e cem peças de prata.
16:6
E Dalila disse a Sansão: Diz-me, rogo-te, onde repousa a tua grande força, e com o que tu podes ser amarrado e afligido.
16:7
E Sansão lhe disse: Se me amarrarem com sete vimes verdes que jamais tenham sido ressecados, então ficarei fraco, e serei como qualquer outro homem.
16:8
Então os senhores dos filisteus trouxeram até ela sete vimes verdes que não haviam sido ressecados, e ela o amarrou com eles.
16:9
Ora, havia homens deitados em espera junto a ela na câmara. E ela lhe disse: Os filisteus estão sobre ti, Sansão. E ele rompeu os vimes, como um fio de estopa se rompe quando encosta no fogo. Então, a sua força não foi conhecida.
16:10
E Dalila disse a Sansão: Eis que zombaste de mim e me contaste mentiras; agora, diz-me, rogo-te, com o que tu podes ser amarrado.
16:11
E ele lhe disse: Se me amarrarem firmemente com cordas novas, que jamais foram usadas, então serei fraco, e como qualquer outro homem.
16:12
Dalila, portanto, tomou cordas novas, e com elas o amarrou, e lhe disse: Os filisteus estão sobre ti, Sansão. E havia homens deitados em espera na câmara. E ele as rompeu dos seus braços como se fossem um fio.
16:13
E Dalila disse a Sansão: Até aqui tu tens zombado de mim e me contado mentiras; conta-me com o que tu podes ser amarrado. E ele lhe disse: Se tu teceres as sete tranças da minha cabeça com a trama.
16:14
E ela o prendeu com o pino, e lhe disse: Os filisteus estão sobre ti, Sansão. E ele despertou do seu sono, e saiu com o pino da trave, e com a trama.
16:15
E ela lhe disse: Como tu podes dizer: Eu te amo; quando o teu coração não está comigo? Zombaste de mim três vezes, e não me contaste onde repousa a tua grande força.
16:16
E sucedeu que, quando ela o pressionava diariamente com as suas palavras, e com ele insistia, a sua alma ficou atormentada até a morte;
16:17
até que ele contou-lhe todo o seu coração, e lhe disse: Jamais veio navalha sobre a minha cabeça; pois sou um nazireu para Deus desde o ventre da minha mãe. Se eu for raspado, então a minha força se irá de mim, e eu me tornarei fraco, e serei como qualquer outro homem.
16:18
E quando Dalila viu que ele havia lhe contado todo o seu coração, ela enviou e chamou os senhores dos filisteus, dizendo: Subi mais esta única vez, pois ele me revelou todo o seu coração. Então, os senhores dos filisteus subiram até ela, e trouxeram dinheiro nas suas mãos.
16:19
E ela fez com que ele dormisse sobre os seus joelhos; e chamou um homem, e fez com que ele raspasse as sete tranças da sua cabeça; e ela começou a afligi-lo, e a sua força se foi dele.
16:20
E ela lhe disse: Os filisteus estão sobre ti, Sansão. E ele despertou do seu sono, e disse: Eu sairei como nas outras vezes anteriores, e me sacudirei. E ele não sabia que o SENHOR havia se retirado dele.
16:21
Mas os filisteus o apanharam, e lhe arrancaram os olhos, e o fizeram descer até Gaza, e o amarraram com grilhões de bronze; e ele fazia moagem na casa prisional.
16:22
Todavia, o cabelo da sua cabeça começou a crescer novamente, depois de ter sido raspado.
16:23
Então, os senhores dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a Dagom, o seu deus, e para se alegrar, pois diziam: O nosso deus entregou Sansão, o nosso inimigo, na nossa mão.
16:24
E quando o povo o viu, louvou o seu deus; pois diziam: O nosso deus entregou em nossas mãos o nosso inimigo, e o destruidor da nossa terra, o qual matou muitos de nós.
16:25
E sucedeu que, quando o coração deles estava alegre, disseram: Chamai Sansão, para que ele nos faça diversão. E chamaram Sansão da casa prisional; e ele lhes fez diversão; e eles o colocaram no meio de duas colunas.
16:26
E Sansão disse ao moço que o segurava pela mão: Permite que eu possa sentir as colunas sobre as quais a casa se apoia, para que nelas eu possa me encostar.
16:27
Ora, a casa estava repleta de homens e mulheres; e todos os senhores dos filisteus lá estavam; e havia sobre o telhado cerca de três mil homens e mulheres, que observavam enquanto Sansão os divertia.
16:28
E Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Ó Senhor DEUS, recorda-te de mim, rogo-te, e me fortalece, rogo-te, só mais esta vez, ó Deus, para que eu possa ser, de uma vez, vingado dos filisteus pelos meus dois olhos.
16:29
E Sansão se agarrou às duas colunas centrais sobre as quais a casa se colocava de pé, e sobre as quais ela se sustentava, uma com a sua mão direita, e outra com a sua esquerda.
16:30
E Sansão disse: Que morra eu com os filisteus. E ele se curvou com toda a sua força; e a casa caiu sobre os senhores, e sobre todo o povo dentro dela. Assim, os mortos que ele provocou na sua morte foram mais do que aqueles que ele matou na sua vida.
16:31
Então, os seus irmãos e toda a casa do seu pai desceram, e o tomaram, e o fizeram subir, e o sepultaram entre Zorá e Estaol no sepulcro de Manoá, seu pai. E ele julgou Israel por vinte anos.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional
Sansão se prostitui, arranca portões de Gaza, sucumbe ante Dalila, é preso e o cegam.
16:1
16:2
E foi dito aos gazitas, dizendo -se: Sansão entrou aqui. Pureram-se em cerco-ao- redor- dele, pois, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos.
16:3
Porém Sansão deitou-se até à meia noite, e à meia noite se levantou, e agarrou as duas folhas da porta da entrada da cidade, juntamente com ambas as suas umbreiras e, juntamente com a barra- de- trancar, as arrancou fora, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
16:4
16:5
Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Enganosamente- persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.
16:6
16:7
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete varetas de vimes frescos, que ainda não tivessem sido secadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:8
Então os príncipes dos filisteus trouxeram a ela sete varetas de vimes frescos, que ainda não tinham sido secadas; e ela o amarrou com elas.
16:9
E ela tinha homens espreitando em emboscada, escondidos na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então ele quebrou as sete varetas de vimes frescos, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.
16:10
Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora, declara-me agora com que poderias ser amarrado.
16:11
E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas para trabalho nenhum, então eu me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:12
Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E ela tinha homens espreitando em emboscada, escondidos em uma câmara interior. Então ele rebentou elas (as cordas) para longe de seus braços, como a um único fio torcido.
16:13
E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres as sete tranças dos cabelos da minha cabeça juntamente com a urdidura da teia.
16:14
E ela as fixou com o torno do tear, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão: Então ele despertou do seu sono e ① arrancou- fora o torno, o tear, e a teia.
16:15
16:16
E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou até chegar próximo da morte.
16:17
E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque tenho sido nazireu para com Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
16:18
Vendo, pois, Dalila que ele já lhe tinha declarado todo o seu coração, ela enviou (mensageiros) a chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro na mão deles.
16:19
Então ela o fez dormir sobre os joelhos dela, e chamou a um homem, e fez com que rapasse as sete tranças do cabelo da cabeça dele (de Sansão) , e ela começou a afligi-lo. E retirou-se dele a força dele.
16:20
E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei (libertando-me) . Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.
16:21
16:22
E o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo, depois que ele (Sansão) foi rapado.
Sansão faz ruir o Templo de Dagom, matando a si mesmo e a 3000 filisteus.
16:23
Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para sacrificar um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus entregou a Sansão, nosso inimigo, nas nossas mãos.
16:24
Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao deus deles; porque eles diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
16:25
E sucedeu que, quando o coração deles já estava alegre, disseram: Chamai a Sansão, para que façamos dele diversão. E chamaram a Sansão para fora da casa de encarceramento, fizeram dele diversão, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
16:26
Então disse Sansão ao moço que o firmava segurando-lhe pela mão: Deixa-me, para que eu apalpe as colunas sobre as quais se sustém a casa, para que eu me encoste a elas.
16:27
Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão ser feito diversão.
16:28
Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: ó Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue eu dos filisteus, pelos meus dois olhos.
16:29
Assim, abraçou-se Sansão com as duas colunas do meio, sobre as quais se sustinha a casa, e apoiou-se sobre elas, com a sua mão direita em uma, e com a sua mão esquerda na outra.
16:30
E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que ele (Sansão) matou na sua morte do que os que matara em sua vida.
16:31
Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele (Sansão) julgou a Israel por vinte anos.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
O episódio da porta de Gaza
16:1
Depois Sansão foi a Gaza. Viu ali uma prostituta e esteve com ela.
16:2
Fizeram saber ao povo de Gaza: "Sansão veio para cá." Fizeram rondas e vigiaram a noite toda à porta da cidade. Passaram tranqüilamente toda a noite, dizendo: "Esperemos até ao romper do dia, e então o mataremos."
16:3
Sansão, porém, ficou deitado até o meio da noite, e então se levantou, no meio da noite, pegou nos batentes da porta da cidade, bem como nos dois montantes, e arrancou-os juntamente com a tranca, colocou-os nos ombros e os carregou até o alto da montanha que está diante de Hebron.[m]
Sansão é traído por Dalila[n]
16:4
Depois disso, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Sorec, cujo nome era Dalila.
16:5
Os príncipes dos filisteus foram procurá-la e disseram-lhe: "Seduze-o e descobre de onde vem a sua grande força, e com que meio poderíamos dominá-lo e amarrá-lo para então o prendermos. Cada um de nós te dará mil e cem siclos de prata."
16:6
Dalila disse a Sansão: "Conta-me, eu te rogo, de onde vem a tua grande força e com que seria preciso amarrar-te para que fosses dominado."
16:7
Sansão lhe disse: "Se me amarrassem com sete cordas de arco frescas, que ainda não tivessem sido postas a secar, eu perderia a minha força e seria como um homem qualquer."
16:8
Os príncipes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco frescas, que não tinham ainda sido secadas, e ela usou-as para amarrá-lo.
16:9
Ela havia escondido alguns homens no seu quarto, e então lhe gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Ele arrebentou as cordas de arco como se rebenta um cordão de estopa mal lhe toca o fogo. Assim, o mistério da sua força permaneceu oculto.
16:10
Então Dalila disse a Sansão: "Zombaste de mim e me disseste mentiras. Mas agora, eu te rogo, dá-me a conhecer com que seria preciso amarrar-te."
16:11
Ele lhe respondeu: "Se me amarrassem com cordas novas que não tivessem ainda sido utilizadas, eu perderia a minha força e me tornaria como um homem qualquer."
16:12
Então Dalila tomou cordas novas, amarrou-o com elas e gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!", e ela havia escondido alguns homens no seu quarto. Mas ele rompeu como se fossem uma linha as cordas que tinha nos braços.
16:13
Então disse Dalila a Sansão: "Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras. Conta-me com que devo amarrar-te." Ele lhe respondeu: "Se teceres as sete tranças da minha cabeleira com a urdidura de um tecido e as apertares com um pino, perderei a minha força e me tornarei como qualquer homem."
16:14
Ela o fez dormir, depois teceu as sete tranças da sua cabeleira com a urdidura, apertou-as com o pino e gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Ele despertou do sono e arrancou o pino com o tecido."[o]
16:15
Disse-lhe Dalila: "Como podes dizer que me amas se o teu coração não está comigo? Três vezes zombaste de mim e não me fizeste" saber onde reside a tua grande força."
16:16
Como todos os dias ela o importunasse com as suas palavras e o fatigasse, ele se angustiou até à morte.
16:17
Então lhe abriu todo o seu coração: "A navalha jamais passou pela minha cabeça," disse-lhe ele, "porque sou nazireu de Deus desde o seio da minha mãe. Se me cortarem os cabelos, a minha força se retirará de mim, perderei meu vigor e me tornarei um homem como qualquer outro."
16:18
Então Dalila sentiu que ele lhe tinha aberto todo o seu coração. Mandou chamar os príncipes dos filisteus e lhes disse: "Vinde agora, porque ele me abriu todo o seu coração." E os príncipes dos filisteus vieram, com o dinheiro na mão.
16:19
Ela adormeceu Sansão nos seus joelhos, chamou um homem e o mandou cortar as sete tranças da sua cabeleira. Assim começou ela a dominá-lo, e a sua força se retirou dele.
16:20
Ela gritou: "Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!" Acordando de seu sono, ele pensou: "Sairei como das outras vezes e me livrarei." Mas não sabia que Iahweh tinha se retirado dele.
16:21
Os filisteus o agarraram, vazaram-lhe os olhos e o levaram a Gaza, onde o encadearam com uma dupla cadeia de bronze, e girava a mó no cárcere.
Vingança e morte de Sansão
16:22
Entretanto, depois que ela lhe tinha rapado a cabeça, os cabelos começaram a crescer.
16:23
Os príncipes dos filisteus reuniram-se para oferecer um grande sacrifício a Dagon,[p] seu deus, e para se entregarem às comemorações. E diziam: "O nosso deus entregou em nossas mãos Sansão, o nosso inimigo."
16:24
Logo que o povo avistou o seu deus, começou a louvá-lo entoando estas palavras: "O nosso deus entregou em nossas mãos Sansão,[q] o nosso inimigo, aquele que devastou as nossas terras e multiplicou os nossos mortos."
16:25
E como o coração deles estava alegre, disseram: "Mandai vir Sansão para nos divertir!" Fizeram, pois, que viesse Sansão do cárcere, e ele os divertia; depois o colocaram de pé entre as colunas.
16:26
Sansão disse ao moço que o conduzia pela mão: "Guia-me e faze-me tocar as colunas sobre as quais se sustenta o edifício, para que eu me encoste nelas."
16:27
Ora, a casa estava repleta de homens e mulheres. Estavam lá todos os príncipes dos filisteus e, no terraço, havia três mil, entre homens e mulheres, que observavam as brincadeiras de Sansão.
16:28
Sansão invocou a Iahweh e exclamou: "Senhor Iahweh, eu te suplico, vem em meu auxílio; dá-me forças ainda esta vez, ó Deus, para que, de um só golpe, eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos."
16:29
E Sansão tocou as duas colunas centrais do edifício sobre as quais este se sustentava, e se apoiou nelas, numa com o braço direito e na outra com o braço esquerdo,
16:30
e disse: "Morra eu com os filisteus!" Ele empurrou com todas as suas forças, e o edifício desmoronou sobre os príncipes e sobre todo o povo que ali se encontrava. Aqueles que ele fez morrer com a sua morte foram em maior número do que aqueles que fez morrer durante a sua vida.[r]
16:31
Os seus irmãos e toda a casa de seu pai desceram e o tomaram. Subiram com ele e o sepultaram entre Saraá e Estaol, no sepulcro de Manué, seu pai. Ele fora juiz em Israel durante vinte anos.[s]
Notas de Rodapé da (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
16:3
[m]
Hebron está a 60 Km de Gaza. Essa proeza do Hércules danita explicava talvez o nome de um lugar perto de Hebron, no início do trilho que descia para Gaza.
16:4
[n]
Houve sempre mulheres seduzindo Sansão em todas as suas aventuras; ele se livrou delas graças à força que Deus dá ao homem que a ele se consagra. Uma última mulher iria arruiná-lo porque ela iria fazê-lo faltar ao voto de nazireu.
16:14
[o]
Os vv. 13-14 foram completados conforme o grego; uma frase desapareceu do hebraico. — Trata-se de um tear horizontal em que a urdidura da peça que se tece fica estendida entre estacas enfiadas no chão. Depois de cada passagem da lançadeira, a trama é apertada com um pino.
16:23
[p]
Dagon era antigamente a grande divindade da região do Médio Eufrates. Seu culto se difundira na Síria e na Palestina (cf. o topônimo Bet-Dagon, Js
16:24
[q]
Acrescentado por razões de ritmo e de acordo com o v. 23; omitido pelo hebr.
16:30
[r]
O fim de Sansão é realmente grandioso: ele dá sua vida utilizando-se pela última vez, contra os inimigos de seu povo, da força que recebe de Deus.
16:31
[s]
Segunda conclusão deuteronomista, no estilo das informações sobre os "juízes menores".(VULG) - Vulgata Latina
16:1
16:2
Quod cum audissent Philisthiim, et percrebruisset apud eos intrasse urbem Samson, circumdederunt eum, positis in porta civitatis custodibus : et ibi tota nocte cum silentio præstolantes, ut facto mane exeuntem occiderent.
16:3
Dormivit autem Samson usque ad medium noctem : et inde consurgens, apprehendit ambas portæ fores cum postibus suis et sera, impositasque humeris suis portavit ad verticem montis, qui respicit Hebron.
16:4
16:5
Veneruntque ad eam principes Philisthinorum, atque dixerunt : Decipe eum, et disce ab illo, in quo habeat tantam fortitudinem, et quomodo eum superare valeamus, et vinctum affligere : quod si feceris, dabimus tibi singuli mille et centum argenteos.
16:6
Locuta est ergo Dalila ad Samson : Dic mihi, obsecro, in quo sit tua maxima fortitudo, et quid sit quo ligatus erumpere nequeas ?
16:7
Cui respondit Samson : Si septem nerviceis funibus necdum siccis, et adhuc humentibus, ligatus fuero, infirmus ero ut ceteri homines.
16:8
Attuleruntque ad eam satrapæ Philisthinorum septem funes, ut dixerat : quibus vinxit eam,
16:9
latentibus apud se insidiis, et in cubiculo finem rei expectantibus : clamavitque ad eum : Philisthiim super te, Samson. Qui rupit vincula, quomodo si rumpat quis filum de stuppæ tortum putamine, cum odorem ignis acceperit : et non est cognitum in quo esset fortitudo ejus.
16:10
Dixitque ad eum Dalila : Ecce illusisti mihi, et falsum locutus es : saltem nunc indica mihi quo ligari debeas.
16:11
Cui ille respondit : Si ligatus fuero novis funibus, qui numquam fuerunt in opere, infirmus ero, et aliorum hominum similis.
16:12
Quibus rursum Dalila vinxit eum, et clamavit : Philisthiim super te, Samson : in cubiculo insidiis præparatis. Qui ita rupit vincula quasi fila telarum.
16:13
Dixitque Dalila rursum ad eum : Usquequo decipis me, et falsum loqueris ? ostende quo vinciri debeas. Cui respondit Samson : Si septem crines capitis mei cum licio plexueris, et clavum his circumligatum terræ fixeris, infirmus ero.
16:14
Quod cum fecisset Dalila, dixit ad eum : Philisthiim super te, Samson. Qui consurgens de somno extraxit clavum cum crinibus et licio.
16:15
16:16
Cumque molesta esset ei, et per multos dies jugiter adhæreret, spatium ad quietem non tribuens, defecit anima ejus, et ad mortem usque lassata est.
16:17
Tunc aperiens veritatem rei, dixit ad eam : Ferrum numquam ascendit super caput meum, quia nazaræus, id est, consecratus Deo, sum de utero matris meæ : si rasum fuerit caput meum, recedet a me fortitudo mea, et deficiam, eroque sicut ceteri homines.
16:18
Vidensque illa quod confessus ei esset omnem animum suum, misit ad principes Philisthinorum ac mandavit : Ascende adhuc semel, quia nunc mihi aperuit cor suum. Qui ascenderunt assumpta pecunia, quam promiserant.
16:19
At illa dormire eum fecit super genua sua, et in sinu suo reclinare caput. Vocavitque tonsorem, et rasit septem crines ejus, et cœpit abigere eum, et a se repellere : statim enim ab eo fortitudo discessit.
16:20
Dixitque : Philisthiim super te, Samson. Qui de somno consurgens, dixit in animo suo : Egrediar sicut ante feci, et me excutiam : nesciens quod recessisset ab eo Dominus.
16:21
Quem cum apprehendissent Philisthiim, statim eruerunt oculos ejus, et duxerunt Gazam vinctum catenis, et clausum in carcere molere fecerunt.
16:22
16:23
Et principes Philisthinorum convenerunt in unum ut immolarent hostias magnificas Dagon deo suo, et epularentur, dicentes : Tradidit deus noster inimicum nostrum Samson in manus nostras.
16:24
Quod etiam populus videns, laudabat deum suum, eademque dicebat : Tradidit deus noster adversarium nostrum in manus nostras, qui delevit terram nostram, et occidit plurimos.
16:25
Lætantesque per convivia, sumptis jam epulis, præceperunt ut vocaretur Samson, et ante eos luderet. Qui adductus de carcere ludebat ante eos, feceruntque eum stare inter duas columnas.
16:26
Qui dixit puero regenti gressus suos : Dimitte me, ut tangam columnas, quibus omnis imminet domus, et recliner super eas, et paululum requiescam.
16:27
Domus autem erat plena virorum ac mulierum, et erant ibi omnes principes Philisthinorum, ac de tecto et solario circiter tria millia utriusque sexus spectantes ludentem Samson.
16:28
At ille invocato Domino ait : Domine Deus, memento mei, et redde mihi nunc fortitudinem pristinam, Deus meus, ut ulciscar me de hostibus meis, et pro amissione duorum luminum unam ultionem recipiam.
16:29
Et apprehendens ambas columnas quibus innitebatur domus, alteramque earum dextera et alteram læva tenens,
16:30
ait : Moriatur anima mea cum Philisthiim. Concussisque fortiter columnis, cecidit domus super omnes principes, et ceteram multitudinem quæ ibi erat : multoque plures interfecit moriens, quam ante vivus occiderat.
16:31
Descendentes autem fratres ejus et universa cognatio, tulerunt corpus ejus, et sepelierunt inter Saraa et Esthaol in sepulchro patris sui Manue : judicavitque Israël viginti annis.
Pesquisando por Juízes 16:1-31 nas obras literárias.
Procurar Vídeos Sobre Juízes 16:1
Referências em Livro Espírita
Não foram encontradas referências para Juízes 16:1-31 em Livro Espírita.
Referências em Outras Obras
Não foram encontradas referências para Juízes 16:1-31 em Outras Obras.
Locais
GAZA
Atualmente: GAZASansão arrancou a porta da cidade.
HEBRON
Atualmente: ISRAELSignifica confederação. Última moradia de Abrão, por volta de 1850 a.C. Situada a 48 Km ao norte de Berseba e 32 ao sul de Jerusalém. O Monte Hebros fica a 909 metros acima do nível do mar. Principais acontecimentos registrados na Bíblia: Abrão edificou um altar ao Senhor Gn
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
SOREQUE
Atualmente: ISRAELRio que desemboca no Mediterrâneo. Cidade de origem de Dalila citada em Juízes
Vale de Soreque (em hebraico: נחל שורק, lit. Ribeiro de Soreque) é uma das maiores bacias hidrográficas mais importantes nas montanhas da Judeia. Ela é mencionada no livro dos Juízes
HEBROM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.533, Longitude:35.083)Abraão seguiu para Hebrom, onde estabeleceu profundas raízes (Gênesis
Comentários
Beacon
Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadoresChamplin
Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestanteGenebra
Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)Matthew Henry
Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.Wesley
Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo AnglicanoWiersbe
Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor CalvinistaRussell Shedd
Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.NVI F. F. Bruce
Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da BíbliaMoody
Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, BatistaDúvidas
Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas HoweFrancis Davidson
O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Apêndices
Ocupação da Terra Prometida
Dinheiro e pesos
Mapas Históricos
GEOLOGIA DA PALESTINA
As condições climáticas de Canaã
A Agricultura de Canaã
A AMEAÇA FILISTÉIA
séculos XII a XI a.C.OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
A TABELA DAS NAÇÕES
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
Esta é uma área reservada para apresentar os materiais enviados pelos colaboradores.
Colaboradores
Contribua conosco. Envie seus estudos sobre Juízes 16:1-31.
Podem ser texto, planilha, áudio, apresentação ou vídeo.
Enviar meu Material
Referências Bíblicas de Juízes 16:1-31
Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.
Ver referências