Versões:
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
A vaidade das possessões
2:1
Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade.
2:2
Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?
2:3
Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida.
2:4
Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
2:5
Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie.
2:6
Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
2:7
Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém.
2:8
Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.
2:9
Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
2:10
Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas.
2:11
Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.
A vaidade da sabedoria
2:12
Então, passei a considerar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia. Que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
2:13
Então, vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a estultícia, quanto a luz traz mais proveito do que as trevas.
2:14
Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos.
2:15
Pelo que disse eu comigo: como acontece ao estulto, assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade.
2:16
Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!
2:17
Pelo que aborreci a vida, pois me foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento.
A vaidade do trabalho
2:18
Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim.
2:19
E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade.
2:20
Então, me empenhei por que o coração se desesperasse de todo trabalho com que me afadigara debaixo do sol.
2:21
Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal.
2:22
Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.
2:24
Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus,
2:25
pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?
2:26
Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
Os prazeres e as riquezas não dão felicidade
2:1
DISSE eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com a alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isto era vaidade.
2:2
Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
2:3
Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo porém o meu coração com sabedoria), e como reterei a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
2:4
Fiz para mim obras magníficas: edifiquei para mim casas: plantei para mim vinhas.
2:5
Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
2:6
Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
2:7
Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
2:8
Amontoei também para mim prata e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda a sorte.
2:9
E engrandeci-me, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém: perseverou também comigo a minha sabedoria.
2:10
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
2:11
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
2:12
Então passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque, que fará o homem que seguir ao rei? o mesmo que outros já fizeram;
2:13
Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
2:14
Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas: também então entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos.
2:15
Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade.
2:16
Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
2:17
Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
2:18
Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
2:19
E quem sabe se será sábio ou tolo? contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
2:20
Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo o trabalho, em que trabalhei debaixo do sol.
2:21
Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isto é vaidade e grande enfado.
2:22
Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração: também isto é vaidade.
2:24
Não é pois bom para o homem que coma e beba, e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho? Isto também eu vi que vem da mão de Deus.
2:25
(Porque quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?)
2:26
Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
(ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida
Os prazeres e as riquezas não dão felicidade
2:1
Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
2:2
Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
2:3
Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
2:4
Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
2:5
Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto.
2:6
Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
2:7
Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém.
2:8
Amontoei também para mim prata, e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte.
2:9
E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
2:10
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
2:11
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
2:12
Então, passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
2:13
Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
2:14
Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos.
2:15
Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade.
2:16
Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
2:17
Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
2:18
Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
2:19
E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
2:20
Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol.
2:21
Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado.
2:22
Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.
2:24
Não é, pois, bom para o homem que coma e beba e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho? Isso também eu vi que vem da mão de Deus.
2:25
(Porque quem pode comer ou quem pode gozar melhor do que eu?)
2:26
Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito.
(NAA) - 2017 - Nova Almeida Aualizada
A vaidade das riquezas
2:1
Eu disse a mim mesmo: ´Vamos! Prove a alegria; procure ser feliz.` Mas também isso era vaidade.
2:2
Concluí que o riso é tolice e que a alegria não serve para nada.
2:3
Resolvi no meu coração entregar-me ao vinho, sem deixar de me guiar pela sabedoria e de me apoderar da loucura, até descobrir o que de bom os filhos dos homens poderiam fazer debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida.
2:4
Empreendi grandes obras. Construí casas e plantei vinhas para mim.
2:5
Fiz jardins e pomares para mim e neles plantei árvores frutíferas de toda espécie.
2:6
Fiz para mim tanques de águas, para com eles regar o bosque em que reverdeciam as árvores.
2:7
Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Também tive bois e ovelhas, mais do que tiveram todos os que viveram em Jerusalém antes de mim.
2:8
Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias. Provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mais mulheres.
2:9
Eu me tornei importante e superei todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; e a minha sabedoria nunca me abandonou.
2:10
Tudo aquilo que os meus olhos desejaram eu não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa por todas elas.
2:11
Considerei todas as obras que as minhas mãos fizeram, e também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.
A vaidade da sabedoria
2:12
Então passei a refletir sobre a sabedoria, a tolice e a falta de juízo. O que poderá fazer o sucessor do rei? O mesmo que outros já fizeram.
2:13
Então vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a falta de juízo, assim como a luz traz mais proveito do que as trevas.
2:14
O sábio tem os seus olhos bem abertos, enquanto o tolo anda em trevas; contudo, entendi que a mesma coisa acontece com ambos.
2:15
Aí eu disse a mim mesmo: ´O que acontece com o tolo acontece comigo também; de que adianta, então, ser sábio?` Então eu disse a mim mesmo que também isso era vaidade.
2:16
Pois nem o sábio nem o tolo serão lembrados para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! O sábio morre do mesmo modo que o tolo!
2:17
Por isso perdi o gosto pela vida, pois me foi pesado demais o trabalho que se faz debaixo do sol. Sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento.
A vaidade do trabalho
2:18
Também perdi o gosto por todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, pois o resultado de tudo isso ficará para quem vier depois de mim.
2:19
E quem pode dizer se ele será um sábio ou um tolo? No entanto, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol. Também isto é vaidade.
2:20
Então tratei de fazer com que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho com que me afadiguei debaixo do sol.
2:21
Porque uma pessoa pode fazer o seu trabalho com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas deixará o seu ganho como herança a quem por ele não se esforçou. Também isto é vaidade e grande mal.
2:22
Pois que proveito alguém tem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são cheios de dor, e o seu trabalho é desgosto; nem de noite o seu coração descansa. Também isto é vaidade.
2:24
Não há nada melhor para o ser humano do que comer, beber e fazer com que a sua alma desfrute o que conseguiu do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus,
2:25
pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?
2:26
Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer à pessoa que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.
(NTLH) - 2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
2:1
Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão.
2:2
Cheguei à conclusão de que o riso é tolice e de que o prazer não serve para nada.
2:3
Procurei ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra.
2:4
Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz plantações de uvas.
2:5
Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores frutíferas.
2:6
Também construí açudes para regar as plantações.
2:7
Comprei muitos escravos e além desses tive outros, nascidos na minha casa. Tive mais gado e mais ovelhas do que todas as pessoas que moraram em Jerusalém antes de mim.
2:8
Também ajuntei para mim prata e ouro dos tesouros dos reis e das terras que governei. Homens e mulheres cantaram para me divertir, e tive todas as mulheres que um homem pode desejar.
2:9
Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.
2:10
Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu trabalho, e essa era a minha recompensa.
2:11
Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.
2:12
Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fizeram os reis que reinaram antes dele.
2:13
E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.
2:14
Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que acontece com os sábios acontece também com os tolos.
2:15
Aí eu pensei assim: ´O que acontece com os tolos vai acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei sendo tão sábio?` E respondi: ´Não ganhei nada!`
2:16
Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.
2:17
Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento.
2:18
Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu trabalho não valia nada para mim. Sabia que teria de deixar tudo para o rei que ficasse no meu lugar.
2:19
E ele poderia ser um sábio ou um tolo - quem é que sabe? No entanto, ele seria o dono de todas as coisas que eu consegui com o meu trabalho e ficaria com tudo o que a minha sabedoria me deu neste mundo. Tudo é ilusão.
2:20
Então eu me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei desesperado por causa disso.
2:21
A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!
2:22
Nós trabalhamos e nos preocupamos a vida toda e o que é que ganhamos com isso?
2:23
Tudo o que fazemos na vida não nos traz nada, a não ser preocupações e desgostos. Não podemos descansar, nem de noite. É tudo ilusão.
2:24
A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e se divertir com o dinheiro que ganhou. No entanto, compreendi que mesmo essas coisas vêm de Deus.
2:25
Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir?
2:26
Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus trabalhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles seja dada às pessoas de quem ele gosta mais. Tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.
(NVI) - Nova Versão Internacional
Os Prazeres Não Têm Sentido
2:1
Pensei comigo mesmo: Vamos. Vou experimentar a alegria. Descubra as coisas boas da vida! Mas isso também se revelou inútil.
2:2
Concluí que o rir é loucura, e a alegria de nada vale.
2:3
Decidi-me entregar ao vinho e à extravagância; mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria. Eu queria saber o que valesse a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana.
2:4
Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim.
2:5
Fiz jardins e pomares, e neles plantei todo tipo de árvore frutífera.
2:6
Construí também reservatórios para regar os meus bosques verdejantes.
2:7
Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disso tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém.
2:8
Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias do homem.
2:9
Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria.
2:10
Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço.
2:11
Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol.
A Sabedoria e a Insensatez
2:12
Então passei a refletir na sabedoria, na loucura e na insensatez. O que pode fazer o sucessor do rei a não ser repetir o que já foi feito?
2:13
Percebi que a sabedoria é melhor que a insensatez, assim como a luz é melhor do que as trevas.
2:14
O homem sábio tem olhos que enxergam, mas o tolo anda nas trevas; todavia, percebi que ambos têm o mesmo destino.
2:15
Então pensei comigo mesmo: O que acontece ao tolo também me acontecerá. Que proveito eu tive em ser sábio? Então eu disse no meu íntimo: Isso não faz o menor sentido!
2:16
Nem o sábio, nem o tolo, serão lembrados para sempre; nos dias futuros ambos serão esquecidos. Como pode o sábio morrer como morre o tolo?
O Trabalho Árduo é Inútil
2:17
Por isso desprezei a vida, pois o trabalho que se faz debaixo do sol pareceu-me muito pesado. Tudo era inútil, era correr atrás do vento.
2:18
Desprezei todas as coisas pelas quais eu tanto me esforçara debaixo do sol, pois terei que deixá-las para aquele que me suceder.
2:19
E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo, terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso também não faz sentido.
2:20
Cheguei ao ponto de me desesperar por causa de todo o trabalho em que tanto me esforcei debaixo do sol.
2:21
Pois um homem pode realizar o seu trabalho com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas terá que deixar tudo o que possui como herança para alguém que não se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça.
2:22
Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol?
2:23
Durante toda a sua vida, seu trabalho não passa de dor e tristeza; mesmo à noite a sua mente não descansa. Isso também é absurdo.
2:24
Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus.
2:25
E quem aproveitou melhor as comidas e os prazeres do que eu?
2:26
Ao homem que o agrada, Deus recompensa com sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do vento.
(NVT) - Nova Versão Transformadora
A inutilidade dos prazeres
2:1
Disse a mim mesmo: ´Venha, vamos experimentar o prazer; vamos procurar as coisas boas da vida!`. Descobri, porém, que isso também não fazia sentido.
2:2
Portanto, disse: ´O riso é tolice. De que adianta buscar o prazer?`.
2:3
Depois de pensar muito, resolvi me animar com vinho. E, enquanto ainda buscava a sabedoria, apeguei-me à insensatez. Assim, procurei experimentar o que haveria de melhor para as pessoas em sua curta vida debaixo do sol.
2:4
Dediquei-me a projetos grandiosos, construindo casas enormes e plantando belos vinhedos.
2:5
Fiz jardins e parques e os enchi de árvores frutíferas de toda espécie.
2:6
Construí açudes para juntar água e regar meus pomares verdejantes.
2:7
Comprei escravos e escravas, e outros nasceram em minha casa. Tive muito gado e rebanhos, mais que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim.
2:8
Juntei grande quantidade de prata e ouro, tesouros de muitos reis e províncias. Contratei cantores e cantoras e tive muitas concubinas. Tive tudo que um homem pode desejar!
2:9
Tornei-me mais importante que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.
2:10
Tudo que desejei, busquei e consegui. Não me neguei prazer algum. No trabalho árduo, encontrei grande prazer, a recompensa por meus esforços.
2:11
Mas, ao olhar para tudo que havia me esforçado tanto para realizar, vi que nada fazia sentido; era como correr atrás do vento. Não havia nada que valesse a pena debaixo do sol.
O sábio e o tolo
2:12
Então resolvi comparar a sabedoria com a loucura e a insensatez (pois quem pode fazê-lo melhor que eu, o rei?).
2:13
Pensei: ´A sabedoria é melhor que a insensatez, assim como a luz é melhor que as trevas.
2:14
O sábio vê para onde está indo, mas o tolo anda na escuridão`. Apesar disso, vi que o sábio e o tolo têm o mesmo destino.
2:15
Disse a mim mesmo: ´Uma vez que terei o mesmo fim do tolo, de que vale toda a minha sabedoria? Nada disso faz sentido!`.
2:16
Pois nem o sábio nem o tolo serão lembrados por muito tempo; ambos morrerão, e logo serão esquecidos.
2:17
Por isso, passei a odiar minha vida, pois tudo que é feito debaixo do sol é frustrante. Nada faz sentido; é como correr atrás do vento.
A inutilidade do trabalho
2:18
Passei a odiar todo o meu árduo trabalho debaixo do sol, pois deixarei para meus sucessores tudo que me esforcei para obter.
2:19
E quem pode dizer se eles serão sábios ou tolos? No entanto, terão controle sobre tudo que consegui debaixo do sol, com minha habilidade e meu esforço. Isso não faz o menor sentido!
2:20
Assim, cheguei a me desesperar e questionei o valor de todo o meu árduo trabalho debaixo do sol.
2:21
Algumas pessoas trabalham com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas terão de deixar o resultado de seu trabalho para alguém que não se esforçou. Isso também não faz sentido; é uma grande tragédia.
2:22
O que as pessoas ganham com tanto esforço e ansiedade debaixo do sol?
2:23
Seus dias de trabalho são cheios de dor e tristeza, e nem mesmo à noite sua mente descansa. Nada faz sentido.
2:24
Por isso, concluí que a melhor coisa a fazer é desfrutar a comida e a bebida e encontrar satisfação no trabalho. Percebi, então, que esses prazeres vêm da mão de Deus.
2:25
Pois quem pode comer ou desfrutar algo sem ele?
2:26
Deus concede sabedoria, conhecimento e alegria àqueles que lhe agradam. Se, porém, um pecador enriquece, Deus lhe toma a riqueza e a entrega àqueles que lhe agradam. Isso também não faz sentido; é como correr atrás do vento.
(PorAT) - 1848 - Almeida Antiga
2:1
DISSE eu em meu coração, ora ea, provarei-te com alegria, pelo que attenta para o bem: porem eis que tambem isto era vaidade.
2:2
Ao riso disse, estás doudo: e á alegria, de que serve esta?
2:3
Busquei em meu coração, como me daria ao vinho: (regendo porem meu coroção com sapiencia,) e como reteria a loucura, até ver o que se ria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do Ceo, durante o numero dos dias de sua vida.
2:4
Fiz-me obras magnificas: edifiqueime casas, plantei-me vinhas.
2:5
Fiz-me hortas e jardins: e plantei nelles arvores de toda sorte de fructa.
2:6
Fiz-me tanques de aguas; para regar com elles o bosque, em que reverdecião as arvores.
2:7
Acquiri servos e servas, e filhos de casa tive: tambem tive mais grande possessão de vacas e ovelhas, do que todos os que houve antes de mim em Jerusalem.
2:8
Ajuntei-mé tambem prata e ouro, e joias de Reis, e provincias provi me de cantores e cantoras, e delicias de filhos de homens, de instrumentos de musica, e de toda sorte de instrumentos.
2:9
E mais me engrandeci, e augmentei, que todos quantos houve antes de mim em Jerusalem: de mais disto minha sabedoria ficou comigo.
2:10
E tudo quanto desejárãoo meus olhos, lhes não neguei: nem retive meu coração de alegria alguma, mas meu coração se alegrou de todo meu trabalho; e esta foi minha parte de todo meu trabalho.
2:11
E attentei eu para todas as obras, que fizerão minhas mãos, como tambem para o trabalho que obrei trabalhando: e eis que tudo era vaidade e afflicção de espirito, e que proveito nenhum havia debaixo do Sol.
2:12
Então attentei eu a ver a sabedoria, e os desvarios e a doudice: porque que homem haverá que possa seguir ao Rei no que já está feito?
2:13
Então vi eu que a sabedoria he mais excellente do que a loucura: como a luz mais excellente he que as trevas.
2:14
Os olhos do sabio estão em sua cabeça, mas o louco anda em trevas: tambem então entendi eu que o mesmo successo lhes succede a todos.
2:15
Pelo que eu disse em meu coração, como succeder ao louco, assim me succederá a mim; porque pois então eu mais busquei a sabedoria? então disse em meu coração, que tambem isto era vaidade.
2:16
Porque nunca haverá mais lembrança do sabio, que do louco: porquanto de tudo quanto agora ha, nos dias futuros total esquecimento haverá: e como morre o sabio, como o louco?
2:17
Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do Sol, me parece má: porque tudo he vaidade e affliçcão de espirito.
2:18
Tambem eu aborreci todo meu trabalho, em que eu trabalhei debaixo do Sol porquanto o deixarei a outro homem, que virá depois de mim.
2:19
Porque quem sabe, se será sabio, ou louco? todavia se ensenhoreará sobre todo meu trabalho em que trabalhei, e que sabiamente adiante levei debaixo do Sol: tambem isso he vaidade.
2:20
Pelo que eu me appliquei a fazer que meu coração perdesse a esperança de todo o trabalho, em que trabalhei debaixo do Sol.
2:21
Porque ha homem que trabalha com sabedoria e sciencia e destreza: todavia deixará seu trabalho, como sua parte, a homem que não trabalhou nelle; tambem istohe vaidade e grande enfadamento.
2:22
Porque, que mais tem o homem de todo seu trabalho, e fadiga de seu coração, em que elle anda trabalhando debaixo do Sol?
2:23
Porque todos seus dias são dores, e sua occupação molestia; até de noite não descança seu coração: tambem isto he vaidade.
2:24
Não he pois bom para o homem, que coma e beba, e que faça as ua alma gozar do bem de seu trabalho? tambem eu vi, que isto vem da mão de Deos.
2:25
(Porque quem d`isto comeria, ou quem se apresuraria a isso melhor do que eu ?)
2:26
Porque para o homem, que he bom perante sua face, dá Deos sabedoria, e sciencia, e alegria: porem ao peccador dá occupação, para ajuntar e recolher, para o dar ao bom perante sua façe; tambem isto he vaidade e afflicção de espirito.
(PorAR) - Almeida Recebida
2:1
Disse eu a mim mesmo: Ora vem, eu te provarei com a alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
2:2
Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve estar.
2:3
Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, sem deixar de me guiar pela sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
2:4
Fiz para mim obras magníficas: edifiquei casas, plantei vinhas;
2:5
fiz hortas e jardins, e plantei neles árvores frutíferas de todas as espécies.
2:6
Fiz tanques de águas, para deles regar o bosque em que reverdeciam as árvores.
2:7
Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e de rebanhos, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
2:8
Ajuntei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, concubinas em grande número.
2:9
Assim me engrandeci, e me tornei mais rico do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
2:10
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; pois o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e isso foi o meu proveito de todo o meu trabalho.
2:11
Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol.
2:12
Virei-me para contemplar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia; pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que já se fez!
2:13
Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
2:14
Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a ambos.
2:15
Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao estulto, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria; Então respondi a mim mesmo que também isso era vaidade.
2:16
Pois do sábio, bem como do estulto, a memória não durará para sempre; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o estulto!
2:17
Pelo que aborreci a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e desejo vão.
2:18
Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me afadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
2:19
E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me afadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
2:20
Pelo que eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me afadigara debaixo do sol.
2:21
Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal.
2:22
Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
2:24
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
2:25
Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, melhor do que eu?
2:26
Porque ao homem que lhe agrada, Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dá-lo àquele que agrada a Deus: Também isso é vaidade e desejo vão.
(KJA) - King James Atualizada
2:1
Eu disse a mim mesmo: ´Pois bem, eu te farei experimentar o prazer em toda a sua intensidade e conhecer as grandes alegrias da vida!` Contudo, isso também se demonstrou algo inútil, mais uma vaidade.
2:2
Só me fez concluir que do riso o que sobra é a tolice; e da alegria, o que resulta é o vazio.
2:3
Então decidi entregar-me aos vinhos e à extravagância, procurando, entretanto, manter mente e coração sob a liderança da sabedoria. Eu desejava descobrir o que, de fato, vale a pena debaixo dos céus, durante esses poucos anos que um ser humano vive sobre a terra.
2:4
Depois concentrei-me no trabalho de edificar obras magníficas: construí palácios para mim mesmo e plantei imensos vinhedos.
2:5
Projetei e mandei construir belos jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera.
2:6
Construí grandes reservatórios de água para irrigar os meus muitos bosques verdejantes.
2:7
Comprei uma infinidade de escravos e escravas e muitos foram os escravos que nasceram em minhas terras. Além de toda essa criadagem, tive mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém.
2:8
Acumulei para mim prata e ouro, riquezas sem conta dos reis e das províncias. Escolhi os melhores cantores e cantoras, e servi-me de um imenso harém, experimentei os maiores prazeres que um ser humano pode sonhar.
2:9
Tornei-me mais poderoso e famoso do que todos os governantes que viveram em Jerusalém antes de mim, sempre me mantendo junto ao meu saber.
2:10
De tudo quanto meus olhos e meu corpo desejaram não lhes neguei nada; jamais privei meu coração de alegria alguma; sabia desfrutar de todo o meu trabalho; essa, pois, foi a recompensa que obtive de todo o trabalho que realizei dedicadamente.
2:11
Contudo, no momento em que passei a examinar tudo o que minhas mãos haviam produzido e o trabalho que eu tanto me esforçara com alegria para realizar, compreendi que, na verdade, tudo não passava de vaidade, um inútil e enorme vazio, como correr atrás do vento; ou seja, não há qualquer valor real, nada útil, em tudo o que se faz debaixo do sol.
2:12
Contudo, comecei a refletir sobre a relação que há entre a sabedoria e a loucura. Ora, o que pode realizar o sucessor de um rei, a não ser repetir o que já foi feito?
2:13
Observei que a sabedoria é mais proveitosa do que a insensatez, assim como a luz é mais benéfica que as trevas.
2:14
Entendi que o sábio tem olhos que enxergam melhor e além, mas o tolo tateia pelas trevas; entretanto, notei que ambos têm a mesma sorte.
2:15
Diante disso, pensei mais profundamente: ´Ora, se o que acontece ao insensato acabará ocorrendo comigo, que proveito tive eu em alcançar a sabedoria?` Então retruquei a mim mesmo: ´Vê! Isso, semelhante a tudo mais, é pura vaidade, não faz sentido!`
2:16
Assim, nem o sábio nem o insensato serão lembrados para sempre pelas gerações futuras, ambos serão simplesmente esquecidos no tempo. Mas como pode o sábio morrer da mesma maneira que o insensato?
2:17
Detesto a vida, pois vejo que a obra que se realiza debaixo do sol é árdua e desagradável. Tudo é um vazio só, correr atrás do vento.
2:18
Detesto todo o trabalho com que me afadigo diariamente, pois, se tenho que deixar tudo ao meu sucessor,
2:19
quem sabe se ele será um homem sábio ou néscio? Todavia, ele será o verdadeiro dono de todo o trabalho que realizei com extremo esforço e sabedoria debaixo do sol; e isso também não faz o menor sentido, é vazio.
2:20
Desprezei a vida e entreguei meu coração ao desespero, tudo por causa do trabalho em que tanto me esforcei debaixo do sol, para concluir que foi nulo. Ora, tudo é um absurdo!
2:21
Há quem trabalhe com sabedoria, conhecimento e sucesso, e deixe sua porção como herança a outro que não trabalhou. Isso também é vaidade e grande injustiça.
2:22
Sendo assim, o que resta ao homem de todo o trabalho e ansiedade com que o seu coração se afadigou debaixo do sol?
2:23
Durante todos os seus anos de vida, o trabalho humano é pura dor e tristeza; mesmo durante à noite a sua mente não repousa tranquila. Isso, de igual modo, é nulidade e vazio.
2:24
Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e se alegrar no trabalho que realiza. Contudo, compreendi que mesmo estes prazeres só podem ser concedidos pelas mãos de Deus,
2:25
pois quem pode comer, beber, trabalhar ou ter alegrias sem que tudo isso venha de Deus?
2:26
Deus concede sabedoria, entendimento e felicidade às pessoas que nele têm o seu prazer. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Também isto é vão e frustrante.
Basic English Bible
2:1
I said in my heart, I will give you joy for a test; so take your pleasure--but it was to no purpose.
2:2
Of laughing I said, It is foolish; and of joy--What use is it?
2:3
I made a search with my heart to give pleasure to my flesh with wine, still guiding my heart with wisdom, and to go after foolish things, so that I might see what was good for the sons of men to do under the heavens all the days of their life.
2:4
I undertook great works, building myself houses and planting vine-gardens.
2:5
I made myself gardens and fruit gardens, planting in them fruit-trees of all sorts.
2:6
I made pools to give water for the woods with their young trees.
2:7
I got men-servants and women-servants, and they gave birth to sons and daughters in my house. I had great wealth of herds and flocks, more than all who were in Jerusalem before me.
2:8
I got together silver and gold and the wealth of kings and of countries. I got makers of song, male and female; and the delights of the sons of men--girls of all sorts to be my brides.
2:9
And I became great; increasing more than all who had been before me in Jerusalem, and my wisdom was still with me.
2:10
And nothing which was desired by my eyes did I keep from them; I did not keep any joy from my heart, because my heart took pleasure in all my work, and this was my reward.
2:11
Then I saw all the works which my hands had made, and everything I had been working to do; and I saw that all was to no purpose and desire for wind, and there was no profit under the sun.
2:12
And I went again in search of wisdom and of foolish ways. What may the man do who comes after the king? The thing which he has done before.
2:13
Then I saw that wisdom is better than foolish ways--as the light is better than the dark.
2:14
The wise man's eyes are in his head, but the foolish man goes walking in the dark; but still I saw that the same event comes to them all.
2:15
Then said I in my heart: As it comes to the foolish man, so will it come to me; so why have I been wise overmuch? Then I said in my heart: This again is to no purpose.
2:16
Of the wise man, as of the foolish man, there is no memory for ever, seeing that those who now are will have gone from memory in the days to come. See how death comes to the wise as to the foolish!
2:17
So I was hating life, because everything under the sun was evil to me: all is to no purpose and desire for wind.
2:18
Hate had I for all my work which I had done, because the man who comes after me will have its fruits.
2:19
And who is to say if that man will be wise or foolish? But he will have power over all my work which I have done and in which I have been wise under the sun. This again is to no purpose.
2:20
So my mind was turned to grief for all the trouble I had taken and all my wisdom under the sun.
2:21
Because there is a man whose work has been done with wisdom, with knowledge, and with an expert hand; but one who has done nothing for it will have it for his heritage. This again is to no purpose and a great evil.
2:22
What does a man get for all his work, and for the weight of care with which he has done his work under the sun?
2:23
All his days are sorrow, and his work is full of grief. Even in the night his heart has no rest. This again is to no purpose.
2:24
There is nothing better for a man than taking meat and drink, and having delight in his work. This again I saw was from the hand of God.
2:25
Who may take food or have pleasure without him?
2:26
To the man with whom he is pleased, God gives wisdom and knowledge and joy; but to the sinner he gives the work of getting goods together and storing up wealth, to give to him in whom God has pleasure. This again is to no purpose and desire for wind.
New International Version
2:1
I said to myself, "Come now, I will test you with pleasure to find out what is good." But that also proved to be meaningless.
2:2
"Laughter," I said, "is madness. And what does pleasure accomplish?"
2:3
I tried cheering myself with wine, and embracing folly - my mind still guiding me with wisdom. I wanted to see what was good for people to do under the heavens during the few days of their lives.
2:4
I undertook great projects: I built houses for myself and planted vineyards.
2:5
I made gardens and parks and planted all kinds of fruit trees in them.
2:6
I made reservoirs to water groves of flourishing trees.
2:7
I bought male and female slaves and had other slaves who were born in my house. I also owned more herds and flocks than anyone in Jerusalem before me.
2:8
I amassed silver and gold for myself, and the treasure of kings and provinces. I acquired male and female singers, and a harem The meaning of the Hebrew for this phrase is uncertain. as well - the delights of a man's heart.
2:9
I became greater by far than anyone in Jerusalem before me. In all this my wisdom stayed with me.
2:10
I denied myself nothing my eyes desired; I refused my heart no pleasure. My heart took delight in all my labor, and this was the reward for all my toil.
2:11
Yet when I surveyed all that my hands had done and what I had toiled to achieve, everything was meaningless, a chasing after the wind; nothing was gained under the sun.
2:12
Then I turned my thoughts to consider wisdom, and also madness and folly. What more can the king's successor do than what has already been done?
2:13
I saw that wisdom is better than folly, just as light is better than darkness.
2:14
The wise have eyes in their heads, while the fool walks in the darkness; but I came to realize that the same fate overtakes them both.
2:15
Then I said to myself, "The fate of the fool will overtake me also. What then do I gain by being wise?" I said to myself, "This too is meaningless."
2:16
For the wise, like the fool, will not be long remembered; the days have already come when both have been forgotten. Like the fool, the wise too must die!
2:17
So I hated life, because the work that is done under the sun was grievous to me. All of it is meaningless, a chasing after the wind.
2:18
I hated all the things I had toiled for under the sun, because I must leave them to the one who comes after me.
2:19
And who knows whether that person will be wise or foolish? Yet they will have control over all the fruit of my toil into which I have poured my effort and skill under the sun. This too is meaningless.
2:20
So my heart began to despair over all my toilsome labor under the sun.
2:21
For a person may labor with wisdom, knowledge and skill, and then they must leave all they own to another who has not toiled for it. This too is meaningless and a great misfortune.
2:22
What do people get for all the toil and anxious striving with which they labor under the sun?
2:23
All their days their work is grief and pain; even at night their minds do not rest. This too is meaningless.
2:24
A person can do nothing better than to eat and drink and find satisfaction in their own toil. This too, I see, is from the hand of God,
2:25
for without him, who can eat or find enjoyment?
2:26
To the person who pleases him, God gives wisdom, knowledge and happiness, but to the sinner he gives the task of gathering and storing up wealth to hand it over to the one who pleases God. This too is meaningless, a chasing after the wind.
American Standard Version
2:1
I said in my heart, Come now, I will prove thee with mirth; therefore enjoy pleasure: and, behold, this also was vanity.
2:2
I said of laughter, It is mad; and of mirth, What doeth it?
2:3
I searched in my heart how to cheer my flesh with wine, my heart yet guiding [me] with wisdom, and how to lay hold on folly, till I might see what it was good for the sons of men that they should do under heaven all the days of their life.
2:4
I made me great works; I builded me houses; I planted me vineyards;
2:5
I made me gardens and parks, and I planted trees in them of all kinds of fruit;
2:6
I made me pools of water, to water therefrom the forest where trees were reared;
2:7
I bought men-servants and maid-servants, and had servants born in my house; also I had great possessions of herds and flocks, above all that were before me in Jerusalem;
2:8
I gathered me also silver and gold, and the treasure of kings and of the provinces; I gat me men-singers and women-singers, and the delights of the sons of men, musical instruments, and that of all sorts.
2:9
So I was great, and increased more than all that were before me in Jerusalem: also my wisdom remained with me.
2:10
And whatsoever mine eyes desired I kept not from them; I withheld not my heart from any joy; for my heart rejoiced because of all my labor; and this was my portion from all my labor.
2:11
Then I looked on all the works that my hands had wrought, and on the labor that I had labored to do; and, behold, all was vanity and a striving after wind, and there was no profit under the sun.
2:12
And I turned myself to behold wisdom, and madness, and folly: for what [can] the man [do] that cometh after the king? [even] that which hath been done long ago.
2:13
Then I saw that wisdom excelleth folly, as far as light excelleth darkness.
2:14
The wise man's eyes are in his head, and the fool walketh in darkness: and yet I perceived that one event happeneth to them all.
2:15
Then said I in my heart, As it happeneth to the fool, so will it happen even to me; and why was I then more wise? Then said I in my heart, that this also is vanity.
2:16
For of the wise man, even as of the fool, there is no remembrance for ever; seeing that in the days to come all will have been long forgotten. And how doth the wise man die even as the fool!
2:17
So I hated life, because the work that is wrought under the sun was grievous unto me; for all is vanity and a striving after wind.
2:18
And I hated all my labor wherein I labored under the sun, seeing that I must leave it unto the man that shall be after me.
2:19
And who knoweth whether he will be a wise man or a fool? yet will he have rule over all my labor wherein I have labored, and wherein I have showed myself wise under the sun. This also is vanity.
2:20
Therefore I turned about to cause my heart to despair concerning all the labor wherein I had labored under the sun.
2:21
For there is a man whose labor is with wisdom, and with knowledge, and with skilfulness; yet to a man that hath not labored therein shall he leave it for his portion. This also is vanity and a great evil.
2:22
For what hath a man of all his labor, and of the striving of his heart, wherein he laboreth under the sun?
2:23
For all his days are [but] sorrows, and his travail is grief; yea, even in the night his heart taketh no rest. This also is vanity.
2:24
There is nothing better for a man [than] that he should eat and drink, and make his soul enjoy good in his labor. This also I saw, that it is from the hand of God.
2:25
For who can eat, or who can have enjoyment, more than I?
2:26
For to the man that pleaseth him [God] giveth wisdom, and knowledge, and joy; but to the sinner he giveth travail, to gather and to heap up, that he may give to him that pleaseth God. This also is vanity and a striving after wind.
(VLF) - Bíblia de Fácil tradução
2:1
Então resolvi o seguinte: “Vou me divertir e provar os prazeres e todas as coisas boas da vida”, mas eu aprendi que isto também é ilusório.
2:2
É uma tolice passar o tempo todo sorrindo; não fazer outra coisa além de se divertir não serve de nada.
2:3
Portanto, decidi encher meu copo de vinho enquanto enchia minha mente de sabedoria. Tratei de fazer essa loucura porque queria ver se esse era o único bem que o ser humano pode encontrar para desfrutar na sua curta vida.
2:4
Então comecei a fazer grandes obras. Construí palácios, plantei vinhas,
2:5
cultivei jardins, fiz parques e plantei neles todo tipo de árvores frutíferas.
2:6
Mandei construir açudes de água para regar as árvores recem-plantadas.
2:7
Comprei escravos e escravas, e tive escravos nascidos na minha casa. Tinha muitos bens, gado e rebanhos de ovelhas, mais do que qualquer um em toda Jerusalém.
2:8
Juntei muita prata e ouro para mim além dos tesouros que recebia de reis e das suas nações. Os cantores, tanto homens como mulheres, cantavam para mim. Desfrutei de tudo aquilo que alguém pode desejar.
2:9
Me tornei muito rico e famoso, mais do que qualquer um que tivesse vivido em Jerusalém antes de mim. Além disso a sabedoria sempre estava ali para me ajudar.
2:10
Não me neguei nada do que desejei nem recusei nenhum prazer. Sempre conseguia o que desejava porque me sentia feliz com todo o trabalho que fazia. Pelo menos para mim ficou essa satisfação.
2:11
Mas quando considerei tudo o que tinha conseguido com o fruto do meu esforço, percebi que tudo era ilusório, que era como segurar o vento e que não se consegue ter nenhuma vantagem com o que se faz aqui, “debaixo do sol”.
A sabedoria pode ser a resposta
2:12
Depois considerei novamente a sabedoria, as tolices e loucuras. Que mais pode fazer o sucessor de um rei a não ser o que já foi feito antes?
2:13
Vi que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.
2:14
O sábio pode ver por onde ele vai. Mas o tolo é como quem caminha na escuridão. Mesmo assim, também percebi que o destino final do tolo e do sábio é o mesmo.
2:15
Então pensei: “Se o destino final do louco é igual ao meu, de que me serve a sabedoria? Que vantagem a mais obtive com me esforçar tanto para ser sábio?” Percebi que isso também não faz sentido.
2:16
Tanto o sábio como o tolo vão morrer e ninguém se lembrará de nenhum deles por muito tempo. O povo irá se esquecer de tudo o que fizeram. Como dói saber que a morte atinge tanto ao sábio como ao tolo!
2:17
Isso me fez odiar a vida, me entristeceu muito pensar que tudo o que é feito aqui, “debaixo do sol”, é ilusório. É como tratar de segurar o vento.
2:18
Odiei todo o trabalho que tinha feito “debaixo do sol” pois ao final teria que deixar tudo isso ao meu sucessor.
2:19
E pensei: “Quem sabe se ele vai ser um sábio ou um tolo? E será dono de tudo o que consegui com tanto trabalho e sabedoria. Isso também não faz sentido”.
2:20
Portanto me deprimi muito ao pensar em todo o trabalho que tinha feito “debaixo do sol”:
2:21
após ter trabalhado com sabedoria, entendimento e dedicação, teria que deixar tudo o que consegui daquele trabalho a outra pessoa, que não trabalhou nada para conseguir isso. Isso não é justo e não faz sentido.
2:22
O que resta ao ser humano depois de tanto trabalhar e lutar aqui, “debaixo do sol”?
2:23
Toda a sua vida está cheia de sofrimento, frustrações e trabalho duro. Nem sequer de noite descansa a sua mente. Isso também não faz sentido.
2:24
O melhor que a pessoa pode fazer é comer, beber e desfrutar do trabalho que ela faz. Também vi que isto vem de Deus.
2:25
Há alguém que tenha tratado de desfrutar da vida mais do que eu o fiz?
2:26
Todavia, Deus dá sabedoria, entendimento e alegria a quem ele aprova. Mas, ao pecador, Deus o faz trabalhar para que junte e acumule riquezas para depois irem parar nas mãos da pessoa em quem Deus se agrada. Por isso acumular riquezas também é ilusório: é como tratar de segurar o vento.
(TB) - Tradução Brasileira
Os prazeres e as riquezas não produzem a felicidade
2:1
Eu disse no meu coração: Vamos! Eu te provarei pela alegria; sê, pois, feliz. Eis que isso também era vaidade.
2:2
Falando do riso, disse eu: É loucura! E da alegria: Que consegue ela?
2:3
Procurei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, sem deixar de me guiar pela sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu todos os dias da sua vida.
2:4
Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas;
2:5
fiz para mim jardins e quintas e neles plantei árvores frutíferas de todas as espécies;
2:6
fiz para mim depósitos de água, para deles regar o bosque em que cresciam as árvores.
2:7
Comprei servos e servas e tive servos que nasceram em minha casa; tive também grandes possessões de gados e de rebanhos, mais do que todos os que antes de mim existiram em Jerusalém.
2:8
Amontoei para meu uso a prata, e o ouro, e os tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens, e concubinas em grande número.
2:9
Assim, me engrandeci e me tornei mais rico do que todos os que antes de mim existiram em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
2:10
De tudo quanto desejaram os meus olhos, não lhes privei; não neguei alegria alguma ao meu coração, pois o meu coração se pode alegrar de todo o meu trabalho; esta foi de todo o meu trabalho a minha porção.
2:11
Então, olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito e para todo o trabalho que me tinha esforçado por fazer; eis que tudo era vaidade e desejo vão, não havendo proveito algum debaixo do sol.
2:12
Virei-me para contemplar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia, porque, depois do rei, que pode fazer o homem? Somente o que já se fez.
2:13
Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
2:14
Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o estulto anda em trevas; contudo, percebi eu que uma e a mesma coisa lhes sucede a ambos.
2:15
Disse eu no meu coração: Como sucede ao estulto, assim me sucede a mim; de que vale, pois, ser sábio? Então, disse eu, no meu coração, que também isso era vaidade.
2:16
Pois do sábio, bem como do estulto, a memória não durará para sempre, visto que nos dias vindouros tudo já se terá esquecido. Como se explica que o sábio morre assim como o estulto!
2:17
Assim aborreci a vida, porque me pareceu bem duro todo o trabalho que se faz debaixo do sol. Pois tudo é vaidade e desejo vão.
2:18
Aborreci todo o meu trabalho com que me tinha afadigado debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo a quem virá depois de mim.
2:19
Quem sabe se ele será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho com que me afadiguei e em que mostrei a sabedoria debaixo do sol. Também isso é vaidade.
2:20
Pelo que tratei de fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo o trabalho com que me tinha afadigado debaixo do sol.
2:21
Pois há homem que trabalha com sabedoria, com ciência e com destreza; contudo, deixará o seu trabalho para ser a porção de quem nele não trabalhou. Também isso é vaidade e grande mal.
2:22
Pois que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Pois todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, vexação; até de noite não descansa o seu coração. Também isso é vaidade.
2:24
Não há nada melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. Também eu vi que isso vem da mão de Deus.
2:25
Pois quem pode comer ou quem pode gozar mais do que eu?
2:26
Pois, ao homem que lhe agrada, Deus dá sabedoria, e ciência, e alegria; mas, ao pecador, dá trabalho para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isso é vaidade e desejo vão.
(BJ) - 1981 - Bíblia de Jerusalém
2:1
Eu disse a mim mesmo: Pois bem, eu te farei experimentar a alegria e conhecer a felicidade! Mas também isso é vaidade.
2:2
Do riso eu disse: "Tolice", e da alegria: "Para que serve?
2:3
Ponderei seriamente entregar meu corpo ao vinho, mantendo meu coração sob a influência da sabedoria, e render-me à insensatez, para averiguar o que convém ao homem fazer debaixo do céu durante os dias contados da sua vida.
2:4
Fiz obras magníficas: construí palácios para mim, plantei vinhedos,
2:5
fiz jardins e parques onde plantei árvores frutíferas de toda espécie.
2:6
Construí reservatórios de água para regar as árvores novas do bosque.
2:7
Adquiri escravos e escravas, tinha criadagem e possuía muitos rebanhos de vacas e ovelhas, mais do que os meus predecessores em Jerusalém.
2:8
Acumulei também prata e ouro, as riquezas dos reis e das províncias. Escolhi cantores e cantoras e todas as delícias dos homens, toda a abundância dos cofres.
2:9
Ultrapassei e avantajei-me a todos quantos me precederam em Jerusalém, e a sabedoria permanecia junto a mim.
2:10
Ao que os olhos me pediam nada recusei, nem privei meu coração de alegria alguma; sabia desfrutar de todo o meu trabalho, e esta foi minha porção em todo o meu trabalho.
2:11
Então examinei todas as obras de minhas mãos e o trabalho que me custou para realizá-las, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nada havia de proveitoso debaixo do sol.
2:12
Pus-me então a examinar a sabedoria, a tolice e a insensatez. Que fará o sucessor do rei? O que já haviam feito.
2:13
Observei que a sabedoria é mais proveitosa do que a insensatez, assim como a luz é mais que as trevas.
2:14
O sábio tem os olhos abertos, o insensato caminha nas trevas. Porém compreendi que ambos terão a mesma sorte.
2:15
Por isso disse a mim mesmo: "A sorte do insensato será também a minha; para que então me tornei sábio?" Disse a mim mesmo: "Isso também é vaidade".
2:16
Não há lembrança durável do sábio e nem do insensato, pois nos anos vindouros tudo será esquecido: o sábio morre com o insensato.
2:17
Detesto a vida, pois vejo que a obra que se faz debaixo do sol me depurada: tudo é vaidade e correr atrás do vento.
2:18
Detesto todo o trabalho com que me afadigo debaixo do sol pois, se lenho que deixar tudo ao meu sucessor,
2:19
quem sabe se ele será sábio ou néscio? Todavia, ele será dono de todo o trabalho com que me afadiguei com sabedoria debaixo do sol; e isso também é vaidade.
2:20
E meu coração ficou desenganado de todo o trabalho com que me afadiguei debaixo do sol.
2:21
Há quem trabalhe com sabedoria, conhecimento e sucesso, e deixe sua porção a outro que não trabalhou. Isso também é vaidade e grande desgraça..
2:22
Com efeito, o que resta ao homem de todo o trabalho e esforço com que o seu coração se afadigou debaixo do sol?
2:23
Sim, seus dias todos são dolorosos e sua tarefa é penosa, e mesmo de noite ele não pode repousar. Isso também é vaidade.
2:24
Eis que a felicidade do homem é comer e beber, desfrutando do produto do seu trabalho; e vejo que também isso vem da mão de Deus,
2:25
pois quem pode comer e beber sem que isso venha de Deus?
2:26
Ao homem do seu agrado ele dá sabedoria, conhecimento e alegria; mas ao pecador impõe como tarefa ajuntar e acumular para dar a quem agrada a Deus. Isso também é vaidade e correr atrás do vento.
(HSB) Hebrew Study Bible
2:1
אָמַ֤רְתִּֽי אֲנִי֙ בְּלִבִּ֔י לְכָה־ נָּ֛א אֲנַסְּכָ֛ה בְשִׂמְחָ֖ה וּרְאֵ֣ה בְט֑וֹב וְהִנֵּ֥ה גַם־ ה֖וּא הָֽבֶל׃
2:2
לִשְׂח֖וֹק אָמַ֣רְתִּי מְהוֹלָ֑ל וּלְשִׂמְחָ֖ה מַה־ זֹּ֥ה עֹשָֽׂה׃
2:3
תַּ֣רְתִּי בְלִבִּ֔י לִמְשׁ֥וֹךְ בַּיַּ֖יִן אֶת־ בְּשָׂרִ֑י וְלִבִּ֞י נֹהֵ֤ג בַּֽחָכְמָה֙ וְלֶאֱחֹ֣ז בְּסִכְל֔וּת עַ֣ד אֲשֶׁר־ אֶרְאֶ֗ה אֵי־ זֶ֨ה ט֜וֹב לִבְנֵ֤י הָאָדָם֙ אֲשֶׁ֤ר יַעֲשׂוּ֙ תַּ֣חַת הַשָּׁמַ֔יִם מִסְפַּ֖ר יְמֵ֥י חַיֵּיהֶֽם׃
2:4
הִגְדַּ֖לְתִּי מַעֲשָׂ֑י בָּנִ֤יתִי לִי֙ בָּתִּ֔ים נָטַ֥עְתִּי לִ֖י כְּרָמִֽים׃
2:5
עָשִׂ֣יתִי לִ֔י גַּנּ֖וֹת וּפַרְדֵּסִ֑ים וְנָטַ֥עְתִּי בָהֶ֖ם עֵ֥ץ כָּל־ פֶּֽרִי׃
2:6
עָשִׂ֥יתִי לִ֖י בְּרֵכ֣וֹת מָ֑יִם לְהַשְׁק֣וֹת מֵהֶ֔ם יַ֖עַר צוֹמֵ֥חַ עֵצִֽים׃
2:7
קָנִ֙יתִי֙ עֲבָדִ֣ים וּשְׁפָח֔וֹת וּבְנֵי־ בַ֖יִת הָ֣יָה לִ֑י גַּ֣ם מִקְנֶה֩ בָקָ֨ר וָצֹ֤אן הַרְבֵּה֙ הָ֣יָה לִ֔י מִכֹּ֛ל שֶֽׁהָי֥וּ לְפָנַ֖י בִּירוּשָׁלִָֽם׃
2:8
כָּנַ֤סְתִּי לִי֙ גַּם־ כֶּ֣סֶף וְזָהָ֔ב וּסְגֻלַּ֥ת מְלָכִ֖ים וְהַמְּדִינ֑וֹת עָשִׂ֨יתִי לִ֜י שָׁרִ֣ים וְשָׁר֗וֹת וְתַעֲנוּגֹ֛ת בְּנֵ֥י הָאָדָ֖ם שִׁדָּ֥ה וְשִׁדּֽוֹת׃
2:9
וְגָדַ֣לְתִּי וְהוֹסַ֔פְתִּי מִכֹּ֛ל שֶׁהָיָ֥ה לְפָנַ֖י בִּירוּשָׁלִָ֑ם אַ֥ף חָכְמָתִ֖י עָ֥מְדָה לִּֽי׃
2:10
וְכֹל֙ אֲשֶׁ֣ר שָֽׁאֲל֣וּ עֵינַ֔י לֹ֥א אָצַ֖לְתִּי מֵהֶ֑ם לֹֽא־ מָנַ֨עְתִּי אֶת־ לִבִּ֜י מִכָּל־ שִׂמְחָ֗ה כִּֽי־ לִבִּ֤י שָׂמֵ֙חַ֙ מִכָּל־ עֲמָלִ֔י וְזֶֽה־ הָיָ֥ה חֶלְקִ֖י מִכָּל־ עֲמָלִֽי׃
2:11
וּפָנִ֣יתִֽי אֲנִ֗י בְּכָל־ מַעֲשַׂי֙ שֶֽׁעָשׂ֣וּ יָדַ֔י וּבֶֽעָמָ֖ל שֶׁעָמַ֣לְתִּי לַעֲשׂ֑וֹת וְהִנֵּ֨ה הַכֹּ֥ל הֶ֙בֶל֙ וּרְע֣וּת ר֔וּחַ וְאֵ֥ין יִתְר֖וֹן תַּ֥חַת הַשָּֽׁמֶשׁ׃
2:12
וּפָנִ֤יתִֽי אֲנִי֙ לִרְא֣וֹת חָכְמָ֔ה וְהוֹלֵל֖וֹת וְסִכְל֑וּת כִּ֣י ׀ מֶ֣ה הָאָדָ֗ם שֶׁיָּבוֹא֙ אַחֲרֵ֣י הַמֶּ֔לֶךְ אֵ֥ת אֲשֶׁר־ כְּבָ֖ר עָשֽׂוּהוּ׃
2:13
וְרָאִ֣יתִי אָ֔נִי שֶׁיֵּ֥שׁ יִתְר֛וֹן לַֽחָכְמָ֖ה מִן־ הַסִּכְל֑וּת כִּֽיתְר֥וֹן הָא֖וֹר מִן־ הַחֹֽשֶׁךְ׃
2:14
הֶֽחָכָם֙ עֵינָ֣יו בְּרֹאשׁ֔וֹ וְהַכְּסִ֖יל בַּחֹ֣שֶׁךְ הוֹלֵ֑ךְ וְיָדַ֣עְתִּי גַם־ אָ֔נִי שֶׁמִּקְרֶ֥ה אֶחָ֖ד יִקְרֶ֥ה אֶת־ כֻּלָּֽם׃
2:15
וְאָמַ֨רְתִּֽי אֲנִ֜י בְּלִבִּ֗י כְּמִקְרֵ֤ה הַכְּסִיל֙ גַּם־ אֲנִ֣י יִקְרֵ֔נִי וְלָ֧מָּה חָכַ֛מְתִּי אֲנִ֖י אָ֣ז יוֹתֵ֑ר וְדִבַּ֣רְתִּי בְלִבִּ֔י שֶׁגַּם־ זֶ֖ה הָֽבֶל׃
2:16
כִּי֩ אֵ֨ין זִכְר֧וֹן לֶחָכָ֛ם עִֽם־ הַכְּסִ֖יל לְעוֹלָ֑ם בְּשֶׁכְּבָ֞ר הַיָּמִ֤ים הַבָּאִים֙ הַכֹּ֣ל נִשְׁכָּ֔ח וְאֵ֛יךְ יָמ֥וּת הֶחָכָ֖ם עִֽם־ הַכְּסִֽיל׃
2:17
וְשָׂנֵ֙אתִי֙ אֶת־ הַ֣חַיִּ֔ים כִּ֣י רַ֤ע עָלַי֙ הַֽמַּעֲשֶׂ֔ה שֶׁנַּעֲשָׂ֖ה תַּ֣חַת הַשָּׁ֑מֶשׁ כִּֽי־ הַכֹּ֥ל הֶ֖בֶל וּרְע֥וּת רֽוּחַ׃
2:18
וְשָׂנֵ֤אתִֽי אֲנִי֙ אֶת־ כָּל־ עֲמָלִ֔י שֶׁאֲנִ֥י עָמֵ֖ל תַּ֣חַת הַשָּׁ֑מֶשׁ שֶׁ֣אַנִּיחֶ֔נּוּ לָאָדָ֖ם שֶׁיִּהְיֶ֥ה אַחֲרָֽי׃
2:19
וּמִ֣י יוֹדֵ֗עַ הֶֽחָכָ֤ם יִהְיֶה֙ א֣וֹ סָכָ֔ל וְיִשְׁלַט֙ בְּכָל־ עֲמָלִ֔י שֶֽׁעָמַ֥לְתִּי וְשֶׁחָכַ֖מְתִּי תַּ֣חַת הַשָּׁ֑מֶשׁ גַּם־ זֶ֖ה הָֽבֶל׃
2:20
וְסַבּ֥וֹתִֽי אֲנִ֖י לְיַאֵ֣שׁ אֶת־ לִבִּ֑י עַ֚ל כָּל־ הֶ֣עָמָ֔ל שֶׁעָמַ֖לְתִּי תַּ֥חַת הַשָּֽׁמֶשׁ׃
2:21
כִּי־ יֵ֣שׁ אָדָ֗ם שֶׁעֲמָל֛וֹ בְּחָכְמָ֥ה וּבְדַ֖עַת וּבְכִשְׁר֑וֹן וּלְאָדָ֞ם שֶׁלֹּ֤א עָֽמַל־ בּוֹ֙ יִתְּנֶ֣נּוּ חֶלְק֔וֹ גַּם־ זֶ֥ה הֶ֖בֶל וְרָעָ֥ה רַבָּֽה׃
2:22
כִּ֠י מֶֽה־ הֹוֶ֤ה לָֽאָדָם֙ בְּכָל־ עֲמָל֔וֹ וּבְרַעְי֖וֹן לִבּ֑ו שֶׁה֥וּא עָמֵ֖ל תַּ֥חַת הַשָּֽׁמֶשׁ׃
2:23
כִּ֧י כָל־ יָמָ֣יו מַכְאֹבִ֗ים וָכַ֙עַס֙ עִנְיָנ֔וֹ גַּם־ בַּלַּ֖יְלָה לֹא־ שָׁכַ֣ב לִבּ֑וֹ גַּם־ זֶ֖ה הֶ֥בֶל הֽוּא׃
2:24
אֵֽין־ ט֤וֹב בָּאָדָם֙ שֶׁיֹּאכַ֣ל וְשָׁתָ֔ה וְהֶרְאָ֧ה אֶת־ נַפְשׁ֛וֹ ט֖וֹב בַּעֲמָל֑וֹ גַּם־ זֹה֙ רָאִ֣יתִי אָ֔נִי כִּ֛י מִיַּ֥ד הָאֱלֹהִ֖ים הִֽיא׃
2:25
כִּ֣י מִ֥י יֹאכַ֛ל וּמִ֥י יָח֖וּשׁ ח֥וּץ מִמֶּֽנִּי׃
2:26
כִּ֤י לְאָדָם֙ שֶׁטּ֣וֹב לְפָנָ֔יו נָתַ֛ן חָכְמָ֥ה וְדַ֖עַת וְשִׂמְחָ֑ה וְלַחוֹטֶא֩ נָתַ֨ן עִנְיָ֜ן לֶאֱס֣וֹף וְלִכְנ֗וֹס לָתֵת֙ לְטוֹב֙ לִפְנֵ֣י הָֽאֱלֹהִ֔ים גַּם־ זֶ֥ה הֶ֖בֶל וּרְע֥וּת רֽוּחַ׃
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611
2:1
Disse eu no meu coração: Vamos agora, eu te provarei com júbilo; portanto goza o prazer; mas eis que isso também é vaidade.
2:2
Do riso eu disse: Está louco; e da alegria: Para que serve esta?
2:3
Busquei no meu coração como me dar ao vinho, porém instruindo o meu coração com sabedoria; e como entregar-me à loucura, até ver o que seria bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu todos os dias de sua vida.
2:4
Fiz para mim grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
2:5
Fiz para mim jardins e pomares, e plantei neles árvores de todos os tipos de frutos.
2:6
Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles a mata que produz árvores.
2:7
Adquiri para mim servos e donzelas, e tive servos nascidos em minha casa; também tive grandes possessões de rebanhos, grandes e pequenos, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
2:8
Amontoei também para mim prata e ouro, e os peculiares tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; assim como de instrumentos musicais de todo o tipo.
2:9
E assim fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e também permaneceu comigo a minha sabedoria.
2:10
E tudo quanto os meus olhos desejaram, não lhes neguei, nem privei o meu coração de qualquer gozo; porque o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
2:11
Eu olhei para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu tinha me esforçado para fazer, e eis que tudo era vaidade e angústia de espírito; e nenhum benefício havia debaixo do sol.
2:12
Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a insensatez. Pois, o que pode fazer o homem que vem após o rei? Apenas aquilo que já foi feito.
2:13
Então eu vi que a sabedoria é mais excelente do que a insensatez, assim como a luz é mais excelente do que a escuridão.
2:14
Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o tolo anda na escuridão; então também percebi que o mesmo caso sucede a ambos.
2:15
Então eu disse assim no meu coração: Como acontece ao tolo, assim acontecerá comigo; por que então eu busquei ser mais sábio? Então disse no meu coração que isto também é vaidade.
2:16
Porque não haverá, para sempre, mais lembrança do sábio do que do tolo; visto excluir o que agora é, será esquecido nos dias futuros. E como morre o homem sábio? Da mesma maneira que morre o tolo!
2:17
Portanto odiei a vida, porque o trabalho que se faz debaixo do sol é doloroso para mim; porque tudo é vaidade e angústia de espírito.
2:18
Sim, eu odiei todo o meu trabalho, o que realizei debaixo do sol, porque eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
2:19
E quem poderá saber se ele será um homem sábio ou tolo? Todavia, ele terá domínio sobre todo o trabalho que realizei, e onde eu me mostrei sábio debaixo do sol; isto também é vaidade.
2:20
Então eu comecei a trazer desespero ao meu coração por todo o trabalho que realizei debaixo do sol.
2:21
Porque há um homem cujo trabalho é com sabedoria, conhecimento, e equidade; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; isto também é vaidade e grande mal.
2:22
Porque, o que tem o homem de todo o seu trabalho, e da angústia do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho tristeza; o seu coração não descansa à noite. Isto também é vaidade.
2:24
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Isto também eu vi que vem da mão de Deus.
2:25
Por que quem pode comer, ou quem pode se alegrar mais do que eu?
2:26
Porque Deus dá ao homem que é bom aos seus olhos, a sabedoria, o conhecimento e a alegria; mas ao pecador ele dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e para que ele, dê o que é bom diante de Deus. Isto também é vaidade e angústia de espírito.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional
Prazeres e riquezas são vãos. Sábio e insensato voltam à terra. Bom é alegrar-se com fruto do trabalho, mas isso é dom de Deus.
2:1
2:2
A a respeito do riso, disse eu: Está doido; e, a respeito da alegria: De que serve esta?
2:3
Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (porém ainda regendo o meu coração com sabedoria), e agarrar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.
2:4
Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
2:5
Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
2:6
Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque (para adoração de postes-ídolos) em que reverdeciam as árvores.
2:7
Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em minha casa; também tive grandes possessões de bois e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
2:8
Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros peculiares dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, tais como instrumentos de música de toda a espécie.
2:9
E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; permaneceu também comigo a minha sabedoria.
2:10
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes retirei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu labor, e esta foi a minha porção de todo o meu labor.
2:11
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o labor que eu, laborando, tinha feito, e eis que tudo era coisa- de- nenhum- valor e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
2:12
2:13
Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estupidez, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
2:14
Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o tolo anda em trevas; então também entendi eu que um mesmo evento sucede a todos.
2:15
Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era coisa- de- nenhum- valor.
2:16
Porque tanto do sábio como do tolo a memória não durará para sempre; porquanto tudo que agora existe será esquecido nos dias futuros. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
2:17
Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é coisa- de- nenhum- valor e aflição de espírito.
2:18
2:19
E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, terá domínio sobre todo o meu labor que laborei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é coisa- de- nenhum- valor.
2:20
Então eu me virei para trás e entreguei o meu coração ao desespero no tocante a todo o labor que laborei debaixo do sol.
2:21
Porque há homem cujo labor é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu labor como porção a um homem que nele não laborou; também isto é coisa- de- nenhum- valor e grande mal.
2:22
Porque, que mais tem o homem de todo o seu labor, e da aflição do seu coração, em que ele anda laborando debaixo do sol?
2:23
Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é coisa- de- nenhum- valor.
2:24
2:25
Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?
2:26
Porque ao homem que é bom diante dEle, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo àquele que é bom perante Deus. Também isto é coisa- de- nenhum- valor e aflição de espírito.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
2:1
Eu disse a mim mesmo: Pois bem, eu te farei experimentar a alegria e conhecer a felicidade! Mas também isso é vaidade.
2:2
Do riso eu disse: "Tolice", e da alegria: "Para que serve?"
2:3
Ponderei seriamente entregar[f] meu corpo ao vinho, mantendo meu coração sob a influência da sabedoria, e render-me à insensatez, para averiguar o que convém ao homem fazer debaixo do céu durante os dias contados da sua vida.
2:4
Fiz obras magníficas: construí palácios para mim, plantei vinhedos,
2:5
fiz jardins e parques onde plantei árvores frutíferas de toda espécie.
2:6
Construí reservatórios de água para regar as árvores novas do bosque.
2:7
Adquiri escravos e escravas, tinha criadagem e possuía muitos rebanhos de vacas e ovelhas, mais do que os meus predecessores em Jerusalém.
2:8
Acumulei também prata e ouro, as riquezas dos reis e das províncias. Escolhi cantores e cantoras e todas as delícias dos homens, toda a abundância dos cofres.[m]
2:9
Ultrapassei e avantajei-me a todos quantos me precederam em Jerusalém, e a sabedoria permanecia junto a mim.
2:10
Ao que os olhos me pediam nada recusei, nem privei meu coração de alegria alguma; sabia desfrutar de todo o meu trabalho, e esta foi minha porção em todo o meu trabalho.
2:11
Então examinei todas as obras de minhas mãos e o trabalho que me custou para realizá-las, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nada havia de proveitoso debaixo do sol.
2:12
Pus-me então a examinar a sabedoria, a tolice e a insensatez. Que fará o sucessor do rei a quem haviam nomeado há muito tempo?[n]
2:13
Observei que a sabedoria é mais proveitosa do que a insensatez, assim como a luz é mais que as trevas.
2:14
O sábio tem os olhos abertos,[o] o insensato caminha nas trevas. Porém compreendi que ambos terão a mesma sorte.
2:15
Por isso disse a mim mesmo: "A sorte do insensato será também a minha; para que então me tornei sábio?"[p] Disse a mim mesmo: "Isso também é vaidade".
2:16
Não há lembrança durável do sábio e nem do insensato, pois nos anos vindouros tudo será esquecido: o sábio morre com o insensato.
2:17
Detesto a vida, pois vejo que a obra que se faz debaixo do sol me depurada: tudo é vaidade e correr atrás do vento.
2:18
Detesto todo o trabalho com que me afadigo debaixo do sol pois, se lenho que deixar tudo ao meu sucessor,
2:19
quem sabe se ele será sábio ou néscio? Todavia, ele será dono de todo o trabalho com que me afadiguei com sabedoria debaixo do sol; e isso também é vaidade.
2:20
E meu coração ficou desenganado de todo o trabalho com que me afadiguei debaixo do sol.
2:21
Há quem trabalhe com sabedoria, conhecimento e sucesso, e deixe sua porção a outro que não trabalhou. Isso também é vaidade e grande desgraça..
2:22
Com efeito, o que resta ao homem de todo o trabalho e esforço com que o seu coração se afadigou debaixo do sol?
2:23
Sim, seus dias todos são dolorosos e sua tarefa é penosa, e mesmo de noite ele não pode repousar. Isso também é vaidade.
2:24
Eis que a felicidade do homem é comer e beber,[q] desfrutando do produto do seu trabalho; e vejo que também isso vem da mão de Deus,
2:25
pois quem pode comer e beber sem sua permissão?[r]
2:26
Ao homem do seu agrado ele dá sabedoria, conhecimento e alegria; mas ao pecador impõe como tarefa ajuntar e acumular para dar a quem agrada a Deus.[s] Isso também é vaidade e correr atrás do vento.
Notas de Rodapé da (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
2:3
[l]
Em lugar de limeshôk, lit.: "tirar", "arrastar" (donde "entregar"), alguns lêem lisemôk e traduzem: "sustentei meu corpo com vinho".
2:8
[m]
Segundo o sentido do termo em hebraico pós-bíblico. Outros sugerem: "uma princesa, princesas" ou "uma concubina, concubinas", e pensam no harém de Salomão.
2:12
[n]
"Que fará", conj.; "Que", hebr. — "a quem haviam nomeado", conj.; "o que já haviam feito a ele", hebr. — A sabedoria não traz proveito algum, nem mesmo uma lembrança duradoura; entretanto, ela vale muito mais do que a tolice, assim como o dia vale mais do que a noite.
2:14
[o]
Lit.: "tem olhos na cabeça".
2:15
[p]
O hebr. acrescenta: "pois a mais".
2:24
2:25
[r]
"bebe", versões; "se apressa", hebr. — "sem sua permissão", lit.: "fora dele", mss versões; "fora de mim", hebr.(VULG) - Vulgata Latina
2:1
2:2
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JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
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