Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Deus manda Abraão matar seu filho Isaque
22:1
E ACONTECEU depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis me aqui.
22:2
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
22:3
Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
22:4
Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
22:5
E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
22:6
E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
22:7
Então falou Isaque a Abraão seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
22:8
E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
22:9
E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
22:10
E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
22:11
Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
22:12
Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único.
22:13
Então levantou Abraão os seus olhos, e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
22:14
E chamou Abraão o nome daquele lugar, o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.
22:15
Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
22:16
E disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único,
22:17
Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
22:18
E em tua semente serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.
22:19
Então Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se, e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.
22:20
E sucedeu depois destas cousas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor teu irmão:
22:21
Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã,
22:22
E Quesede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel.
22:23
E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu Milca a Naor, irmão de Abraão.
22:24
E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a Tebá, e Gaã, e Taás e Maaca.

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Referências em Livro Espírita

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Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 22:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
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gn 22:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
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Locais

ARÃ
Atualmente: SÍRIA
Arã; Arã-Naarã; Arã-Damasco; Arã-Zobá: I Samuel 14:47; Arã-Maaca: I Crônicas 19:6; Gesur: Deuteronômio 3:14; Arã-Bete-Reobe: II Samuel 10:6 – ver Síria

BERSEBA
Atualmente: ISRAEL
Lugar onde Abrão ofertou sete cordeiras a Abimeleque, junto ao Poço que cavou e onde plantou tamareiras e invocou o nome do Senhor. Gn 21:22- 34

MORIÁ
Atualmente: ISRAEL
Região montanhosa ao redor de Jerusalém. Atualmente esta área é considerada sagrada pelos judeus e pelos islâmicos. Gênesis 22:2 e II Crônicas 3:1. Jerusalém foi construída neste monte que passou a ser chamado de monte Sião, que está a 765 metros de altitude.

O monte Moriá (em hebraico: מוריה, Mōriyāh, que significa "ordenado/considerado por Deus") é o local onde Deus, o Senhor, (conforme descrito no Livro do Gênesis) presente estava (Yaveh), quando ocorreu o sacrifício de Isaque. Também é o local onde Salomão construiu a casa do Senhor, em Jerusalém. No monte Moriá, Deus apareceu a Davi, pai de Salomão quando Davi preparou a eira (o lugar) que pertenceu a Araúna, o jebuseu, para a construção do Templo do Senhor a que Jeová prometeu que seria construído por seu filho Salomão. O rabino Samson Raphael Hirsch (1808-1888), em seu conhecido comentário sobre a Torá, comenta: "Se é verdade aquilo que os Mestres ensinam, que o nome Moriá indica a localidade da qual saiu o ensino, o esclarecimento; se foi nesse lugar que Caim e Abel ofertaram os primeiros sacrifícios; se foi nesse lugar que Noé, quando saiu da arca depois do Dilúvio, ofereceu a Deus o seu sacrifício de gratidão; se tudo isso é verdade, então devemos concluir que com a indicação do monte Moriá como lugar consagrado, foi dado a conhecer a Abrahão que este seu ato não seria importante e transcendental somente para ele, mas também para as gerações vindouras." (MD)

Monte Moriá também é a designação dada a uma colina rochosa onde o rei Salomão construiu o templo para Deus. Foi o seu pai, o rei David, que adquiriu o terreno do jebuseu Araúna para erigir ali um altar.

A antiga tradição judaica associa o lugar onde o Templo de Salomão se erguia com o monte na "terra de Moriá", onde Abraão, às ordens de Deus, ofereceu o seu filho. Foi para a "terra de Moriá" que Abraão viajou e, no terceiro dia, ele viu à distância o lugar indicado por Deus.

Parece evidente que o monte Moriá não era habitado no tempo de Abraão, sendo portanto um local isolado e adequado para a realização do sacrifício. Salém, o povoado que mais tarde deu origem à capital do Reino de Israel, Jerusalém, deveria situar-se a alguma distância daquele local. Que o lugar ainda se encontrava isolado séculos depois pode ser deduzido do facto de ali existir uma eira, nos dias de Davi, não se mencionando qualquer construção naquele local.

Atualmente, o santuário islâmico conhecido como Domo do Rocha ou Cúpula da Rocha fica no alto do monte Moriá.

Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha são nomes atribuídos à Mesquita de Omar, situada no monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém. O edifício, construído no século VII, é um dos sítios mais sagrados do islamismo e uma das grandes obras da arquitetura islâmica. Sua vistosa cúpula dourada é um dos pontos mais emblemáticos da cidade. A mesquita é parte integrante do centro histórico de Jerusalém, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1981. O edifício é um santuário aonde teria sido o altar de sacrifícios usado por Abraão, Jacó e outros profetas que introduziram o ritual nos cultos judaicos. Davi e Salomão também consideraram o local sagrado, mais tarde enquanto altar, a Cúpula da Rocha teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) permanece hoje como um templo da fé islâmica.

A Cúpula da Rocha recebeu esse outro nome devido à grande rocha circunscrita a ela que foi usada em sacrifícios — atualmente protegida no interior da Mesquita de Omar — e constitui uma das razões pelas quais a cidade de Jerusalém é considerada Cidade Santa por várias religiões. Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaque a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo.



ROMA
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Nome Atual: Roma
Nome Grego: Ῥώμη
Atualmente: Itália
Cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo. Atualmente é a capital da Itália Essa civilização desenvolveu-se a partir de uma cidade fundada em 753 a.C. Roma tornou-se a capital de um grande e poderoso império, que derrotou os gregos e dominou toda a Europa. As cidades romanas floresceram em todo o império, com a ajuda de um eficiente sistema de comunicação e de comércio que chegava até a Índia, na Ásia.

Uz

A terra de Uz (em hebraico: ארץ עוץ) é um local mencionado no Antigo Testamento, mais notavelmente no livro de Jó, que inicia-se com a seguinte frase: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó".

O nome pode se referir a um dos três homens chamados Uz que são mencionados na Bíblia. É bem provável que Uz, filho de Naor. No entanto Uz, filho de Disã, neto de Seir, é mais favorável a ser o Uz pela a qual a terra tomou o nome, isso por que ele habitava a terra de Seir, conquistada pelos edomitas; visto que as evidências textuais do Livro de Jó indicam que que a Terra de Uz era próxima de Edom.

A palavra também pode estar relacionada com a origem etimológica da palavra oz, que significa "leste". No Livro de Jó (1:3), Jó é descrito como "o maior do que todos os do Oriente."

Uz é por vezes identificada com o reino de Edom, aproximadamente na área da moderna Jordânia sudoeste e sul de Israel. Pelo visto Uz ficava perto de Edom, a leste de Petra, o que permitiria uma ampliação posterior do domínio edomita até Uz ou que alguns edomitas posteriores residissem na “ Terra de Uz ”, conforme indicado em Lamentações 4:21 que diz: "Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz"

Outras localizações propostas para Uz incluem a Arábia mais ao sul, especialmente Dofar, citada como sendo a casa dos árabes originais, a leste de Basã no sul da Síria / norte da Jordânia, Arábia a leste de Petra, na Jordânia e até mesmo o Uzbequistão nos dias de hoje. Mas as duas possibilidades mais aceitas pelos estudiosos a respeito da localização de Uz são:

Esta última possibilidade situa Uz mais perto das localizações comumente aceitas para os lugares de origem dos três amigos de Jó, que vieram visitá-lo.

Segundo o documento do Mar Morto, o Manuscrito de Guerra, a terra de Uz é mencionada como existente em algum lugar além do Eufrates, possivelmente, em relação à Síria. Na Coluna 11 versículo 2, observa-se, "eles devem lutar contra o resto dos filhos de Aramea: Uz, Hul, Togar, Messa, que estão além do Eufrates".

A autora e tradutora israelita Yemima Avidar-Tchernovitz, o primeiro a traduzir "O Mágico de Oz" de Frank Baum para o hebraico, usou "Terra de Uz" como a tradução em hebraico "Terra de Oz" de Baum.


Uz, segundo a tradição bíblica, é a terra de Jó.

Uz também é o nome do primeiro filho de Arã e neto de Sem, bem como o nome de um dos sobrinhos de Abraão.

As duas localizações mais prováveis para a Terra de Uz estão na Arábia, a leste de Petra (hoje, noroeste da Arábia Saudita) ou mais provavelmente em Basã, a leste do mar da Galileia e ao sul de Damasco (hoje, oeste da Jordânia, ou sul da Síria).

Uz e Arã: filhos de Disã ICr.1.42




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






















































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






























Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe












Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Apêndices

O nome divino nas Escrituras Hebraicas








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OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

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19-4 a.C.







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Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.

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