Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Jesus perante Pilatos e perante Herodes
23:1
E, LEVANTANDO-SE toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
23:2
E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este, pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
23:3
E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
23:4
E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
23:5
Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judeia, começando desde a Galileia até aqui.
23:6
Então Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu.
23:7
E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
23:8
E Herodes, quando viu a Jesus alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal;
23:9
E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.
23:10
E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
23:11
E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
23:12
E no mesmo dia Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.
23:13
E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes:
23:14
Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
23:15
Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.
23:16
Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
23:17
E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.
23:18
Mas toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.
23:19
O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
23:20
Falou pois outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
23:21
Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o crucifica-o
23:22
Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
23:23
Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.
23:24
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
23:25
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.
Jesus a caminho do Gólgota
23:26
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
23:27
E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
23:28
Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
23:29
Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
23:30
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
23:31
Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
23:32
E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
A crucificação
23:33
E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
23:34
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo os seus vestidos lançaram sortes.
23:35
E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
23:36
E também os soldados, o escarneciam chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,
23:37
E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus salva-te a ti mesmo.
23:38
E também por cima dele estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: Este É O Rei dos Judeus.
23:39
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
23:40
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
23:41
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
23:42
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
23:43
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
23:44
E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona,
23:45
Escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.
23:46
E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
23:47
E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
23:48
E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
A sepultura de Jesus
23:49
E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo estas coisas.
23:50
E eis que um varão por nome José, senador, homem de bem e justo,
23:51
Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimateia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus;
23:52
Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.
23:53
E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto.
23:54
E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado.
23:55
E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galileia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo.
23:56
E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos, e no sábado repousaram, conforme o mandamento.

Pesquisando por Lucas 23:1-56 nas obras literárias.

Procurar Vídeos Sobre Lucas 23:1

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

lc 23:2
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11465
Capítulo: 25
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Detalhes Comprar

Vinícius

lc 23:4
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Página: 103
Vinícius
Detalhes Comprar

Diversos

lc 23:4
Irmãos Unidos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:27
Cartas do Alto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:27
Palavras Sublimes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:34
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:34
Coletânea do Além [Feesp]

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:34
Ideias e Ilustrações

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:34
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar
lc 23:43
Doutrina e Aplicação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Detalhes Comprar

Saulo Cesar Ribeiro da Silva

lc 23:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:25
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 5001
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:26
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 140
Página: 313
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:27
Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:31
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 82
Página: 179
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:33
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:33
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:34
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 61
Página: 139
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:34
Há dois mil anos...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:34
Momentos de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:43
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 81
Página: 173
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:43
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar
lc 23:49
Trilha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3801
Capítulo: 20
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Detalhes Comprar

Francisco Cândido Xavier

lc 23:27
Sentinelas da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
Detalhes Comprar
lc 23:28
Missão Cumprida... 413,...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
Detalhes Comprar
lc 23:34
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 47
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
Detalhes Comprar

Humberto de Campos

lc 23:28
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos
Detalhes Comprar

Irmão X

lc 23:28
Cartas e Crônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Detalhes Comprar
lc 23:34
Contos e Apólogos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Detalhes Comprar
lc 23:34
Estante da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Detalhes Comprar
lc 23:37
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Detalhes Comprar

Carlos Antônio Baccelli

lc 23:28
100 Anos de Chico Xavier

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Carlos Antônio Baccelli
Detalhes Comprar

Amélia Rodrigues

lc 23:28
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Detalhes Comprar
lc 23:46
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Detalhes Comprar

André Luiz

lc 23:33
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
Detalhes Comprar

Joanna de Ângelis

lc 23:34
Celeiro de Bênçãos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:34
Messe de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:34
Vidas Vazias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:34
Iluminação Interior

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:34
Lições para a Felicidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:46
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3319
Capítulo: 9
Página: 39
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:46
Oferenda

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar
lc 23:46
TESOUROS LIBERTADORES

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Detalhes Comprar

Martins Peralva

lc 23:46
Estudando o Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 116
Martins Peralva
Detalhes Comprar

Cairbar Schutel

lc 23:54
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3733
Capítulo: 87
Página: -
Cairbar Schutel
Detalhes Comprar

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 23:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
lc 23:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
lc 23:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
lc 23:34
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
lc 23:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar
lc 23:39
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO
Detalhes Comprar

Huberto Rohden

lc 23:6
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 173
Huberto Rohden
Detalhes Comprar

Locais

ARIMATÉIA
Cidade.Mateus 7:17

CAVEIRA
Atualmente: ISRAEL
Ver Gólgota

CIRENE
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.817, Longitude:21.85)
Nome Atual: Xaate (próx.)
Nome Grego: Κυρήνη
Atualmente: Líbia

História:
Mitologia

Segundo Diodoro Sículo, a cidade foi fundada pelo deus Apolo, em honra a Cirene, filha de Hipseu, uma jovem muito bela da Tessália que ele raptou e levou para a Líbia.

O período grego

Cirene foi fundada em 630 a.C.. Era uma colônia dos gregos lacedemônios vindos da ilha grega de Thera (antigamente chamada de Calliste, e atualmente de Santorini), liderados pelo rei Bato, a dez milhas do seu porto, Apolônia (Marsa Sousa).

A cidade cresceu bastante durante o reinado de Bato II, neto do fundador Bato, quando vários colonos da Grécia chegaram, e derrotou um exército egípcio. Logo tornou-se a principal cidade da Líbia, e estabeleceu relações comerciais com todas as cidades gregas, atingindo o auge de sua prosperidade sob seus próprios reis no século V a.C..

Logo depois de 460 a.C. tornou-se uma república, e depois da morte de Alexandre III da Macedônia (323 a.C.), quando passou para a dependência dos lágidas.

Ofelas, o general que ocupou a cidade em nome de Ptolemeu I Sóter, governou-a de forma quase independente até a sua morte, quando o genro de Ptolemeu, Magas, recebeu o governo do território. Em 276 a.C. Magas coroou-se o rei e declarou a independência, casando-se com a filha do rei selêucida e formando com ele uma aliança para invadir o Egito. A invasão foi mal-sucedida e, em 250 a.C., após a morte de Magas, a cidade foi reintegrada ao Egito ptolomaico.

A Cirenaica tornou-se parte do império Ptolemaico, controlado a partir de Alexandria, e passou para o domínio romano em 96 a.C. quando Ptolemeu Ápion legou a Cirenaica a Roma. Em 74 a.C. o território foi formalmente transformado em província romana.

O período romano

Os habitantes de Cirene na época de Sula (cerca de 85 a.C.) estavam divididos em quatro classes: cidadãos, fazendeiros, estrangeiros residentes e judeus, que formavam uma inquieta minoria. Ptolemeu Ápion, antigo governante da cidade, a legara aos romanos, mas ela manteve sua autonomia. A Cirenaica tornou-se uma província romana dez anos mais tarde; e se sob os Ptolemeus a população judaica da cidade gozava de direitos iguais aos do resto da população, agora ela se encontrava cada vez mais oprimida pela população grega. As tensões chegaram em seu ponto máximo com as insurreições dos judeus durante os períodos de Vespasiano (73) e, especialmente, no de Trajano (117). Esta revolta foi debelada por Márcio Turbo, mas não sem que antes morresse um grande número de pessoas. De acordo com Eusébio de Cesareia a violência do episódio deixou a Líbia despovoada a tal ponto que alguns anos mais tarde novas colónias tiveram de ser estabelecidas ali pelo imperador Adriano para que se mantivesse a viabilidade de um estabelecimento humano contínuo na região.

Cirene
Cirene era capital da Líbia no Império Romano. Atos 2:10

Cirene inicia sua importância na história bíblica através da dispersão dos judeus. A cidade é mencionada no Segundo Livro dos Macabeus, sendo o livro considerado pelo seu autor como um resumo de uma obra de cinco volumes de autoria de um judeu helenizado conhecido por Jasão de Cirene (tanto a Igreja Católica como a Ortodoxa consideram o Segundo Livro dos Macabeus como deuterocanônico; as igrejas protestantes não consideram-no em seu cânone).

Cirene também é mencionada várias vezes no Novo Testamento, mas sempre referida como origem de personagens ou grupo de pessoas. O mais conhecido é Simão de Cirene, citado nos evangelhos, que carregou a cruz de Cristo (Marcos 15:21 e paralelos).

Já no livro de At, habitantes dessa cidade estavam presentes no dia de Pentecostes em Jerusalém (Atos 2:10). Ainda em Jerusalém são citados os judeus de Cirene que foram juntos com os de Alexandria e das províncias da Cilícia e da Ásia, para discutir com Estevão, os quais pertenciam a chamada "Sinagoga dos Libertos" (Atos 6:9). Após o martírio de Estevão os cristãos se dispersaram e muitos foram até Antioquia, onde os que eram de Cirene pregavam aos gregos sobre Jesus Cristo (Atos 11:20). E em Atos 13:1 é citado Lúcio de Cirene como um dos profetas e doutores da igreja de Antioquia.

Decadência

O principal produto de exportação de Cirene através de boa parte de sua história, o sílfio, uma erva medicinal que ilustrava a maioria das moedas de Cirene, acabou sendo colhido até a extinção, e a competição comercial de Cartago e Alexandria reduziu o comércio da cidade. Cirene, com o seu porto de Apolônia (Marsa Susa), permaneceu um importante centro urbano até o terremoto de 262. Após o desastre o imperador Cláudio, o Gótico restaurou Cirene, dando-lhe o nome de Claudiópolis, mas o restauro foi pobre e precário e a decadência atingiu Cirene de forma irremediável. Catástrofes naturais e um profundo declínio económico ditam a sua morte, e no ano de 365 um sismo particularmente devastador destruiu as suas poucas esperanças de recuperação. Amiano Marcelino a descreveu no século IV como uma cidade deserta, e Sinésio, um nativo de Cirene, a descreveu no século seguinte como uma vasta ruína à mercê dos nômades.

O capítulo final ocorreu em 643, com a conquista árabe. Das opulentas cidades romanas do norte de África e da Cirenaica pouco restaram. As ruínas de Cirene se encontram próximas à cidade moderna de Xaate, em território líbio.



GALILÉIA
Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28

MORTO
Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.

ARIMATEIA
Nome Grego: Ἀριμαθαία
Atualmente: Palestina


Calvário

Calvário ou Gólgota (em aramaico: Gûlgaltâ; em latim: Calvaria; em grego: Κρανιου Τοπος; romaniz.: Kraniou Topos) é a colina na qual Jesus foi crucificado e que, na época de Cristo, ficava fora da cidade de Jerusalém. O termo significa "caveira", referindo-se a uma colina ou platô que contém uma pilha de crânios ou a um acidente geográfico que se assemelha a um crânio.

O Calvário é mencionado em todos os quatro evangelhos quando relatam a crucificação de Jesus: «E eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa o Lugar da Caveira.» (Mateus 27:33), «E eles levaram-no ao lugar chamado Gólgota, que é traduzido por Lugar da Caveira.» (Marcos 15:22), «Então eles chegaram ao lugar chamado de Caveira.» (Lucas 23:33) e «E carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o assim chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota.» (João 19:17).

O Novo Testamento descreve o Calvário como "perto de Jerusalém" (João 19:20), e fora das muralhas da cidade (Hebreus 13:12). Isso está de acordo com a tradição judia, em que Jesus foi também enterrado perto do lugar de sua execução.

O imperador bizantino Constantino construiu a Igreja do Santo Sepulcro sobre o que se pensava ser o sepulcro de Jesus entre 326 e 335, perto do lugar do Calvário. De acordo com a tradição cristã, o Sepulcro de Jesus e a Verdadeira Cruz foram descobertos pela imperatriz Helena de Constantinopla, mãe de Constantino, em 325. A igreja está hoje dentro das muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, após a expansão feita por Herodes Agripa em 41-44, mas o Santo Sepulcro estava provavelmente além das muralhas, na época dos eventos relacionados com a vida de Cristo.

Dentro da Igreja do Santo Sepulcro há uma elevação rochosa com cerca de cinco metros de altura, que se acredita ser o que resta visível do Calvário. A igreja é aceita como o "Sepulcro de Jesus" pela maioria dos historiadores e a pequena rocha dentro da igreja como o local exato do Monte Calvário, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus. Veja também: O Peregrino de Bordéus (333), Eusébio (338), o bispo Cirilo (347), a peregrina Egéria (383), o bispo Euquério de Lyon (440) e o Breviarius de Hierosolyma (530), em alemão.

Depois de passar uma temporada na Palestina em 1882-83, Charles George Gordon sugeriu uma localização diferente para o Calvário. O Jardim do Túmulo fica ao norte do Santo Sepulcro, localizado fora da atual Porta de Damasco, em um lugar certamente utilizado para enterros no período bizantino. O jardim tinha uma penhasco com dois grandes buracos fundos, que o povo dizia serem os olhos da caveira.

O arqueólogo israelense Shimon Gibson, em sua obra "Os ùltimos Dias de Jesus", descarta totalmente a localização do Calvário como sendo o de Gordon por um motivo muito simples: o túmulo que lá se encontra, tradicionalmente conhecido como o "Túmulo do Jardim" remonta ao século VII a.C. e a Bíblia relata que o túmulo utilizado para sepultar Cristo tinha sido mandado escavar recentemente na rocha por José de Arimateia. Assim, prevalece a crença tradicional, cuja localização foi perpetuada pelos cristãos desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. e mantida através dos séculos.

O nome Calvário refere-se freqüentemente a esculturas ou pinturas representando a cena da crucificação de Jesus, ou uma pequena capela incorporando uma pintura com a cena. Pode também ser utilizado para descrever construções mais importantes, em formato de monumento, especialmente colinas artificiais erguidas por devotos.

Igrejas em diversas denominações cristãs têm sido chamadas de Calvário. O termo é também algumas vezes dado a cemitérios, especialmente aqueles associados com a Igreja Católica.



Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante




















































































































































































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe


















Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson


















John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia






O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil










































Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová

















































































































































Apêndices

Israel nos dias de Jesus








Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)







A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)









Mapas Históricos

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS








O CLIMA NA PALESTINA








A GEOGRAFIA DA PALESTINA








HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA








CIDADES DO MUNDO BÍBLICO








JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO








ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO








As condições climáticas de Canaã








A Agricultura de Canaã








HERODES, O GRANDE

40-4 a.C.







HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.







GEOLOGIA DA PALESTINA








A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS








A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.







ROMA

56 d.C.








Colaboradores

Esta é uma área reservada para apresentar os materiais enviados pelos colaboradores.
Contribua conosco. Envie seus estudos sobre Lucas 23:1-56.
Podem ser texto, planilha, áudio, apresentação ou vídeo.

Enviar meu Material


Referências Bíblicas de Lucas 23:1-56

Como a bíblia foi escrita por diversos autores e em períodos e regiões diferentes, a ocorrência de conteúdo cruzado é um ponto útil para o estudo já que explica o texto com referências da própria bíblia.

Ver referências