Versões:
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
A parábola do semeador
4:1
E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
4:2
E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:
4:3
Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear;
4:4
E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;
4:5
E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;
4:6
Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
4:7
E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.
4:8
E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
4:9
E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
4:10
E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
4:11
E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas.
4:12
Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
4:13
E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? como pois entendereis todas as parábolas?
4:14
O que semeia, semeia a palavra;
4:15
E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
4:16
E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
4:17
Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
4:18
E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
4:19
Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
4:20
E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.
A parábola da candeia
4:21
E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? não vem antes para se colocar no velador?
4:22
Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto.
4:23
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
4:24
E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada.
4:25
Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
A parábola da semente
4:26
E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
4:27
E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.
4:28
Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.
4:29
E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.
A parábola do grão de mostarda
4:30
E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?
4:31
É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a mais pequena de todas as sementes que há na terra;
4:32
Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
4:33
E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender.
4:34
E sem parábolas nunca lhes falava; porém tudo declarava em particular aos seus discípulos.
Jesus apazigua a tempestade
4:35
E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda.
4:36
E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
4:37
E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
4:38
E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
4:39
E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
4:40
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
4:41
E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
Pesquisando por Marcos 4:1-41 nas obras literárias.
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Referências em Livro Espírita
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Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadoraBarclay
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