Versões:
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Jó contende com Deus
7:1
Não é penosa a vida do homem sobre a terra? Não são os seus dias como os de um jornaleiro?
7:2
Como o escravo que suspira pela sombra e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
7:3
assim me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me proporcionaram.
7:4
Ao deitar-me, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até à alva.
7:5
A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e se findam sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos me procurarão, mas já não serei.
7:9
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais.
7:11
Por isso, não reprimirei a boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Acaso, sou eu o mar ou algum monstro marinho, para que me ponhas guarda?
7:13
Dizendo eu: consolar-me-á o meu leito, a minha cama aliviará a minha queixa,
7:14
então, me espantas com sonhos e com visões me assombras;
7:15
pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura.
7:16
Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro.
7:17
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado,
7:18
e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?
7:19
Até quando não apartarás de mim a tua vista? Até quando não me darás tempo de engolir a minha saliva?
7:20
Se pequei, que mal te fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
7:21
Por que não perdoas a minha transgressão e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó; e, se me buscas, já não serei.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
7:1
PORVENTURA não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?
7:2
Como o cervo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga.
7:3
Assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
7:4
Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama até à alva.
7:5
A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada, e se fez abominável.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.
7:9
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
7:11
Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu porventura o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
7:13
Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
7:14
Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;
7:15
Pelo que a minha alma escolheria antes a estrangulação; e antes a morte do que estes meus ossos.
7:16
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
7:17
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
7:18
E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
7:19
Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
7:20
Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
7:21
E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
(ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida
7:1
Porventura, não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?
7:2
Como o cervo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
7:3
assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
7:4
Deitando-me a dormir, então, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama até à alva.
7:5
A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada e se fez abominável.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e perecem sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.
7:9
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
7:11
Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu, porventura, o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
7:13
Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
7:14
Então, me espantas com sonhos e com visões me assombras;
7:15
pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
7:16
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
7:17
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
7:18
e cada manhã o visites, e cada momento o proves?
7:19
Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
7:20
Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
7:21
E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
(NAA) - 2017 - Nova Almeida Aualizada
A vida é uma luta sem fim
7:1
´Não é verdade que a vida do ser humano neste mundo é uma luta sem fim? Não são os seus dias como os de um trabalhador diarista?
7:2
Como o escravo que suspira pela sombra e como o trabalhador que espera pelo seu salário,
7:3
assim me deram por herança meses de desengano e me proporcionaram noites de aflição.
7:4
Ao deitar-me, pergunto: quando me levantarei? Mas a noite é longa, e estou farto de me virar na cama, até o amanhecer.
7:5
O meu corpo está vestido de vermes e de crostas terrosas; a minha pele racha e de novo forma pus.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e se findam sem esperança.
7:7
Lembra-te, ó Deus, de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver a felicidade.
7:8
Os olhos de quem agora me vê não me verão mais; os teus olhos me procurarão, mas já terei desaparecido.`
Deixa-me em paz
7:9
´Assim como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais voltará a subir.
7:10
Nunca mais voltará para a sua casa, e o lugar onde mora nunca mais o conhecerá.
7:11
Por isso, não reprimirei a minha boca. Na angústia do meu espírito, falarei; na amargura da minha alma, eu me queixarei.
7:12
Será que eu sou o mar ou algum monstro marinho, para que me ponhas sob guarda?
7:13
Quando digo: ´O meu leito me consolará, a minha cama aliviará a minha queixa`,
7:14
então me assustas com sonhos e me atemorizas com visões.
7:15
Por isso, prefiro ser estrangulado; antes a morte do que esta tortura.
7:16
Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me em paz, porque os meus dias são um sopro.`
Que é o homem?
7:17
´Que é o homem, para que tu lhe dês tanta importância, para que dês a ele atenção,
7:18
para que a cada manhã o visites, e que a cada momento o ponhas à prova?
7:19
Até quando não desviarás de mim o teu olhar? Até quando não me darás tempo de engolir a minha saliva?
7:20
Se pequei, que mal fiz a ti, ó Espreitador da humanidade? Por que fizeste de mim o teu alvo, tornando-me um peso para mim mesmo?
7:21
Por que não perdoas a minha transgressão e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó; e, se me procuras, já terei desaparecido.`
(NTLH) - 2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Só tenho tido desilusões
7:1
´A vida neste mundo é dura como o serviço militar;
todos têm de trabalhar pesado,
7:2
como o escravo que suspira pela sombra,
como o trabalhador que espera o seu salário.
7:3
Mês após mês só tenho tido desilusões,
e as minhas noites têm sido cheias de aflição.
7:4
Essas noites são compridas;
eu me canso de me virar na cama até de madrugada
e fico perguntando: ´Será que já é hora de levantar?`
7:5
O meu corpo está coberto de bichos e de cascas de feridas;
a minha pele racha, e dela escorre pus.
7:6
Os meus dias passam mais depressa do que a lançadeira do tecelão
e vão embora sem deixar esperança.
7:7
Lembra, ó Deus, que a minha vida é apenas um sopro;
os meus olhos nunca mais verão a felicidade.
7:8
Tu me vês agora, porém não me verás mais;
olharás para mim, mas eu já terei desaparecido.
Deixa-me em paz
7:9
´Como a nuvem que passa e some,
assim aquele que desce ao mundo dos mortos nunca mais volta;
7:10
ele não volta para casa;
ninguém lembra mais dele.
7:11
Por isso, não posso ficar calado.
Estou aflito, tenho de falar,
preciso me queixar,
pois o meu coração está cheio de amargura.
7:12
Será que eu sou o Mar ou algum outro monstro do mar
para que fiques aí me vigiando?
7:13
Quando penso que na cama encontrarei descanso
e que o sono aliviará a minha dor,
7:14
então me espantas com sonhos
e com pesadelos me enches de medo.
7:15
Eu prefiro ser estrangulado;
é melhor morrer do que viver neste meu corpo.
7:16
Detesto a vida; não quero mais viver.
Deixa-me em paz, pois a minha vida não vale nada.
Por que nos vigias?
7:17
´O que somos nós, para que nos dês tanta importância
e te preocupes com a gente?
7:18
Por que nos vigias todos os dias
e a todo instante nos fazes passar por provas?
7:19
Quando deixarás de olhar para mim,
a fim de que eu tenha um momento de sossego?
7:20
Se pequei, que mal fiz a ti, ó vigia das pessoas?
Por que fizeste de mim o alvo das tuas flechas?
Por acaso, sou uma carga tão pesada assim?
7:21
Por que não perdoas o meu pecado
e não apagas a minha maldade?
Logo estarei na sepultura;
tu me procurarás, mas eu não existirei mais.`
(NVI) - Nova Versão Internacional
7:1
"Não é pesado o labor do homem na terra? Seus dias não são como os de um assalariado?
7:2
Como o escravo que anseia pelas sombras do entardecer, ou como o assalariado que espera ansioso pelo pagamento,
7:3
assim me deram meses de ilusão, e noites de desgraça me foram destinadas.
7:4
Quando me deito, fico pensando: ´Quanto vai demorar para eu me levantar? ` A noite se arrasta, e eu fico me virando na cama até o amanhecer.
7:5
Meu corpo está coberto de vermes e cascas de ferida, minha pele está rachada e vertendo pus.
7:6
"Meus dias correm mais depressa que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem nenhuma esperança.
7:7
Lembra-te, ó Deus, de que a minha vida não passa de um sopro; meus olhos jamais tornarão a ver a felicidade.
7:8
Os que agora me vêem, nunca mais me verão; puseste o teu olhar em mim, e já não existo.
7:9
Assim como a nuvem esvai-se e desaparece, assim quem desce à sepultura não volta.
7:10
Nunca mais voltará ao seu lar; a sua habitação não mais o conhecerá.
7:11
"Por isso não me calo; na aflição do meu espírito me desabafarei, na amargura da minha alma farei as minhas queixas.
7:12
Sou eu o mar, ou o monstro das profundezas, para que me ponhas sob guarda?
7:13
Quando penso que a minha cama me consolará e que o meu leito aliviará a minha queixa,
7:14
mesmo aí me assustas com sonhos e me aterrorizas com visões.
7:15
Prefiro ser estrangulado e morrer do que sofrer assim;
7:16
sinto desprezo pela minha vida! Não vou viver para sempre; deixa-me, pois os meus dias não têm sentido.
7:17
"Que é o homem, para que lhe dês importância e atenção,
7:18
para que o examines a cada manhã e o proves a cada instante?
7:19
Nunca desviarás de mim o teu olhar? Nunca me deixarás a sós, nem por um instante?
7:20
Se pequei, que mal te causei, ó tu que vigias os homens? Por que me tornaste teu alvo? Acaso tornei-me um fardo para ti?
7:21
Por que não perdoas as minhas ofensas e não apagas os meus pecados? Pois logo me deitarei no pó; tu me procurarás, mas eu já não existirei".
(NVT) - Nova Versão Transformadora
7:1
´Acaso a vida na terra não é uma luta? Nossos dias são como os de um trabalhador braçal,
7:2
como o servo que anseia pela sombra, como o empregado à espera do pagamento.
7:3
Recebi de herança meses de puro vazio, fui condenado a passar noites longas em aflição.
7:4
Deitado na cama, penso: ´Quando chegará a manhã?`, mas a noite se arrasta e reviro-me até o amanhecer.
7:5
Meu corpo está coberto de vermes e crostas de feridas; minha pele se racha e vaza pus.`
Jó clama a Deus
7:6
´Meus dias correm mais depressa que a lançadeira de um tecelão e terminam sem esperança.
7:7
Lembra-te, ó Deus, de que minha vida é apenas um sopro; nunca mais voltarei a ver a felicidade.
7:8
Tu me vês agora, mas em breve não me verás; procurarás por mim, mas já não existirei.
7:9
Como uma nuvem que se dissipa e some, os que descem à sepultura não voltam mais.
7:10
Deixam seu lar para sempre, e ninguém se lembrará deles novamente.
7:11
´Não posso me calar, tenho de expressar minha angústia; minha alma amargurada precisa se queixar.
7:12
Acaso sou eu o mar revolto ou algum monstro marinho, para que me ponhas sob vigilância?
7:13
Penso: ´Na cama encontrarei descanso, e o leito me aliviará o sofrimento`,
7:14
mas tu me assustas com sonhos e me aterrorizas com visões.
7:15
Preferiria ser estrangulado; melhor morrer que sofrer assim.
7:16
Odeio minha vida e não quero continuar a viver; deixa-me em paz, pois meus dias passam como um sopro.
7:17
´O que é o ser humano, para que lhe dês tanta importância e penses nele com tanta atenção?
7:18
Pois o examinas todas as manhãs e o pões à prova a cada instante.
7:19
Por que não me deixas em paz? Dá-me tempo pelo menos para engolir a saliva!
7:20
Se eu pequei, o que te fiz, ó Vigia de toda a humanidade? Por que fizeste de mim o teu alvo? Acaso sou um fardo para ti?
7:21
Por que não perdoas meu pecado e removes minha culpa? Pois em breve me deitarei no pó e morrerei; quando procurares por mim, já não existirei`.
(PorAT) - 1848 - Almeida Antiga
7:1
PORVENTURA não temo homem guerra sobre a terra? e não são seus dias como os dias do jornaleiro?
7:2
Como o servo suspira pela sombra; e como o jornaleiro espéra por seu salario.
7:3
Assim me dérão por herança mezes de vaidade: e noites de trabalho me preparárão.
7:4
Deitando-me a dormir, então digo; quando me levantarei, e elle medirá a noite? e farto-me de voltear na cama até a alva.
7:5
Minha carne está vestida de bichos, e de terroens de pó: meu couro está fendido, e feito abominavel.
7:6
Meus dias são mais ligeiros que a lançadeira do tecelão: e perecérão sem esperança.
7:7
Lembra-te, que minha vida hehum vento: meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me vém, mais me não verão, teus olhos estarão sobre mim, porem não serei mais.
7:9
A nuvem se esvaece, e passa: assim o que descende á sepultura, nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará á sua casa: nem seu lugar mais o conhecerá.
7:11
Pelo que tambem eu não reterei minha boca: fallarei com angustia de meu espirito ;me queixarei com amargura de minha alma.
7:12
Sou eu porventura o mar, ou balea: para que me ponhas guarda?
7:13
Dizendo eu, minha cama me consolará; meu leito tirará alguma cousa de minha queixa!
7:14
Então me espantas com sonhos; e com visões me assombras:
7:15
Pelo que minha alma escolheria a affogadura; e mais a morte, que meus ossos.
7:16
Ja eu os abomino, pois eternamente não viverei: retira-te de mim, pois meus dias são vaidade.
7:17
Que he o homem, para que tanto o estimes? e ponhas sobre elle teu coração?
7:18
E cada manhã o visites? e cada momento o proves?
7:19
Até quando me não deixarás? nem me soltarás, até que engula meu cuspo?
7:20
Pequei eu, que te farei, o Guarda dos homens? porque me puzeste por tropeço, para que a mim mesmo me seja pesado?
7:21
E porque me não perdoas minha transgressão, e não tiras minha iniquidade? porque agora me deitarei no pó: e de madrugada me buscarás, e não serei mais.
(PorAR) - Almeida Recebida
7:1
Porventura não tem o homem duro serviço sobre a terra? E não são os seus dias como os do jornaleiro?
7:2
Como o escravo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
7:3
assim se me deram meses de escassez, e noites de aflição se me ordenaram.
7:4
Havendo-me deitado, digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama até a alva.
7:5
A minha carne se tem vestido de vermes e de torrões de pó; a minha pele endurece, e torna a rebentar-se.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.
7:9
Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
7:11
Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas uma guarda?
7:13
Quando digo: Confortar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha queixa,
7:14
então me espantas com sonhos, e com visões me atemorizas;
7:15
de modo que eu escolheria antes a estrangulação, e a morte do que estes meus ossos.
7:16
A minha vida abomino; não quero viver para sempre; retira-te de mim, pois os meus dias são vaidade.
7:17
Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas sobre ele o teu pensamento,
7:18
e cada manhã o visites, e cada momento o proves?
7:19
Até quando não apartarás de mim a tua vista, nem me largarás, até que eu possa engolir a minha saliva?
7:20
Se peco, que te faço a ti, ó vigia dos homens? Por que me fizeste alvo dos teus dardos? Por que a mim mesmo me tornei pesado?
7:21
Por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó; tu me buscarás, porém eu não serei mais.
(KJA) - King James Atualizada
7:1
´Ó Deus, por acaso o ser humano não trabalha dia após dia, arduamente, sobre a terra? Não são todos os seus dias como os de um assalariado?
7:2
Como o escravo que suspira pelas sombras e o repouso do entardecer, como o assalariado que anseia pelo pagamento,
7:3
assim me ofereceram meses de ilusão, e noites de desgraça me foram destinadas.
7:4
Quando enfim me deito, questionam-me os pensamentos: ´Quanto tempo terei de repouso? Quando me levantarei?` Então a noite se arrasta e eu fico me virando na cama até que vejo o romper da aurora.
7:5
Meu corpo está tomado pelos vermes e de crostas de ferida, observo minha pele se rachando e vertendo pus.
7:6
Meus dias passam mais depressa que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim do mesmo jeito que começaram: sem esperança.
7:7
Lembra-te, ó Deus, de que a minha vida não representa mais que um sopro; meus olhos jamais tornarão a contemplar a felicidade.
7:8
Os que agora me observam, nunca mais me verão; depositaste teu olhar sobre a minha pessoa, e já deixei de existir.
7:9
Da mesma maneira que a nuvem se esvai e desaparece, aquele que desce ao Sheol, à sepultura, jamais voltará a subir.
7:10
Nunca mais retornará à sua casa; a sua antiga habitação não mais tornará a vê-lo.
7:11
Por este motivo não calarei a boca e falarei da angústia do meu espírito; eu me queixarei da amargura da minha alma.
7:12
Acaso sou eu o mar, ou o monstro das profundezas para que cerques com guardas?
7:13
Quando penso: ´meu leito haverá de consolar-me e minha cama aliviará meu sofrimento!`
7:14
Eis que me assustas com sonhos, e me atemorizas com visões.
7:15
Prefiro ser estrangulado e sofrer a morte em lugar de ver meus ossos sendo fustigados dia após dia;
7:16
sinto desprezo pela minha vida! Sei que não viverei nesta terra para sempre; portanto, deixa-me, porquanto os meus dias não têm o menor sentido.
7:17
Afinal, quem é o ser humano para que lhe dês grande importância e coloque sobre ele os teus olhos,
7:18
para que o examines a cada nova aurora e o proves a cada momento?
7:19
Nunca desviarás de mim o teu olhar misericordioso? Jamais me abandonarás, nem por um instante?
7:20
Se errei e pequei, que mal te causei, ó tu que vigias todos os seres humanos? Por qual razão me tornaste teu alvo? Porventura me transformei num fardo pesado e inútil para ti?
7:21
Por que não perdoas as minhas ofensas e não apagas de vez os meus pecados? Porquanto em breve me deitarei no pó; tu me procurarás, contudo, eu já não mais existirei.
Basic English Bible
7:1
Has not man his ordered time of trouble on the earth? and are not his days like the days of a servant working for payment?
7:2
As a servant desiring the shades of evening, and a workman looking for his payment:
7:3
So I have for my heritage months of pain to no purpose, and nights of weariness are given to me.
7:4
When I go to my bed, I say, When will it be time to get up? but the night is long, and I am turning from side to side till morning light.
7:5
My flesh is covered with worms and dust; my skin gets hard and then is cracked again.
7:6
My days go quicker than the cloth-worker's thread, and come to an end without hope.
7:7
O, keep in mind that my life is wind: my eye will never again see good.
7:8
The eye of him who sees me will see me no longer: your eyes will be looking for me, but I will be gone.
7:9
A cloud comes to an end and is gone; so he who goes down into the underworld comes not up again.
7:10
He will not come back to his house, and his place will have no more knowledge of him.
7:11
So I will not keep my mouth shut; I will let the words come from it in the pain of my spirit, my soul will make a bitter outcry.
7:12
Am I a sea, or a sea-beast, that you put a watch over me?
7:13
When I say, In my bed I will have comfort, there I will get rest from my disease;
7:14
Then you send dreams to me, and visions of fear;
7:15
So that a hard death seems better to my soul than my pains.
7:16
I have no desire for life, I would not be living for ever! Keep away from me, for my days are as a breath.
7:17
What is man, that you have made him great, and that your attention is fixed on him,
7:18
And that your hand is on him every morning, and that you are testing him every minute?
7:19
How long will it be before your eyes are turned away from me, so that I may have a minute's breathing-space?
7:20
If I have done wrong, what have I done to you, O keeper of men? why have you made me a mark for your blows, so that I am a weariness to myself?
7:21
And why do you not take away my sin, and let my wrongdoing be ended? for now I go down to the dust, and you will be searching for me with care, but I will be gone.
New International Version
7:1
"Do not mortals have hard service on earth? Are not their days like those of hired laborers?
7:2
Like a slave longing for the evening shadows, or a hired laborer waiting to be paid,
7:3
so I have been allotted months of futility, and nights of misery have been assigned to me.
7:4
When I lie down I think, 'How long before I get up?' The night drags on, and I toss and turn until dawn.
7:5
My body is clothed with worms and scabs, my skin is broken and festering.
7:6
"My days are swifter than a weaver's shuttle, and they come to an end without hope.
7:7
Remember, O God, that my life is but a breath; my eyes will never see happiness again.
7:8
The eye that now sees me will see me no longer; you will look for me, but I will be no more.
7:9
As a cloud vanishes and is gone, so one who goes down to the grave does not return.
7:10
He will never come to his house again; his place will know him no more.
7:11
"Therefore I will not keep silent; I will speak out in the anguish of my spirit, I will complain in the bitterness of my soul.
7:12
Am I the sea, or the monster of the deep, that you put me under guard?
7:13
When I think my bed will comfort me and my couch will ease my complaint,
7:14
even then you frighten me with dreams and terrify me with visions,
7:15
so that I prefer strangling and death, rather than this body of mine.
7:16
I despise my life; I would not live forever. Let me alone; my days have no meaning.
7:17
"What is mankind that you make so much of them, that you give them so much attention,
7:18
that you examine them every morning and test them every moment?
7:19
Will you never look away from me, or let me alone even for an instant?
7:20
If I have sinned, what have I done to you, you who see everything we do? Why have you made me your target? Have I become a burden to you? A few manuscripts of the Masoretic Text, an ancient Hebrew scribal tradition and Septuagint; most manuscripts of the Masoretic Text [I have become a burden to myself.]
7:21
Why do you not pardon my offenses and forgive my sins? For I will soon lie down in the dust; you will search for me, but I will be no more."
American Standard Version
7:1
Is there not a warfare to man upon earth? And are not his days like the days of a hireling?
7:2
As a servant that earnestly desireth the shadow, And as a hireling that looketh for his wages:
7:3
So am I made to possess months of misery, And wearisome nights are appointed to me.
7:4
When I lie down, I say, When shall I arise, and the night be gone? And I am full of tossings to and fro unto the dawning of the day.
7:5
My flesh is clothed with worms and clods of dust; My skin closeth up, and breaketh out afresh.
7:6
My days are swifter than a weaver's shuttle, And are spent without hope.
7:7
Oh remember that my life is a breath: Mine eye shall no more see good.
7:8
The eye of him that seeth me shall behold me no more; Thine eyes shall be upon me, but I shall not be.
7:9
As the cloud is consumed and vanisheth away, So he that goeth down to Sheol shall come up no more.
7:10
He shall return no more to his house, Neither shall his place know him any more.
7:11
Therefore I will not refrain my mouth; I will speak in the anguish of my spirit; I will complain in the bitterness of my soul.
7:12
Am I a sea, or a sea-monster, That thou settest a watch over me?
7:13
When I say, My bed shall comfort me, My couch shall ease my complaint;
7:14
Then thou scarest me with dreams, And terrifiest me through visions:
7:15
So that my soul chooseth strangling, And death rather than [these] my bones.
7:16
I loathe [my life]; I would not live alway: Let me alone; for my days are vanity.
7:17
What is man, that thou shouldest magnify him, And that thou shouldest set thy mind upon him,
7:18
And that thou shouldest visit him every morning, And try him every moment?
7:19
How long wilt thou not look away from me, Nor let me alone till I swallow down my spittle?
7:20
If I have sinned, what do I unto thee, O thou watcher of men? Why hast thou set me as a mark for thee, So that I am a burden to myself?
7:21
And why dost thou not pardon my transgression, and take away mine iniquity? For now shall I lie down in the dust; And thou wilt seek me diligently, but I shall not be.
(VLF) - Bíblia de Fácil tradução
7:1
“Não é dura a luta dos seres humanos aqui na terra?
7:2
O homem é um escravo que geme pela sombra da tarde,
7:3
A minha recompensa tem sido meses de frustação;
7:4
Quando me deito, peço que a manhã venha depressa,
7:5
O meu corpo está coberto de vermes e pó.
7:6
A minha vida passa mais depressa do que uma lançadeira,
7:7
“Lembre-se, ó Deus, que a minha vida é como o vento,
7:8
Quando me quiser ver, já será tarde,
7:9
Como a nuvem que passa e se desfaz,
7:10
não voltará mais para casa,
7:11
Por isso, não ficarei calado.
7:12
Será que sou o Mar ou o Monstro do Mar
7:13
Se eu falar: ‘Na minha cama me sentirei melhor,
7:14
então o Senhor me assusta com sonhos,
7:15
Eu prefiro morrer estrangulado
7:16
Não quero continuar vivendo.
7:17
“O que é o ser humano para que o Senhor fique perdendo o seu tempo com ele
7:18
Por que o vigia todas as manhãs
7:19
Por que não me deixa em paz?
7:20
Se eu pequei, como é que isso afeta o Senhor,
7:21
Por que não perdoa o meu pecado
(TB) - Tradução Brasileira
7:1
Não é a sorte do homem sobre a terra a dum soldado?
7:2
Como o escravo que suspira pela sombra
7:3
assim se me fez passar meses de vaidade,
7:4
Ao deitar-me, digo:
7:5
A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas;
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão
7:7
Lembra-te de que a minha vida é vento;
7:8
Os olhos do que me vê não me contemplarão mais;
7:9
Assim como a nuvem se desfaz e passa,
7:10
Nunca mais tornará à sua casa,
7:11
Portanto, eu não reprimirei a minha boca,
7:12
Sou eu o mar ou monstro do mar,
7:13
Dizendo eu: Consolar-me-á o meu leito,
7:14
então, me assustas com sonhos,
7:15
de sorte que a minha alma escolhe a sufocação
7:16
Abomino a minha vida; não quero viver para sempre.
7:17
Que é o homem, para tu o engrandeceres,
7:18
e o visitares todos os dias,
7:19
Até quando não apartará de mim a tua vista,
7:20
Se pequei, que é o que te pude fazer, ó vigia dos homens?
7:21
Por que não perdoas a minha transgressão
(BJ) - 1981 - Bíblia de Jerusalém
7:1
Não está o homem condenado a trabalhos forçados aqui na terra? Não são seus dias os de um mercenário?
7:2
Como o escravo suspira pela sombra, como o mercenário espera o salário,
7:3
assim tive por herança meses de decepção, e couberam-me noites de pesar.
7:4
Quando me deito, penso: "Quando virá o dia?" Ao me levantar: "Quando chegará a noite?" E pensamentos loucos invadem-me até ao crepúsculo.
7:5
Meu corpo cobre-se de vermes e pústulas, a pele rompe-se e supura.
7:6
Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira e consomem-se sem esperança.
7:7
Lembra-te que minha vida é um sopro, e que meus olhos não voltarão a ver a felicidade.
7:8
Os olhos de quem me via não mais me verão, teus olhos pousarão sobre mim e já não existirei.
7:9
Como a nuvem se dissipa e desaparece, assim quem desce ao Xeol não subirá jamais.
7:10
Não voltará para sua casa, sua morada não tornará a vê-lo.
7:11
Por isso, não refrearei minha língua, falarei com espírito angustiado e queixar-me-ei com a alma amargurada.
7:12
Acaso sou o Mar ou o Dragão, para que me cerques com guardas?
7:13
Se eu disser: "Meu leito consolar-me-á e minha cama aliviar-me-á o sofrimento",
7:14
então me assustas com sonhos e me aterrorizas com visões.
7:15
Preferiria morrer estrangulado; antes a morte que meus tormentos.
7:16
Eu pereço, não viverei para sempre; deixa-me, pois os meus dias são um sopro!
7:17
Que é o homem, para que faças caso dele, para que te ocupes dele,
7:18
para que o inspeciones cada manhã e o examines a cada momento?
7:19
Por que não afastas de mim o olhar e não me deixas até que tiver engolido a saliva?
7:20
Se pequei, que mal te fiz com isso, sentinela dos homens? Por que me tomas por alvo e cheguei a ser um peso para ti?
7:21
Por que não perdoas meu delito e não deixas passar a minha culpa? Eis que vou logo deitar-me no pó; procurar-me-ás e já não existirei.
(HSB) Hebrew Study Bible
7:1
הֲלֹא־ צָבָ֣א לֶאֱנ֣וֹשׁ [על־] (עֲלֵי־) אָ֑רֶץ וְכִימֵ֖י שָׂכִ֣יר יָמָֽיו׃
7:2
כְּעֶ֥בֶד יִשְׁאַף־ צֵ֑ל וּ֝כְשָׂכִ֗יר יְקַוֶּ֥ה פָעֳלֽוֹ׃
7:3
כֵּ֤ן הָנְחַ֣לְתִּי לִ֭י יַרְחֵי־ שָׁ֑וְא וְלֵיל֥וֹת עָ֝מָ֗ל מִנּוּ־ לִֽי׃
7:4
אִם־ שָׁכַ֗בְתִּי וְאָמַ֗רְתִּי מָתַ֣י אָ֭קוּם וּמִדַּד־ עָ֑רֶב וְשָׂבַ֖עְתִּי נְדֻדִ֣ים עֲדֵי־ נָֽשֶׁף׃
7:5
לָ֘בַ֤שׁ בְּשָׂרִ֣י רִ֭מָּה [וגיש] (וְג֣וּשׁ) עָפָ֑ר עוֹרִ֥י רָ֝גַ֗ע וַיִּמָּאֵֽס׃
7:6
יָמַ֣י קַ֭לּוּ מִנִּי־ אָ֑רֶג וַ֝יִּכְל֗וּ בְּאֶ֣פֶס תִּקְוָֽה׃
7:7
זְ֭כֹר כִּי־ ר֣וּחַ חַיָּ֑י לֹא־ תָשׁ֥וּב עֵ֝ינִ֗י לִרְא֥וֹת טֽוֹב׃
7:8
לֹֽא־ תְ֭שׁוּרֵנִי עֵ֣ין רֹ֑אִי עֵינֶ֖יךָ בִּ֣י וְאֵינֶֽנִּי׃
7:9
כָּלָ֣ה עָ֭נָן וַיֵּלַ֑ךְ כֵּ֥ן יוֹרֵ֥ד שְׁ֝א֗וֹל לֹ֣א יַעֲלֶֽה׃
7:10
לֹא־ יָשׁ֣וּב ע֣וֹד לְבֵית֑וֹ וְלֹא־ יַכִּירֶ֖נּוּ ע֣וֹד מְקֹמֽוֹ׃
7:11
גַּם־ אֲנִי֮ לֹ֤א אֶחֱשָׂ֫ךְ פִּ֥י אֲֽ֭דַבְּרָה בְּצַ֣ר רוּחִ֑י אָ֝שִׂ֗יחָה בְּמַ֣ר נַפְשִֽׁי׃
7:12
הֲֽיָם־ אָ֭נִי אִם־ תַּנִּ֑ין כִּֽי־ תָשִׂ֖ים עָלַ֣י מִשְׁמָֽר׃
7:13
כִּֽי־ אָ֭מַרְתִּי תְּנַחֲמֵ֣נִי עַרְשִׂ֑י יִשָּׂ֥א בְ֝שִׂיחִ֗י מִשְׁכָּבִֽי׃
7:14
וְחִתַּתַּ֥נִי בַחֲלֹמ֑וֹת וּֽמֵחֶזְיֹנ֥וֹת תְּבַעֲתַֽנִּי׃
7:15
וַתִּבְחַ֣ר מַחֲנָ֣ק נַפְשִׁ֑י מָ֝֗וֶת מֵֽעַצְמוֹתָֽי׃
7:16
מָ֭אַסְתִּי לֹא־ לְעֹלָ֣ם אֶֽחְיֶ֑ה חֲדַ֥ל מִ֝מֶּ֗נִּי כִּי־ הֶ֥בֶל יָמָֽי׃
7:17
מָֽה־ אֱ֭נוֹשׁ כִּ֣י תְגַדְּלֶ֑נּוּ וְכִי־ תָשִׁ֖ית אֵלָ֣יו לִבֶּֽךָ׃
7:18
וַתִּפְקְדֶ֥נּוּ לִבְקָרִ֑ים לִ֝רְגָעִ֗ים תִּבְחָנֶֽנּוּ׃
7:19
כַּ֭מָּה לֹא־ תִשְׁעֶ֣ה מִמֶּ֑נִּי לֹֽא־ תַ֝רְפֵּ֗נִי עַד־ בִּלְעִ֥י רֻקִּֽי׃
7:20
חָטָ֡אתִי מָ֤ה אֶפְעַ֨ל ׀ לָךְ֮ נֹצֵ֪ר הָאָ֫דָ֥ם לָ֤מָה שַׂמְתַּ֣נִי לְמִפְגָּ֣ע לָ֑ךְ וָאֶהְיֶ֖ה עָלַ֣י לְמַשָּֽׂא׃
7:21
וּמֶ֤ה ׀ לֹא־ תִשָּׂ֣א פִשְׁעִי֮ וְתַעֲבִ֪יר אֶת־ עֲוֺ֫נִ֥י כִּֽי־ עַ֭תָּה לֶעָפָ֣ר אֶשְׁכָּ֑ב וְשִׁ֖חֲרְתַּ֣נִי וְאֵינֶֽנִּי׃ פ
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611
7:1
Não há um tempo designado para o homem sobre a terra? Não são os seus dias como os dias do mercenário?
7:2
Como um servo que seriamente deseja a sombra, e como um mercenário que procura pela recompensa de seu trabalho,
7:3
assim me fazem possuir meses de vaidade; e noites cansativas me são designadas.
7:4
Quando me deito, eu digo: Quando me levantarei, e a noite se irá? E estou farto de me revolver de um lado para o outro até o amanhecer do dia.
7:5
Minha carne está vestida de vermes e de torrões de pó; minha pele está rachada, e se tornou repugnante.
7:6
Meus dias são mais rápidos do que a lançadeira do tecelão, e passam-se sem esperança.
7:7
Ó lembra-te de que a minha vida é vento; meu olho não mais verá o bem.
7:8
O olho daquele que me vê, não me verá mais; teus olhos estão sobre mim, mas já não existirei.
7:9
Assim como a nuvem é consumida e desaparece, assim aquele que desce à sepultura não volta mais.
7:10
Ele não retornará mais à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
7:11
Portanto, eu não refrearei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu um mar, ou uma baleia, para que tu ponhas vigilância sobre mim?
7:13
Quando digo: Consolar-me-á o meu leito; meu divã aliviará a minha queixa;
7:14
então tu me assustas com sonhos, e me aterrorizas através de visões;
7:15
para que minha alma escolha o estrangulamento, e a morte ao invés da minha vida.
7:16
Eu a detesto; não viveria para sempre; deixa-me sozinho, porque meus dias são vaidade.
7:17
O que é o homem para que devesses magnificá-lo, e para que tu devesses colocar o teu coração nele?
7:18
E para que devesses visitá-lo a cada manhã e testá-lo a cada momento?
7:19
Por quanto tempo não te apartarás de mim, nem me deixarás sozinho até que eu engula a minha saliva?
7:20
Eu pequei, o que te farei, ó preservador dos homens? Por que me colocaste como uma marca contra ti, para que eu seja um fardo para mim mesmo?
7:21
E por que não perdoas a minha transgressão, e tiras a minha iniquidade? Pois agora eu dormirei no pó, e tu me buscarás de manhã, mas não existirei.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional
Errado Jó: "v. 15 A minha alma escolheria a estrangulação, e antes a morte do que a vida".
7:1
7:2
Como o servo que suspira pela sombra (do anoitecer) , e como o trabalhador- braçal- por- dia que espera pela sua paga,
7:3
Assim me deram por herança meses de coisa- de- nenhum- valor; e noites de trabalho me foram designadas.
7:4
Quando estou deitado para dormir, digo: "Quando me levantarei e terá a noite sido completada?" Farto-me de me revolver de uma para outra parte, na cama, até ao alvorecer.
7:5
A minha carne se tem vestido de vermes e de torrões de pó; a minha pele está enrugada- e- com- rachaduras, e se fez abominável.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e acabam-se, sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora estão me vendo não mais me verão; os Teus olhos continuarão a estar sobre mim, porém não mais eu estarei (vivo) .
7:9
Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
7:11
Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu porventura o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
7:13
Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama; meu leito aliviará a minha ânsia;
7:14
Então me atemorizas com sonhos, e com visões me assombras;
7:15
Assim a minha alma escolheria antes a estrangulação; e antes a morte do que a minha vida ① .
7:16
A minha vida abomino, pois não viveria para sempre; retira-Te de mim; pois coisa- de- nenhum- valor são os meus dias.
7:17
Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas sobre ele o Teu coração,
7:18
E cada manhã o visites (para trazer bem) , e cada momento o proves?
7:19
Até quando não Te apartarás de mim ① , nem me largarás, até que eu engula a minha saliva?
7:20
Eu pequei, que farei para Ti, ó Guardião- Preservador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para Ti, de modo que eu estou sendo um peso para mim mesmo?
7:21
E por que não perdoas a minha transgressão, e não fazes passar a minha iniquidade? Porque agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não existirei mais.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
7:1
Não está o homem condenado a trabalhos forçados[i] aqui na terra? Não são seus dias os de um mercenário?[j]
7:2
Como o escravo suspira pela sombra, como o mercenário espera o salário,
7:3
assim tive por herança meses de decepção, e couberam-me noites de pesar.
7:4
Quando me deito, penso: "Quando virá o dia?"[l] Ao me levantar: "Quando chegará a noite?" E pensamentos loucos invadem-me até ao crepúsculo.
7:5
Meu corpo cobre-se de vermes e pústulas, a pele rompe-se e supura.
7:6
Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira e consomem-se sem esperança.
7:7
Lembra-te[m] que minha vida é um sopro, e que meus olhos não voltarão a ver a felicidade.
7:8
Os olhos de quem me via não mais me verão, teus olhos pousarão sobre mim e já não existirei.
7:9
Como a nuvem se dissipa e desaparece, assim quem desce ao Xeol não subirá jamais.[n]
7:10
Não voltará para sua casa, sua morada não tornará a vê-lo.
7:11
Por isso, não refrearei minha língua, falarei com espírito angustiado e queixar-me-ei com a alma amargurada.
7:12
Acaso sou o Mar ou o Dragão,[o] para que me cerques com guardas?
7:13
Se eu disser: "Meu leito consolar-me-á e minha cama aliviar-me-á o sofrimento",
7:14
então me assustas com sonhos e me aterrorizas com visões.
7:15
Preferiria morrer estrangulado;[p] antes a morte que meus tormentos.[q]
7:16
Eu pereço, não viverei para sempre; deixa-me, pois os meus dias são um sopro!
7:17
Que é o homem, para que faças caso dele, para que te ocupes dele,[r]
7:18
para que o inspeciones cada manhã e o examines a cada momento?
7:19
Por que não afastas de mim o olhar e não me deixas até que tiver engolido a saliva?
7:20
Se pequei, que mal te fiz com isso,[s] sentinela dos homens? Por que me tomas por alvo e cheguei a ser um peso para ti?[t]
7:21
Por que não perdoas meu delito e não deixas passar a minha culpa? Eis que vou logo deitar-me no pó; procurar-me-ás e já não existirei.[u]
Notas de Rodapé da (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
7:1
[i]
No sentido de serviço militar (cf. 14,14), simultaneamente luta e corvéia. Gr. traduz "prova"; Vulg., militia.
7:1
[j]
O mercenário, pago ao dia (Dt
7:4
[l]
"o dia", grego; omitido pelo hebr. — "Quando chegará a noite": mî yitten ´ereb, conj.; middad ´ereb, hebr., ininteligível.
7:7
[m]
Solidário com a humanidade sofredora, resignado a morrer, Jó esboça uma prece, pedindo a Deus alguns instantes de paz antes da morte.
7:9
7:12
[o]
Segundo as cosmogonias babilônicas, Tiamat (o Mar), depois de haver contribuído para a origem dos deuses, fora vencido e subjugado por um deles. A imaginação popular ou poética, retomando este processo figurativo, atribuía a Iahweh essa vitória, anterior à organização do caos, vendo-o manter em contínua sujeição o mar e os monstros que nele habitam (cf. 3,8+; 9,13; 26,12; 40,25s; Sl
7:15
[p]
Ao invés do "cansado de viver" egípcio, Jó não pensa no suicídio, que, aliás, é um ato só excepcionalmente relatado no AT (cf. 2Sm
7:15
[q]
"meus tormentos": ´aççebôtay, conj.; "meus ossos": ´açemôtay, hebr.
7:17
[r]
O autor parece retomar, com amarga ironia, expressões do Sl 8. A solicitude de Deus pelo homem transforma-se aqui numa exigente vigilância. O autor do Sl 139 via nisso um motivo de confiança. Jó, por sua vez, sente-se tratado como um inimigo pelo Deus que o observa. Debatendo-se contra uma noção jurídica da religião e do pecado, ele busca vacilante o Deus de misericórdia (v. 21).
7:20
[s]
Deus não pode ser atingido pelo pecado.
7:20
[t]
"para ti", gr.; "para mim", hebr.
7:21
[u]
Estas últimas palavras, inesperadas, reintroduzem a imagem de uni Deus misteriosamente inclinado para o homem.(VULG) - Vulgata Latina
7:1
7:2
7:3
7:4
7:5
7:6
7:7
7:8
7:9
7:10
7:11
7:12
7:13
7:14
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7:16
7:17
7:18
7:19
7:20
7:21
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