Leis de Amor
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Quanto mais se agiganta a civilização na Terra, mais amplamente predomina o estudo na extensão do progresso geral.
Cientistas e pesquisadores analisam, infatigavelmente, não apenas as reações alusivas ao domínio das forças da natureza, mas também os poderes da alma, a escarificarem todos os fenômenos do binômio mente corpo, consagrando a era do pensamento racional.
Para isso, multiplicam-se escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo.
Natural, transportemos igualmente a questão da dor para os recintos de aula, por disciplina a examinar em regime de urgência.
Pensadores existem que pretendem desconhecê-la, enquanto outros fazem dela paixão acariciada com volúpia, caindo no desequilíbrio de quem ignorasse a função da água no solo, formando o deserto por arredá-lo deliberadamente do caminho ou gerando o pântano, por recolhê-la toda ao pé de si.
Surgem ainda aqueles que apelam para as religiões seculares, no sentido de lhe dirimirem a existência, no entanto, quase todos os sistemas de fé apreciam-na do êxtase místico menoscabando a coerência ou transformando o reconforto moral numa hipnose doentia, atitudes essas que relegam todo esclarecimento a lamentável procrastinação.
Daí, o nosso propósito de oferecer estas páginas humildes, à guisa de opúsculo didático, aos companheiros que nos propuseram os oito temas, abordados neste livro, em torno do sofrimento perante a Doutrina Espírita, com o objetivo de fundamentar a paciência e a consolação, a esperança e o aperfeiçoamento íntimo, na lógica da reencarnação.
Articulamos nosso esforço modesto à base de questionários e explicações, tão simples e tão reduzidos quanto possível, relacionando sugestões para entendimento mais amplo entre os estudantes da fé raciocinada, que Allan Kardec nos preceitua, ao revivescer o Evangelho do Cristo.
Obviamente, desse modo, entregamos aos leitores amigos pálidas sementes do trabalho metódico, que nos cumpre efetuar, no estudo crescente da Doutrina Espírita, para solucionar o problema da dor nas leis do destino, no âmago do qual surpreenderemos invariavelmente o Divino Amor, extinguindo as deficiências humanas.
Deixando, pois aqui o nosso obscuro ensaio para a instituição de cursos rápidos ou minuciosos, destinados à elucidação espírita, entre os homens, agora e no futuro, rogamos ao Senhor nos abençoe a intenção de cooperar no acendimento da nova luz, sempre na certeza de que outros seareiros, desencarnados e encarnados, virão às lides da verdade para fazer mais e melhor.
Uberaba, 17 de janeiro de 1963.
A convite de Emmanuel, conhecido benfeitor espiritual, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira psicografaram este livro, responsabilizando-se o primeiro pelos e o segundo pelos , respectivamente, numa série de oito reuniões íntimas, em Uberaba, Minas. — Nota da Editora.
Os temas em estudo neste opúsculo foram sugeridos a Emmanuel por um grupo de companheiros que laboram na Federação Espírita do Estado de São Paulo, desejosos de analisar o sofrimento humano em curso ligeiro de esclarecimento, à luz da Doutrina Espírita. — Nota da Editora.
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