Antologia da Espiritualidade

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Capítulo XIX

Moeda bendita


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Sê bendita, moeda, quando surges

Pelo esforço de alguém,

Amparando outro alguém que te liberta

Por sustento do bem.


Honrada sejas sempre quando atinges

Os mais remotos ângulos do mundo,

À feição de alavanca do progresso

No trabalho fecundo.


Respeitada te vejas como apoio

Na civilização, dia por dia,

Espalhando na Terna, em toda parte,

Reconforto e alegria.


Venerada te mostres sob a forma

Em que o poder humano te estrutura,

A fim de garantir os méritos da escola

No clima luminoso da cultura.


Sê bendita, porém, com mais grandeza

Onde a força que encerras se consome

Para ser pão e luz, abraçando e extinguindo

A penúria sem nome.


Enaltecida sejas com mais glória,

Na sombra em que teu brilho sobrenade

Para lenir a dor que obscurece

As trilhas da viuvez e da orfandade.


Louvada sejas mais ardentemente,

Na mão fraterna e boa que te alcança,

A fim de transformar-te, vida em fora,

Em fé, socorro e paz, caridade e esperança.


Por toda a evolução que orientas e trazes

Onde a vida, moeda, te afeiçoe,

Mas, sobretudo, pelo bem que fazes

Deus te eleve e abençoe.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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