Auta de Souza

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Capítulo XXVIII

Caridade


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Glorificada sejas onde fores,

Mão que te fazes sol, apoio e ninho

Para todos os tristes do caminho,

Mão que recorda um lírio aberto às dores!…


Mão generosa, mão em que adivinho

A mensagem de Cristo em resplendores,

Mão que converte lágrimas em flores,

Deus te abençoe os gestos de carinho.


Nunca enxerguei a forma de teu culto;

Fito-te a luz que passa e enquanto exulto

Vejo que o mundo se aprimora ao vê-la!


Caridade! És o dom que nos irmana,

Amor de Deus na inteligência humana,

Uma estrela engastada noutra estrela!…




(Soneto recebido na sessão pública do Lar Espírita de Lázaro [v. ] na noite de 9 de agosto 1966 — Uberaba, MG. )



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier

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