Auta de Souza

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Capítulo XXXVII

Louvada sejas


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Louvada sejas, mão que a penúria suprimes

E espalhas sem cessar a Divina Presença!

És caridade — a luz em que o Céu se condensa,

Entre bênçãos de paz e júbilos sublimes!…


Mão que socorres, dás, amparas, desoprimes,

Afagas, curas, crês, serves sem recompensa,

Fazes-te sol de amor na escuridão mais densa!…

Incontáveis na estrada as dores que redimes!…


Mãos que constróis, instruis, apoias, luminas,

Em ti a Terra sobe às amplidões divinas,

Por ti Deus fala ao mundo em todas as igrejas!…


Inda que o mal te zurza, escarneça ou degrade,

Seja onde seja, em tudo, és sempre caridade!…

Mão que lembra Jesus, engrandecida sejas!…




(CASA TRANSITÓRIA — 23-7-1967 — São Paulo — SP)



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier

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