Coletânea do Além [Feesp]
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Da sabedoria popular
Evita o excesso de adorno. De ovelha muito louçã Toda gente se aproxima E todos desejam lã. Quando ouvires descrições De dinheiro e santidade, Escreve as anotações Na metade da metade. Deus te guarde de boi manso Que até hoje vive em paz, Que do touro bruto e bravo Tu mesmo te guardarás. Procura falar no fim. Espera… Ao cair dos muros Aparecem, muitas vezes, Serpentes, pedras, monturos. Quem, na casa paternal, Nunca sofre, nem atura, Em chegando ao mundo vasto Espere por desventura. Não peças à Providência Muito almoço, muita ceia, Que de carne farta e gorda A sepultura está cheia. De nada valem bons verbos E códigos de bom-tom, Se viveres falando a esmo Sem praticar o que é bom. No serviço edificante Seja onde for, sê bem-vindo! Recorda que enquanto dormes Teu trabalho está dormindo. Não te dês à bajulice. O mais infeliz cortesão Perde a paz da vida livre E acaba na escravidão. Se resistires à verdade, Sarcástico, altivo e forte, Serás por ela esperado No campo de dor da morte. |
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