Esperança e Vida

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Capítulo XI

Saudade


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A saudade no meu peito

É uma dor chorando em mim,

Doendo com muito jeito

Remédio não lhe dá fim.


Saudade! Por defini-la,

Meu cérebro se incendeia.

Saudade algema de luz,

Amor que nos encadeia.


Uma pérola luzente

Fulgurando em justo brilho

Eis a lágrima silente

Que chora a mãe pelo filho.


Saudades de minha mãe…

Uma tristeza sem fim.

A lágrima que não cessa

De verter dentro de mim.


Adeus!… Abanas o lenço

Na hora da despedida.

Mas nunca existiu adeus

Para quem ama na vida.


Felicidade… Em dez letras

Todo um mundo de ambição.

Saudade… Em só sete letras

Tanta dor no coração.


Ninguém diga que a saudade

Dói menos em quem partiu.

Lágrima estranha e sentida

É aquela que ninguém viu.




(Psicografia de Carlos A. Baccelli)



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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