Estradas e Destinos

Versão para cópia
Capítulo IV

Caridade e caminho

Alma querida, observa

Na Terra que se aprimora

A vida fulge por fora

Nas trilhas da evolução.

Em toda parte, no entanto,

Sob ruído e disfarce

A dor é chaga a ocultar-se

Por dentro do coração.


Nunca existiu para os homens

Tanta cultura brilhando,

Altas conquistas em bando,

Inventos, palmas, troféus!…

Mas a violência campeia,

No império do instinto bruto,

Ouro e sangue, pompa e luto,

Entremeiam-se ante os Céus!…


O ódio incendeia povos,

A ambição ruge no excesso,

Desnorteando o progresso,

A discórdia aflige o lar…

As criaturas se apartam,

Sob o medo que as domina,

A treva espalha em surdina

A guerra ativa no ar.


Mas sobrestando o tumulto,

Reina a Divina Presença,

Em Cristo, a luz se condensa

E aponta o Sol por porvir…

Quanto a nós outros, obreiros

De qualquer tempo e lugar,

A ordem é “trabalhar”

E o lema é “sempre servir”!…


Alma fraterna, sigamos!

A voz do Céu nos confia

A base do novo dia

No campo renovador.

Caridade! Caridade!

Sem cansaço ou retrocesso

Eis o caminho de acesso

Ao Reino do Eterno Amor.




Essa mensagem foi publicada também em 1988 pela editora Fonte Viva e é a 3ª lição da 2ª parte do livro “”



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier

Este texto está incorreto?