Festa de Paz
Versão para cópiaSituações da vida
Dor da ofensa recebida De impulso cego e violento É uma doença curável Com drágeas de esquecimento. Ninguém perde por viver No trabalho em que se enrole; A vida na Terra é dura Tão-só para quem é mole. Assunto estranho na vida Que não se deve esquecer: A escola ensina de tudo, Mas não ensina a viver. Eis as virtudes que, unidas, Afligem a Humanidade: A liberdade sem ordem E a ordem sem liberdade. Ao conselho do sucesso Não há que se contrapor: É suor com mais serviço, Serviço com mais suor. Toda criatura é feliz Se cumpre o próprio dever; Trabalho é bênção da vida, Melhor suar que gemer. Foi uma existência triste A de Salvino Licanço: Viveu de prato e conversa… Depois morreu de descanso. Amor quando verdadeiro No peito é oculto esplendor. Não se altera. Em qualquer tempo Esse amor é sempre amor. O homem tem duas provas Que o fazem sempre intranquilo: A primeira é desejar, A segunda é consegui-lo. Dramas, tragédias, triunfos, Lutas, quedas e apogeus? A vida tudo transforma Na luz da bênção de Deus. |
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