Humorismo No Além

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Capítulo XVI

Humorismo do povo


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Certos problemas no mundo:

Na sacola do sovina

Há sempre um rasgão no fundo.


O povo fala verdades

Que, às vezes, assusta a gente.

Pensa nesta nota que ouvi hoje:

Nada nasce sem semente.


Mostra sempre, onde estiveres,

Gentileza e simpatia;

O cheiro bom da panela

É que atrai a freguesia.


Um quadro de toda hora

Que se vê do Mais Além:

Quem corre sem precisão

Encurta a vida que tem.


Sentença antiga da Terra

Na exaltação do dever:

A consciência tranquila

Por nada deve temer.


De ajustes feitos na Terra

Surge esta nota vulgar:

Negociante só perde

Quando deixa de ganhar.


Na antiga estrada dos homens

O tabu não tem limite:

O homem pobre tem fome,

O rico tem apetite.


O cochilo da fofoca

Acaba em tremendo estrondo;

Infeliz de quem se envolve

Com caixa de marimbondo.


Nunca digas que o limão

Não te serve para nada,

Porque o limão, muitas vezes,

É o luxo da limonada.


Não peças provas de fé

A quem pede do teu pão;

A barriga nunca soube

Se existe religião.



Jair Presente
Francisco Cândido Xavier


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