Capítulo IV

O viajante eterno


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Ergue-se como um véu a Noite da Memória

E desnuda-me o Ser sob as reminiscências.

Desfile singular de história sobre história,

Na estranha reunião de várias existências!


Numa só consciência as demais consciências,

Sombras do mesmo ser… Que nova trajetória

O Senhor traçará na vida transitória,

Agora, para mim, noutras experiências?


Olho-me interior e múltiplo me vendo,

Clamo: nada atingi daquilo que julgava

Crescer ao meu redor… e eis que sigo aprendendo!


Vou com todos em mim renovando os esforços,

Pois fomos sempre um só que os séculos viajava,

Pelo País da Dor e as terras dos remorsos!




Carlos Benjamin de Viveiros
Francisco Cândido Xavier

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