Orvalho de Luz
Versão para cópiaCapítulo XXXI

Notas da estrada
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Ofensa! Pedrada a esmo, Que a gente em tudo, aliás, Só registra a que recebe Sem saber a que se faz. Guarda o sorriso no rosto Se te supões infeliz, Quem se lamenta ou se queixa Nunca está mal como diz. Não duvides do futuro, Alma triste e fatigada!… Todo dia, o sol espanca As trevas da madrugada. Saudade, quando aparece, Ninguém sabe, ninguém conta… Parece flecha de mel Trazendo fogo na ponta. No trânsito do destino, Deus pôs leis no coração: Amizade — sinal verde, Sinal vermelho — paixão. |
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