Pétalas da Primavera
Versão para cópiaVida e mediunidade
Ninguém consegue medir A grandeza clara e imensa Da coragem de servir Sem pensar em recompensa. A paz encontra lugar Para morada segura Naquele que sabe amar Sem ter o amor que procura. Coragem existe quando Quem constrói, lavra ou semeia Continua trabalhando Embora a crítica alheia. Não faças condenação… Lembra este ensino bizarro: O trigo que faz o pão Vem de uma cova de barro. Em toda a minha existência, Destes médiuns tenho visto: Querem tudo da ciência Mas nada com Jesus Cristo. Quem queira mediunidade Sem problema ou sem labéu, Que mande a Terra parar E desembarque no Céu. Pessoa que me intimida No apego, em nome do amor, É a que se queixa da vida E obseda o obsessor. O Céu dá trabalho ao médium Para que o médium se entenda; A cana só cede açúcar Quando passa na moenda. Quem nas provas do dever Não sofra, nem sobrenade, Não consegue conhecer A luz da mediunidade. Mediunidade sublime Lembra uma ostra, a preceito, Tendo a pérola formada Nas chagas do próprio peito. |
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