Pétalas da Primavera
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Quem diz que depois da morte Não há saudade na gente Saberá quando morrer Que a verdade é diferente. Que ninguém acuse a sorte Rogando que a prova cesse, Na vida quanto na morte Só há o que merece. Vi o sol da primavera Aquecendo a moradia; Mais tarde, se chega a morte Tudo é tapera vazia. Sempre noto com reserva As dores que vêm do herdeiro; Não sei se o choro é de mágoa, Ou de briga por dinheiro. Luta, serve e segue acima, Trabalha, constrói e avança, Serviço dissipa as sombras Entre a saudade e a esperança. Não te deixes mergulhar No fel da melancolia, A tristeza que é de hoje É luz para novo dia. Desgostos que te procuram Em todo e qualquer momento, São apoios disfarçados Em forma de sofrimento. Era um menino inocente, Chamavam-me anjo Tonim, Depois fui ao mundo… E agora Tenho saudades de mim. Dizem que a flor da saudade Foi nascida, aos pés da cruz, Quando Maria, em silêncio, Chorava a dor de Jesus. |
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