Seara de fé

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Capítulo XXIII

Diante do auxílio


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Não apenas a cortesia é a força de base que se pede aos outros, a fim de que possamos auxiliar.

Roga-se também o entendimento de profundidade.

Para extinguir a necessidade de natureza física é indispensável ceder daquilo que se possui, mas para suprimir a perturbação, é imperioso doar daquilo que se é.

A incompreensão gera doenças da alma, como sejam o desespero e o azedume, a ira e o desânimo, a inconformação e a rebeldia.

Para quantos se propõem a evitar semelhantes calamidades individuais, é justo saibam encontrar os caminhos adequados para faze-lo.

Entretecer a simpatia, onde o antagonismo apareça; dissolver o gelo da indiferença nos corações enquistados no egoísmo; diminuir ou sanar a tensão nos temperamentos irritadiços; promover a união entre pessoas que se acreditam mutuamente incompatibilizadas; estimular amigos à prática da solidariedade ou garantir a harmonia entre familiares portadores de tendências diversas reclama espírito de renúncia que a autoridade convencional ou o dinheiro, a influência ou o poder transitório, só por si, não conseguem transmitir, nem improvisar.

Usando a luz da compreensão, examinemos as situações difíceis para descobrir o meio de liquidá-las ou contorná-las para o bem que nos decidamos a realizar.

Nunca ferir ou acusar, desprimorar ou deprimir. Amar sempre aos companheiros de trabalho, tais quais são e aceitá-los no que possam fazer de bom, em louvor do grupo de serviço a que pertençamos.

Em suma, a caridade, no ato de auxiliar, é comparável à moeda que se caracteriza por duas faces distintas: em uma delas, é natural que busquemos identificar o valor da humildade e na outra é preciso que se veja o brilho tranquilizante do amor.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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