Seara de fé
Versão para cópiaMulher e caridade
Mulher entregue ao trabalho É a rainha do celeiro, Acha ouro no cascalho, Colhe rosas no espinheiro. Mãe que roga amparo a Deus De alma sofrida e sincera, Trabalha, serve, perdoa… Por nada se desespera. Por mais desprezo em que viva, Por mais que o mundo a degrade, Mulher quando se faz mãe É bênção da Humanidade. Troféu dos grandes troféus O mais alto e o mais profundo, Mãe é um sorriso dos Céus Sobre os lamentos do mundo. Para que o homem evite Todo o risco que ele quer Deus lhe criou por limite O imenso amor da mulher. Trata sempre com respeito A mulher mais desvalida. Toda mulher traz no peito As chaves da própria vida. De mulher, lembro Lourença Na Fazenda do Remanso; Venceu paixão e doença, Depois morreu de descanso. Caridade, achei-a quando Trazia um mendigo ao lado: Era uma estrela brilhando No pão que lhe haviam dado. Caridade é um anjo oculto Que ama, sofre e bendiz, Fazendo a ventura alheia Sem procurar ser feliz. Mulher de paz e perdão Que se esquece, ama e confia, Carrega no coração O retrato da alegria. Louvor às mães!… Hoje vejo Meu samba na estaca zero, Mas guardo ainda o desejo De cantar: “mamãe, eu quero.” Mãe e filho, doce enredo, Que a vida desenovela, O filho é sempre um segredo Guardado entre Deus e ela. Mulher de passo inseguro? Onde o erro surge e medra, O homem que seja puro Atire a primeira pedra. |
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