Sinais de Rumo
Versão para cópiaPequeninos
Deus situou no lar o berço doce e puro E colocou no berço a divina esperança, Em que o homem, plasmando o coração da criança, Edifica na Terra o seu próprio futuro. |
A alma infantil é argila de amor para a construção do Reino de Deus.
A criancinha perdida, Sozinha, desamparada, É flor caída na estrada, Sob desprezo e aflição… Oh! vós que atendeis na vida À estrela da caridade, Recolhei-a, com bondade, Ao templo do coração. |
No clima infantil principia o clima dos homens.
Não olvides que a criança, No caminho, vida afora, Vai devolver-te, mais tarde, O que lhe deres agora. |
A existência terrestre é um dia laborioso. O homem é o lavrador que colhe segundo a plantação. A criança é o amanhecer. |
Criança — linda semente, Raio de luz a sorrir. É nesse pingo de gente Que Deus te entrega o porvir. |
Os malfeitores confessos são, em verdade, a caricatura dos sentimentos infelizes com que a sociedade relegou a criança ao supremo abandono.
Pequeninos, pequeninos, Aves do céu, procurando Um ninho ditoso e brando, Em que o pão se faça luz!… Neles brilham dons divinos Que devemos cultivar Para a grandeza do lar E exaltação de Jesus. |
Amparando a criança, auxilia igualmente o coração da mulher. Jesus, o Governador do Mundo, embora a excelsitude celeste, não prescindiu dos braços maternais, para erguer-se entre os homens.
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