Tempo de Luz
Versão para cópiaCapítulo XVIII
Diante do porvir
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Companheiro da Terra, arrebentando amarras, Desde os ciclos larvais no seio das moneras, Às duras provações em que sonhas e esperas, Homem, prossegue além do solo em que te agarras… Liberta-te, por fim, das paredes bizarras, Dos presídios mentais em que te dilaceras, E, atônito, atravessa as sombras de outras eras, Dissolvendo os grilhões das lutas em que esbarras… A matéria a vencer — força que te constringe — Recorda a indagação e a face de outra esfinge Propondo-te à razão enigmas profundos. Ama e deixa aos museus as máquinas da guerra, E alçado às vastidões sem vínculos na Terra, Acharás o esplendor e a vida de outros mundos!… |
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