Vereda de Luz

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Capítulo VIII

Espera, coração


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Do último sonho, sob o céu nevoento…

Trazes agora a dor do pensamento,

Em que a noite das lágrimas começa.


O fel no peito é qual vulcão violento,

Cujo rugido lúgubre atravessa

A natureza que se processa

À custa de aflição granizo e vento!…


Se a provação te envolve em desventura,

Não te amedronte a imensa estrada escura,

Acende a fé no amor que te alumia…


E, embora a angústia da alma atormentada,

Espera, coração, que a madrugada

Fará nascer o sol do novo dia!…




Gustavo Teixeira
Francisco Cândido Xavier

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