Amor e Verdade

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Capítulo 1
Ilustração tribal

Capítulo 1


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Celso Cassanha


Acácia, minha querida Acácia,

Jesus nos abençoes.

Querida Célia Maria e querido André Luiz.

Deus nos abençoe e nos proteja.

Estou assim, à maneira de convalescente, quase inseguro, depois de tratamento longo.

Venho até aqui com a mãezinha Pia e outros amigos espirituais que são hoje, aos meus olhos, o prolongamento de nossa própria família.

Muitas vezes imaginei que saberia facear os problemas espirituais após a desencarnação, com serenidade absoluta.

Temperamento reservado, qual vocês sabem, os meus pensamentos a esse respeito nasciam e desapareciam em mim mesmo.

As primeiras horas, os amigos, as trocas de idéias e depois...

foi a verdadeira desencarnação.

Estive em cãs a te os momentos últimos, em que comecei a divisar a presença da vovó Maria, da mãezinha Pia, de se nosso Maciel.

Era preciso partir, e eu não pudera anestesiar-me com o sono repousante dos que são liberados do corpo físico agoniado e doente. ..

Foi a bossa Pia a lembrar-me que deveria seguir com eles, os nossos afetos do coração.

Não hesitei.

Era noite alta..

Aproximei-me de você e percebi que a força de sua fé lhe controlava os sentimentos, mas, ao despedir-me da nossa querida Célia, o pranto da separação se me desaou do peito, a cair através dos olhos que não mais conseguia governar.

Depois foi a despedida de nossa André e de Lourdinha com os filhos e a despedida da Estela e de nosso Ararê com as crianças.

Quem disse que era um homem resistente a qualquer tipo de emoção? Pedi aos amigos para voltar ao nosso recanto da Dois de Julho, e tornei a abraçá-la, notando que, embora sonhando, você também tinha lágrimas e voltei ao quarto de Célia para repetir a mesma cena de pranto que me lavava todo o espírito.


Celso Cassanha





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