Ementário Espírita
Versão para cópiaNAS TAREFAS DESAFIO
Não espere que a morte o desembarasse dos problemas físicos para que possa ajudar eficientemente.
Sadio que fala sobre enfermidade sem a ter conhecido é como lavrador que comenta um solo em que nunca laborou.
Benfeitor é todo aquele que ajuda, em qualquer tempo ou situação, como pode e com o que tem.
Não adie para depois da morte o que você deve fazer em favor do além-túmulo.
Candidate-se à bênção de espalhar benefícios, colocando o coração nas mãos e sublimando o raciocínio.
O dia raia hoje para que você converta as horas em moedas de esperança e felicidade.
Não prefira o "mais tarde" ao "agora" no exercício do dever.
Entre a doação que você poderá fazer depois e o bem que pode fazer neste momento, há um espaço infinito que, talvez, você não preencha.
Não confie em que a desencarnação lhe oferecerá asas para os grandes voos da caridade no céu do espírito.
Quem não se acostumou a caminhar no auxílio, jamais plainará no benefício.
Não requeira para o futuro os compromissos do presente.
Amanhã, novas tarefas serão somadas aos deveres adiados e, desacotusmado à libertação das responsabilidades, você sucumbirá ao peso das dívidas.
Não rogue aos Espíritos desencarnados a atribuição que você nega a outrem.
O verdadeiro receber é ainda o muito dar.
Quando o homem negligencia o campo, esse campo se veste de erva daninha.
Quando a alma se descuida, proliferam os ger- mens da ociosidade facultando a sementeira da preguiça.
Mãos paralizadas são candidatas à inutilidade.
Corpo amolecido pelo repouso é pasto para espírito viciado.
Desperte e viva sacudindo a poeira da inutilidade e participe da febre de trabalho nobre que agita o mundo e surge como tarefas-desafio.
No concerto universal não há lugar para o indolente ou o néscio. . .
Carregue as suas dificuldades e prossiga no e- xercicio sadio dos deveres. Você encontrará o Celeste desafio da existência em todo lugar, estimulando-o à vitória final sobre você mesmo, ainda agora.