Luz Viva
Versão para cópiaEntre Duas Atitudes
Peça o auxílio do Pai, mas ajude o próximo em carência.
Rogue a inspiração superior, no entanto, oriente quem se encontra sem roteiro ao seu lado.
Suplique o apoio do mundo espiritual, porém, transforme-se em segurança para alguém que o busca, portador de conflitos.
Fale sobre o amor, ao tempo em que o demonstre pelos atos.
Prescreva a
"caridade como solução ideal para os problemas humanos, todavia, exercite-a com todos.
Proclame a excelência da fé, sem embargo, viva com destemor, suportando as vicissitudes sem queixas.
Exponha a mensagem consoladora dos imortais, contudo, prepare-se para o encontro com eles, após a liberação da matéria.
Examine as aflições humanas sob a inspiração do Evangelho, mesmo que se encontre também aflito.
Ateste o valor da prece nos seus comentários, concomitantemente, ore com fervor, disso fazendo um hábito.
Pense em Deus e no Seu amor, não se esqueça, entretanto, de conviver com o semelhante em clima de paz e tolerância.
Duas atitudes bem diversas: a que você tem para consigo próprio e a que exterioriza em relação ao próximo.
Você é Espírito eterno em crescimento.
Sua ascensão depende muito do esforço pessoal, através do autoburilamento, sem dúvida, mediante, também, o que produza em favor dos outros.
Não foi por outra razão, que Allan Kardec, após ouvir os Benfeitores da Humanidade, estabeleceu este conceito insuperável:
— "Fora da Caridade não há salvação. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição? "Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral. " (L. E.)
"Deveis, àqueles de quem vos falo (os criminosos), o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: "Ê um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem. " Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: fesus. Que diria Ele, se visse junto de si um desses desgraçados?" — Isabel de França. (Havre, 1862.) (Cap. XI, Item 14 do E.)