Se pretendes a inspiração dos Espíritos Superiores, fazete fiel ao programa de elevação moral, facilitando-lhes o intercâmbio mental.

Se aspiras pela convivência com as Entidades Felizes, realiza com o teu próximo o que pretendes receber dos Benfeitores Espirituais.

Se anelas por uma identificação perfeita com os Numes Tutelares, corrige as imperfeições que te bloqueiam os centros de registro psíquico, de que eles se utilizam para os cometimentos enobrecedores.

Se aguardas o apoio dos Mentores Desencarnados, não descures do equilíbrio emocional, mantendo uma atitude de paz interior.

Se programas tomar-te instrumento dos 1nstrutores da Humanidade, reserva-te um clima de dignidade moral, que lhes faculte a indispensável identificação contigo.

Se persegues o contato direto com os Nobres Construtores da Vida, esforça-te para estar sempre às ordens deles, esquecido de ti mesmo e em condições de atendê-los com proficiência quanto destreza.

Todos desejamos o auxílio divino e gostaríamos de ter ao lado os venerandos Apóstolos do Bem.

É muito nobre a aspiração, que se pode converter em realidade. Todavia, quando se pretende algo de relevante, se há de pensar na soma de investimento que se pretende fazer.

O astro que fulge, grandioso, converte massa em energia para lograr o resultado luminífero.

O fruto que sustenta a vida retira à flor a beleza e vitalidade.

O móvel de estilo sacrifica a árvore vetusta.

Para que os abnegados Espíritos de Luz se confraternizem mais amiúde contigo, esperam que te eleves, sem a exigência de que eles experimentem as rudes contingências da faixa vibratória onde estagias.

Mediunidade é somente faculdade que enseja o intercâmbio entre mentes que se expressam mediante o corpo ou sem ele.

A qualidade moral dos que se comunicam é resultado das conquistas que o medianeiro logra, no esforço que deve empreender cada dia e a toda hora, para a própria superação e crescimento interior.

Os Bons Espíritos, certamente preferem os bons médiuns, aqueles que se educam e são fieis ao compromisso abraçado, disciplinando-se e exercitando-se na academia da caridade, na qual se credenciam para a escalada à sublimação intransferível.

Sem tal denodado esforço, a convivência com os Seres Angélicos é impossível, não porque eles se escusem, mas por falta de meios humanos para senti-los e fruí-los, marchando sob a inspiração deles e tombando, em caso contrário, por negligência, sob o comando de outros desencarnados, já que, em verdade, ninguém nunca segue a sós...