Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Versão para cópiaO FILHO PRÓDIGO
LC 15:11-32
Volta o mesmo argumento das parábolas anteriores. Ampliam-se, porém os pormenores, e aprofundase o ensino.
O filho mais moço pede seja feita a partilha dos bens ainda em vida do pai. Seu quinhão era de um terço da fortuna paterna (DT
Viaja para país longínquo, a fim de não ser "vigiado" em seu modo de agir, e dissipa os bens sem cogitar de repor o que gasta, por meio do trabalho.
Lógico que o capital chega ao fim. Diz o texto que o dispêndio foi feito por viver ele "prodigamente", isto é, por "gastar sem guardar" ou, mais literalmente "sem salvar": é o sentido etimológico de asôtôs (hápax bíblico, ou seja, esta é a única vez, na Bíblia, que aparece esta palavra).
Com a escassez de colheitas que sobreveio ao país, mais difícil se tornou sua posição. Emprega-se com um cidadão de posses, mas sofre a suprema humilhação que poderia sobrevir a um israelita: apascentar porcos, os animais "imundos" por excelência. Nesse mister, passa por suas mãos a alimentação abundante dos animais, as "alfarrobas" (vagens adocicadas que, quando secas, são comestíveis, produzidas pela alfarrobeira, a ceratonia siliqua dos botânicos. E vem a vontade de devorá-las para "fartar-se" (Chortasthênai, atestado pelos melhores códices, como papiro 75 do 3. º século, o Sinaítico e o Vaticano do 4. º, etc. ; a lição "encher a barriga" - gemisai tên koilían autoú - só aparece depois do 5. º século, no códice Alexandrino e outros mais recentes).
Nesse ponto da descida social, parado enquanto olhava os bichos, pode meditar sobre sua situação; e o evangelista e médico Lucas sabe dizê-lo com uma expressão psicológica bem adequada: "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn), passando a julgar pela razão, e não sob o domínio dos sentidos. E percebe que cometeu grave erro.
Resolve, então, regressar ao lar paterno. Estuda a frase com que se apresentará a seu pai, solicitando um lugar como empregado, já que sente não mais merecer, de justiça, o posto de filho. Pelo menos, ainda que como servo, terá alimentação, e não mais viverá entre suínos. Revela, portanto, humildade e confiante amor pelo pai.
Feita a viagem, é percebido ainda ao longe pelo instinto paterno. A frase estudada é proferida, com exceção da última parte: diante da recepção amiga e efusiva do pai, constituiria ofensa pedir-lhe para ser considerado simples empregado (embora essa segunda parte da frase apareça nos códices Sinaítico e Vaticano) não aparece no papiro 75, parecendo que a correção do copista se deve ao automatismo de fazer o moço dizer ao pai a frase completa que preparara).
Além de manifestar sua alegria pessoalmente, com abraços e beijos, manda vesti-lo com a melhor túnica, calçá-lo com sandálias (só os servos andavam descalços), e colocar-lhe no dedo o anel simbólico da família, e ordena se proceda a um banquete, mandando matar um bezerro gordo, como nas grandes festas (cfr. GN
Essa matança de bezerros é a recordação ou revivescência do passado egípcio, quando nosso planeta estava sob o signo de Touro ("boi Ápis"). Os hebreus que já haviam saído desse signo (a "saída do Egito") teimavam em recordar os "velhos tempos" e a querer adorar o bezerro, como ocorreu no deserto (cfr. Êx. cap.
32) ou por obra de Jeroboão (1RS
No entanto, a era dos judeus estava sob o signo do Cordeiro, como nos dá conta o capitulo 12 de Êxodo, com o ritual da passagem ("Páscoa") do signo do Touro para o signo do Cordeiro.
Quando de sua estada na Terra, Jesus fez a passagem do signo do Cordeiro (tendo sido Ele chamad "O Cordeiro de Deus", pelo Batista) para o signo de Peixes, como deixou bem claro com as duas multiplica ções de pães e peixes (cfr. vol. 3 e vol.
4) e quando, depois da "ressurreição", dá aos discípulos, os "pescadores" de homens, na praia, pães e peixes (JO
Atualmente, quando passamos de Peixes para Aquário, tudo é renovado: símbolos. sinais, palavras, senhas, etc. Mas só os que são realmente iniciados se conhecem através deles, porque só eles os conhecem, e outras pessoas passam por eles sem nada perceber. Só podemos informar, pelo que nos dizem, que não se trata de nenhum dos símbolos antigos ressuscitados: é tudo novo e tão simples, que, mesmo vendo-os ninguém os nota.
Só agora aparece o filho mais velho, chegando do campo onde trabalhava, e estranha a festa de que não tivera notícia. Quando sabe do motivo, por meio de um dos servos, transborda seu despeito e inveja, e reclama acremente tomando a atitude infantil do "não brinco mais".
Os hermeneutas interpretam a parábola como aplicando-se aos fariseus (o mais velho) e aos publicanos (o mais moço). Mas Dâmaso compreende o mais velho como representante dos "justos", embora a um justo, diz ele, não convenha "que se entristeça com a salvação de outrem, especialmente de um irmão" (ut de salute alterius et maxime fratris contristetur, Patrol. Lat. vol. 22, col. 380). E Jerônimo o acompanha (Patrol, Lat. vol. 22, col. 389): ut licet videatur obsistere, quod reversioni fratris invideat, isto é embora pareça opor-se, porque inveja o regresso ao irmão".
Há outras interpretações possíveis, além dessa que transparece, à primeira vista, da "letra" do texto, e que foi aventada em época pelos pais da igreja. Realmente a atitude de total modificação mental apresentada pelos "publicanos" e a vaidosa pose dos "doutores em Escritura" e dos "fariseus", dá margem a que a parábola se adapte plenamente a eles, demonstrando que os primeiros são recebidos com alegria porque se modificaram; ao passo que os segundos são advertidos a respeito da necessidade de perdoar e amar aos que retornam do caminho árduo das experiências dolorosas. Alerta que vale até hoje, quando os religiosos ortodoxos sempre ficam prevenidos com os antigos "pecadores", julgandoos inferiores a si.
Mas procuremos mergulhar mais a fundo no "espírito que vivifica" (JO
Observemos o triângulo escaleno, formado pelo pai e pelos dois filhos, um "mais velho" (presbyteros) e portanto teoricamente mais experiente, porque mais vivido, e o outro "mais moço" (neôteros) e por conseguinte necessitando adquirir as experiências que o primeiro já vivera. No entanto, a parábola não confirma essa impressão e vai mostrar-nos um "mais velho" inexperiente, de mentalidade infantil, que jamais se afastou da proteção paterna. E, por falar nisso, observemos que a parábola não fala, em absoluto, da mãe dos rapazes.
O "mais moço", cheio de vigor e ambição, sente o impulso íntimo de ganhar a amplitude da liberdade, para agir por conta própria segundo seu livre-arbítrio. Requer, então, os meios indispensáveis para lançar-se a campo e conquistar aprendizado à sua custa. Não quer "avançar" no que lhe não pertence: solicita apenas o que de direito lhe cabe, pela natureza e pela lei. E o pai atende à solicitação do filho sem nada indagar, já que reconhece o requerido não apenas justo, mas necessário, a fim de que o filho possa adquirir experiências que o façam evoluir.
Faz-lhe, então, entrega do que foi solicitado. E aqui observamos que, no original, está escrito que o pai dividiu-LHES (autois), como se tivesse dado a mesma coisa aos dois, e não apenas ao mais moço.
Mas, cada palavra do texto escriturístico tem sua razão. Notemos que o filho pede "o quinhão aos bens" (méros tês ousías). E essa expressão é usada duas vezes, nos vers. 12 e 13. Todavia, o evangelista, também duas vezes, nos vers. 12 e 30, diz que o pai lhe deu, literalmente, "a vida" (tòn bíon).
Guardemos essa observação, (1) pois ela nos alerta para uma primeira interpretação: o filho "pródigo" que parte do pai e volta a ele após as experiências, é o ensino que nos revela todo o processo involutivoevolutivo da Centelha, que é emitida da Fonte, se individua e cai até o fundo do AntiSistema (pólo negativo) para daí regressar à Fonte de onde se desprendeu, após todo o aprendizado prático.
(1) A palavra bíos ("vida") aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo:
—duas vezes neste trecho; - duas vezes (MT
—quatro vezes com o sentido de "vida" biológica (LC
Realmente bíos pode sofrer uma sinédoque, exprimindo a parte pelo todo, ou seja, o "meio de vida", em vez de "vida", e isso foi aproveitado pelos autores gregos da boa época (cfr. Hesíodo, " obras e Dias", 31, 42: Eurípedes, "Suplicantes", 450 e 861; Aristófanes, "Pluto" 751 e "Vespas"
706; Platão, "Leis" 936 b; Sófocles, "Filoteto" 931; Xenofonte "Memoráveis de Sócrates",
3, 11, 6; etc.) .
Todavia, chama a atenção o fato de que, no próprio vocabulário de Lucas há outros termos, que também exprimem especificadamente "bens, riquezas, posses", Aqui, vers. 12 e 13, Lucas emprega, ousía, (que só aparece aqui em todo o Novo Testamento); mas ainda encontramos chrêma (MC
Estendemos esta nota, a fim de que se observe o modo como procedemos em nosso estudo. Não são opiniões aventadas, mas pesquisas sérias e racionais, de que nos servimos para fazer a tradução mais honesta que podemos. Aqui, pois, concluímos pela seguinte observação: enquanto o rapaz pede "bens" (ousía) e dilapida os "bens" (ousía), o pai lhe dá "meios de vida" (bíos) e o irm ão o acusa de haver consumido os "meios de vida" (bíos). Na escolha de palavras ("elegantia") há sempre um motivo sério e ponderável, nas obras inspiradas, e não deve escapar-nos esta min úcia.
Anotemos os pormenores. A Centelha sabe e solicita sua partida, ansiosa de terminar o ciclo. Pede ao Pai tudo o que de direito lhe cabe para essa viagem. O Pai lhe dá a vida, ou seja, a substância da vida, a individuação indispensável que a distinga do Todo-Homogêneo indiferenciado e a torne autônoma.
E ela sai (apó) de seu ambiente (dêmos) para um país distante (apedêmêsen eis chôran makran) ou seja, destaca-se aparentemente do Todo pela individuação (não ainda individualização), tomandose um "eu" à parte, e vai cair no pólo negativo. Mas dentro de si está a "vida" (tón bíon) recebida do Pai.
Começa a caminhada e avança seu aprendizado, atravessando os estados de mineral, vegetal e animal.
Mas ao atingir a individualização no estado humano, e com o desenvolvimento progressivo do intelecto, ela percebe que está faminta, que a "vida" lhe está oculta, que ela se encontra vazia de espiritualidade, pois vive dominada e explorada por seres desse país longínquo (do Antissistema); e que o ambiente em que atualmente se encontra é terrível, pois são animais imundos (porcos) que a cercam, e o alimento que lhes é dado não lha satisfazem.
Resolve mudar a direção da caminhada e voltar-se para o Pai, que a recebe feliz, com a alegria compartilhada por todos, menos por seu "irmão mais velho" (não é casual o emprego da palavra presbyteros) que, embora seja assim denominado, não tem a vivência nem o conhecimento espirituais necessários para compreender. Por jamais haver-se afastado da luz, julga-se mais perfeito; erro básico de julgamento cometido por todos os que se apegam às exterioridades. O isolamento das experiências confere isenção, mas não aprendizado. A virtude real (qualidade adquirida) é produto da experiência, e não da ignorância. Não pode ser grande pintor quem jamais tenha lidado com pincéis, nem escritor emérito quem não conheça o alfabeto; assim, puro não é o que ignora e, por isso, se abstém da sensualidade, mas aquele que, conhecendo a fundo toda a gama da sensualidade, aprendeu a dominá-la em si mesmo, por ter superado o estágio animal.
Um dos grandes perigos da pseudo-virtude, manifestada pelo irmão mais velho, é exatamente a vaidade (palavra que vem de vánitas, que designa o "vão", o "vazio") pois toda vaidade é fruto da ignorância (uma e outra são apenas "vazios" de saber). Só a experiência, não apenas estudada teoricamente (mathein) mas experimentada e sofrida na prática (pathein, vol. 4. º pág.
62) podem conferir à criatura a base sobre que construir a própria ascensão evolutiva.
Mas, olhando o contexto com atenção, descobrimos outra interpretação, apropriada às Escolas Iniciáticas.
Como todas as criaturas de Deus, o ser partiu da Fonte e se encontra no meio da jornada.
No ponto exato em que o ser abre os olhos e sabe ver-se a si mesmo, aí se situa o apoio onde se toma o impulso para regressar, isto é, aí está o fim da estrada da descida involutiva, e o início da senda da subida evolutiva. Também a esse despertamento pode aplicar-se o "conhece-te a ti mesmo".
10) "é melhor estar no limiar da casa de meu deus, que morar nas tendas da perversidade". 2. º passo - Esses atos de humildade e de amor confiante ("quem se humilha será exaltado", LC
O último passo iniciático, nas ordens antigas, era comemorado com grandes festejos, que aqui também não faltam. Anotemos a escolha do animal (sobre que já comentamos), assinalando que, em três versículos (23, 27 e 30), fala-se na morte do bezerro, significando que o novo iniciado atingiu a meta (conseguiu seu grau) ao sair da evolução egípcia (signo de touro), que acaba de ser superada. E apesar de poder interpretar-se, por dedução, que a festa consistiu em "comer-se" o bezerro, isso não é dito. O que se afirma claramente é que participaram de um banquete no qual se entregaram à alegria e à beleza, com "sinfonias e coros". Pode-se, pois, nesta interpretação, compreender-se como "banquete espiritual de regozijo", palavra esta (ou "alegria") usada nos versículos
A razão é dada pelo pai aos convidados, e depois ao "mais velho" (vers. 24 e 32): o filho "morrera e reviveu, se perdera e foi achado". Realmente, ele se encontrava morto (nekrós) na matéria, e perdido (apolôlôs) nas estradas falsas, mas reviveu (anézêsen, composto de zôê) e foi achado (heuréthê) na senda certa. Daí a razão de "alegrar-se" (euphraínesthai).
O filho mais velho, que chega do campo, não se conforma em ver a festa tributada ao mais moço. Deixase levar pelo despeito e pela inveja: sempre ficara ao lado do pai, servindo-o, e nunca teve, nem sequer um cabrito, para alegrar-se com seus amigos. É a posição normal da pseudo-virtude. O pai procura justificar sua conduta, demovendo-o de sua infantilidade mental. O parabolista deixa em aberto a questão, sem dizer se ele atendeu ou não ao apelo do pai.
Apesar de "mais velho" (presbyteros) revela-se infantil e comprova, com isso, que não é a idade nem a permanência nos santuários, que vale como testemunho de evolução. Nem tampouco vale o fato de dedicar-se à vida religiosa reclusa, em permanente adoração. Nem sequer o apego a mandamentos, cerimônias e ritos externos, religiosamente obedecidos. E aqui aprendemos que, se tudo isso pode conferir merecimentos, não exprime de modo algum, evolução (ver revista Sabedoria, ano 2. º, n. º 14, pág. 52). E portanto, que muitas criaturas podem possuir toneladas de merecimento, sem que isso signifique que são evoluídas. No entanto, o merecimento, por trazer colaboração de amigos gratos, ajuda e influi numa facilitação da caminho evolutivo.
Uma das acusações do mais velho, é que o mais moco devorou a vida do pai com meretrizes (ho kataphag ôn sou tòn bíon metá pornôn), ou seja, distribuiu sua substância, não apenas monetária mas também a física. sensória, emotiva e intelectual, com criaturas de toda ordem, numa prodigalidade que marcou o rapaz e o caracteriza até hoje. "Há mais alegria em dar" (AT
No final, o pai dirige-se ao mais velho, recordando-lhe que "está sempre com ele" em união inseparável, e que "tudo o que é meu é teu" (pánta tà emá sà estin), frase que Jesus emprega na oração sacerdotal (JO
Realmente, se considerarmos esse "irmão mais velho" como um espírito já evoluído, em união total com o Pai, é profundamente estranho esse comportamento despeitado e invejoso, que atesta imenso atraso. Essa contradição novamente nos impele à meditação, para ver se conseguimos perceber de que se trata. E a ideia que nos chega é que esse irmão "mais velho" representa a centelha antes da peregrinação; daí aquela imagem simbólica de Lúcifer (o "Portador da Luz") que se rebela (tal como o mais velho) e, por esse motivo, é expulso do "céu", numa "queda" espetacular, para fazer sua evolução; representaria, também, em outro plano, o tipo religioso ortodoxo, quando ainda apegado a exterioridades e aparências, antes de compreender o verdadeiro caminho da iniciação, para dentro de cada um.
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Lucas 15:11
E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
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Lucas 15:12
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
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Lucas 15:13
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
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Lucas 15:14
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
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Lucas 15:15
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
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Lucas 15:16
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
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Lucas 15:17
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
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Lucas 15:18
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
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Lucas 15:19
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
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Lucas 15:20
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
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Lucas 15:21
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
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Lucas 15:22
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
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Lucas 15:23
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
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Lucas 15:24
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
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Lucas 15:25
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
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Lucas 15:26
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
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Lucas 15:27
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
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Lucas 15:28
Mas ele se indignou, e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
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Lucas 15:29
Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
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Lucas 15:30
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
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Lucas 15:31
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
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Lucas 15:32
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
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Gênesis 18:7
E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la.
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I Reis 12:30
E este feito se tornou em pecado: pois que o povo ia até Dã cada um a adorar.
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João 21:13
Chegou pois Jesus, e tomou o pão, e deu-lho, e, semelhantemente o peixe.
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João 6:63
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
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Mateus 13:44
Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
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Lucas 21:4
Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus, do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
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João 2:16
E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.
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I João 3:17
Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele caridade de Deus?
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Marcos 10:23
Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
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Lucas 18:24
E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
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Mateus 19:22
E o mancebo, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
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Marcos 10:22
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
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Mateus 19:21
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
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Mateus 19:24
E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
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Mateus 19:25
Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois salvar-se?
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Lucas 8:3
E Joana, mulher de Cuza, procurador d?Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
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Lucas 11:21
Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem;
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Lucas 12:15
E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
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Lucas 12:33
Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.
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Lucas 12:34
Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
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Lucas 12:35
Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.
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Lucas 12:36
E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.
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Lucas 12:37
Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
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Lucas 12:38
E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
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Lucas 12:39
Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
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Lucas 12:40
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.
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Lucas 12:41
E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
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Lucas 12:42
E disse o Senhor: Qual é pois o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
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Lucas 12:43
Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
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Lucas 12:44
Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
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Hebreus 10:34
Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
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Lucas 14:11
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
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Lucas 7:47
Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
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Atos 20:35
Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
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João 17:10
E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
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